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Relatório Análise Experimental do Comportamento

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
JANE AIMEE CHAVES ZWICKER – G167FE7 
LIDIANA BARBOSA DA SILVA LOPES – RA G139259 
ROBERTA FASSINA COSTA – RA T006BC6 
SOFIA NASCIMENTO DOS SANTOS – RA G1759D3 
 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTOS DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO COM O RATO VIRTUAL SNIFFY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santana de Parnaíba 
2021 
2 
 
 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
Jane Aimee Chaves Zwicker – G167FE7 
Lidiana Barbosa Da Silva Lopes – RA G139259 
Roberta Fassina Costa– RA T006BC6 
Sofia Nascimento Dos Santos – RA G1759D3 
 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTOS DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO COM O RATO VIRTUAL SNIFFY 
 
Relatório final de atividades práticas 
apresentado como requisito parcial de avaliação 
da disciplina de Análise Experimental do 
Comportamento, do Instituto de Ciências 
Humanas, curso de graduação em Psicologia, 
da Universidade Paulista - Unip. 
 
Prof. Dra. Luan Flávia Barufi 
 
 
 
Santana de Parnaíba 
2021 
3 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
Gráfico 1. Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual durante os experimentos 
Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF). 
Gráfico 2. Frequência de resposta de “Farejar” do rato virtual durante os experimentos Nível 
Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF). 
Gráfico 3. Frequência de resposta de “Levantar-se” do rato virtual durante os experimentos 
Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF). 
Gráfico 4. Frequência de resposta de “Limpar-se” do rato virtual durante os experimentos Nível 
Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF). 
Gráfico 5. Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual durante os experimentos 
de Reforçamento Contínuo (CRF) e Extinção. 
Gráfico 6. Frequência de resposta de “Farejar” do rato virtual durante os experimentos de 
Reforçamento Contínuo (CRF) e Extinção. 
Gráfico 7. Frequência de resposta de “Levantar-se” do rato virtual durante os experimentos de 
Reforçamento Contínuo (CRF) e Extinção. 
Gráfico 8. Frequência de resposta de “Limpar-se” do rato virtual durante os experimentos de 
Reforçamento Contínuo (CRF) e Extinção. 
Gráfico 9. Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual durante os experimentos 
Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo. 
Gráfico 10. Frequência de resposta de “Farejar” do rato virtual durante os experimentos Nível 
Operante (NO) e Reforçamento Contínuo. 
Gráfico 11. Frequência de resposta de “Levantar-se” do rato virtual durante os experimentos 
Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo. 
Gráfico 12. Frequência de resposta de “Limpar-se” do rato virtual durante os experimentos 
Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo. 
Gráfico 13. Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual na presença de som 
(SD) e na ausência de som (Sdelta) no experimento Treino Discriminativo. 
4 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 05 
1.1 Revisão Bibliográfica ...................................................................................................................... 05 
1.2 Objetivo ................................................................................................................................ 07 
2 MÉTODO ................................................................................................................................ 08 
2.1 Sujeito ............................................................................................................................... 08 
2.2 Materiais...........................................................................................................................................08 
2.3 Procedimento ............................................................................................................................... 08 
2.3.1 Nível Operante ............................................................................................................................. 09 
2.3.2 Treino ao Comedouro................................................................................................................... 09 
2.3.3 Modelagem ................................................................................................................................ 09 
2.3.4 Frequência de Reforçamento Contínuo (CRF) ............................................................................ 10 
2.3.5 Extinção ................................................................................................................................ 10 
2.3.6 Treino Discriminativo ................................................................................................................. 11 
2.3.7 Esquema de Reforçamento Razão Fixa ....................................................................................... 11 
3 RESULTADOS ................. ..............................................................................................................13 
CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 20 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 21 
ANEXO A - 1_Ficha_Nível Operante ................................................................................................ 22 
ANEXO B - 2_ Ficha Treino ao Comedouro .................................................................................... 24 
ANEXO C - 3_ Ficha Modelagem ...................................................................................................... 25 
ANEXO D - 4_ Ficha CRF ................................................................................................................. 26 
ANEXO E - 5_ Ficha Extinção ........................................................................................................... 28 
ANEXO F - 6_ Ficha Treino Discriminativo .................................................................................... 30 
ANEXO G - 7_ Ficha Esquema de Reforçamento - Razão Fixa ..................................................... 32 
5 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório, com base em revisão da literatura sobre o tema e observação de 
sete experimentos executados em aulas práticas por via remota, traz os principais conceitos da 
análise do comportamento, buscando defini-los segundo a teoria de Skinner (1904-1990), e 
apresenta os resultados dos experimentos. 
Seguidor do behaviorismo, o psicólogo, inventor e filósofo norte-americano criou, na 
década de 40, o Behaviorismo Radical com uma proposta filosófica acerca do comportamento 
humano, que, bem como outras ideias desse autor, será vista ao longo deste trabalho. 
 
