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GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Prof. Iran Aragão Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Ao final desta aula, você será capaz de: Identificar as aplicações práticas e características da distribuição Weibull na Engenharia da Confiabilidade. OBJETIVO DA AULA GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Nesta aula, abordaremos as análises de criticidade. Essas análises nos permitem identificar o impacto no processo da indisponibilidade de equipamentos e sistemas industriais. Além disso, possibilitam-nos observar as interações entre processos, modelos de confiabilidade, variações dos parâmetros e características operacionais de cada processo. INTRODUÇÃO GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Podemos definir como análise de criticidade uma maneira de identificar e classificar efeitos e eventos potenciais baseados no impacto que causa para um determinado processo. Os riscos estudados, a confiabilidade de projetos e plantas em operação são exigências expressas em sistemas ambientais e de segurança, nas formas quantitativa ou qualitativa. Em relação à abordagem quantitativa, refere-se à obtenção de um número crítico a partir das taxas de falhas, taxas de efeitos das falhas com valores conhecidos e confiáveis. ANÁLISE DE CRITICIDADE DE SISTEMAS E COMPONENTES GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Apresentamos no quadro a seguir os principais critérios utilizados na avaliação de criticidade de equipamentos e sistemas industriais: Critérios para avaliação da criticidade GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Apresentamos no quadro a seguir os principais critérios utilizados na avaliação de criticidade de equipamentos e sistemas industriais: Critérios para avaliação da criticidade GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Outros critérios utilizados para determinar a criticidade de um equipamento: Relação interfuncionais dos equipamentos-processo; Risco derivado do potencial de falha; Impactos financeiros, políticas ambientais; Segurança; Aspectos econômicos; Qualidade, além de critérios específicos de cada segmento industrial. Significado dos parâmetros da Distribuição de Weibull GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Nas instalações industriais, as paradas para manutenção constituem uma preocupação constante na programação da produção. Se as paradas não forem previstas, ocorrerão vários problemas, como: atrasos no cronograma de fabricação, indisponibilidade da máquina, elevação dos custos etc. Para evitar esses problemas, as empresas introduziram, em termos administrativos, o planejamento e a programação da manutenção. No Brasil, o planejamento e a programação da manutenção foram introduzidos durante os anos 1960. Planejamento, programação e controle da manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes A função planejar significa conhecer os trabalhos e os recursos para executá-los e tomar decisões. A função programar significa determinar pessoal, dia e hora para a execução dos trabalhos. Um plano de manutenção deve responder as seguintes perguntas: Como? O quê? Em quanto tempo? Quem? Quando? Quanto? Planejamento, programação e controle da manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes As três primeiras perguntas são essenciais para o planejamento, e as três últimas, imprescindíveis para a programação. O plano de execução deve ser controlado para se obter informações que orientem a tomada de decisão quanto a equipamentos e equipes de manutenção. O controle é feito por meio de coleta e tabulação de dados, seguidos de interpretação, desta forma que são estabelecidos os padrões ou normas de trabalho. Planejamento, programação e controle da manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes No relacionamento institucional, verifica-se que duas áreas – Engenharia e Suprimentos – devem ter a interface com a Manutenção bem definida, em função do impacto que causam tanto nos serviços de manutenção como nos resultados empresariais. Contudo, mesmo sabendo que essas interfaces são essenciais, seu tratamento deixa a desejar em um grande número de empresas. Relacionamento GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Perda de tempo na requisição ou localização dos itens em estoque; Requisição errada de sobressalentes; Inexistência do item em estoque (estoque “zero”); Material danificado por armazenamento inadequado; Material requisitado diferente do especificado (compra ou recebimento malfeito). Todos esses problemas acarretam um TMPR (tempo médio para reparo) maior que o desejável ou programado refletindo diretamente na redução da disponibilidade dos ativos. Interface Manutenção - Suprimentos GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Pouca ou nenhuma participação da Manutenção nos projetos de novas obras ou melhorias; Inexperiência do pessoal da Engenharia em equipamentos/sistemas; Falta de planejamento ou de inclusão no projeto dos itens de treinamento de pessoal e comissionamento; Aquisição inadequada de sobressalentes e equipamentos; Documentação inadequada e inexistência de as-built. Interface Manutenção – Engenharia GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Consequências da falta de interface: Induzem a ocorrência de uma “taxa de mortalidade infantil” elevada; Afetam a confiabilidade dos equipamentos, sistemas ou instalações; Diminuem a continuidade operacional (disponibilidade da planta); Geram um grande passivo para a Manutenção enquanto, via de regra, é sua a responsabilidade pela instalação após a entrega da obra. Interface Manutenção – Engenharia GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Considerando a parte técnica como o atributo ligado à capacidade de resolver os problemas dos ativos – equipamentos e sistemas – através de ações de engenharia, verifica-se que seu atendimento depende da: Política adotada na manutenção dos ativos; Existência e funcionamento de um grupamento de Engenharia de Manutenção; Sistemática de treinamento e capacitação de pessoal; Planejamento e coordenação dos trabalhos de manutenção. Técnica GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes A primeira e mais importante ação na definição da política a ser adotada na manutenção dos ativos é a elaboração da matriz de criticidade, ou seja, definição da importância dos equipamentos e sistemas em relação à produção, segurança, meio ambiente e custos. A falha do equipamento: 1 - Coloca em risco a segurança do pessoal e das instalações? 