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e.BOOK: QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS Curso: Licenciatura Plena em Física Organizador(es): Anderson Costa da Silva Clebes André da Silva SUMÁRIO QUESTÃO Nº 03 DISCURSIVA Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto QUESTÃO Nº 04 DISCURSIVA Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues QUESTÃO Nº 05 DISCURSIVA Autor(a): Francisco Manoel B e Rocha QUESTÃO Nº 09 Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto QUESTÃO Nº 10 Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto QUESTÃO Nº 11 Autor(a): André Luiz Cardoso Silva QUESTÃO Nº 12 Autor(a): José Mauro Bezerra QUESTÃO Nº 13 Autor(a): Francisco Aparecido Pinto Osório QUESTÃO Nº 14 Autor(a): Wanessa David Canedo Melo QUESTÃO Nº 15 Autor(a): Wanessa David Canedo Melo QUESTÃO Nº 16 Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto QUESTÃO Nº 17 Autor(a): André Luiz Cardoso Silva QUESTÃO Nº 18 Autor(a): Henrique Oliveira Gontijo QUESTÃO Nº 19 Autor(a): Clebes André da Silva QUESTÃO Nº 20 Autor(a): André Luiz Cardoso Silva QUESTÃO Nº 21 Autor(a): Francisco Aparecido Pinto Osório QUESTÃO Nº 22 Autor(a): Francisco Aparecido Pinto Osório QUESTÃO Nº 23 Autor(a): Henrique Oliveira Gontijo QUESTÃO Nº 24 Autor(a): André Luiz Cardoso Silva QUESTÃO Nº 25 Autor(a): Wanessa David Canedo Melo QUESTÃO Nº 26 Autor(a): Lilian Rodrigues Rios QUESTÃO Nº 27 Autor(a): Lilian Rodrigues Rios QUESTÃO Nº 28 Autor(a): Lilian Rodrigues Rios QUESTÃO Nº 29 Autor(a): Lucimar Moreira Faria QUESTÃO Nº 30 Autor(a): Francisco Manoel B e Rocha QUESTÃO Nº 31 Autor(a): Lucimar Moreira Faria QUESTÃO Nº 32 Autor(a): Iara Pereira de Queiroz QUESTÃO Nº 33 Autor(a): Lilian Rodrigues Rios QUESTÃO Nº 34 Autor(a): Lilian Rodrigues Rios QUESTÃO Nº 35 Autor(a): Iara Pereira de Queiroz QUESTÃO DISCURSIVA Nº 03 O volume específico de um material é função da sua temperatura. Mantida constante a pressão, define-se o coeficiente de dilatação térmica volumétrica como o produto do inverso do volume específico pela derivada parcial do volume específico em relação à temperatura, de acordo com a equação � = �� ������ . Considere duas peças (troncos de cone ocos de materiais diferentes) rigidamente presas uma dentro da outra, conforme ilustra a figura abaixo. Nesse contexto, faça o que se pede nos itens a seguir. A. Explique uma forma de separar essas duas peças metálicas utilizando o conceito de dilatação volumétrica. (valor: 5,0 pontos). Indique ao menos duas variáveis (ou condições) das quais o seu método poderá depender. (valor: 5,0 pontos). Tipo de questão: fácil Conteúdo avaliado: Calorimetria Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto Comentário: Conforme é possível ver na figura, temos dois troncos de formato cônico, ambos ocos, feitos de materiais diferentes e apoiados um sobre o outro de modo que um dos cones se encaixe rigidamente (sem deslizar) sobre o outro. A dilatação volumétrica ocorre ao variar a temperatura de um corpo, onde o volume do mesmo variará seguido a expressão: = ��1 + �∆��. Onde é o volume do corpo, � é o volume antes do corpo sofrer a dilatação volumétrica e � é o coeficiente de dilatação volumétrica do corpo. O raio da peça cônica, por sua vez, variará obedecendo a expressão: � = ���1 + �∆��. Onde � é o raio (interno ou externo) do corpo cônico após a dilatação, �� é o raio (interno ou externo, respectivamente) antes do corpo sofrer a dilatação volumétrica, ∆� é a variação de temperatura e � é o coeficiente de dilatação linear. O coeficiente de dilatação volumétrica é dado pela expressão: � = 1� � �� ��� onde � é o volume específico do material a qual o cone é feito. A relação entre o coeficiente de dilatação volumétrica e o coeficiente de dilatação linear é dada por: � = �3. O raio interno da peça superior é igual ao raio externo da peça inferior em todos os pontos onde ocorre o contato das mesmas. Para que ocorra a separação das peças é necessário que o raio interno da peça superior exceda o raio externo da peça inferior, supondo um equilíbrio térmico entre as peças, isso pode ocorrer nas seguintes circunstâncias: i. Se a temperatura aumentar (∆� > 0) e o coeficiente de dilatação volumétrica da peça superior ���� for maior que o coeficiente de dilatação volumétrica da peça inferior �� !, o raio interno da peça superior aumentará mais rápido que o raio externo da peça inferior. Sendo assim, teremos ∆� > 0 e ���� > �� ! o que leva a uma redução das forças de contato entre as peças e uma consequente redução na força de atrito entre elas. ii. Se a temperatura diminuir (∆� < 0) e o coeficiente de dilatação volumétrica da peça superior ���� for menor que o coeficiente de dilatação volumétrica da peça inferior �� !, o raio interno da peça superior será reduzido mais lentamente que o raio externo da peça inferior. Sendo assim, teremos ∆� < 0 e ���� < �� ! o que leva a uma redução das forças de contato entre as peças e uma consequente redução na força de atrito entre elas. As grandezas (variáveis) que podem influenciar no procedimento são basicamente os respectivos coeficientes de dilatação das peças e a temperatura do conjunto. Entretanto, se uma das peças for feita de um material mau condutor de calor e a outra for feita de um bom condutor é possível variar a temperatura do bom condutor de maneira quase que independente, visto que esse responderá melhor à variação de temperatura tornando possível aquecê-lo ou resfriá-lo mais rapidamente. Sendo assim, se o corpo superior for feito de um material mau condutor e o corpo inferior for feito de um material bom condutor, será possível resfriar o corpo inferior para que o mesmo se solte. Por outro lado, se o corpo superior for o corpo bom condutor, será possível aquecê-lo para que os corpos se soltem. Referências: HALLIDAY, RESNICK, WALKER; Fundamentos da Física, Vol. 2, 8ª Edição, LTC: Rio de Janeiro, 2009. QUESTÃO DISCURSIVA Nº 4 O acidente radiológico de Goiânia, amplamente conhecido como acidente com o Césio-137, foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no Brasil. A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica abandonada, no centro de Goiânia. O instrumento foi encontrado por catadores de um ferro velho do local, que entenderam tratar-se de sucata. Foi desmontado e repassado para terceiros, gerando um rastro de contaminação, o qual afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas. O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares. No interior da cápsula do aparelho de radioterapia, havia Cloreto de Césio na forma de um pó. Cerca de 19,26g desse pó se espalhou, foi manipulado e até ingerido por diversas pessoas. A população de Goiânia foi examinada e, de 112 800 pessoas, cerca de 249 foram contaminadas pelo Césio. Por precaução, foram coletadas toneladas de material que poderiam ter sido contaminadas pelo pó de Césio. Esse material foi separado em dois contêineres, o primeiro, de baixa concentração de material radioativo, que pode ser considerado lixo comum, e o segundo, que armazena os materiais efetivamente radioativos. Este segundo contêiner é revestido de uma camada de chumbo de aproximadamente 10cm. Com base nessa situação, faça o que se pede nos itens a seguir: a) Explique a diferença entre contaminação e irradiação. b) Sabe-se que a lei de decaimento radioativoestabelece que , em que é a vida média. Considerando que o Césio tem uma vida média de 30 anos, aproximadamente, e decai emitindo partículas beta e gama, estime quantos gramas de Césio-137 do acidente de Goiânia seriam radioativos ainda hoje. Gabarito: Tipo de questão: Discursiva Conteúdo avaliado: física nuclear e radiação Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues Comentário: a) A “contaminação” ocorre quando um corpo entra em contato direto com o material radioativo. Assim, por ter absorvido material radioativo, o corpo também se torna uma fonte radioativa. Já a “irradiação” é quando uma fonte radioativa faz com que um corpo receba uma dose de radiação por estar próximo (mas sem entrar em contato) a um material radioativo. Neste caso o corpo não se torna uma fonte radioativa. b) Utilizaremos para calcular o número de gramas de Césio-137 ainda radioativos hoje, a lei de decaimento radioativo dada pelo enunciado do problema. Como o tempo decorrido entre o acidente e a data de aplicação da prova (ano de 2014) é de 27 anos temos: / 27/ 30 0,9 0.9 1 0 1 1 1 0, 37 2, 7 tN e e e N e e τ− − − − = = = = ≈ ≈ ≈ , isto corresponde a 37% do valor inicial do material radioativo (19,26 gramas), ou seja, aproximadamente 7 gramas. c) o item c) da questão discursiva 4 foi anulado pela comissão de física do ENADE. Referências: Referências: Fundamentos de Física, Halliday, vol. 4. QUESTÃO DISCURSIVA Nº 05 Um professor de Física da Educação Básica decide utilizar o aparato abaixo indicado para desenvolver uma atividade didática baseada em experimento didático- científico. O assunto a ser tratado é o movimento uniforme. Para tanto, ele estabelece um roteiro, mediante o qual os alunos são orientados a seguir uma série de passos/itens. Inicialmente, os alunos devem lançar pequenas gotas de água na parte aberta do tubo contendo óleo; a seguir devem escolher uma das gotas e realizar