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Economia Aplicada ao Direito

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Economia e Teoria Econômica- FMU- 2° SEM 2008
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VASCONCELLOS, M. A.S; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2008.
			 	Tópico 1
 CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO À ECONOMIA
- ETIMOLOGIA E CONCEITO DA PALAVRA ECONOMIA:
	A palavra “economia” deriva de uma outra palavra grega “oikosnomos”, que
significa administração de uma casa ou de um Estado. Levando-se em conta que só se administra o que é limitado, a Economia é considerada a “Ciência da Escassez”, pois estuda como o indivíduo e a sociedade escolhem empregar os recursos produtivos escassos* na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. 
		Esse problema da escassez está presente tanto em países pobres quanto nos países ricos, sendo que, logicamente, nos países mais pobres a escassez é muito mais visível. 
*Recursos produtivos são os elementos necessários a produção de qualquer bem ou serviço.
Terra – terra para a agricultura, como terra no sentido de uma fábrica, de uma instalação;
Trabalho – mão de obra;
Capital – capital físico (máquinas, equipamentos) ou capital financeiro (dinheiro);
Tecnologia;
Função empresarial –empresário.
				
					
- BENS DE CAPITAL, BENS DE CONSUMO E BENS INTERMEDIÁRIOS 
I – BENS FINAIS: 
 São os bens vendidos para consumo ou utilização final.
		EXEMPLOS: fogão, automóveis, açúcar para consumo das famílias.
 
Bens de capital: utilizados na fabricação de outros bens, mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo (máquinas, equipamentos).
 EXEMPLOS: fogão utilizado pela padaria , automóvel utilizado pelo taxista.
Bens de consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. 
EXEMPLOS: fogão utilizado pela família, automóvel utilizado para a família, açúcar para consumo das famílias.
Conforme sua durabilidade:
Duráveis (fogão utilizado pela família, automóvel utilizado para lazer)
Não-Duráveis (açúcar para consumo das famílias)
II- BENS INTERMEDIÁRIOS:
 São aqueles que são transformados ou agregados na produção de outros bens, mas que são utilizados totalmente no processo produtivo (matérias-primas).
 EXEMPLOS: açúcar utilizado na confeitaria, farinha de trigo utilizado na padaria.
- DIVISAO DA TEORIA ECONÔMICA:
 A teoria econômica é dividida em duas partes principais: microeconomia e macroeconomia. 
MICROECONOMIA 
Microeconomia deriva da palavra grega mikros, que significa “pequeno”. Analisa o comportamento da economia em detalhes, ou seja, o comportamento dos agentes econômicos individuais (famílias, empresas e governos) e mercados específicos.
EXEMPLOS: “O emprego na indústria de fast food” 
	 “Por que os cartões de crédito cobram juros mais altos do que de financiamento da
 casa própria?
 “A produção automobilística no Brasil”
MACROECONOMIA: 
Macroeconomia deriva da palavra grega makros, que significa “grande”. Analisa
 o comportamento geral da economia, ou seja, se concentra no panorama geral e
 desconsidera os pequenos detalhes.	
EXEMPLOS: “O emprego total na economia” 
	 “Por que os juros no país são tão elevados?”
 ”A produção total do país”
 
 Tópico 2 
 CAPÍTULO 5: DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO
PARTE I – DEMANDA DE MERCADO
- CONCEITO
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
- VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A DEMANDA
Preço do bem;
Preço dos outros bens;
Renda do consumidor;
Gostos e Preferências do consumidor.
Para estudar a influência isolada de cada uma dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus (tudo o mais permanece constante), ou seja, considera-se cada uma dessas variáveis
 afetando separadamente as decisões do consumidor.
- LEI GERAL DA DEMANDA
Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade demandada e o preço do bem, coeteris paribus.
 				 ↓P → ↑Qd 		 ↑P → ↓Qd 
- ESCALA DE DEMANDA
	Alternativas de preço - (P) em reais
	Quantidade demandada (Qd)
	 1,00
 3,00 
 6,00
 8,00
 10,00
	 11.000
 9.000
 6.000
 4.000
 2.000
- CURVA DE DEMANDA
Eixo vertical: P (preços)
Eixo horizontal Q (quantidades demandadas)
- CAUSAS DA INCLINACAO NEGATIVA DA CURVA DE DEMANDA
 