1.1 Revisão Bibliográfica 
 
Considerado o psicólogo mais influente do século XX, Burrhus Frederick Skinner embasou 
este trabalho com suas teorias. Ele acreditava que examinar os motivos inconscientes de seres 
humanos era inútil, pois a única coisa que vale investigar é o comportamento. Julgava absurdas 
as ideias de impulsos internos com Id, Ego e Superego. 
Skinner foi influenciado pela teoria dos reflexos condicionados de Pavlov e pelo estudo 
do comportamento de John B. Watson. Skinner acreditou que era possível explicar a conduta 
dos indivíduos como um conjunto de respostas fisiológicas condicionadas. Criou o 
Behaviorismo Radical, que Skinner também chamava de a filosofia da ciência do 
comportamento. 
Moreira & Medeiros (2014) apresentam alguns conceitos de Skinner, como a Análise 
do Comportamento, que consiste em uma abordagem psicológica com a finalidade de 
compreendero ser humano de acordo com sua interação com o ambiente em que vive. Dessa 
análise, fazem parte o condicionamento pavloviano, contingências de reforço e punição, 
esquemas de reforçamento, o papel do contexto, além de outras formas de interação. 
Skinner considerava o livre arbítrio uma ilusão e a ação humana dependente das 
consequências de ações anteriores. 
Na Análise do Comportamento, o conceito de ambiente transcende o seu significado 
comum, pois ambiente, nesse caso, representa o mundo físico, material, bem como ao mundo 
social, em que há a interação com outras pessoas, a história de vida do indivíduo e sua interação 
com ele mesmo. A essência dessa ideia resume-se em: as consequências que um determinado 
comportamento causou no passado escolheram esses comportamentos, isto é, têm influência se 
6 
 
 
 
ele continua ou não ocorrendo. Desta forma, se forem alteradas as consequências do 
comportamento hoje, a possibilidade de o comportamento também ser alterado, ou seja, se as 
consequências fossem negativas, havia grande possibilidade de a ação não ser repetida. No 
entanto, se fossem positivas, a probabilidade de se repetir a ação tornar-se-ia maior. A essa ação 
denomina-se Reforço, que pode ser tanto negativo quanto positivo, a depender do referencial 
do organismo. 
Importante ressaltar que embora a Análise do Comportamento e Behaviorismo possam 
parecer a mesma coisa, são diferentes. A primeira é uma abordagem psicológica; já o 
Behaviorismo é uma forma de filosofia da ciência do comportamento. 
Considerando que o behaviorismo se fundamenta em medir comportamentos, o que 
ocorre no condicionamento de Skinner está pormenorizadamente analisado e classificado. 
Assim, podem-se distinguir dois tipos de reforços na teoria de Skinner: acerca do behaviorismo 
e Condicionamento Operante: o Reforço Positivo, elemento que funciona como uma 
recompensa, em geral satisfaz alguma necessidade ou gera uma resposta agradável; e o Reforço 
Negativo, elemento que causa uma resposta dolorida, de descontentamento ou desconforto, o 
que atua como punição (GALLARDO, 2020). 
Com o fim de fortalecer o comportamento, Skinner fez uso do Condicionamento 
Operante e considerou a taxa de resposta como a medida mais assertiva na resposta. Para estudar 
o Condicionamento Operante, Skinner inventou a câmara de condicionamento operante, e o 
registrador cumulativo para medir a taxa. Não obstante, quando as mudanças no ambiente 
aumentam a probabilidade do comportamento que o gerou ocorrer novamente, denomina-se 
Contingência de Reforço. Aí há uma relação de casualidade, ou de condicional, pois se ocorre 
algum comportamento, nesse caso, acontece a consequência. Nessa perspectiva, pode-se 
manipular o comportamento de acordo com as consequências. Para tanto, é preciso fazer uso 
da observação do comportamento em nível operante, isto é, a reação do organismo antes de 
qualquer processo de manipulação (MOREIRA & MEDEIROS, 2014). 
Comportamento Respondente é conhecido também como reflexo incondicionado, que 
se refere a um comportamento natural transmitido por gerações e que faz parte do DNA do 
indivíduo. Trata-se de um reflexo que está ligado à sobrevivência. 
Partindo da ideia de Skinner de que todo comportamento sofre influência de seus 
resultados, cria-se a teoria de controle de comportamentos que considera reforços e punições 
como modo de estimular ou desestimular um determinado comportamento. 
 Extinção, para Skinner (MOREIRA & MEDEIROS, 2014), ocorre quando uma 
7 
 