medidas do espaço percorrido por ela, bem como do tempo decorrido para isso. Com base nessas medidas, os alunos devem calcular a velocidade média da gota no trecho de descida considerado. Essa sequência deve ser repetida algumas vezes para que estejam treinados a operar apropriadamente o conjunto e, assim, obter gotas adequadas ao experimento, bem como realizar as medidas necessárias. Uma vez atingido esse ponto do treinamento, os alunos devem ser orientados a repetir 10 vezes a experimentação, com gotas equivalentes, restringindo as observações e as medidas aos trechos das descidas em que as gotas realizam movimento uniforme. Analisando a situação apresentada acima, e tendo por base as precauções e as proposições atuais discutidas e registradas no âmbito da Pesquisa em Educação em Ciências, bem como em Ensino de Física, redija um texto dissertativo contendo uma crítica sobre a forma de utilização do experimento adotado pelo professor e uma sugestão de alternativa de procedimento. Gabarito: Tipo de questão: DIFÍCIL Conteúdo avaliado: Movimento Uniforme Autor(a): Francisco Manoel B e Rocha Comentário: A questão apresentada solicita a elaboração de um texto dissertativo contendo uma crítica a respeito da forma de utilização do experimento adotado pelo professor e uma sugestão de alternativa de procedimento. O referido texto descreve um experimento pouco adequado ao fim a que se propõe, apresentando um roteiro com muitas repetições, com dificuldades técnicas para sua realização e inadequado ao objetivo de aprendizagem. Outro problema passível de crítica é a proposta de “roteiro fechado” para execução do experimento por parte do aluno. Esse modelo não permite desenvolver a criticidade necessária, uma vez que é baseado em passos estanques que devem ser executados na sequência que foi sugerida. Destaca-se ainda que a experiência proposta no texto apresenta dificuldades conceituais (a construção do modelo) e de procedimento (materiais e métodos). A despeito dessas questões, para que o experimento possa ser realizado com o objetivo de se estudar o movimento uniforme de uma partícula sugerimos algumas alterações no procedimento. 1 - Na segunda lei de Newton, para que a gota de água desça com movimento uniforme, é preciso que a aceleração seja zero. Assim: #$ = %. &$ #$ = 0 com, #$ = #$' + ()$ onde: #'))))$ – Força de Empuxo. ()$ – Peso da gota de água. No entanto, lançando-se a gota da seringa a certa altura em relação ao tubo, esta cairia acelerada (com aceleração *$) até atingir a superfície do óleo. Quando isso ocorrer, a gota deverá “vencer” a tensão superficial do óleo e irá desacelerar durante um período até que atinja o movimento uniforme pretendido. Além disso, é necessário assegurar que não haverá aceleração durante a queda da gota. Para isso, o experimento atingiria melhor o seu objetivo se os líquidos em questão tivessem densidades semelhantes. 2 - Deve-se fazer com que a gota saia da seringa e, com auxílio da tira de papel milimetrado, medir a distância (Δy1) percorrida pela gota do ponto de lançamento até a metade do papel milimetrado. Utilizando o cronômetro, meça o tempo de queda (Δt1) da gota. A partir da metade da tira de papel milimetrado, meça a distância (Δy2) percorrida pela gota até a rolha. Utilizando o cronômetro, meça o tempo de queda (Δt2) da gota. 3 - Com cada par de medidas Δy e Δt utilize a equação �+ = ,-,. para determinar a velocidade média da gota em cada trecho. 4 - Encontre o erro percentual relativo: /% = |��+22222 − �4+22222|��+22222 . 100% O movimento da gota poderá ser considerado uniforme se E% for zero (ou próximo de zero). Referências: - ENADE 2014: Relatório de área (Física). - HALLYDAY, D.; RESNICK, R.; e WALKER, J. Fundamentos de Física, vol. 1, editora LTC, Rio de Janeiro, 2003. QUESTÃO Nº 09 A figura abaixo apresenta esquematicamente dois momentos do movimento de um corpo rígido na forma de um disco, com massa % e raio, 5, denominado ioiô. Um fio, preso ao teto em uma extremidade, é enrolado na borda lateral do disco. A outra extremidade do fio está presa na borda lateral do disco, de modo que este não pode girar em falso. Na situação (a), o corpo está em repouso em sua altura máxima, com o fio enrolado em sua borda, e, na situação (b), o corpo está a uma altura ℎ, tal que ℎ%&7 > ℎ > ℎ%89, em que ℎ%89 é a altura na qual o fio estaria completamente desenrolado. Considere o momento de inércia do corpo (em relação a um eixo perpendicular ao plano da figura e que passa pelo seu centro de massa) igual a %54/2. Medidas da energia potencial (EP), energia cinética rotacional (ECR) e energia cinética translacional (ECT) foram realizadas e graficadas (em unidades arbitrárias) ao longo do movimento de descida do ioiô, desde a altura máxima até uma altura ℎ. Considerando que houve conservação da energia mecânica total, conclui-se que são consistentes com os resultados esperados teoricamente aqueles apresentados no gráfico: Gabarito: C Tipo de questão: Questão objetiva. Conteúdo avaliado: Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto Comentário: Como não há nenhuma menção à forças externas atuando no ioiô, podemos concluir que a energia mecânica total EM se conserva e será a soma das energias potencial gravitacional EP, energia cinética de translação ECT e energia cinética de rotação ECR, conforme a expressão: /< = /( + /=� + /=� = >?9@.&9.A Como o ioiô é liberado a partir do repouso a uma altura ℎ%&7, então as energias cinéticas iniciais de rotação ECR0 e translação ECT0 iniciais são nulas ao passo que a energia potencial inicial EP0 é máxima. Dessa forma, a energiamecânica do ioiô será igual a energia potencial inicial (EM = EP0). A energia potencial varia em função da altura ℎ obedecendo a expressão: /( = %*ℎ, onde * é a aceleração da gravidade no local. A energia cinética de translação obedece a expressão: /=� = 12 %�4, onde � é a velocidade de translação do ioiô. A energia cinética de rotação depende da frequência angular do ioiô C e do momento de inércia D do ioiô. Como � = 5C e D = �4 %54, a energia cinética de rotação será dada por: /=� = 12 DC4 = 1 2 ∙ 1 2 %54C4 = 1 4 %�4. A velocidade varia em função da altura entretanto para qualquer ponto da trajetória do ioiô a energia cinética de translação ECT será o dobro da energia cinética de rotação ECR. Partindo dessas informações, podemos analisar cada um dos gráficos propostos para descrever a energia do ioiô. No item A a energia cinética de translação inicial ECT0 é nula mas a energia cinética de rotação ECR0 (que são representadas na posição ℎ%&7) é diferente de zero. Dessa forma esse gráfico não representa o ioiô. No item B as energias cinéticas iniciais de translação ECT0 e rotação ECR0 são nulas, entretanto a energia cinética de translação ECT e energia cinética de rotação ECR são idênticas para qualquer valor de ℎ. Como a energia cinética de translação é o dobro da energia cinética de rotação para qualquer valor de ℎ este gráfico também não representa o comportamento do ioiô. No item C as energias cinéticas iniciais de translação ECT0 e rotação ECR0 são nulas e as energias cinéticas de translação ECT e rotação ECR formam duas retas onde a inclinação da reta com os valores da energia cinética de translação é o dobro da inclinação da reta com os valores da energia cinética de rotação, mantendo assim a relação de ECT ser o dobro de ECR para qualquer valor de ℎ. Além disso, para qualquer valor de ℎ a soma das energias EP, ECT e ECR são iguais a energia potencial inicial EP0, ou seja, iguais a energia mecânica total do sistema EM. Sendo assim, esse gráfico representa bem o comportamento do ioiô. No item D as energias cinéticas iniciais de translação ECT0 e rotação ECR0 são aproximadamente iguais e diferentes de zero,o que contradiz a condição de inicial de repouso do ioiô. Além disso, as energias cinéticas de translação ECT e rotação ECR formam duas retas quase que perfeitamente coincidentes e assim violam a condição de que ECT seja o dobro de ECR. Outro ponto que pode ser observado, é o fato de a EP aumentar à medida que ℎ diminui e ECT e ECR diminuir em função de ℎ. Sendo assim esse gráfico não representa o ioiô. No item E a energia potencial um comportamento curvo o que contradiz a expressão /( = %*ℎ, que representa um comportamento linear em relação à variável ℎ. E assim como no item B os gráficos de ECT e ECR são praticamente coincidentes, o que violam a condição de ECT ser o dobro de ECR. Dessa forma, esse gráfico não representa o ioiô. Sendo assim, podemos concluir após essa análise que a alternativa C é a correta. Referências: HALLIDAY, RESNICK, WALKER; Fundamentos da Física, Vol. 1, 8ª Edição, LTC: Rio de Janeiro, 2009. BARCELOS NETO, João . Mecânica Newtoniana, Lagrangiana e Hamiltoniana. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004 QUESTÃO Nº 10 A interação entre dois corpos foi historicamente concebida como uma ação instantânea à distância. Por outro lado, ela pode ser pensada como uma ação intermediada por um campo. Considerando que a noção de força está associada à concepção de ação instantânea, avalie as afirmações a seguir. I. A existência de ondas eletromagnéticas pode ser definida a partir das concepções de campo eletromagnético e de ação instantânea à distância. II. O campo eletromagnético e a força eletromagnética não necessitam de meios materiais entre cargas de uma distribuição para existir. III. O campo elétrico depende da posição, enquanto a força eletrostática depende da distância entre a carga-fonte e a carga-teste. É correto o que se afirma em A. I, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III, apenas. Gabarito: D Tipo de questão: Conteúdo avaliado: Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto Comentário: A sentença I está incorreta pois as ondas eletromagnéticas são definidas a partir das equações de onda eletromagnética: �4/)$ �74 = 1 �4 �4/)$ �.4 A �4H)$ �74 = 1 �4 �4H)$ �.4 , que são respectivamente as equações de onda para uma onda eletromagnética unidimensional. Estas equações de onda para os campos elétrico e magnético são obtidas a partir das equações de Maxwell. A existência da onda está atrelada ao atraso entre a produção do campo pela fonte e a percepção não instantânea do mesmo por um observador à distância, ou seja, se o campo sofrer uma variação em sua intensidade ou deformação, essas mudanças só serão percebidas por um observador à distância depois de um certo tempo, que exatamente o tempo necessário para mudança se propagar da fonte até o observador com velocidade igual a 299792458 m/s (no vácuo). A sentença II está correta, pois as interações eletromagnéticas não necessitam de meio materiais para ocorrerem. Pode-se observar isso no fato de a luz (que é uma radiação eletromagnética) de diversas estrelas chegar até nós através do vácuo ou na comunicação via satélites que se encontram fora da atmosfera recebendo e emitindo ondas de rádio. A sentença III está correta, A força elétrica entre duas cargas depende do valor das duas cargas e da distância entre as mesmas, conforme podemos observar pela expressão: #$ = 14IJ� KL 54 5̂ de acordo com a expressão, a força é um campo vetorial que depende de ambas as cargas. Para descrever o campo gerado por apenas uma das cargas, como a carga K por exemplo, podemos dividir a força pela carga de teste L e assim teremos uma expressão que depende apenas da carga K e do vetor posição de onde se deseja calcular o valor do campo gerado pela carga K. Dessa forma: /)$ = #$L. O que leva a expressão: /)$ = 14IJ� K 54 5̂. A expressão #$ = L/)$ sugere que existe um campo elétrico /)$ gerado pela carga K e ao colocarmos a carga de teste L na posição 5$ medida a partir da carga K, surgirá uma força #$ entre elas. Referências: REITZ, J.R.; MILFORD, F.J.;CHRISTY,R.W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Elsevier, 1982. QUESTÃO Nº 11 QUESTÃO 11 A norma reguladora 15 (NR-15), que dispõe sobre atividades e operações insalubres, indica que o limite do nível de intensidade sonora para um trabalhador não deve ultrapassar 120 dB. Suponha que, em uma fábrica, uma máquina (que pode ser considerada uma fonte esférica) emite um som uniforme e isotrópico. A 100 metros da fonte, o nível de intensidade sonora é de 80 decibéis. Até que distância um trabalhador pode se aproximar dessa máquina sem ultrapassar o limite do nível de intensidade sonora estabelecido pela NR-15? (A) 81,6 m (B) 66,7 m (C) 44,4 (D) 1,00 m (E) 0,78 m Gabarito: D Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Intensidade e Nível sonoro Autor(a): André Luiz Cardoso Silva Comentário: A intensidade da onda esférica isotrópica a uma distância r de uma fonte de potência P é obtida da relação 24I P rπ= (em W/m2). A partir da Intensidade, define-se nível sonoro em decibéis por ( )010dBlog I I=β , onde 12 20 10I W/m−= é a intensidade de referência. O nível sonoro para a norma reguladora NR-15 não deve ultrapassar 120 dB e sua intensidade correspondente é, 10 12 120 10 010 10 10 1 /I I β −= = = W/m2 e para 80dB, 12 80 10 410 10 10/I − −′ = = W/m2. A razão entre as intensidades sonoras é dada por: 22 2 4 4 I P r r I rP rπ π ′ ′ = = ′ logo, 4 2 2 21010 10 10 1 00 1 I r r , I − − ′ ′ = = = = m. Portando o item (D) é o correto. Referências: Jearl Walker, Fundamentos de Física – Gravitação Ondas e Termodinâmica, vol.2 Editora LTC, Rio de Janeiro 2009. QUESTÃO Nº 12 Com o objetivo de estudar algumas características de uma bateria, realizaram-se alguns experimentos (a, b e c) de medidas de variáveis elétricas, utilizando-se uma lâmpada e um multímetro digital, no modo amperímetro ou no modo voltímetro. Ao utilizar o multímetro no modo adequado para cada experimento, foi possível construir, com as suas indicações, o seguinte gráfico de voltagem (V) versus intensidade de corrente elétrica (i) para a bateria em questão. Com base nos experimentos descritos e usando as informações do gráfico, avalie as afirmações a seguir. I. A resistência interna da bateria é de 0,5Ω. II. A bateria pode fornecer uma potência máxima de 10 W. III. Nos experimentos A e C, o multímetro foi utilizado no modo voltímetro. É correto o que se afirma em A. I, apenas. B. II, apenas. C. I e III, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III, apenas. Gabarito: A Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Autor(a): José Mauro Bezerra Comentário: Quando a bateria não está ligada a lâmpada, ou seja, não circula a corrente elétrica, indicando que não tem carga sua tensão é de 12,5V. Quando insere a lâmpada e a corrente circula, a tensão cai para 12,0V, indicando que há perdas internas na fonte, onde aplica-se lei de ohm R= (12,5 – 12,0) / 1,0 = 0,5 Ω. Em relação ao circuitos montados: 1º - a bateria esta paralela com o multímetro (Voltimetro); 2º - a bateria está ligada em paralelo com a lâmpada e o multímetro (Voltímetro); 3º - a lâmpada está em série com o multímetro (Amperímetro) Referências: QUESTÃO Nº 13 A equação de Schroedinger dependente do tempo para uma partícula livre em uma caixa unidimensional de largura a (-a/2<x<a/2) é dada por: −ℏ4 2% �4Ψ�x, t� �74 = iℏ ∂Ψ�x, t� ∂t �1� A função de onda pode ser escrita como um produto de funções da forma, Ψ�7, .� = S�7���.� �2� Onde T(t) é encontrada substituindo a equação ( 2) na equação (1), assim obtemos que ��.� = AT� UℏV. E a equação (2) se torna a equação de Schroedinger independente do tempo, −ℏ4 2% WS�x� W74 = ES�x� �3� Cuja solução é do tipo: S�7� = H@A9�Y7� + Z cos �Y7� com Y4 = 2%/ ℏ4⁄ . Impondo as condições de contorno sobre a função de onda: S�− & 2� =⁄ S�& 2� =⁄ 0. Teremos duas soluções aceitáveis: B = 0 e A ≠ 0 assim cos �Y e4� = 0; g?*?; he4 = 9I/2 para n=1,3,5..... e / = ℏ i iji 4+ei Ou, A = 0 e B ≠ 0 assim sen �Y e4� = 0; g?*?; he4 = 9I para n=2,4,6..... e / = ℏ i iji 4+ei Veja que a diferença entre os autovalores da energia é /+� = ℏiji4+ei = l i m+ei então a afirmação I é correta e a II falsa. A afirmativa III é sem sentido (Falsa) não há relação entre o princípio da Incerteza e a relação /+� = /�. Resta-nos a afirmação IV, que necessita de um cálculo para ser definida, lembrando que o valor médio de x é nulo neste caso, ou seja, 〈7〉 = 0, então ∆7 = p〈74〉 e ∆q = p〈q4〉 e o produto das incertezas será, ∆7∆q = reiji j iTs �4 × ℏ iji ei = rj iTs �4 ℏ . Assim afirmativas I e IV são corretas resposta certo item C. Gabarito: C Tipo de questão: Dificuldade Média Conteúdo avaliado: Física Moderna 1. Autor(a):Francisco Aparecido Pinto Osório Comentário: Referências: Eisberg e Resnick,Física Quântica,Cap.5; pag 196. QUESTÃO Nº 14 Embora a radiação eletromagnética proveniente do Sol seja importante para a vida humana em vários aspectos, a exposição exagerada à radiação eletromagnética pode ser danosa, especialmente na faixa de radiação ultravioleta (UV), pois o bombardeamento da pele pelos fótons provenientes dessa radiação pode gerar lesões de intensidades variáveis. Nesse contexto, conclui-se que a) a exposição aos raios ultravioleta (UV) vai gradativamente cedendo energia para os tecidos, gerando aquecimento, queimaduras de pele e, até mesmo câncer. b) o UV, absorvido pelas moléculas do tecido, gera excitação eletrônica, provocando mudanças na configuração das moléculas, causando sua quebra ou gerando novas ligações moleculares. c) o UV tem energia para gerar vibrações moleculares, que são responsáveis pela agitação térmica, causando queimaduras e outros danos aos tecidos, inclusive, câncer de pele. d) o bombardeamento fotônico UV pode provocar a fissão dos núcleos atômicos nas moléculas do tecido, alterando a sua configuração e gerando câncer de pele. e) os raios UV são potencialmente danosos por possuírem alto poder de polarização eletrônica (PE), gerando desde vermelhidões na pele (baixa PE) até câncer de pele (alta PE). Gabarito: B Tipo de questão: objetiva Conteúdo avaliado: Ondas Eletromagnéticas, Fótons e Ondas de Matéria Autor(a): Wanessa David Canedo Melo Comentário: A radiação eletromagnética do ponto de vista clássico é vista como uma onda, a qual transporta energia sem necessidade de um meio material para se propagar. O espectro eletromagnético Fig.14.1, é apresentado em ordem crescente de frequência, a qual abrange desde as ondas de rádio até os raios gama. Essa energia transportada pela radiação eletromagnética segundo à abordagem quântica é quantizada, cuja quantidade elementar é denominada quantum, a qual possui uma relação direta com a frequência: / = ℎu, assim, quanto maior a intensidade da faixa de frequência, maior