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Psicologia Experimental Sniffy

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RESUMO
	O presente trabalho tem como objeto de estudo o comportamento de um rato albino virtual através do programa Sniffy Pro, segundo a teorias Behavioristas. O experimento teve como objetivo a aplicação prática de alguns dos conceitos que serão posteriormente abordados, assim como o levantamento de comprovações gráficas para enriquecimento da pesquisa. Para isso, foi utilizado um simulador da Caixa de Skinner permitindo que o rato virtual tivesse recursos para aprender a pressionar a barra em busca de alimento, tanto quanto a extinção desse comportamento. Foi possível perceber que o animal reage a diferentes estímulos, assim como à presença ou abstenção de reforço. Com isso fica evidenciado de forma clara como os organismos operam emitindo respostas de acordo com as modificações de ambiente.
Palavras-chave: Skinner; Experimental; Behaviorismo.
1 INTRODUÇÃO
A Psicologia Experimental tem como objetivo o estudo do comportamento a partir da observação. A análise experimental do comportamento e seus conceitos de condicionamento comportamental baseiam-se em teorias Behavioristas como as dos teóricos do comportamento, John Watson e B.F. Skinner.
Durante o desenvolvimento do presente trabalho, de acordo com os princípios da Psicologia Experimental, foi realizada uma pesquisa por observação através do programa Sniffy – simulador de uma Caixa de Skinner.
Com o objetivo de dar sustentabilidade à sua hipótese, Skinner desenvolveu uma caixa, o qual foi denominada Caixa de Skinner, e basicamente possibilitou o condicionamento em resposta de pressão à barra e permitiu a observação do comportamento de determinados animais. O Behaviorismo, de acordo com este teórico, baseava-se no estudo das respostas, visto que o mesmo se dedicava em descrever e não explicar o comportamento.
O estudo de aprendizagem pelas consequências foi analisado por Skinner por proporcionar ao sujeito uma análise do seu comportamento. O trabalho a seguir trará conceitos da análise teórica do comportamento e as consequências que abordam estímulos produzidos pelo comportamento operante de um sujeito experimental. É importante mencionar que este relatório foi elaborado a partir da metodologia comportamental utilizada na disciplina de Psicologia Geral Experimental, e de práticas realizadas em sala de aula que se baseou na observação de um rato virtual, supostamente, privado de comida. No entanto, antes de apresentar o relatório é necessário percorrer pelo conhecimento teórico que embasou estes experimentos. Para isto, apresenta-se aqui uma rápida explanação sobre nível operante (NO), modelagem, reforço contínuo (CRF) e extinção. 
O nível operante (NO) consiste na observação de um comportamento do sujeito sem manipulação experimental. O objetivo da prática é proporcionar a oportunidade de observar e registrar os comportamentos de seu sujeito antes que passe por qualquer manipulação experimental. (Guidi e Bauermeister, 1979)
Para os autores, “modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial e aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento”.
O esquema de reforçamento contínuo (CRF) se baseia em reforçar o comportamento desejado, logo uma resposta é seguida de um reforçador. Na análise experimental, esse esquema chama-se continuous reinforcement, o qual é abreviado pela sigla CRF. E em seguida ocorre a extinção, ou seja, quando o reforço é retirado o comportamento reforçado diminui sua frequência ou desaparece. 
2 MÉTODO
2.1 Descrição do Sujeito Experimental
Temos como sujeito um rato albino, ingênuo experimentalmente, simulado no programa “Sniffy, O Rato Virtual - Versão 2.0”, onde podemos observar as ações do animal dentro de um tipo de gaiola que imita a estrutura da Caixa de Skinner.
2.2 Ambiente, Material e Instrumentos
Todos os experimentos do presente trabalho foram realizados no laboratório de informática presente no Campus Paraíso da Universidade Paulista, por meio do uso de computadores divididos em duplas de alunos. Para a observação do comportamento do animal foi utilizado o programa “Sniffy, O Rato Virtual - Versão 2.0”.
Esta simulação da Caixa de Skinner é composta por diversos aspectos de interação com o rato, dentre eles, são relevantes para o nosso experimento: uma barra de pressionamento situada no centro e fundo da caixa e um conduto por onde o rato pode beber água situado no canto esquerdo e fundo da caixa. Lembrando que essas localizações são baseadas na orientação de visão do observador.
Foi utilizado também um cronômetro por cada dupla, fichas de anotação (vide anexos), pen drive para salvar cada passo do trabalho através do programa de computador e um caderno para demais anotações.