 
 
resposta se torna cada vez mais rara quando o reforçamento não mais ocorre. Skinner seguiu 
propondo o recurso à extinção como medida dos efeitos de reforço. 
 Foi visto que, no esquema de reforço contínuo, toda resposta é seguida do reforçador. 
Exemplo de Reforço Contínuo é dar a partida no carro e ele funcionar; trata-se de uma resposta 
continuamente reforçada. No caso, porém, de as respostas não serem reforçadas quando 
solicitadas, ocorre o esquema de Reforço Intermitente. 
A definição para Treino Discriminativo é uma cadeia de comportamentos que se embase 
e se mantém pelo último reforço. Aprende-se a discriminar os estímulos porque se vive um 
processo chamado treino discriminativo, que consiste em reforçar um comportamento ou 
extingui-lo. 
Razão Fixa ocorre quando o número de respostas exigido para a apresentação de cada 
reforçador é sempre igual, ou seja, o organismo precisa emitir um número fixo de respostas, 
para obter um comportamento reforçado. O fato de o ambiente ser demasiadamente mutável 
dificulta encontrar exemplos de Razão Fixa. 
Razão Variável é comum no cotidiano, e vários comportamentos humanos estão sob o 
controle da Razão Variável, como pentear os cabelos, escovar os dentes e muitos outros 
(GALLARDO, 2020). 
Quanto aos experimentos que complementam este trabalho, foram realizados com base 
no livro Sniffy, o rato virtual de Alloway, Wilson e Graham (2006), em aulas práticas por via 
remota, em razão da Pandemia, calcados nas referências bibliográficas adequadas, com a 
intenção de identificar os pontos estudados na teoria relativos a alguns princípios da análise do 
comportamento. Tais experimentos constarão do item Método deste Relatório. 
 
 
1.2 Objetivo 
 
A elaboração deste trabalho teve por objetivo experienciar, como forma de 
aprendizagem, os princípios básicos do comportamento operante proposto por Skinner a partir 
de experimentos realizados com o rato virtual Sniffy. 
 
 
 
 
8 
 
 
 
2. MÉTODO 
 
2.1 Sujeito 
 
Será analisado nos experimentos como Sujeito Experimental, um Rato Virtual, 
(Programa de Software Sniffy versão Pro 2.0), que permite a observação e simulação de 
processos psicológicos e fenômenos comportamentais com características de um organismo 
vivo. 
 
 
2.2 Materiais 
 
Foi utilizada a Caixa de Skinner, que proporcionou um ambiente no qual o rato pode ser 
treinado virtualmente. A Caixa de Skinner possui um compartimento especial na parede traseira 
contendo um bebedouro (que não será usado no experimento), um comedouro (para alimentar 
o rato, onde este, foi usado como reforçador para treinar o rato à pressionar a barra), uma barra 
de pressão que libera o alimento para o rato, um dispositivo (lâmpada) que ao ser acionado 
emite luz, um alto-falante para emissão do som e barras metálicas paralelas que formam o chão 
da caixa; também foram utilizados para a realização dos experimentos folhas de registro, lápis 
e caneta, cronômetro, calculadora e computador. Os experimentos foram realizados durante as 
aulas práticas de Análise Experimental do Comportamento ministradas virtualmente, onde a 
professora em ambiente de sala de aula virtual, estava como operadora do programa do Rato 
Virtual (Sujeito Experimental) e os alunos observando, analisando e registrando as informações 
nas folhas de registro. 
 