a energia transportada pela radiação. A quantização da energia se estende as energias associadas aos estados energéticos que os elétrons dos átomos ou moléculas podem ocupar. Dessa forma, quando uma onda eletromagnética incidir em um material, sua energia será absorvida, somente se a mesma for da ordem requerida pela molécula para que se promova seus elétrons a um estado de maior energia. Essa passagem dos elétrons entre os estados energéticos é denominada transição, sendo que para que ocorra uma transição eletrônica, a energia da radiação ultravioleta é suficiente para que se observe tal fenômeno, entretanto, as transições vibracionais requerem energias da ordem da radiação infravermelha. Assim, pode se concluir que os itens "a" e "c" estão incorretos e o item "b" está correto. O item "d" está incorreto porque para desencadear o processo de fissão são necessárias energias da ordem de mega-elétron-volt (MeV), energia essa que não se aplica a energia transportada na radiação ultravioleta e sim à radiações do tipo gama. A polarização diz respeito à orientação do vetor campo elétrico de uma onda eletromagnética, e no caso da radiação proveniente do Sol, a mesma é não polarizada, isto é, o vetor campo elétrico estão orientados em direções aleatórias. Sendo que classicamente, a intensidade da radiação de uma onda polarizada a metade de uma radiação não polarizada transmitida (D = �4 D�) e tal intensidade tendo uma relação direta com o quadrado do módulo do valor médio do vetor campo (D = �vwx /y+�4 ) e a densidade de energia transportada pela radiação sendo dá por z' = �4 J�/4. Contudo, a interação da radiação a nível atômico, seguirá o comportamento quântico, e como foi discutido acima, a energia de um fóton é uma função da constante de Planck e da frequência característica da radiação, logo a argumentação sobre a relação direta entre polarização e dano ao tecido não possui consistência, portanto, o item "e" está incorreto. Figura 14.1: Espectro Eletromagnético (Fonte: Fund. da Física Vol. 4, Halliday) Referências: • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, e Walker, Jearl, Fundamentos de Física: ÓTICA E FÍSICA MODERNA , 6ª edição, vol. 4, Rio de Janeiro:LTC 2001; • SEARS, ZEMANSKY & YOUNG, Física IV: ÓTICA E FÍSICA MODERNA, 12ª EDIÇÃO, SÃO PAULO, Pearson, 2009. QUESTÃO Nº 15 A descoberta da energia nuclear foi de crucial importância para países em que o potencial hidrelétrico ou termelétrico não acompanhou as demandas crescentes por energia, muito embora a problemática do lixo nuclear e a possibilidade de desastres ainda sejam os principais fatores para a mobilização mundial contra o uso dessa forma de energia. Por outro lado, não é de conhecimento do público geral os mecanismos que geram a alta periculosidade por trás da utilização e descarte do material radiativo usado nas usinas nucleares. A respeito dos riscos do uso e do descarte desse material radiativo, é correto afirmar que a) os riscos provenientes do uso da energia nuclear e a presença de seus dejetos decorrem da incapacidade de frenar um processo de reação em cadeia. b) a fusão nuclear proveniente de uma usina nuclear pode ser minimizada com a utilização de placas de grafite e seus dejetos podem ser controlados com o uso de reservatórios subterrâneos. c) os dejetos radiativos provenientes da produção de energia nuclear podem continuar a emitir raios ultravioletas com alto poder de penetração e precisa ser isolado em reservatório subterrâneo. d) os dejetos radiativos contaminantes são mais bem isolados quando armazenados em recipientes de chumbo e alocados em altas profundidades devido ao poder de frenagem da água. e) os dejetos radiativos não apresentam risco de gerar reação em cadeia, porém podem continuar emitir alta taxa de partículas radiativas por décadas ou até mesmo séculos, razão pela qual precisam ser isolados adequadamente. Gabarito: E Tipo de questão: Conteúdo avaliado: Energia Nuclear Autor(a): Wanessa David Canedo Melo Comentário: Os riscos associados à produção da energia nuclear são devido as altíssimas temperaturas que um reator nuclear pode atingir, pois mesmo após a finalização da reação em cadeia a geração de calor não é interrompida como consequência dos decaimentos β que não cessam. Dessa forma, se o sistema de refrigeração falhar pode acontecer um acidente, como o ocorrido em 1979 na usina nuclear de Three Mile Island na Pensilvânia, em que o reator fundiu porque houve uma perda total da água de refrigeração. Os dejetos representam outro risco, porque os produtos da fissão são radioisótopos muito perigosos com tempo de meias-vida longos. Assim, esses são os riscos inerentes ao uso da energia nuclear, pois a reação em cadeia é um processo seguramente controlável por barras de controle de boro ou de cádmio, cuja função é controlar a quantidade de nêutrons contidos no reator. Desse modo, a alternativa "a" é incorreta. As alternativas para a produção de uma fusão controlada estão sendo investigadas, dentre as estudadas estão, o confinamento magnético, cujo um plasma é aprisionado em uma câmara sob a ação de um campo magnético e o confinamento inercial, em que uma esfera sólida de combustível tem sua temperatura elevada devido a incidência de um laser em todos os lados da mesma, levando o material a evaporar e através da onda de choque produzida por tal evaporação ocorre um compressão da região central da esfera, confinando o plasma nessa região. Placas de grafite ou água são utilizados como moderadores em um processo de fissão nuclear, cuja função é remover energia dos nêutrons sem absorvê-los através de colisão elásticas. Portanto, a alternativa "b" também é incorreta. O item "c" está incorreto, pois o processo de produção de energia nuclear envolve o decaimento de nuclídeos instáveis que podem emitir raios gama ou partículas alfa ou beta. É fato que as substâncias do lixo nuclear possuem um decaimento radioativo longo e com isso as temperatura desses dejetos podem se manter bastante elevadas em um tempo considerável, por isso duas precauções devem ser tomadas em seu armazenamento, que com o intuito de evitar a contaminação radioativa, confina-se o lixo nuclear em recipientes com paredes grossas de chumbo e em relação à problemática da temperatura, tais recipientes são imersos em águas profundas. Como discutimos acima, a frenagem tem relação como o controle da quantidade de nêutrons no reator e é feita pelas barras de controle de boro ou de cádmio. Dessa forma, a função da água é de resfriamento e não de frenagem nesse contexto, tornando a alternativa "d" incorreta. A alternativa "e" está correta, pois a produção de energia nuclear a energia é liberada de forma controlada e mesmo após o fim da reação em cadeia ainda há presença de elementos que emitem radioatividade por um tempo considerável, sendo essas afirmações já discutidas acima quando se foi analisado os demais itens. Referências: • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, e Walker, Jearl, Fundamentos de Física: ÓTICA E FÍSICA MODERNA , 6ª edição, vol. 4, Rio de Janeiro:LTC 2001; • SEARS, ZEMANSKY & YOUNG, Física IV: ÓTICA E FÍSICA MODERNA, 12ª EDIÇÃO, SÃO PAULO, Pearson, 2009. QUESTÃO Nº 16 Após uma maré alta que atingiu vários carros parados nas proximidades de uma praia, um grupo de estudantes procurou estudar o fenômeno com o objetivo de estabelecer algumas previsões. Cientes de que o fenômeno é causado pelas forças de atração gravitacional diferenciais da Lua sobre a Terra, os estudantes acompanharam as variações da altura da maré em determinado ponto apenas nos dias de passagem de fase da Lua. A tabela a seguir mostra os valores máximos e mínimos obtidos. Dia 03 Lua Crescente Dia 10 Lua Cheia Dia 17 Lua Minguante Dia 25 Lua Nova 02h22min 0,72 m 01h29min 1,26 m 02h22min 0,62 m 02h56min 1,23 m 07h05min 0,96 m 08h21min 0,37 m 07h18min 1,09 m 09h12min 0,21 m 14h05min 0,34 m 14h44min 1,37 m 14h13min 0,45 m 15h17min 1,42 m 19h56min 1,03 m 20h58min 0,44 m 21h15min 1,07 m 22h11min 0,50 m Ao pesquisar sobre o tema, os estudantes concluíram que a força diferencial gravitacional, obtida pela derivada da equação da força da gravitação universal, é diretamente proporcional à massa do corpo que provoca a maré e inversamente proporcional ao cubo da distância entre os corpos. Eles utilizaram os seguintes dados referentes às massas e às distâncias envolvidas: distância Terra-Lua = 3,8x105 km, distância Sol-Terra = 1,5x108 km, massa do Sol = 2,0x1030 kg e massa da Lua = 7,3x1022 kg. Nesse contexto, avalie as seguintes afirmações feitas pelos estudantes. I. As marés de maior amplitude ocorrem nas proximidades das luas cheia e nova, constatação que evidencia a não dependência da atração gravitacional do Sol na ocorrência do fenômeno. II. Embora a massa do Sol seja muito maior que a massa da Lua, o fato de ele estar muito mais distante da Terra do que a Lua faz com que a maré provocada por ele tenha 1/10 da maré provocada pela Lua. III. Durante o intervalo de tempo de um dia, ocorrem, em um mesmo local, duas marés altas e duas marés baixas, de forma que, quando ocorre a maré alta em dado lugar da Terra, simultaneamente ocorre maré alta no lado da Terra diametralmente oposto. É correto o que se afirma em