2.3 Procedimento
A primeira sessão foi exclusiva de observação e anotação de qualquer comportamento emitido pelo rato virtual em nível operante, através do programa previamente mencionado, Sniffy. Para iniciar o experimento ao selecionar na barra superior a opção “Experiment” seguida de “Design Operant Experiment” e “Continuous”, iniciamos a sessão dando “Ok”, logo o animal deu início na emissão de comportamentos indiscriminados.
Para tal observação, a dupla do presente trabalho dividiu-se em um componente (C1) para observar e relatar em voz alta cada comportamento realizado pelo rato, para que o outro componente (C2) tivesse a oportunidade de anotar as informações na folha de registro. A ação de cronometrar cada minuto da atividade foi realizada em conjunto pelos dois componentes.
A primeira sessão foi de 15 minutos, a partir de nosso cronômetro, e foram considerados os comportamentos observados de farejar (F), limpar-se (Li), pressionar a barra (Pb), beber água (Ba) e levantar-se (Le) para as anotações na folha de registro (Exp 1. Nível Operante). Após o término, o arquivo foi salvo no pen drive como NO.
Na segunda sessão o comportamento considerado para registro foi o treino ao comedouro. Com o objetivo de iniciar o condicionamento do rato virtual ao pressionamento da barra foi oferecida comida para que ele, com a repetição, associa-se o “click” da barra à disponibilidade de alimento. 
Para isso, o componente C1 da dupla disponibilizou várias pelotas de alimento sucessivas sempre que o animal realizava uma aproximação da barra até que ele associasse o “click” da barra com a disponibilidade de alimento. Após atingirmos esse objetivo, o arquivo foi salvo no pen drive com o nome de TC.
Ainda na segunda sessão, iniciou-se a modelagem (Exp 3. Modelagem 1), no qual consistia em fornecer comida para o rato sempre que realizasse as ações, respectivamente: levantar em qualquer lugar da caixa, levantar na parede do fundo, levantar próximo à barra, levantar em frente à barra, pressionar a barra. Essa ação se sucedeu até que, com o auxílio de um gráfico disponibilizado pelo próprio programa Sniffy, houve a percepção de que o rato havia atingido o máximo de associação do pressionamento da barra com a liberação de alimento. Consequentemente, o sujeito agora voltava a pressionar a barra buscando comida, sem auxílio do componente C1, pois havia sofrido o condicionamento. Ao final da segunda sessão, após o rato apresentar 5 respostas consecutivas de pressionamento à barra (Pb) salvamos o arquivo no pen drive como Modelagem 1.
A terceira sessão consistiu, inicialmente na segunda parte da modelagem. Para essa etapa do experimento (Exp 4. Modelagem 2), observamos e registramos, por 15 minutos consecutivos, todas as ações do rato referente ao ato de farejar (F), limpar-se (Li), pressionar a barra (Pb), beber água (Ba) e levantar-se (Le), e salvamos o arquivo como Modelagem 2.
Posteriormente, no esquema de reforçamento contínuo (CRF), anotamos a partir do minuto 16 apenas as respostas de pressionamento à barra, seguindo as instruções da ficha de registro. Ao final dessa etapa, salvamos o arquivo como CRF no pen drive.
Na quarta sessão, foi realizada a extinção do reforçamento contínuo. Para isso, tanto o reforçador primário (alimento) como o secundário (click da barra), foram desligados.Foi anotado o índice de pressão à barra na folha de registro, e como consequência da repetição sem o reforço, o número de vezes que o rato pressionava a barra diminuiu ao ponto de seu comportamento retornar ao nível operante. 
Na quinta sessão, realizamos o registro de discriminação que consiste em anotar as respostas de pressão à barra a cada minuto intercalando entre SD e Sdelta. Para isso foi realizada uma alteração nas configurações do programa Sniffy; como foi feito no início do experimento, ao entrar no atalho “Design Operant Conditioning Experiment” e direcionar-se ao campo de “Discrimination\Generalization” utilizamos dos valores de 3.0 kHz em S+ e 1.25 kHz em S-. Consequentemente, o rato ouviria um som na caixa com alternância de frequência de minuto a minuto. Após esse passo, salvamos o arquivo como DISCRIMINAÇÃO. 