 Conjugação de dois efeitos: 
 efeito substituição e efeito renda
Exemplo: Se o preço da caixa de fósforos aumenta, a queda na quantidade demandada será provocada por esses dois efeitos somados:
Efeito substituição: Se o preço da caixa de fósforos subir demasiadamente, os consumidores passarão a demandar isqueiros, reduzindo assim sua demanda por fósforo;
Efeito renda: Se aumenta o preço do fósforo, tudo o mais constante (renda do consumidor e preço de outros bens estando constantes), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui, embora seu salário monetário não tenha sofrido nenhuma alteração. 
- BEM NORMAL, BEM INFERIOR E BEM SACIADO
Bem Normal
 		(relação direta entre a demanda de um bem e as variações da renda)
Ex: se o consumidor tiver um aumento na sua renda, aumentará o consumo da carne de primeira, coeteris paribus.
Bem Inferior
 		(relação inversa entre a demanda de um bem e as variações da renda)
Ex: se o consumidor tiver um aumento na sua renda, reduzirá o consumo da carne de segunda, coeteris paribus.
				
- BEM SUBSTITUTOS E BENS COMPLEMENTARES
Bens Substitutos
(relação direta entre o preço de um bem e a demanda de outro)
		Ex: um aumento no preço da carne deve elevar a demanda de peixe, coeteris paribus.
Bens Complementares
				(relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro) Ex: uma redução no preço dos automóveis deve aumentar a demanda por gasolina, coeteris paribus.
PARTE II – OFERTA DE MERCADO
 
- CONCEITO
A oferta pode ser definida como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo.
- VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A OFERTA
Preço do bem;
Preço dos outros bens;
Preço (custo) dos fatores de produção;
Mudanças na tecnologia;
Mudanças climáticas.
Para estudar a influência isolada de cada uma dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus (tudo o mais permanece constante), ou seja, considera-se cada uma dessas variáveis
 afetando separadamente as decisões dos produtores.
- LEI GERAL DA OFERTA
Há uma relação diretamente proporcional entre a quantidade ofertada e o preço do bem, coeteris paribus.
 
↓P → ↓Qo 	 ↑P → ↑Qo
- ESCALA DE OFERTA
	Alternativas de preço - (P) em reais
	 Quantidade ofertada (Qo)
	 1,00
 3,00 
 6,00
 8,00
 10,00
	 1.000
 3.000
 6.000
 8.000
 10.000
- CURVA DE OFERTA
 Eixovertical: P (preços)
 Eixo horizontal Q (quantidades ofertadas)
 
PARTE III – EQUILÍBRIO DE MERCADO
 
- A LEI DA OFERTA E DA DEMANDA: TENDÊNCIA AO EQUILÍBRIO
	 Preço ($)
	 Quantidade
	 Situação de mercado
	
	 Demandada
	 Ofertada
	
	 1,00
	 11.000
	 1.000
	Excesso de demanda (escassez de oferta)
	 3,00
	 9.000
	 3.000
	Excesso de demanda (escassez de oferta)
	 6,00
	 6.000
	 6.000
	Equilíbrio entre oferta e demanda
	 8,00
	 4.000
	 8.000
	Excesso de oferta (escassez de demanda)
	 10,00
	 2.000
	 10.000
	Excesso de oferta (escassez de demanda)
				 Equilíbrio de Mercado (ponto E):
É o ponto de intersecção das curvas de demanda e oferta no qual se encontram
o preço e a quantidade de equilíbrio, ou seja, o preço e a quantidade que atendem às aspirações dos consumidores e produtores simultaneamente.
			