 
2.3 Procedimento 
 
A proposta era submeter o sujeito a sete fases experimentais: Nível Operante (NO); 
Treino ao Comedouro; Modelagem; Frequência de Reforçamento Contínuo (CRF); Extinção; 
Treino Discriminativo e Esquema de Reforçamento Razão Fixa, obtendo assim, dados ao 
observar a frequência e mudança do comportamento em relação aos comportamentos 
observados (pressionar a barra, farejar, levantar e limpar). 
9 
 
 
 
 
2.3.1 Nível Operante (NO) 
 
Nesta primeira fase dos experimentos, Nível Operante (NO) foi realizada, no dia 10 de 
março, durante o período e ambiente de aula virtual, onde o sujeito foi observado durante 15 
minutos. Os comportamentos observados e registrados minuto a minuto foram: pressão à barra, 
farejar, levantar e limpar-se. Ao final deste primeiro experimento, foi calculada a frequência 
total de cada resposta em cada minuto e construído um gráfico com desenho A-B, para cada 
resposta registrada. O objetivo do experimento era a obtenção de dados sobre como o sujeito se 
comportava antes da intervenção realizada, e assimfazer a comparação dos dados obtidos antes 
e após a intervenção. 
 
 
2.3.2 Treino ao Comedouro 
 
A segunda fase dos experimentos, Treino ao Comedouro, foi realizada, no dia 17 de 
março, durante o período e ambiente de aula virtual, com início às 09h03min e término às 
09h30m, com duração de 27min 44s somando um total de 265 pelotas de alimento liberadas 
para o rato. Nesta fase, o som do comedouro foi usado como um estímulo discriminativo e 
como reforçador condicionado. Durante o experimento a operadora do programa (professora), 
liberava uma pelota de alimento, pareando o som com o alimento disponível no comedouro, 
esperando que com este estímulo o rato fosse até o comedouro toda vez que o som fosse emitido. 
O objetivo do experimento era fazer com que o rato se aproximasse do comedouro sempre que 
o som de funcionamento da pressão a barra fosse emitido. 
 
 
2.3.3 Modelagem 
 
A terceira fase dos experimentos, foi realizada no dia 24 de março, durante o período e 
ambiente de aula virtual, com início às 09h11min, término 09h42min e duração de 31min, 
somando um total de 82 pelotas apresentadas ao rato. O início do experimento se deu com 
acionamento do comedouro, apertando a barra ‘espaço’ do teclado, esperando assim, que o rato 
se aproximasse e comesse a pelota de alimento. A topografia de reforçamento utilizada, foi a 
10 
 
 
 
liberação do alimento somente quando o rato estivesse de frente para o comedouro, assim que 
o rato associou o som com o alimento disponível no comedouro, foi iniciado o processo de 
modelagem, havendo a liberação das pelotas de alimento mediante o rato estar em pé em frente 
a barra, após algum tempo o rato já estava pressionando a barra sozinho. O objetivo deste 
experimento foi ensinar ao sujeito experimental, um novo comportamento: pressionar a barra 
para obter o alimento. 
 
 
2.3.4 Frequência de Reforçamento Contínuo (CRF) 
 
A quarta fase dos experimentos, foi realizada no dia 07 de abril, durante o período e 
ambiente de aula virtual com início às 08h45min com término às 09h e duração de 15min. Neste 
experimento foi observado, durante 15 minutos, minuto a minuto, os comportamentos de: 
pressão a barra, farejar, levantar-se e limpar-se. No final do experimento, foi calculada a taxa 
total de resposta, para cada uma das respostas por minuto e construído um gráfico com desenho 
A-B, para cada uma das respostas registradas, ou seja, um gráfico para a resposta de “pressão a 
barra”, um gráfico para a resposta de “farejar”, um gráfico para a resposta de “levantar-se”, um 
gráfico contendo a resposta de “limpar-se” contendo as fases: Nível Operante (NO) e 
Reforçamento Contínuo (CRF). O objetivo deste experimento foi o de fortalecer (aumentar a 
frequência) o comportamento de pressionar a barra apresentando um reforçamento (alimento) 
para pressão a barra. 
 
