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Fundamentos da ADMINISTRAÇAO LEO 5

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É a concepção tradicional de administração e se baseia em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, como, por exemplo:
O homem é indolente e preguiçoso por natureza, ele evita o trabalho
Falta-lhe ambição, não gosta de assumir responsabilidades. O homem é egocêntrico.
A sua própria natureza o leva a resistir às mudanças.
A sua dependência o torna incapaz de autocontrole e autodisciplina.
Em função dessas concepções e premissas a respeito da natureza humana, a Teoria X reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático e que se limita a fazer as pessoas trabalharem dentro de certos esquemas e padrões previamente planejados.
Toda vez que um administrador imponha arbitrariamente e de cima para baixo um esquema de trabalho e passe a controlar externamente o comportamento de trabalho de seus subordinados, ele estará fazendo Teoria X. O fato de ele impor autocraticamente ou impor suavemente não faz diferença segundo McGregor.
A teoria X se fundamenta em uma série de pressuposições errôneas acerca do comportamento humano e apregoa um estilo de administração onde a fiscalização e o controle externo rígido, constituem mecanismos para neutralizar a desconfiança da empresa quanto às pessoas que nela trabalham.
Segundo esta teoria o único estímulo para o trabalho é somente pelo salário, se o estímulo salarial não vem, o trabalho não sai.
Teoria Y
O trabalho é uma coisa tão natural quanto o lazer e o descanso. Punições e ameaças não são as únicas Douglas McGregor
formas de obter a cooperação e a participação do indivíduo. É a moderna concepção de administração, de acordo com a teoria comportamental. A teoria Y se baseia em concepções e premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana. É um estilo oposto à teoria X. Considera que o homem não evita o trabalho, que é, na verdade, uma fonte de satisfação. A resistência existente no homem não é natural, mas sim resultado de experiências negativas que possam ter condições não só de assumir responsabilidades, mas também de procurar por mais responsabilidades em seu trabalho, ter auto-controle e auto-disciplina para cumprir suas tarefas sem necessitar de constante supervisão.
Segundo McGregor, a motivação, o potencial e a capacidade de assumir responsabilidades estão presentes em cada pessoa. A empresa, porém, precisa criar condições para que elas desenvolvam essas características. O procedimento para tanto consiste em criar oportunidades, dar vazão ao potencial e remover os obstáculos.
A Teoria Y desenvolve um estilo de administração muito aberto e dinâmico, extremamente democrático, através do qual administrar é um processo de criar oportunidades, liberar potencialidades, remover obstáculos, encorajar o crescimento individual e proporcionar orientação quanto a objetivos.
	Pressuposições da Teoria X
	Pressuposições da Teoria Y
	As pessoas são preguiçosas e indolentes.
	As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.
	As pessoas evitam o trabalho.
	O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.
	As pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se sentirem mais seguras.
	As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios.
	As pessoas precisam ser controladas e dirigidas.
	As pessoas podem ser automotivas e autodirigidas.
	As pessoas são ingênuas e sem iniciativa.
	As pessoas são criativas e competentes.
CONCLUSÃO
As Teorias criadas por Mc Gregor apresentam diferentes abordagens e são reflexos de fenômenos históricos, culturais, econômicos, tecnológicos e sociais de uma época onde não havia estudos específicos sobre o comportamento humano.
Muitas teorias novas foram criadas, vários estudos foram realizados, mas fica claro o uso ainda das teorias criadas por Mc Gregor em várias organizações. Em algumas organizações é utilizado o sistema X, enquanto que em outras, fica evidente o sistema Y, ou ainda, em outras, notamos fortes traços das duas teorias. Certamente não existe uma fórmula perfeita para se obter resultados positivos com os recursos humanos, mas os estudos realizados apontam que, para se obter uma administração de qualidade, necessita-se de recursos bem aplicados. O maior capital existente em uma organização está intrinsecamente ligado aos recursos humanos e a sua capacidade de se desenvolver. Não podemos descartar as teorias existentes e os êxitos alcançados no passado e presente. Todos os estudos realizados demonstram que a administração cientifica ainda desenvolve grandes resultados em várias organizações.
Notamos que, em determinadas empresas que adotam a teoria X, muito embora as mesmas alcancem alguns objetivos, o nível de satisfação dos seus colaboradores fica seriamente comprometido. Não podemos confundir a teoria Y com liberdade excessiva ou falta de controle nas organizações. A teoria é uma forma diferenciada de administrar os recursos humanos dentro do ambiente organizacional e muitas empresas alcançam grandes êxitos com ela. As teorias X e Y, desenvolvidas na década de 50, podem ser grandes fontes de estudo para aprimorar os recursos humanos utilizados até os dias atuais em várias organizações.
EMPREENDEDORISMO
Conceito: Empreendedorismo é o processo de iniciar um negócio, organizar os recursos necessários e assumir seus respectivos riscos e recompensas.
A palavra empreendedor tem origem francesa (entrepreneur), que quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo. Os empreendedores são apaixonados pelo que fazem.
O termo empreendedorismo ficou mais conhecido devido à preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade desses empreendimentos. Após várias tentativas de estabilização da economia e com a globalização, as grandes empresas tiveram que buscar alternativas para aumentar a competitividade, reduzir os custos e se manter no mercado. Como conseqüência, houve um aumento do desemprego. E os ex-funcionários começaram a criar novos negócios, às vezes sem experiência no ramo, utilizando-se do pouco que ainda lhes restou de economias pessoais, fundo de garantia, etc. Muitos ficam na informalidade pela falta de crédito, excessos de impostos e altas taxas de juros. Outros criam negócios com o intuito de se tornarem jovens milionários independentes, donos do próprio nariz. Ainda há aqueles que herdam as empresas dos pais ou parentes.