 
 
	 TÓPICO 3
 CAPÍTULO 7: ESTRUTURAS DE MERCADO
 
- ESTRUTURAS DE MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 
- Concorrência Perfeita			- Monopólio	
- Concorrência Monopolista 		- Oligopólio
- AS VÁRIAS ESTRUTURAS DE MERCADO DEPENDEM FUNDAMENTALMENTE DE TRÊS CARACTERÍSTICAS:
número de empresas que compõe o mercado;
tipo do produto fabricado (produtos homogêneos/idênticos ou diferenciados);
se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
- MONOPÓLIO
Uma única empresa domina todo o mercado;
Produto sem substitutos próximos;
Existem barreiras à entrada de novas firmas (proteção de patentes, controle sobre o fornecimento de matérias-primas básicas, exige elevado nível de capital, existência de monopólio puro ou natural);
No longo prazo permanecem os lucros extraordinários.
- OLIGOPÓLIO
Poucas** empresas dominam o setor 
Produto homogêneo ou diferenciado 
Existem barreiras à entrada de novas firmas
No longo prazo permanecem os lucros extraordinários.
.
Formam cartéis- fixando preços e repartição do mercado entre empresas.
** Se apenas duas empresas dominam o setor, temos um duopólio.
- CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
Número muito grande de empresas; 
Produtos homogêneo/idênticos;
Não existem barreiras à entrada de novas empresas no mercado;
No longo prazo os lucros extraordinários desaparecem.
 Não há um mercado de concorrência perfeita no mundo real, sendo talvez
 o mercado de hortifrutigranjeiros o exemplo mais próximo.
- CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA (ou Concorrência Imperfeita)
Grande número de empresas;
Cada empresa fabrica um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;
 A diferenciação do produto se dá via qualidade, marca, embalagem, atendimento, garantia extra etc. 
Cada empresa tem certo poder sobre preços;
Não existem barreiras à entrada de novas firmas;
No longo prazo os lucros extraordinários desaparecem.
 A concorrência monopolista é um tipo de mercado mais realista que o de
 concorrência perfeita que supõe produtos completamente homogêneos, sem diferenciação.
- CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico)
Objetivo: evitar abusos econômicos por parte das empresas.
 (analisando, por exemplo, fusões de empresas)
Ligado ao Ministério da Justiça. 
		 		 
 TÓPICO 4 
 CAPÍTULO 8: INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
 POLÍTICA MACROECONÔMICA
A política macroeconômica é formada por um conjunto de medidas tomadas pelo governo de um país com o objetivo de atuar e influir nos rumos da economia no seu conjunto.
METAS/OBJETIVOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
• Alto nível de emprego
		
• Estabilidade de preços (inflação)
		
• Distribuição socialmente justa da renda (eqüitativa)
		
• Crescimento econômico (diz respeito à elevação da renda ou produto per capita�
 do país)
 (observação: desenvolvimento econômico = melhoria do padrão de vida da população)
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
 É uma média aritmética de três indicadores:
Índice de esperança de vida;
Índice de educação (1/3 taxa de escolaridade e 2/3 taxa de alfabetização);
Índice do PIB real per capita.
- O IDH varia entre 0 e 1:
 
 IDH ≤ 0,5: baixo desenvolvimento humano
 			 0,5<IDH<0,8: médio desenvolvimento humano
 			 IDH ≥ 0,8: alto desenvolvimento.humano
 RANKING - IDH (2003)
	 POSIÇÃO
	 PAÍS
	 IDH
	 1º
	Noruega
	 
 ALTO DESENVOLVIMENTO
 HUMANO
	 2º
	Islândia
	
	 3º
	Austrália
	
	 4º
	Luxemburgo
	
	 5º
	Canadá
	
	 6º
	Suécia
	
	 7º
	Irlanda
	
	 8º
	Suíça
	
	 9º
	Bélgica
	
	 10º
	EUA
	
	 11º
	Japão
	
	 34º
	Argentina
	
	 63º
	Brasil
	 MÉDIO
DESENVOLVIMENTO
 HUMANO
	 85º
	China
	
	 127º
	Índia
	
	 170º
	Etiópia
	 BAIXO
DESENVOLVIMENTO
 HUMANO
	 176º
	Serra Leoa
	
	 177º
	Níger
	
 Fonte: Banco Mundial.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
• Política Fiscal 
Instrumentos que o governo dispõe para a arrecadação de tributos (política tributária) e o controle de suas despesas (política de gastos).
	