 
2.3.5 Extinção 
 
A quinta fase dos experimentos, foi realizada no dia 14 de abril, durante o período e 
ambiente de aula virtual, com início às 08h51min e término às 09h15min, com duração de 15 
minutos. Neste experimento foram feitas alterações nas funções de som (reforçador 
secundário), que agora passa a ser desativado e pressão a barra, que não liberará mais alimento 
(reforçador primário) no comedouro, fazendo com que toda vez que o rato pressione a barra, 
esta pressão não produza mais pelotas de alimento disponível no comedouro e ele deixará de 
ouvir o som do alimentador como consequência de pressionar a barra. Como a pressão à barra 
não foi mais reforçada, o critério utilizado para a extinção foi um período de 5 minutos quando 
11 
 
 
 
o rato pressionava a barra no máximo 2 vezes. Os comportamentos observados duraram 30 
minutos, minuto a minuto e foram estes: pressão a barra, farejar, levantar-se e limpar-se. No 
final do experimento foram calculadas as taxas de respostas, para cada uma das respostas de 
comportamento observadas durante o experimento e construído um gráfico com desenho A-B 
para cada resposta registrada, ou seja, um gráfico para a resposta de “pressão a barra”, um 
gráfico para a resposta de “farejar”, um gráfico para a resposta de “levantar-se”, um gráfico 
contendo a resposta de “limpar-se” contendo as fases: Reforçamento Contínuo (CRF) e 
Extinção. 
 
 
2.3.6 Treino Discriminativo 
 
A sexta fase dos experimentos, foi realizada no dia 28 de abril, durante o período e 
ambiente de aula virtual, com início às 08h49min com término às 09h19min, com duração de 
30 minutos. Neste experimento, foi criado uma aprendizagem de discriminação simples S+ 
(estímulo em que a presença do som será reforçada) com um tom (frequência de 2Hrtz), e S- 
(estímulo em que a presença do som não será reforçada). No início deste experimento, a 
resposta de pressão a barra só foi reforçada mediante ao som apresentado. Durante os 30 
minutos do experimento, foram registrados a cada minuto o número de vezes que o rato 
pressionou a barra durante o SD (presença do som, luz vermelha acesa na caixa de som da Caixa 
Operante) e durante Sdelta (sem som, luz vermelha apagada na caixa de som da Caixa 
Operante). No final do experimento, calculou-se a frequência das respostas de pressão a barra 
em cada minuto e foi construído um gráfico de curva de frequência, comparando as respostas 
em SD e Sdelta. Neste experimento, o objetivo foi ensinar o rato a pressionar a barra apenas 
quando houvesse som, que passa então a adquirir a função de estímulo discriminativo para a 
resposta de pressão à barra. 
 
 
2.3.7 Esquema de Reforçamento Razão Fixa 
 
Na fase final dos experimentos, foi realizada no dia 28 de abril, durante o período e 
ambiente de aula virtual, com início às 10h16min com término às 10h31min, com duração de 
15 minutos. Neste experimento, a execução de pressão à barra só começou a ser reforçada, 
12 
 
 
 
quando o rato pressionou a barra 5 vezes seguidas. Os comportamentos que foram observados 
e registrados na folha de registro durante 15 minutos, minuto a minuto, foram: pressão a barra, 
farejar, levantar-se e limpar-se. Ao final do experimento, foi calculada a taxa de resposta, para 
cada uma das respostas, por minuto e construído um gráfico com desenho A-B, para cada 
resposta, ou seja, um gráfico para a resposta de “pressão a barra”, um gráfico para a resposta de 
“farejar”, um gráfico para a resposta de “levantar-se”, um gráfico contendo a resposta de 
“limpar-se” contendo as fases: Reforçamento Contínuo (CRF) e Reforçamento (FR). O 
experimento teve como objetivo, controlar o comportamento do sujeito experimental (pressão 
a barra) sob o controle de esquemas de intervalo fixo (o reforçamento de pressão a barra só era 
liberado após a barra ser pressionada cinco vezes pelo rato). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
3. RESULTADOS 
 
De início foi observado o sujeito, em seu nível operante, com a intenção de registrar 
quais comportamentos ele apresentava. O experimento durou 15 minutos e o sujeito emitia 
comportamentos indiscriminados, porém não pressionou a barra nenhuma vez. 
No treino ao comedouro foram observados, ao longo de 15 minutos, todos os 
comportamentos (farejar, levantar-se, limpar-se e pressão à barra), e com atenção especial às 
respostas de aproximação e pressão à barra. Nesta fase cada vez que o rato se aproximava da 
barra era liberada uma pelota de comida, totalizando 265 pelotas. 
A modelagem consistiu no treinamento de pressão à barra, na qual sempre que o rato 
estivesse de frente para o comedouro era liberada uma pelota de comida para reforço. Quando 
essa resposta já estava reforçada começamos a liberar a pelota mediante o rato estar em pé na 
frente da barra, após algum tempo o rato já estava pressionando a barra sozinho. 
Na prática de frequência de reforçamento contínuo, que é quando o sujeito inicia a 
pressão à barra sem intervenção externa, o rato obteve os seguintes comportamentos:pressionou a barra 212 vezes, farejou 38 vezes, levantou-se 19 vezes e limpou-se 33 vezes. 
 
