Processo Penal - Lei 11.343 2006 - Lei de Drogas

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CCCCrrrriiiiaaaaddddaaaa eeee mmmm:::: 01/09/2014 19:45 AAAA tttt uuuuaaaalllliiiizzzzaaaaddddaaaa………… 01/09/2014 20:50
UUUURRRRLLLL:::: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
Direito Processual Penal - Lei. 11.343/2006 - Lei de Drogas
Sempre verificar se é prisão por infração de menor potencial ofensivo - Daí cai na 
9.099/95 - Juizados Especiais.
Observar o art. 394, §4º CPP 
§ 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, 
ainda que não regulados neste Código.
Se não cai no juizado - instaura-se inquérito.
Pra lei de drogas - 30 dias, estando preso// 90 dias, estando solto.
Autoridade policial pode requisitar a prorrogação deste prazo.
MP tem 10 dias para examinar inquérito e oferecer denúncia, seja preso ou solto.
Se juiz não rejeitar de plano a denúncia (195 cpp) notificar-se-á o réu para apresentar defesa 
escrita no prazo de 10 dias.
Receber denúncia ou absolvição sumária, depois de apresentada defesa.
Réu é citado para comparecer à AIJ (lei gostaria que juiz marcasse em 30 dias - muito difícil 
acontecer)
5 testemunhas. 
Colheita das provas testemunhais, para depois o interrogatório do réu.
Letra da lei fala o contrário, no entanto, não se aplica mais literalmente esta norma, pois depois de 
2006 (2008) - reforma dos procedimentos no CPP. Entendimento de que isso se estende à lei de 
drogas, por haver maior amplitude de defesa. 
art. 70 da L de drogas - competência
 Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de 
tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
 § 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será 
determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
 § 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar 
em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.
 § 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido 
a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência f irmar-se-á pela 
prevenção.
Art. 44 - POLÊMICO - Tenta impedir qualquer forma de liberdade provisória a certos crimes que 
envolvam o tráfico de drogas.
esta regra não está conforme CF, nem sistemática do processo penal.
Art. 2º L. 8.072/90 - Inafiançáveis os crimes hediondos e equiparados. Ou seja, admitem liberdade 
provisória sem fiança.
Tráfico - equiparado. 
OUTRA POLEMICA: Tráfico de drogas. Réu não pode apelar sem recolher-se da prisão.
O que o direito de apelar tem a ver
Direito de apelar é de todos
Sumula 347 STJ 
"O conhecimento do recurso de apelação do réu independe de sua prisão."
Porte de drogas - menor potencial ofensivo - art. 28 Lei de Drogas - nâo será preso em flagrante - 
lavra-se termo circunstanciado.
Encaminhada ao JECrim.
Para que alguem possa ser processado e condenado nesse tipo de crime, deve ser provada a 
MATERIALIDADE DO FATO - 
como é provado? Comprovando que aquela substância apreendida possui princípio ativo proibido 
pela legislação.
Dispensável prova pericial química se houver Auto de Constatação Provisório.Depois, para prova 
para julgamento, até audiência de instrução - Laudo químico.
Exame psiquiátrico de dependência toxicológica pode ser pedido.
O que essa perícia intenta descobrir é que em razão dessa dependência o réu já não tem mais 
capacidade para entendenter omundo.. Em razão da dependência - perde controle mental, 
consciência de saber o que está fazendo é ilícito.
PROCEDIMENTO: 524 A 530 CPP - CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL.
Menor potencial ofensivo - Juizado - L 9.099/95.
Na maioria, são crimes de ação privada.
1º// deve fazer prova da titularidade da marca/propriedade imaterial/intelectual.
 Se crime deixar vestígio p. ex.: falsificação de roupas, bonés de marca.- busca e apreensão
apreendido e periciado, juiz homologa laudo, então, só aí pode ser proposta ação penal privada, 
pelo crime contra propriedade imaterial.
Proposta essa ação, o rito a ser seguido será o ordinário, salvo competência do juizado.
O que há de diferente - Prévias: provar materialidade, busca e apreensão, perícia e homologação 
do laudo.
DETALHE - ART. 529 CPP
Diz que ação privada deverá ser proposta até 30 dias após homologação do laudo pelo juiz.
Seria novo prazo decadencial??? diferente do de 6 meses para ação penal privada?
Interpretação: prazo decadencial para ação privada em crime contra propriedade imaterial será de 
6 meses contados do conhecimento da autoria do fato ou de 30 dias contados da homologação 
do laudo pericial, aquilo que acabar primeiro. 
530, caput, prazo de 30 dias do 529, será de 8 dias, se preso o indiciado.
E SE CRIME FOR DE AÇÃO PÚBLICA? p. ex.: Pirataria.. CD, DVD...
Art. 530 CPP: se houver crime de ação pública que deixou vestígio, deve ser instaurada, 
investigação - inquérito, encaminhar ao MP.. como em qualquer crime de ação pública.