2 - Impacta a continuidade operacional? 3 - Impacta a qualidade do produto? 4 – Impacta o negócio no aspecto estratégico? Política adotada na manutenção dos ativos GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Primeira atividade de qualquer ação, o planejamento está diretamente ligado à produtividade da manutenção, ou seja, à melhor aplicação dos recursos disponíveis, que são limitados. Duas funções básicas devem ser exercidas pela Coordenação de Serviços da Manutenção; são elas: Controlar o nível de utilização do software de gerenciamento de serviços na manutenção; Controlar o treinamento de pessoal no domínio desse software. Coordenação dos trabalhos de manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Planejamento e Controledos Serviços de Manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Grupamento responsável pela execução dos serviços de Manutenção que tem a seu cargo a garantia da qualidade dos serviços e o feedback à Engenharia de Manutenção, Planejamento e Controle da Manutenção e à própria Inspeção. Execução GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes A Engenharia de Manutenção inclui normalmente as seguintes atribuições: Elaboração dos planos anuais de manutenção preventiva e preditiva; Controle, análise e diagnóstico da manutenção preditiva; Análise de falhas; Material e sobressalentes; Sustaining, melhorias ou pequenos projetos; Acompanhamento de grandes projetos conduzidos pela Engenharia; Apoio ao dia a dia em situações especiais. Execução GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes É importante ressaltar que o treinamento de pessoal não se limita às necessidades técnicas ligadas aos equipamentos. Aspectos como segurança, meio ambiente, análise de falhas e ferramentas da qualidade total 7S são importantes para formatar um perfil adequado e participativo do pessoal na solução dos problemas e indicação das melhorias. Pessoal treinado e qualificado GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Projetos e planos de ação Devem ser desenvolvidos a partir das Diretrizes da Diretoria da Empresa. Ou seja, as ações devem estar alinhadas com as metas que a empresa pretende atingir. Esse alinhamento, que permite a todos os setores da empresa trabalhar orientados segundo a mesma direção, é obtido através do Gerenciamento pelas Diretrizes. Os planos de ação devem ser elaborados com a participação da equipe da manutenção. O mais usual é a participação dos supervisores, engenheiros e gerente. Projetos e planos de ação GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes O pessoal da execução é envolvido, toma conhecimento dos planos de ação e participa de sua consecução. As metas estabelecidas devem ser conhecidas por todo o pessoal da Manutenção, e todos devem estar cientes da sua importância para que elas sejam atingidas. Desdobrar as diretrizes é fazer com que as diretrizes da Diretoria sejam repassadas por toda estrutura, isto é, cheguem a todos. Projetos e planos de ação GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Gerenciamento pelas Diretrizes GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes As decisões de investimentos em ativos fixos e sua manutenção devem ser tratadas como estratégia. A visão e a missão de otimizar os inventários passa pelo processo de definição e hierarquização de expectativa e escolha do equipamento, nível de serviço esperado, política de estoque de segurança, quantidade e tempo de entrega das manufaturas. Investimentos em manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes A meta de gerenciamento de produção e manutenção, segundo Márquez et al. (2009), passa por fases e respectivas ferramentas específicas em busca de melhor retorno, maior disponibilidade e desempenho do equipamento, e chega à análise do ciclo de vida dos ativos. Ele propõe oito fases e ferramentas no trato da manutenção, fases estas que apresentam uma sequência de evolução de técnicas com focos específicos, ou seja, efetividade, eficiência, avaliação e melhoria – uma espécie de PDCA (plan, do, check and action) da manutenção. As estratégias e técnicas voltadas para a manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Objetivando contribuir para o conhecimento sobre estratégias e técnicas voltadas para a manutenção de classe mundial, serão apresentadas simultaneamente pesquisas feitas com materiais publicados – livros e artigos – por autores da área de gestão estratégica voltada para a manutenção. As estratégias e técnicas voltadas para a manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Modelo de Gerenciamento e Técnicas de Manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Modelo de Gerenciamento e Técnicas de Manutenção GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Nesta aula, você: Conheceu a importância das análises de criticidade; Conheceu a política de manutenção, definindo onde e como será a atuação da manutenção em cada equipamento, distribuindo e gerenciando os recursos de maneira eficaz. GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO Aula 08: Análise de criticidade de sistemas e componentes Até a próxima aula! Bom Estudo! * * * * * Informações puramente técnicas não são suficientes para determinar a criticidade de um equipamento * * * Como? O quê? Em quanto tempo? Quem? Quando? Quanto? * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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