Conceito de empreendedor pelo SEBRAE:
Empreendedor é o indivíduo que possuí ou busca desenvolver uma atitude de inquietação, ousadia e pró-atividade na relação com o mundo, condicionada por características pessoais, pela cultura e pelo ambiente, que favorece a interferência criativa e realizadora, no meio, em busca de ganhos econômicos e sociais.
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL:
O empreendedorismo no Brasil começou na década de 1990, quando o SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), foi criado. O empreendedor buscava no SEBRAE informações para auxiliá-lo, e consultoria para resolver eventuais problemas.
Cada vez mais as pessoas estão criando seus próprios negócios contribuindo para o crescimento da economia e do índice de empregos.
Relação entre o número de habitantes adultos que começam um novo negócio e o total dessa população:
Brasil – 1 em cada 8.
EUA – 1 em cada 10.
Austrália – 1 em cada 12.
Alemanha – 1 em cada 25.
Reino Unido – 1 em cada 33
Finlândia e Suécia – 1 em cada 50.
As 10 Características do Empreendedor
Busca de oportunidades e Iniciativa
A capacidade de se antecipar aos fatos e criar oportunidades de negócios com novos produtos ou serviços.
Persistência
Enfrentar os obstáculos e buscar, a todo custo, o sucesso.
Correr Riscos Calculados
Disposição de assumir desafios e responder por eles.
Exigência de Qualidade e Eficiência
Fazer sempre mais e melhor. Satisfazer ou superar as expectativas de prazos e padrões de qualidade.
Comprometimento
Sacrifício pessoal, colaboração com os funcionários e esmero com os clientes. Importantes atitudes para o sucesso de uma empresa.
Busca deInformações
Busca constante de dados sobre clientes, fornecedores, concorrentes e sobre o próprio negócio.
Estabelecimento de Metas
Saber estabelecer objetivos que sejam claros para a empresa, tanto de longo como de curto prazo.
Planejamento e Monitoramento Sistemáticos
Organização de tarefas de maneira objetiva, com prazos definidos, a fim de que possam ter seus resultados medidos e avaliados.
Persuasão e Rede de Contatos
Usar estratégias para influenciar e persuadir outras pessoas. Manter contato com pessoas-chaves, relacionamento ou não com seu negócio, que ajudem a atingir os seus objetivos.
Independência e Auto-Confiança
Ter autonomia para agir e manter sempre a confiança no sucesso.
Empreendedorismo na universidade: a partir de 2007, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) vai inovar em seus cursos de formação. Na grade curricular de cursos como Medicina, Engenharia e Letras, será incluída a disciplina de empreendedorismo, cujo planejamento foi feito em parceria com Sebrae. Com a alta do desemprego, a Unesp verificou a necessidade de preparar melhor seus alunos para um mercado em que o diploma não é mais suficiente. (Revista meu próprio negócio ano 4 edição 46)
O que explica a crescente abertura do próprio negócio? Controle do próprio destino; ser chefes de si mesmas; redução do quadro de pessoal de grandes corporações e uso do recurso da indenização da demissão; pedidos de demissão por sentir que as oportunidades futuras da empresa onde trabalham são limitadas; crescentes opções de franquias que possibilita gerir seu próprio negócio, com menor risco, pois as franquias possuem uma taxa de fracasso menor do que a abertura típica de um novo negócio, devido ao apoio fornecido pelo franqueador em termos de marketing, operações e administração.
Nem todos os gerentes de pequenas empresas são empreendedores. Muitos não inovam.
Pode existir em uma grande organização um gerente com espírito empreendedor? Sim. O gerente empreendedor é alguém confiante em sua capacidade, que aproveita as oportunidades de inovação e que não só espera as surpresas, mas se antecipa a elas.
Intra-empreendedor – criar internamento o espírito empreendedor em grandes organizações. O intra-empreendedor não capta a autonomia e o risco inerente ao verdadeiro empreendimento. Todos os riscos financeiros são arcados pela empresa matriz; os intra-empreendedores devem reportar a seus chefes e a recompensa pelo sucesso não é nenhuma independência financeira, mas, sim, o avanço da carreira.
FASES DO PROCESSO EMPREENDEDOR:
1- Identificar e avaliar a oportunidade. A ênfase estratégica do empreendedor é motivada mais pela percepção da oportunidade do que pela disponibilidade de recursos. A inclinação do empreendedor é monitorar de perto o ambiente à procura de oportunidades. Identificar uma idéia que poderá ser capitalizada.
2- Desenvolver o plano de negócios. Documento que sintetiza toda a essência da empresa, sua estratégia de negócio, seu mercado e competidores, como vai gerar receitas e crescer, etc.
3- Determinar e captar os recursos necessários. Recursos pessoais, recursos de amigos e parentes, investidores, bancos, governo.
4- Gerenciar a empresa criada. O gestor deve reconhecer suas limitações e saber, antes de qualquer coisa, recrutar uma excelente equipe de profissionais para ajudá-lo a gerenciar a empresa, implementando ações que visem minimizar problemas, e identificando o que é prioridade e o que é crítico para o sucesso do empreendimento
	COMPARAÇÃO ENTRE EMPREENDEDORES E GERENTES TRADICIONAIS
	Característica
	Empreendedores
	Gerentes tradicionais
	Motivação básica
	Independência, oportunidade para criar, ganho financeiro.
	Promoção e outras recompensas tradicionais como um bom escritório, subordinados e poder.
	Orientação no tempo
	Realização do crescimento do negócio num prazo de cinco a dez anos.
	Realização de metas de curto prazo.
	Atividade
	Envolvimento direto.
	Delegação e supervisão.
	Propensão ao risco
	Moderada.
	Baixa.
	Visão dos fracassos e erros
	Aceitação.
	Aversão

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