A. I, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III. Gabarito: B Tipo de questão: Conteúdo avaliado: Autor(a): Raffael Costa de Figueiredo Pinto Comentário: As marés são causadas basicamente por dois fatores. O primeiro deles é a atração gravitacional exercida pelo Sol e pela Lua diretamente sobre as águas, formando uma elevação na faceda Terra voltada diretamente para os corpos celestes causadores da maré. O segundo fator é o efeito inercial da translação da Terra em torno do centro de massa do sistema, ou seja, do ponto de vista da Terra (que é um referencial não inercial) surge uma força centrífuga do lado oposto de onde o corpo se encontra e por essa razão surge uma maré diametralmente oposta à maré causada pela atração gravitacional direta. O efeito das duas marés são praticamente idênticos (BARCELOS NETO). Sendo assim, podemos focar nossa análise na maré referente à atração gravitacional direta. Quanto maior for o gradiente de campo gravitacional (que é a variação do campo em função da posição radial), maior será a maré produzida. Para testar a veracidade dos itens I e II é necessário primeiro calcular o gradiente dos campos gravitacionais produzidos pelo Sol e pela Lua. A força gravitacional entre dois corpos é calculada a partir da Lei da Gravitação Universal, dada (em módulo) por: # = { <%54 , onde < e % são as massas dos corpos, r é a distância entre os centros gravidades dos corpos e G é a constante de gravitação universal, sendo seu valor igual a: { = 6,67408 × 10T�� . %4/*4 O gradiente de campo é dado por: ∇# = W#W5 = −2{ <% 5 Dessa forma pode-se escrever os gradientes de campo para o Sol e para a Lua, em função das massas < , <�e e <�yye; bem como das distâncias da Terra ao Sol � e Terra à Lua ��e, logo: �W#W5� = −2{ < <�yye � e �W#W5��e = −2{ <�e<�yye ��e . A razão entre os gradientes de campo gravitacional do Sol e da Lua é: �W#W5� �W#W5��e = −2{ < <�yye5 −2{ <�e<�yye5 = < <�e ∙ ��e � = 2 × 10� 7,3 × 1044 ∙ �3,8 × 10� �1,5 × 10m� logo �W#W5� �W#W5��e ≅ 0,4454. A diferença de força entre dois pontos da superfície (ao longo da linha radial) será dada pela a expressão: ∆# ∆5 ≅ � W# W5� ⇒ ∆# ≅ � W# W5� ∙ ∆5 Sendo assim, a razão entre as diferenças de forças do Sol e da Lua entre dois pontos radiais é ∆# ∆#�e = �W#W5� ∆5 �W#W5��e ∆5 = �W#W5� �W#W5��e O que leva a : ∆# ∆#�e = 0,4454 ou ainda ∆#�e ∆# = 2,245 O item I afirma que o fato de as marés de maior amplitude ocorrerem nas luas cheia e nova seria uma evidência da não influência da gravidade do Sol nas marés. Entretanto, é possível ver que o gradiente de campo gravitacional causado pelo Sol corresponde a aproximadamente 0,4454 vezes o gradiente de campo causado pela Lua, ou seja, quase metade do efeito (44,54% da intensidade exercida pela Lua). Sendo assim, o efeito da maré causado pelo campo gravitacional do Sol é menor, devido ao fato de o mesmo estar a um distância da Terra maior que a da Lua, mas está bem longe de ser desprezível. Dessa forma, a afirmação do item I está incorreta. O item II afirma que o efeito da maré causado pelo Sol é cerca de 1/10 do efeito causado pela Lua. A altura da maré é diretamente proporcional ao gradiente do campo gravitacional e vimos que o gradiente do campo gravitacional do Sol na superfície da Terra é 0,4454 e não 0,1 vezes o gradiente da Lua. Sendo assim, a afirmação do item II também está incorreta. O item III afirma que durante o intervalo de tempo de 1 dia ocorrem duas marés altas e duas marés baixas. Isso procede e pode ser facilmente verificado através da tabela. As duas marés altas se devem aos dois efeitos discutidos no início desse texto e as duas marés baixas ocorrem entre as marés altas. Basicamente, uma maré baixa ocorre por causa do deslocamento de água direcionado para outra região onde está ocorrendo uma maré alta. Sendo assim, o item III está correto. A alternativa correta então é a alternativa B. Referências: BARCELOS NETO, João . Mecânica Newtoniana, Lagrangiana e Hamiltoniana. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. QUESTÃO Nº 17 QUESTÃO 17 Pelas leis de Faraday e Ampère, combinadas, é possível transmitir e captar informações entre duas espiras. Um circuito RLC, constituído por uma fonte, um resistor, um solenoide e um capacitor, têm em seu funcionamento os aspectos fundamentais do processo de captação desses sinais. Esse sistema, circuito RLC, é um oscilador elétrico onde ora a energia magnética armazenada no campo magnético do solenoide é convertida em energia elétrica armazenada no campo elétrico do capacitor, ora ocorre o inverso, com uma frequência natural de oscilação. Quando o circuito é forçado a oscilar com essa frequência, a resposta acontece em fase com a excitação, como ocorre em qualquer oscilador forçado. Nessas condições, o sistema encontra-se em ressonância. Observe o circuito representado na figura abaixo. Considerando que o circuito da figura encontra-se em ressonância, avalie as afirmações a seguir. I. A frequência da fonte de 100V é de 1000 kHz. II. Quando menor o valor da resistência R, maior a resposta em termos de corrente elétrica, que, nesse caso, tem amplitude igual a 1,25 A. III. De acordo com a lei de Ampère, quando o capacitor se descarrega, surge uma força contra-eletromotriz nos terminais do solenoide, que tende a se contrapor à variação da corrente, e a corrente passa a fluir no sentido contrário, de modo a carregar novamente o capacitor. É correto o que se afirma em a) II, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III. Gabarito: C Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Intensidade e Nível sonoro Autor(a): Andre Luiz Cardoso Silva Comentário: No item (I) a frequência a cada intervalo de 2 1f LCω π= = , logo substituindo os valores de L e C, teremos 4 8 61 10 10 10ω − −= = rad/s ou 1000 (103) rad/s. Portanto no item (I) a unidade deve ser em 103 rad/s e não kHz. No item (II), a corrente elétrica em um circuito RLC é 2 2( )m L CI R X Xξ= + − , onde L dX Lω= e 1C dX Lω= são chamadas reatâncias. Portanto o circuito possuir maior corrente com a diminuição da resistência. Além disso, no nosso problema a reatâncias são iguais 210L CX X= = , logo 100 80 1,25mI R Aξ= = = . No item (III), deve ser de acordo com a lei de Faraday de indução. Portando o item (D) é o mais correto. Referências: Jearl Walker, Fundamentos de Física – Gravitação Ondas e Termodinâmica, vol.2 Editora LTC, Rio de Janeiro 2009. QUESTÃO Nº 18 A afirmação I está correta. De acordo com o enunciado, a diferença de potencial entre os terminais do resistor é representado pela função, �8� = = �����i. Nesta função observa – que V(i) não é diretamente proporcional a i (corrente elétrica). Quanto ao valor de sua resistência elétrica, pode ser calculado, com base na lei de ohm, que é a razão entre ddp (V) e a corrente elétrica (i). A afirmação II é falsa. O comportamento da tensão em função da corrente descrito no enunciado não se aplica, por exemplo, a resistores que seguem a lei de Ohm, para os quais , sendo R o valor constante da resistência. A afirmação III é falsa A tensão verificada entre os terminais do resistor, neste enunciado, não é diretamente proporcional a corrente elétrica, através disso percebe – se a relação não é linear. Diante do que foi apresentado, apenas a alternativa I esta correta Portanto, a alternativa correta é a letra A Gabarito: A Tipo de questão: Avaliar itens e marcar a combinação correta Conteúdo avaliado: Resistência, diferença de potencial e corrente elétrica Autor(a): Henrique de Oliveira Gontijo Comentário: Referências: HALLIDAY, HESNICK, WALKER. FUNDAMENTOS DE FÍSICA. VOL. 02. EDITORA LTC. 4ª EDIÇÃO. QUESTÃO Nº 19 No Brasil, as microcentrais hidrelétricas podem ser uma alternativa viável para comunidades isoladas,onde o denominado Sistema Interligado Nacional (SIN) ainda não atende de forma eficaz à demanda por energia elétrica. Essas centrais de pequeno porte trazem benefícios como a diminuição de perdas de transmissão, redução de investimentos para construção de novas linhas e maior confiabilidade ao sistema. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), uma microcentral hidrelétrica possui potência instalada de até 100 kW e eficiência global da ordem de 50%. Suponha que esse limite de potência se encaixe na geração de energia elétrica em um curso d’água situado em um pequeno povoado de 150 habitantes. O curso d’água possui um desnível de 9m de altura e vazão média de 600 litros/s, estimada pelo método experimental do flutuador, que utiliza flutuadores (garrafa plástica, boia, etc.) para determinar a velocidade superficial do escoamento e, a partir do produto dessa velocidade pela área da seção transversal por onde ocorre o escoamento, determina-se a vazão. Considerando as informações acima, a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e a densidade da água igual a 1 000 kg/m³, avalie as afirmações a seguir. I. A potência elétrica média gerada pela usina será inferior a 30 kW. II. Se a tensão na linha de transmissão for de 69 kV, a energia seria transmitida por essa linha em corrente elétrica de magnitude inferior a 2 A. III. Para um consumo per capita mensal igual a 120 kWh, seria possível atender com essa geração de energia todo o povoado. É correto o que se afirma em A. I, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III. Gabarito: E Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Potencia, consumo de energia e intensidade de corrente Autor(a): Clebes André da Silva Comentário: A afirmação I está correta. Para quer calcular a potência de uma queda d’água, pode-se utilizar a relação: ( = ∙ . *. ℎ∆. ( = 1000 */%³ × 10%/@4 × 9% × 0,6%/@ ( = 54000 = 54 Como o rendimento da usina é de 50%. (� = 54 × 0,5 = 27 Portanto, a potência útil da usina será menor que 30kW. A afirmação II está correta. ( = ∙ 8 8 = ( 8 = 2769 = 0,39Z A afirmação III, a está correta. / = 27 × 30 × 24ℎ = 199440ℎ Referências: Halliday Resnick, Fundamentos da Física, vol. 3 QUESTÃO Nº 20 O gráfico a seguir apresenta o diagrama PV (pressão-volume) de uma máquina térmica que opera com um gás ideal monoatômico. Os trechos BC e DA representam processos adiabáticos. Com base no diagrama PV e nas leis da termodinâmica, avalie as afirmações a seguir. I. A variação da energia interna no trecho AB é dada por ∆Eint,BC = (3/2) nRTA (PB/PA – 1), em que n é número de moles do gás, R é a constante dos gases ideais e TA é a temperatura no ponto A. II. No trecho BC, a variação da energia interna é dada por ∆Eint,BC = - WBC, em que WBC é o trabalho executado pela expansão adiabática do gás III. No trecho BA , o trabalho é executado pelo gás, o que produz a variação da energia interna. IV. No trecho CD, há aumento de energia interna do gás. V. O ciclo ABCDA tem variação de energia interna nula. É correto apenas o que se afirma em a) I, II e III b) I, II e III c) I, II e V d) I, IV e V e) II, III e IV Gabarito: B Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Termodinâmica e Teoria Cinética Autor(a): Andre Luiz Cardoso Silva Comentário: Item (I): a variação da energia interna no trecho AB (processo isovolumétrico ou volume constante) é determinada por: ∆Eint = Q = ncV (TB – TA ) (WAB = 0). Para um gás ideal monoatômico cV = (3/2)R, PAVA/TA = PBVB/TB (VA = VB). Isolando a temperatura TB = TA (PB/PA) e substituindo da equação da energia interna obtém-se: ∆Eint,BC = (3/2) nRTA (PB/PA – 1) e portanto está correta. Item (II), o trecho BC é uma adiabática (Q=0) e portanto ∆Eint = - WBC. Item (III): No trecho DA a variação da energia interna é dada por ∆Eint = - WDA (Q=0), onde WDA é o trabalho executado sobre gás e, não pelo gás. Item (IV): No trecho CD a variação de energia interna é dada por ∆Eint = QCD (WCD = 0), e portando de acordo com o item (I) há uma diminuição de energia interna. Item (V): Em qualquer ciclo fechado tem a variação de energia interna é nula, ela é uma diferencial exata e não depende da trajetória. Portanto, somente o item B está corrento. Referências: Jearl Walker, Fundamentos de Física – Gravitação Ondas e Termodinâmica, vol.2 Editora LTC, Rio de Janeiro 2009. KNGHT, R. D. Física 2: Uma abordagem estratégica, Porto Alegre: Bookman, 2009, p. 580. QUESTÃO Nº 21 O decaimento de um nêutron em repouso deixa rastros em uma câmara de bolhas, que possui um campo magnético de B=0,05T, perpendicular ao movimento das partículas. 9 → q + AT + ̅ Como o anti-neutrino não deixa rastro o enunciado pede para desprezá-lo e considerarmos apenas o próton e o elétron no decaimento. Dados as energias de repouso das partículas do nêutron (939,6MeV), do próton (938,3MeV), do elétron (0,511MeV) e do neutrino (10-7MeV). Abaixo a figura mostra a trajetória das partículas carregadas no campo magnético. As afirmações que se seguem para serem testadas faz com que as grandezas citadas sejam calculadas. Notemos primeiro que: (i) No decaimento o momento linear é conservado, como o nêutron estava em repouso no início do processo, então o momento do próton (Pp) e Momento do elétron (Pe) quando somados se anulam. Ou seja, (� = |(|. (ii) A conservação da Energia exige que: < >4 = <�>4 + %>4 + K, onde Q é a energia liberada no processo e transformada nas energias cinéticas (K) das partículas. Logo K = 0,7899<A . Assim Y� + Y = K. (iii) Como a massa do próton é 1800 vezes maior que a massa do elétron, a energia cinética do elétron deve ser bem maior que a do próton, de tal modo que podemos supor que Y� ≈ 0 e seu movimento seja clássico. (iv) Logo Y ≈ 0.7899<A e sua energia total / = Y + %>4 = 1,3<A . Usando a expressão dada: / = r(4>4 − �%>4�2 teremos que |(| = 1,19<A /> . (v) Em um campo magnético uniforme o raio da órbita de uma partícula é dado por: 5 = +� Feitas essas considerações e aproximações iniciais podemos agora calcular a velocidade do próton usando física clássica para testar a afirmação A. Assim, (� = 1,19 <A /> = %�� = m,vi �; logo � >⁄ = 1,27 × 10T e como vemos da figura o raio da órbita diminui logo v também diminui e a alternativa A é correta. Analisando as outras afirmativas vemos que estão erradas pelas considerações e cálculos realizados acima. Gabarito: A Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Física Moderna 1 e Física Nuclear. Autor(a): Francisco Aparecido Pinto Osório Comentário: Dificuldade grande, devido ao grande número de aproximações necessárias. Referências: Eisberg e Resnick, Física Quântica, Cap.2 Halliday Resnick, Fundamentos da Física, vol. 4 QUESTÃO Nº 22 Análise das alternativas; Realmente a Teoria geral da relatividade teve como um dos seus grandes trunfos a explicação para a órbita de Mercúrio e outro fato relevante foi a demonstração experimental da validade da teoria pela observação do desvio da luz das estrelas ao passar perto do Sol, a observação se deu em um eclipse solar. E como sabido a teoria da relatividade une espaço e tempo em um só elemento o espaço-tempo que forma um tecido que é deformado pela presença de massas. Assim os três itens são verdadeiros e a alternativa E é a correta. Gabarito:E Tipo de questão: Fácil. De análise direta das afirmações Conteúdo avaliado: Teoria da Relatividade Autor(a): Francisco Aparecido Pinto Osório Comentário: Referências: Halliday e Resnick, Fundamentos da Física Vol.4 QUESTÃO Nº 23 O modo mais simples de vibração é o modo fundamental, onde tem – se o meio comprimento de onda. A imagem desse modo é descrito a seguir: Observa – se que a corda tem um comprimento de 60 cm, e, que neste harmônico é representado por meio comprimento de onda, logo um comprimento de onda será 120 cm. O som emite uma freqüência de 222 Hz. Para calcular a velocidade da onda transversal multiplicando a freqüência (em Hetz, Hz) pelo comprimento de onda em (metro, m), Logo temos que: � = �1,2%�7�222� � = 264 %/@. Diante das alternativas apresentadas, a correta é a letra C Gabarito: C Tipo de questão: Escolher a alternativa correta Conteúdo avaliado: Ondas Estacionárias e Ressonância Autor(a): Henrique de Oliveira Gontijo Comentário: Referências: Referências: HALLIDAY, HESNICK, WALKER. FUNDAMENTOS DE FÍSICA. VOL. 02. EDITORA LTC. 4ª EDIÇÃO. QUESTÃO Nº 24 O cotidiano é repleto de máquinas térmicas: automóveis com motor de combustão interna, aparelhos de ar condicionado e refrigeradores. A figura abaixo representa o diagrama pV de uma máquina que opera segundo o ciclo de Brayton. Considerando o diagrama pV representado na figura avalie as afirmações abaixo. I. A área da região delimitada pela curva da figura é igual ao trabalho realizado sobre o gás para extrair calor (QF) de um reservatório frio para rejeitar uma quantidade maior de calor (QQ) para o reservatório quente. II. O gás deve sofrer uma expansão adiabática no processo de 2 para 1 para que sua temperatura fique abaixo da temperatura do reservatório frio. III. O gás deve sofrer uma compressão adiabática no processo de 4 para 3 para que sua temperatura fique acima da temperatura do reservatório quente. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas (E) I, II e III. Gabarito: E Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Termodinâmica de processos cíclicos e máquinas térmicas. Autor(a): KNGHT, R. D. Física 2: Uma abordagem estratégica, Porto Alegre: Bookman, 2009, p. 580. Comentário: Item (I): O trabalho realizado em qualquer ciclo fechado é numericamente igual a área delimitado pelo ciclo e portanto: W1234 = ΣQ = QF – QQ. Item (II): O gás sofre uma expansão adiabática (Q=0) no processo de 2 para 1 para que o sistema fique com temperatura abaixo de TQ (ou até mesmo frio se o processo continuar). Item (III): O gás sofre uma compressão adiabática no processo de 4 para 3 para que sua temperatura fique acima da temperatura do reservatório frio (ou até mesmo quente se o processo continuar). Portanto os três itens estão corretos. Referências: Jearl Walker, Fundamentos de Física – Gravitação Ondas e Termodinâmica, vol.2 Editora LTC, Rio de Janeiro 2009. QUESTÃO Nº 25 Em geral, o efeito estufa é entendido como o processo pelo qual parte da energia infravermelha – emitida pela superfície do planeta e absorvida por determinados gases atmosféricos – é irradiada de volta, o que torna a temperatura da superfície da Terra mais elevada do que seria sem a presença da atmosfera. Porém, para a termodinâmica, a transferência de calor via condução e convecção é mais efetiva para o aquecimento da atmosfera e, portanto, a radiação infravermelha emitida pela superfície é capaz de aquecer apenas uma fração dos gases atmosféricos radiativamente ativos. Considerando os aspectos