• Política Monetária 
Atuação do governo (Banco Central) sobre a quantidade de moeda em circulação.
	
	
• Políticas Cambial e Comercial
Atuação do governo sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia.
- Política Cambial: 
Atuação do governo sobre a taxa de câmbio.
- Política Comercial: Instrumentos governamentaisde incentivos às exportações
 e/ou estímulo e desestímulo às importações
	
• Política de Rendas 
Intervenção direta do governo na formação de renda (salários e aluguéis), através do controle e
 congelamentos de preços.
		 ´ Tópico 5	 
 CAPÍTULO 9: CONTABILIDADE SOCIAL
		 
PRODUTOINTERNO BRUTO (PIB)�
O Produto Interno Bruto (é o valor da produção de todos os bens e serviços finais, medidos a preços de mercado, produzidos dentro dos limites territoriais do país em dado período de tempo
				 PIB = ∑ pi .qi 		
 p = preço unitário dos bens e serviços finais;
 q = quantidades produzidas dos bens e serviços
	PIB = ∑ pi .qi = psacas de café .qsacas + pfogões .qfogões+ ... + pbilhetes de metrô .qbilhetes + pconsultas médicas .q consultas
Exemplo:
	 Bens e Serviços
	 Preço (p)
	Quantidade (q)
	Preço x Quantidade
	Sacas de café
	 200,00
	 15
	 3.000,00
	Fogões
	 400,00
	 20
	 8.000,00
	Bilhetes de metrô
	 2,10
	 50
	 105,00
	Consultas médicas
	 100,00
	 5
	 500,00
	Produto Interno Bruto 
( ∑ )
	
	
	 R$ 11.605,00
PIB per capita = PIB total / número de habitantes do país
PIB per capita é uma média. Não significa que cada habitante do país teve efetivamente essa renda.
 
*Não são computados no PIB do país os bens que foram utilizados como matérias primas (bens intermediários). No entanto as matérias primas que são exportados são computados. Exemplo: Toda produção de laranja que foi utilizada como matéria prima na fabricação de suco de laranja não é computada, pois já está incluída no valor da produção de suco de laranja. No entanto, se uma parte da laranja foi exportada, essa produção é sim computada no PIB.
*Serviços também são computados no PIB.
* Não são computados no PIB, tudo que é ilegal, que não tem nota fiscal.
POUPANÇA AGREGADA (S)
 - É a parcela da Renda Nacional (RN) que não é consumida (C) no período:
  				
S = RN - C
INVESTIMENTO AGREGADO (I)
 É o gasto em bens que representam um aumento na capacidade produtiva da economia (bens de capital)
 É o gasto em bens para uso futuro (estoques)	
	
 O investimento agregado é o investimento no sentido econômico. Esse conceito é diferente do investimento financeiro/pessoal que não representa aumento da capacidade de
produção.
 TÓPICO 6
 CAPÍTULO 13: INFLAÇÃO
 