Os gráficos de 1 a 4 mostram a quantificação dos comportamentos observados a cada 
minuto durante o experimento no nível operante e reforçamento contínuo. 
 
 
Gráfico 1 – Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante 
(NO) e Reforçamento Contínuo (CRF). 
 
14 
 
 
 
 
Gráfico 2 – Frequência de resposta de “Farejar” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante (NO) e 
Reforçamento Contínuo (CRF). 
 
 
Gráfico 3 – Frequência de resposta de “Levantar-se” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante (NO) 
e Reforçamento Contínuo (CRF). 
 
 
Gráfico 4 – Frequência de resposta de “Limpar-se” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante (NO) 
e Reforçamento Contínuo (CRF). 
 
 
 
15 
 
 
 
No início da extinção foi retirado o reforço, que antes era liberado toda vez que o rato 
pressionava a barra, ou seja, não mais era disponibilizada a pelota de alimento quando o sujeito 
pressionava a barra. Como mostra o gráfico 5, no início do experimento houve um número 
considerável de comportamentos de pressão à barra, logo após, uma queda drástica na 
frequência, até que houve vários minutos sem que o sujeito apresentasse tal comportamento. 
Como esperado da extinção de um comportamento, que tinha uma contingência de 
reforço, onde todos os comportamentos eram reforçados, o sujeito aumentou consideravelmente 
a frequência do comportamento de imediato, foram 17 pressões no primeiro minuto e 11 no 
segundo, e depois o suprimiu quando verificado que não seria mais reforçado, totalizando 
apenas 17 comportamentos ao decorrer dos 21 minutos restantes. Quanto a recuperações 
espontâneas, foi observada apenas uma no vigésimo terceiro minuto, mas como o 
comportamento não foi reforçado não voltou a ocorrer. 
 
Os gráficos de 5 a 8 mostram à quantificação dos comportamentos observados a cada 
minuto durante o reforçamento contínuo em comparação com o experimento de extinção. 
 
 
Gráfico 5 – Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual durante os experimentos de Reforçamento 
Contínuo (CRF) e Extinção. 
16 
 
 
 
 
Gráfico 6 – Frequência de resposta de “Farejar” do rato virtual durante os experimentos de Reforçamento Contínuo 
(CRF) e Extinção. 
 
Gráfico 7 – Frequência de resposta de “Levantar-se” do rato virtual durante os experimentos de Reforçamento 
Contínuo (CRF) e Extinção. 
 
Gráfico 8 – Frequência de resposta de “Limpar-se” do rato virtual durante os experimentos de Reforçamento 
Contínuo (CRF) e Extinção. 
 
17 
 
 
 
No Esquema de reforçamento com razão fixa, foi determinado que a cada 5 pressões à 
barra pelo rato, seria liberada uma pelota de comida. Com isso, podemos perceber que houve 
uma resposta de um aumento nas tentativas de pressão à barra pelo sujeito em uma razão de 
56%, sendo que no CRF o rato pressionava a barra em uma média de 14 vezes por minuto e 
quando o experimento usou o esquema de reforçamento de razão fixa essa média aumentou 
para 22 pressões à barra por minuto. 
 
 
Gráfico 9 – Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante 
(NO) e Esquema de Reforçamento: Razão Fixa. 
 
Gráfico 10 – Frequência de resposta de “Farejar” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante (NO) e 
Esquema de Reforçamento: Razão Fixa. 
18 
 
 
 
 
Gráfico11 – Frequência de resposta de “Levantar-se” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante (NO) 
e Esquema de Reforçamento: Razão Fixa. 
 
 
Gráfico 12 – Frequência de resposta de “Limpar-se” do rato virtual durante os experimentos Nível Operante (NO) 
e Esquema de Reforçamento: Razão Fixa. 
 