termodinâmicos, avalie as afirmações a seguir. I. A radiação térmica da atmosfera é resultado da sua temperatura e não a causa. II. Uma grande quantidade de radiação superior à energia solar absorvida pela superfície do planeta causa aquecimento adicional da Terra. III. A radiação infravermelha resultante da temperatura da superfície do planeta não pode induzir aquecimento adicional sobre a sua fonte. É correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. Gabarito: c Tipo de questão: objetiva Conteúdo avaliado: Ondas Eletromagnéticas; Mecanismos de Transferência de Calor Autor(a): Wanessa David Canedo Melo Comentário A radiação é um dos mecanismos de transferência de calor por meio de emissão de ondas eletromagnéticas, cuja taxa de emissão de energia é proporcional à quarta potência da temperatura (( = ZA� ), assim, um corpo em temperatura ambiente emitirá radiação eletromagnética, a qual é do tipo infravermelha, logo, a radiação térmica é um consequência da temperatura, fazendo que a afirmação feita do item "I" seja correto. A radiação infravermelha transporta energia consigo, portanto, sua potencialidade para transferir essa energia para o meio é real, contudo, as moléculas absorverão essa energia for suficiente para permitir a passagem de um estado menos energético para um estado mais energético, e se caso isso ocorra o nível de agitação das moléculas aumentará e consequentemente sua temperatura também, logo, condiz com a afirmação do enunciado que a radiação infravermelha emitida pela superfície é capaz de aquecer apenas uma fração dos gases atmosféricos radiativamente ativos, desse modo, isso limita a absorção de calor pelo meio, e o item "II" é incorreto, pois suas afirmações não representam o que realmente ocorre na prática. Um corpo não possui a capacidade de alterar sua própria energia interna (/� V =� 4 �) e consequentemente sua temperatura, ou seja, um corpo não pode se "auto- aquecer", assim, o item "III" está correto. Referências: • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, e Walker, Jearl, Fundamentos de Física, 7ª edição, vol. 4, Rio de Janeiro:LTC 1996; • SEARS, ZEMANSKY & YOUNG, Termodinâmica e Ondas. Vol II. Rio de Janeiro: LTC, 1999. • Jewett Jr., John W., Serway, Raymond, Física para Cientistas e Engenheiros, 8ª edição, vol.2, São Paulo, Cengage,2011 • Jewett Jr., John W., Serway, Raymond, Física para Cientistas e Engenheiros, 8ª edição, vol.3, São Paulo, Cengage,2011. QUESTÃO Nº 26 Nas escolas públicas de educação básica, é frequente que conteúdos, sobretudo do campo conceitual da Física, sejam indicados na Programação Curricular Anual (PCA) ou Proposta Pedagógico Curricular (PPC) da escola, mas que não sejam trabalhados no período letivo correspondente. Um dos argumentos mais recorrentes é “falta de tempo” para ensiná-los. Como essa situação é bastante comum, urge a necessidade de se discutir e de se especificar melhor as bases de uma PCA (ou PPC) que possa ser efetivamente orientadora de todo o desenvolvimento das aulas de Física, considerando - se os aspectos mais relevantes da comunidade escolar. Com relação a essa questão, as atuais Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (DCNEM) orientam, em seu art. 5º, incisos VI e VII, para um processo de ensino-aprendizagem que considere: • A integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico- profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização; • A integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. Considerando as orientações apontadas no texto acima e a necessidade da PCA (ou PPC) ser efetivamente um instrumento orientador do trabalho docente, avalie as afirmações a seguir. I. O projeto Político-Pedagógico deve proporcionar subsídios ao professor para a elaboração de uma PCA(ou PPC) que reflita a realidade escolar e que seja realizável no âmbito do calendário escolar. II. Uma forma adequada de enfrentar a situação apresentada é discutir a relevância dos conteúdos conceituais a serem ensinados a partir das tendências e indicações programáticas para a disciplina, principalmente, oriundas dos exames vestibulares e das avaliações externas. III. III. Uma concepção que compreenda a construção do conhecimento científico como um processo infalível, que ocorre de forma linear, sem rupturas, cumulativa e, principalmente, embasada em descobertas experimentais, possibilita melhor integração entre educação escolar e o ensino das ciências. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Gabarito: A Tipo de questão: escolha combinada com indicação da alternativa correta Conteúdo avaliado: Planejamento escola e Projeto Político Pedagógico Autor(a): Lilian Rodrigues Rios Comentário: A Questão nº 26 apresenta três afirmações que devem ser avaliadas pelo estudante para que, em seguida, faça a indicação da alternativa correta. Afirmação I: O projeto Político-Pedagógico deve proporcionar subsídios ao professor para a elaboração de uma PCA (ou PPC) que reflita a realidade escolar e que seja realizável no âmbito do calendário escolar. A afirmação I é Verdadeira. Segundo Lopes (2010) o Projeto Político Pedagógico é projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo (no caso das escolas públicas o período é anual); é político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir e, é pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem (aqui há uma articulação do PPP com o PCA, pois os objetivos e estratégias de ensino serão definidas e colocadas em prática por meio do currículo). Afirmação II: Uma forma adequada de enfrentar a situação apresentada é discutir a relevância dos conteúdos conceituais a serem ensinados a partir das tendências e indicações programáticas para a disciplina, principalmente, oriundas dos exames vestibulares e das avaliações externas. A afirmação II é Falsa. Nas escolas públicas, na elaboração do PCA, a construção dos os objetivos, conteúdos, abordagens metodológicas e critérios de avaliação deverão levar em consideração, além dos PCNs, os Referenciais Curriculares disponibilizados pelas secretarias de educação dos estados e municípios. Afirmação III: Uma concepção que compreenda a construção do conhecimento científico como um processo infalível, que ocorre de forma linear, sem rupturas, cumulativa e, principalmente, embasada em descobertas experimentais, possibilita melhor integração entre educação escolar e o ensino das ciências. A afirmação III é Falsa. Nas aulas de Física, os conteúdos ensinados não podem ser restritos à lógica interna das disciplinas científicas que valorizam somente o conhecimento de teorias e fatos científicos. Para que o Ensino de Física esteja comprometido com uma alfabetização científica e tecnológica dos estudantes, é necessário trabalhar com a fundamentação de uma visão adequada da natureza da ciência (que não é neutra, não é linear e nem infalível), com a compreensão de como ocorre uma pesquisa científica, suas implicações sociais, políticas, sua dinâmica e possíveis consequências. Referências: LOPES, Noêmia. O que é o projeto político-pedagógico (PPP). Revista Nova Escola. 2010. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto- politico-pedagogico-ppp. Acesso em: 29/05/2017. QUESTÃO Nº 27 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) têm apontado, em decorrência das exigências atuais da vida contemporânea, para a importância da inserção de elementos de História e Filosofia da Ciência nas aulas de Física do Ensino Médio. Segundo esse documento, a Física deve vir a ser reconhecida como um processo cuja construção ocorreu ao longo da história da humanidade, impregnado de contribuições culturais, econômicas e sociais, que vem resultando no desenvolvimento de diferentes tecnologias e, por sua vez, por elas sendo impulsionado. Com base nessas orientações, avalie as afirmações a seguir sobre uma programação curricular para o ensino de Física embasado na perspectiva de contextualização histórico-filosófica. I. Essa programação deve propiciar aos estudantes o reconhecimento da Física como uma construção humana e o estabelecimento de suas relações com os contextos cultural, social, político e econômico de sua produção. II. Essa programação deve orientar os professores a apresentarem o conhecimento físico estabelecido como fruto do trabalho de cientistas, elaborado a partir de observações e experimentações. III. Essa programação deve possibilitar que os estudantes tenham uma melhor compreensão de aspectos como falibilidade dos cientistas e a construção do conhecimento físico, de forma não linear e não neutra. É correto o que se afirma em (A) II, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. Gabarito: D Tipo de questão: escolha combinada com indicação da alternativa correta Conteúdo avaliado: Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio (Física)/ Concepções de Ciência. Autor(a): Lilian Rodrigues Rios Comentário: A Questão nº 27 apresenta três afirmações, (sobre uma programação curricular para o ensino de Física embasado na perspectiva de contextualização histórico-filosófica) que devem ser avaliadas pelo estudante para que, em seguida, faça a indicação da alternativa correta. Afirmação I: Essa programação deve propiciar aos estudantes o reconhecimento da Física como uma