 
CONCEITO DE INFLAÇÃO
 É o aumento persistente e generalizado no nível geral de preços.
		Deflação é o processo inverso, ou seja, é a redução persistente e generalizada 
 no nível geral de preços.
TIPOS DE INFLAÇÃO
Inflação de Demanda: refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços. A probabilidade de ocorrer inflação de demanda aumenta quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego de recursos.
Ou seja:
Pouca demanda		→	Pouca produção (capacidade ociosa de 10%)
Aumento da demanda	→	Aumento da produção (capacidade ociosa de5 %)
Aumento de demanda	→	Aumento da produção (capacidade ociosa de 2%)
Aumento de demanda	→	Pleno emprego (capacidade ociosa = 0%)
Aumento de demanda	→	Inflação
A inflação de demanda está geralmente associada ao desequilíbrio das contas públicas, exemplo:
 déficit fiscal (G ( T ) → emissões → aumento de demanda → inflação
G= gastos do governo; T= arrecadação de tributos
Para combater um processo de inflação de demanda, a política econômica deve basear-se em instrumentos que provoquem uma redução da demanda agregada (O PRINCIPAL INSTRUMENTO É A TAXA BÁSICA DE JUROS – NO BRASIL É A CHAMADA TAXA SELIC)
Inflação de custos
A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores de produção aumentam.
As causas mais comuns dos aumentos dos custos de produção são:
aumentos salariais (superiores aos aumentos de produtividade);
aumento do custo de matérias-primas (também chamado de “choque de oferta”, exemplo: crises do petróleo, quebra de safra agrícola);
presença de oligopólios e monopólios.
METAS DE INFLAÇÃO
Desde 1999, o Banco Central trabalha com uma meta de inflação (IPCA) a ser alcançada no ano, com uma margem de tolerância de 2% acima ou abaixo do centro da meta. Nesse caso, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, a cada 45 dias, se reúne e, de acordo com os níveis de inflação, altera ou não a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) buscando atingir a meta.
 TÓPICO 7
 CAPÍTULO 11: DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO PRODUTO
 NACIONAL: O LADO MONETÁRIO
 
CONCEITO DE MOEDA
Moeda é um instrumento ou objeto que é aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas.
		 A moeda tem “curso forçado” 
 (sua aceitação é garantida por lei) 
Cartão de crédito não é moeda; é apenas uma espécie de crédito pré aprovado.
.
EVOLUÇÃO DA MOEDA
• Era da troca de mercadoria (escambo) 
 
• Era da moeda mercadoria 
• Era da moeda metálica 
• Era da moeda papel
• Era do papel-moeda conversível em ouro (padrão-ouro)
• Era da moeda fiduciária (fidúcia = confiança) – moeda baseada na confiança / não pode ser convertida em ouro por exemplo.
FUNÇÕES DA MOEDA
• Meio ou instrumento de troca
• Denominador comum monetário
 