 
 Havendo ausência ou presença de som não causou nenhum impacto no comportamento 
do rato, pois não gerou diferenciação em seu esforço em obter a comida. A média de pressão à 
barra se manteve em aproximadamente 5,5 pressões por minuto nas duas situações. Portanto 
não sendo alcançado o objetivo inicial do experimento em que o rato se alimentasse somente 
quando houvesse a presença de som. 
 O gráfico abaixo mostra a frequência de resposta de pressão a barra do rato virtual na 
presença de som e na ausência de som durante o experimento de treino discriminativo: 
19 
 
 
 
 
Gráfico 13 – Frequência de resposta de “Pressão à Barra” do rato virtual na presença de som (SD) e na ausência 
de som (Sdelta) no experimento Treino Discriminativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que por meio de estudos teóricos e experimentos, comprovam-se hipóteses 
de que o comportamento pode ser alterado de acordo com o ambiente e seus reforços. Utilizou-
se de circunstâncias experimentais controladas, no caso do presente trabalho, o programa Sniffy 
– o rato virtual, em que, a princípio, observou-se o comportamento do rato sem interferência, 
porém o privando de alimento, a fim de se fazer o registro. Em seguida o ambiente passou a ser 
manipulado e observados os efeitos sobre as variáveis dependentes, ou seja, mudanças no 
comportamento do rato. 
Por reforçar comportamentos específicos, quando o rato se levantava sobre as patas 
traseiras, se aproximava da barra ou pressionava a barra, foi observado mudanças significativas 
em seu comportamento. No nível operante, o sujeito raramente pressionava a barra, já no 
esquema de reforçamento contínuo o rato passou a pressionar a barra constantemente, visto que 
estava sendo reforçado a cada vez que emitia o comportamento de pressão à barra: quando seu 
reforço foi retirado ao ato de pressão à barra, seu comportamento diminuiu de frequência até 
atingir a extinção. 
Assim, estabeleceu-se o objetivo do estudo. O behaviorismo de Skinner é a busca da 
raiz de qualquer assunto psicológico, isto é, a identificação das condições que tornam possível 
a experiencia subjetiva, o que implica especificar a relação estabelecida entre as ações do 
indivíduo e seu meio físico e social. 
É possível discernir com clareza que este estudo, possibilita melhorar tanto as práticas 
profissionais mais tradicionais, como a intervenção clínica, escolar, organizacional, hospitalar 
entre outras, como qualquer outra intervenção que se faça necessária, isto é, onde exista 
comportamento humano a ser explicado e modificado a fim de se obter maiores benefícios. 
Na teoria comportamental, todos os mecanismos de ação são precisos, se 
adequadamente aplicados a uma determinada realidade. A ontogenética e a filogenética do 
indivíduo operam e respondem em determinação às condições ambientais, logo, a mudança de 
padrões ambientais desencadearão comportamentos mais diversos. Coma devida intervenção, 
pode-se modificar qualquer tipo de resposta operante ou respondente. É de extrema importância 
que os estudantes de psicologia entendam todo o processo e os esquemas envolvidos na teoria 
experimental do comportamento para que, no futuro possam empregá-la em sua atuação 
profissional. 
 
21 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MOREIRA, M. B., MEDEIROS, C. A. de. Princípios básicos de análise do comportamento. 
Porto Alegre: Artmed, 2014. 
MATOS, M. Behaviorismo metodológico e behaviorismo radical. Bernard Rangé (org) 
Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Campinas: 
Editorial Psy, 1995. 
GALLARDO, Claudia Pradas. Teoria de Skinner: Behaviorismo e Condicionamento 
Operante. Psicologia Online. 2020. Disponível em: https://br.psicologia-online.com/teoria-de-
skinner-behaviorismo-e-condicionamento-operante-226.html. Acesso em: 09 mai, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://br.psicologia-online.com/teoria-de-skinner-behaviorismo-e-condicionamento-operante-226.html
https://br.psicologia-online.com/teoria-de-skinner-behaviorismo-e-condicionamento-operante-226.html22 
 
 
 
ANEXO A 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
ANEXO B 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
ANEXO C 
 
 
 
 
26 
 
 
 
ANEXO D 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
ANEXO E 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
ANEXO F 
 
31 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
ANEXO G 
 
33

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