Na sexta e última sessão, houve a oportunidade de realizar o reforço intermitente. Nessa etapa foi registrado cada esquema em que o sujeito se encontrava por 15 minutos consecutivos. Para o primeiro minuto, foi utilizado o esquema anteriormente definido como CRF, nos dois próximos minutos utilizamos o esquema “Fixed” nas configurações com o valor 2. Posteriormente, fizemos mais dois minutos com o valor 4, e o restante fizemos com o valor 6. Nesse último valor foi possível perceber que a barra, assim como nos outros minutos, liberava alimento apenas após atingir esse número de pressionamentos à barra. Então, no caso do minuto 6 até o 15, foi observado que eram necessárias ocorrerem 5 pressionamentos à barra, para no 6, o alimento ser liberado no comedouro. 
3 RESULTADOS
3.1 Nível Operante e Reforçamento Contínuo
No Nível Operante (NO) foram observadas as ações do rato durante 15 minutos e, conforme demonstrado no gráfico abaixo, ele emitia comportamentos indiscriminados, porém com uma taxa de resposta muito baixa de pressionamento à barra.
No esquema de Reforçamento Contínuo (CRF) a modelagem se deu no treino ao comedouro durante 15 minutos, consequentemente, pode-se perceber que o rato é mais responsivo aos comportamentos que envolvem o pressionamento da barra e o ato de levantar-se, diminuindo as suas outras ações devido ao condicionamento.
Figura 1 – Comparação entre as taxas dos comportamentos emitidos pelo animal em NO e CRF.
Fonte: Relatório de Aulas Práticas em Laboratório Virtual, 2017.
Tendo dito isso, ao realizar a comparação entre os resultados de NO com os de CRF fica evidenciado que houve o aprendizado do pressionamento à barra para a obtenção de alimento, devido ao grande aumento nesse comportamento como representado pela taxa de Pressionar a Barra que anteriormente era de 0,33 e teve um aumento significativo para 9,86. 
Para a confecção do gráfico em questão, o cáculo da Taxa de Comportamento foi feito através da comparação dos dados dos experimentos de NO e Modelagem 2. Para isso, primeiramente foi calculada a frequência total de cada resposta e posteriormente dividida pelo tempo total de 15 minutos, obtendo-se assim a taxa de cada comportamento emitido.
3.2 Reforçamento Contínuo
	No esquema de Reforçamento Contínuo (CRF) foi possível observar o comportamento do rato durante 20 minutos e, após análise do registro das respostas, houve a confecção do gráfico na figura 2 a seguir.
Figura 2 – Representação da frequência de resposta do comportamento de Pressionamento à Barra durante 20 minutos do experimento de CRF.
Fonte: Relatório de Aulas Práticas em Laboratório Virtual, 2017.
Nessa representação fica evidenciado que o rato sofreu condicionamento ao ato de pressionar a barra para a obtenção de alimento, pois ao longo do tempo a taxa de resposta teve um aumento gradativo e significativo. Para a confecção do gráfico calculamos a frequência acumulada de respostas do animal que, inicialmente no minuto 1 era de 2 respostas de pressão à barra e ao final do experimento, no minuto 20, teve um aumento gradativo até o total de 248 respostas.
3.3 Extinção
Nesta etapa houve a retirada do reforço (alimento), conforme detalhado anteriormente no procedimento, para que o rato extinguisse seu condicionamento de pressionamento à barra.
Figura 3 – Representação da extinção do comportamento de pressão à barra após a retirada do alimento.
Fonte: Relatório de Aulas Práticas em Laboratório Virtual, 2017.
Essa observação demonstrou o valor do reforço para a manutenção do comportamento. Inicialmente houve insistência gradativa do animal em busca do alimento, entretanto, ao observar no minuto 7 é possível perceber que esse ato começou a perder a força, para assim, após o minuto 21 o rato passar os próximos 5 minutos consecutivos sem pressionar a barra, tendo atingido com sucesso a extinção.
3.4 Discriminação
	No registro de discriminação, conforme detalhado no procedimento, foram anotadas as respostas de SD e Sdelta. Para a confecção do gráfico (figura 4), utilizamos os valores de frequência acumulada do total de respostas obtidas em cada minuto.
Figura 4 – Representação da frequência de resposta do comportamento de Pressionamento à Barra durante 15 minutos do experimento de Discriminação.
Fonte: Relatório de Aulas Práticas em Laboratório Virtual, 2017.
	Foi possível observar que em SD houve uma frequência acumulada muito mais significativa do que em Sdelta. Isso se deve ao fato que foram usados sons diferentes durante esses dois tipos de respostas, e em SD havia presença do reforço (alimento), ao contrário de Sdelta.
	Portanto, pode-se dizer que o rato associou os diferentes sons à obtenção de alimento ou à não obtenção. 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Guidi, M. A. A. & Bauermeister, H. B. (1979). Exercícios de laboratório em psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

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