 (unidade de medida)
• Reserva de valor
POLÍTICA MONETÁRIA
 Decisões da Autoridade Monetária (Banco Central) que referem ao controle da quantidade de dinheiro em circulação. A política monetária pode ser restritiva ou expansiva.
política monetária restritiva: conjunto de medidas que tende a reduzir o crescimento da quantidade de dinheiro e a encarecer os empréstimos.
 É utilizada com o objetivo de controlar a inflação.
política monetária expansiva: conjunto de medidas que tende a acelerar o crescimento da quantidade de dinheiro e a baratear os empréstimos. 
É utilizada com o objetivo de aumentar a produção e o emprego.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
Emissões (criação de dinheiro);
Reservas compulsórias� (percentual sobre os depósitos à vista e a prazo que os bancos comerciais são obrigados a depositar no Bacen);
Open market (compra e venda de títulos� públicos)
Redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais);
Determinação da taxa básica de juros (taxa Selic�).
Regulamentação da moeda e do crédito
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL 
• Banco emissor (é a única instituição autorizada a fabricar o dinheiro do país);
• Banco dos bancos (empresta dinheiro aos bancos);
• Controle e regulamentação da oferta de moeda;
• Controle dos capitais estrangeiros e das operações com moeda estrangeira;
• Fiscalização das instituições financeiras.
O PAPEL DA TAXA DE JUROS
PARA AS EMPRESAS: 
Afeta as decisões quanto à compra de máquinas, equipamentos, aumentos ou diminuições de estoques, de matérias-primas ou de bens finais e de montantes de capital de giro.
São afetados não só pelos níveis atuais de juros, quanto pelas expectativas dos níveis futuros de taxas de juros. Se, por exemplo, as expectativas quanto à trajetória da taxa dejuros for pessimista:
Deverão manter níveis baixos de estoques e mesmo de capital de giro, uma vez que o custo de manutenção desses ativos poderá ser extremamente oneroso no futuro. 
Inviabilizará muitos projetos de investimentos em bens de capitais e os empresários optarão por aplicar seus recursos no mercado financeiro.
PARA OS CONSUMIDORES:
 Afeta as decisões de compra dos consumidores. 
 Se, por exemplo, as taxas de juros aumentam:
Inibe o consumo, particularmente de bens de consumo duráveis, pois aumentam os custos do financiamento e estimulam a preferência por aplicações financeiras em detrimento do consumo, com o objetivo de obter receitas financeiras.
PARA OS MERCADOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS:
Se, por exemplo, tudo o mais constante, a taxa de juros no Brasil se tornar relativamente mais elevada do que a taxa praticada nos EUA, haverá maior demanda por crédito externo comparativamente à situação anterior.
TAXA SELIC 
Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) foi criado, em 1979, pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos.
Juro básico
A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influencia sobre os juros de toda a economia.
No dia 4 de março de 1999, o Banco Central extinguiu o sistema de bandas de juros, criado em 1996. O governo passou a usar apenas uma taxa para sinalizar os juros de toda a economia. Criou então a chamada taxa referencial Selic.
A Selic é uma espécie de teto para os juros pagos pelos bancos nos depósitos a prazo. A partir dela, os bancos também definem quanto cobram em empréstimos a empresas e pessoas físicas.
A meta da taxa Selic é definida em reuniões, a cada 45 dias, do Copom (Comitê de Política Monetária), um colegiado formado por diretores do BC (com direito a voto), assessores e chefes de departamento da instituição.
Na década de 70, a custódia dos títulos públicos no Brasil ainda era feita por processo manual, o que incluía desde o arquivamento por instituição até a movimentação física nos cofres dos bancos, com grande risco de fraude e de extravio dos papéis.
Com o Selic, títulos e cheques foram substituídos por simples registros eletrônicos, gerando ganhos em eficiência e agilidade, já que as operações são fechadas no mesmo dia em que se realizam.
Além disso, o sistema passou a garantir que, em caso de inadimplência de qualquer das partes, a operação não se concretiza. Hoje, esse sistema movimenta diariamente mais de R$ 100 bilhões.
- COMO UMA QUEDA NA TAXA DE JUROS (SELIC) PODE AFETAR O DIA-A-DIA (o contrário vale para um aumento na taxa)
CORTE NA SELIC 
 Quando vê que as condições macroeconômicas – principalmente de controle da inflação – são favoráveis a isso, o Copom determina corte na taxa de juros.
OTIMISMO
Na maioria das vezes, essa atitude leva otimismo a vários setores econômicos que se sentem estimulados a investir.
JUROS MENORES
Como a taxa Selic baliza as operações bancárias, um corte nela tende a reduzir as taxas que os bancos e financeiras cobram para emprestar dinheiro.
CREDIÁRIO ACESSÍVEL
O crediário fica mais acessível, estimulando o consumo. Assim, o consumidor pode parcelar compras maiores pagando menos por isso.
MAIS VENDAS
O aumento do consumo via crediário melhora a situação das indústrias e das lojas, que vendem mais.
MAIS INVESTIMENTO
Ao vender mais, as indústrias precisam investir. E ainda o investimento sai mais barato com os juros mais baixos.
MENOS EMPREGO
Melhora nas vendas pode levar as indústrias e as lojas a contratar novos funcionários para atender a demanda crescente.
MAIS CONSUMO
Em havendo novas contratações, o consumo em geral tende a aumentar, pois pessoas que antes estavam desempregadas voltam a gastar, melhorando ainda mais as vendas.
 TÓPICO 8
 CAPÍTULO 12: SETOR EXTERNO 
CONCEITO DE TAXA DE CÂMBIO
relação de troca entre duas moedas
preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional
medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países (divisas)
MERCADO CAMBIAL
- Oferta de Divisas (exemplo, os ofertantes de dólares no Brasil):
exportações; entrada de investimentos estrangeiros; turistas estrangeiros que visitam o país; empresas que tomam empréstimos no exterior; envio de recursos obtidos no exterior para familiares no país (transferências unilaterais)
- Demanda de Divisas (exemplo, os demandantes de dólares no Brasil):
 