construção humana e o estabelecimento de suas relações com os contextos cultural, social, político e econômico de sua produção. Afirmação II: Essa programação deve orientar os professores a apresentarem o conhecimento físico estabelecido como fruto do trabalho de cientistas, elaborado a partir de observações e experimentações. Afirmação III: Essa programação deve possibilitar que os estudantes tenham uma melhor compreensão de aspectos como falibilidade dos cientistas e a construção do conhecimento físico, de forma não linear e não neutra. A respeito da Filosofia e História da Ciência, atualmente, no Ensino de Física, se entende que para o desenvolvimento de estudantes capazes de lerem o mundo onde se inserem, criticamente, é preciso superar a tradição no qual esse ensino se desenvolveu: a-histórica e dogmática. Nesse sentido, nas aulas de Física na Educação Básica, faz-se necessário: recusar a ideia de método científico como um conjunto de receitas infalíveis; recusar o empirismo que concebe o conhecimento como resultado da inferência indutiva a partir de “dados puros”; evidenciar o papel do pensamento divergente na investigação, que se concretiza em aspectos fundamentais e erradamente afastados nas abordagens empiristas; chamar a atenção para as interpretações simplistas de resultados de experiências e compreender o caráter social do desenvolvimento científico (PRAIA et al, 2007). Assim, somente as afirmações I e III são verdadeiras. Referências: PRAIA, João; GIL-PÉREZ, Daniel; VILCHES, Amparo. O papel da natureza da ciência na educação para a cidadania. Ciência e Educação, Vol.13(2), pp. 141-156, 2007. QUESTÃO Nº 28 O lixo eletrônico é produzido pelos descartes de equipamentos ultrapassados (televisores, rádios e celulares com tecnologia analógica, por exemplo) ao serem substituídos por tecnologias digitaiscomo televisores de plasma, de LCD (Liquid Crystal Display) ou de LED (Light Emitting Diode), mas também por smartphones, tablets ou celulares de modo geral. Para realizar uma prática educativa que desenvolva uma proposta onde a organização didático-curricular possibilite uma articulação entre os sujeitos que adquirem esses produtos eletrônicos e as empresas responsáveis por produzi-los, deve-se considerar as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (DCNEM). Em relação à prática educativa a ser desenvolvida, avalie as afirmações a seguir. I. O embasamento teórico-metodológico da proposta deverá privilegiar o envolvimento dos sujeitos de forma crítica e participativa e com articulação entre eles e as empresas fabricantes dos produtos a serem descartados. II. Um modo de socializar e difundir as informações e que pode auxiliar a ação educativa é o uso de blogs e redes sociais que promovam discussões, divulguem o problema, tragam informações pertinentes que levem à ação como, por exemplo, os locais de coleta de lixo eletrônico. III. Introduzir, nos programas escolares, noções e conceitos associados às tecnologias que instrumentalizem o cidadão para fazer um julgamento crítico mais fundamentado sobre o descarte dos produtos da tecnologia. É correto o que se afirma em (A) II, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. Gabarito: E Tipo de questão: escolha combinada com indicação da alternativa correta Conteúdo avaliado: Lixo Eletrônico e Abordagem CTSA (Ciência – Tecnologia – Sociedade – Ambiente) e Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica Autor(a): Lilian Rodrigues Rios Comentário A Questão nº 28 apresenta uma proposta de desenvolvimento de uma prática educativa e três afirmações, a respeito da mesma, que os estudantes deverão avaliar para que, em seguida, façam a indicação da alternativa correta. Afirmativa I: O embasamento teórico-metodológico da proposta deverá privilegiar o envolvimento dos sujeitos de forma crítica e participativa e com articulação entre eles e as empresas fabricantes dos produtos a serem descartados. Afirmativa II: Um modo de socializar e difundir as informações e que pode auxiliar a ação educativa é o uso de blogs e redes sociais que promovam discussões, divulguem o problema, tragam informações pertinentes que levem à ação como, por exemplo, os locais de coleta de lixo eletrônico. Afirmativa III: Introduzir, nos programas escolares, noções e conceitos associados às tecnologias que instrumentalizem o cidadão para fazer um julgamento crítico mais fundamentado sobre o descarte dos produtos da tecnologia. Todas as afirmações são verdadeiras. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (BRASIL, 2013) contém um capítulo denominado Diretrizes Nacionais para a Educação Ambiental que objetiva incluir no currículo “o estudo e as propostas para enfrentamento dos desafios socioambientais” e que o indivíduo e a coletividade construam conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sociais, voltados para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (p. 529). Nessa perspectiva, o tema lixo eletrônico relaciona-se tanto às discussões sobre Ciência e Tecnologia, quanto às discussões ambientais, éticas e morais. Assim, as Afirmações I e III são verdadeiras, pois a articulação entre os estudantes e empresas fabricantes dos produtos a serem descartados são “ações pedagógicas que permitem aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual como na esfera pública” (idem, p. 533) podendo ser desenvolvidas por meio de pesquisas e observações a respeito de recursos naturais extraídos, mão de obra explorada, modelo de desenvolvimento capitalista e gestão do lixo eletrônico para a preservação dos recursos naturais. Com relação ao PPP das escolas que ofertam o Ensino Médio, as Diretrizes destacam que é necessário que eles considerem a “utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes” (idem, p. 178). Assim, a Afirmação II é verdadeira, pois uso de blogs e redes sociais que promovam discussões, divulguem o problema do lixo eletrônico, tragam informações pertinentes que levem à ação como, por exemplo, os locais de coleta de lixo eletrônico; é utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes, como proposto nas Diretrizes. Referências: BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MECSEB-DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013- pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Acesso em: 30/05/2017. QUESTÃO Nº 29 No ensino de Física, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) têm sido muito utilizadas com o intuito de promover a aprendizagem. Ao usar simulações computacionais, o estudante é colocado diante de situações e cenários que modelam um aspecto da realidade, permitindo modificar parâmetros, executar o modelo e observar resultados. Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir. I. A utilização de simulações pelos alunos permite que eles levantem e testem hipóteses, explorando os limites dos modelos físicos. II. O processo ensino-aprendizagem ganha novos contornos com a utilização das simulações, se elas forem incorporadas à atividade docente como uma estratégia didática. III. A simulação pode dar significado a objetos abstratos, ou seja, torná-los reais, constituindo-se como recurso sem limitações, uma vez que é a representação real e completa de um fenômeno. IV. A utilização das simulações como recurso didático cria expectativas no campo do ensino de Física, porque elas têm o potencial de transformar a escola atual, em razão do seu potencial de substituir as atividades de laboratório. É correto apenas o que se afirma em A. I. B. IV. C. I e II. D. II e III. E. III e IV. Gabarito: C Tipo de questão: Específica da Licenciatura – Escolha combinada com indicação da alternativa correta Conteúdo avaliado: Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Ensino de Física. Autor(a): Lucimar Moreira Faria Comentário: A questão 29 faz referência a utilização de tecnologias de informação e comunicação (TICs), no Ensino de Física. As simulações computacionais são utilizadas com o intuito de promover a aprendizagem, colocando o estudante diante de situações e cenários que modela um aspecto da realidade, permitindo modificar parâmetros, executar o modelo e observar resultados. Nesse contexto, vamos analisar as afirmações: A afirmação I diz que o uso de simulações pelos alunos permite que eles levantem e testem hipóteses, explorando os limites dos modelos físicos. Essa afirmação está coerente com a proposta de utilização das TICs no Ensino de Física, pois o aluno pode observar o fenômeno de diversas maneiras, criando seus próprios modelos ou explorando modelos criados pelo professor. Portanto, a afirmação está CORRETA. A afirmação II destaca que o processo de ensino-aprendizagem ganha novos contornos com a utilização das simulações, se elas forem incorporadas à atividade docente como uma estratégia didática. A utilização das TICs no processo de ensino- aprendizagem possibilita uma participação mais ativa dos alunos, favorecendo a associação de conceitos teóricos com situações práticas, enriquecendo outras atividades pedagógicas. Portanto, a afirmação está CORRETA. A afirmação II diz que a simulação pode dar significado a objetos abstratos, ou seja, torná-los reais, constituindo-se como recurso
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