importações; saída de investimentos estrangeiros; turistas em visitas ao exterior; empresas estrangeiras instaladas no país que remetem os lucros para a matriz; pagamento de dívidas das empresas no exterior.
REGIMES CAMBIAIS
 -  Taxas Fixas de Câmbio: 
 determinada institucionalmente pelas autoridades monetárias (Banco Central)
 - Taxas Flexíveis ou Flutuantes de Câmbio: 
 
 determinada através do mercado (demanda e oferta de divisas)
		
	(flutuação suja “dirty floating”= taxa de câmbio é determinada pelo mercado, mas
 com eventuais intervenções do Governo) 
EXEMPLOS: TAXAS FIXAS DE CÂMBIO 
(Bacen fixa: US$ 1,00 = R$ 3,00)
• Situação 1
 Demanda de dólares > Oferta de dólares 
 
 Escassez de dólares
 (Bacen entra vendendo dólares até US$ 1,00 = R$ 3,00)
• Situação 2
 Oferta de dólares > Demanda de dólares
	 Excesso de dólares
(Bacen entra comprando dólares até US$ 1,00 = R$ 3,00)
EXEMPLOS: TAXAS FLEXÍVEIS OU FLUTUANTES DE CÂMBIO 
• Situação 1: US$ 1,00 = R$ 3,00 (cotação do dia anterior)
 Demanda de dólares > Oferta de dólares 
 
 Escassez de dólares
 US$ 1,00 > R$ 3,00 (cotação no fim do dia)
 
• Situação 2: US$ 1,00 = R$ 3,00 (cotação do dia anterior)
 
 Oferta de dólares > Demanda de dólares
	 Excesso de dólares
 US$ 1,00 < R$ 3,00 (cotação no fim do dia)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
VALORIZAÇÃO CAMBIAL (ou queda na taxa de câmbio)
Ex: US$ 1,00 = R$ 4,00 ( US$ 1,00 = R$ 3,00
 
 
a moeda nacional passa a valer mais em relação à moeda estrangeira.
são necessários menos reais por moeda estrangeira
- UMA VALORIZAÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS IMPORTAÇÕES 
	Taxa de câmbio
	Preço de um carro importado em dólares (US$)
	Preço do mesmo carro
em reais (R$)
	US$ 1,00 = R$ 4,00
	10.000,00
	40.000,00
	US$ 1,00 = R$ 3,00
	10.000,00
	30.000,00
- UMA VALORIZAÇÃO CAMBIAL DESESTIMULA AS EXPORTAÇÕES 
	Taxa de câmbio
	Produção em toneladas
	Receita em dólares
(US$)
	Receita em reais
(R$)
	US$ 1,00 = R$ 4,00
	100
	5.000,00
	20.000,00
	US$ 1,00 = R$ 3,00
	100
	5.000,00
	15.000,00
DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL (ou aumento na taxa de câmbio)
Ex: US$ 1,00 = R$ 3,00 ( US$ 1,00 = R$ 4,00
 
 - a moeda nacional passa a valer menos em relação à moeda estrangeira
 - são necessários mais reais por moeda estrangeira 
- AO CONTRÁRIO DE UMA VALORIZAÇÃO, UMA DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS EXPORTAÇÕES E DESESTÍMULA AS IMPORTAÇÕES.
* BALANÇA COMERCIAL (BC)
 A Balança Comercial registra o saldo das exportações eimportações de mercadorias.
Importação: refere-se ao valor total de mercadorias que um país compra do resto do mundo.
Exportação: refere-se ao valor total de mercadorias que um país vende ao resto do mundo.
Um país apresenta superávit da balança comercial quando o valor das exportações são maiores do que as importações.
Exemplo: Em janeiro de 2000, um determinado país exportou US$ 200 milhões e importou US$180 milhões. Nesse caso, apresentou um superávit da balança comercial de US$ 20 milhões.
Um país apresenta déficit da balança comercial quando o valor das importações são maiores do que as exportações.
Exemplo: Em fevereiro de 2000, um determinado país importou US$ 200 milhões e exportou US$190 milhões. Nesse caso, apresentou um déficit da balança comercial de US$ 10 milhões.
 TÓPICO 9
 CAPÍTULO 14: SETOR PÚBLICO
Impostos Regressivos
Os segmentos sociais de menor poder aquisitivo pagam proporcionalmente mais. Exemplo:
	 Indivíduos
	 Renda
	 Impostos pagos
	 Impostos/Renda
	 João
	 1.000,00
	 100,00
	 10%
	 Pedro
	 3.000,00
	 150,00
	 5%
Impostos Proporcionais ou Neutros
Todos os segmentos sociais pagam na mesma proporção.
 (relação entre carga tributária e renda permanece constante) Exemplo:
	 Indivíduos
	 Renda
	 Impostos pagos
	 Impostos/Renda
	 João
	 1.000,00
	 100,00
	 10%
	 Pedro
	 3.000,00
	 300,00
	 10%
Impostos Progressivos
	Os segmentos sociais de maior poder aquisitivo pagam proporcionalmente mais. Exemplo:
 Indivíduos
	 Renda
	 Impostos pagos
	 Impostos/Renda
	 João
	 1.000,00
	 100,00
	 10%
	 Pedro
	 3.000,00
	 600,00
	 20%
POLÍTICA FISCAL EXPANSIVA E RECESSIVA
Política fiscal: decisões de governo que se referem aos seus gastos e receitas.
- Política fiscal expansiva:
	(Impostos	(		(consumo
Produção e
emprego(
	(Gasto Público	(	 ( Demanda agregada
 - Política fiscal recessiva:
(Impostos	(		(consumo
Produção e
emprego(
	(Gasto Público	(	 (Demanda agregada
DÉFICIT/SUPERÁVIT PÚBLICO
 Orçamento do		=	Receitas	-	Gastos
 Setor Público			Públicas		Públicos
Receitas	(	Gastos		(		Superávit Público
Gastos 	(	Receitas (		Déficit Público
Receitas	=	Gastos		(		Equilíbrio das Contas Públicas
 
FORMAS DE FINANCIAMENTO 
emissão de moeda (gera inflação)
venda de títulos da dívida pública (aumenta a divida pública)
A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) 
Importante instrumento de política fiscal implementado a partir de 1998.
 
Objetivo: proporcionar o equilíbrio orçamentário do setor público.
Estabelece:
- Limite para as despesas com funcionalismo público (50% para a União e 60% para 
 Estados e Municípios);
 - Proibição de socorros financeiros entre União, Estados e Municípios;
- Limite de despesas feitas pelos administradores financeiros em final de mandato;
 - Limites de endividamento para União, Estados e Municípios, por meio do Senado.
As administrações que não cumprirem a lei perdem o direito de repasse voluntário de verba da
 União e os responsáveis podem sofrer sanções por crime de responsabilidade fiscal. 
�A renda ou produto per capita do país é obtido a partir da divisão da produção total do país (PIB) pelo seu número de habitantes. Lembre-se que, apesar da renda ou produto per capita ser um melhor indicador de crescimento econômico, o PIB costuma ser mais utilizado.
� Além dessas reservas compulsórias, os bancos mantém as reservas técnicas e as reservas voluntárias.
� Título é um certificado de endividamento que especifica as obrigações do tomador do empréstimo para com o detentor do título (tem uma data de vencimento e a taxa de juros a ser paga).
� SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia).
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