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730526 MODELO DE DIÁRIO DE CAMPO NEUSA 0 948030

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
 NEUSANIRA ALVES DA SILVA CHAVES, RU: 730526, TURMA 2018/02
PORTFÓLIO
UTA ESTUDOS LINGUÍSTICOS
MÓDULO A – FASE I
CIDADE
2018
A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E O DIA A DIA NA ESCOLA IRMÃ EUNICE
A educação escolar de pessoas portadoras de deficiência no ensino regular ainda gera muitas discussões na atualidade. Para que ocorra a afirmação da educação inclusiva no âmbito educacional e social, muitos foruns e conferências vem sendo organizados com o intuito de fomentar o debate sobre o respeito e a valorização das pessoas com algum tipo de deficiência. Nessa perspectiva, o foco está na educação como prática transformadora capaz de fornecer subsídios eficazes, no combate as práticas discriminatórias e excludentes.
De acordo com (Declaração de Salamanca, 1994, p.17-18) apud Bergamo (2010).
As escolas devem acolher todas as crianças, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüística ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minoria lingüística, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidos ou marginalizados. (BERGAMO, 2010, p.41).
Em face desta realidade, busca-se, refletir sobre como a escola vem tratando a questão da inclusão escolar, quais entraves e possibilidades permeiam este espaço educativo. Sabemos, que incluir não é só receber o aluno deficiente na escola, mas, criar condição para que o aluno desenvolva aprendizagens significativas, para isso deve-se, desencadear um processo de mudanças na escola a partir de reflexões sobre o processo de inclusão.
Para Figueiredo et al (2002, p. 67) “A presença da criança com deficiência na escola regular representa um avanço no que se refere a democratização do ensino, mas não garante a efetivação de uma política de inclusão”.
Sendo assim, ao tratar de incluir pessoas portadoras de necessidades educativas especiais no ensino regular, deve-se procurar ultrapassar o âmbito restrito da presença física do aluno na escola, indo em direção a compreensão das suas potencialidades individuais e coletivas.
Enfatiza-se, que a proposta desta atividade de portfólio tem sido de grande relevância para formação acadêmica e profissional dos graduando de licenciatura em letras, por possibilitar um maior aprofundamento sobre a Lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência e o dia a dia na escola.
 Para o desenvolimento desta atividade a instituição escolhida foi a escola Irmã Eunice Localizada na Avenida: Marechal Rondon, S/N, no Bairro: Marechal Rondon em Redenção – PA. Na escola há um número expressivo de alunos apresentando necessidades físicas e psicológicas e ainda crianças apresentando deficiência de leitura, escrita e interpretação. Segundo informações colhidas junto à pedagoga, quando a família apresenta um laudo comprovando a deficiência da criança, imediatamente, esse laudo é encaminhado para secretária de educação do município, que ao receber a notificação, encaminham monitoras para auxiliar a professora no atendimento do (a) aluno (a) com deficiência. 
No entanto, percebe-se, que a maior dificuldade encontrada na escola está relacionada a dois fatores: a falta de formação adequada de professores e a falta de participação da família de forma mais efetiva. 
Nota-se, por meio das observações que a escola possui boa estrutura física, rampas de acesso, banheiros adaptados, possui também uma gama de materiais didático, pecando no quesito “formação de professores”. 
Segundo Bergamo, (2010) 
A escola inclusiva necessita de professores qualificados e capazes de planejar e tomar decisões, refletir sobre sua prática e trabalhar em parceria para oferecer respostas adequadas a todos os sujeitos que convivem numa escola. A formação dos profissionais é essencial para a melhoria do processo de ensino e para o enfrentamento das diferentes situações que a tarefa de ensinar implica. (BERGAMO, 2010, p. 59)
Da mesma forma a lei brasileira de inclusão de pessoas com deficiência em seu art. 28, nos incisos X e XI, mencionam:
X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado; 
XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes de Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;
No entanto, percebe-se, que há muita dificuldade para que a lei seja cumprida na escola, isso nos permite fazer alguns questionamentos: De quem é a responsabilidade? Do poder público, da escola ou do próprio professor que não é auto-estimulado a buscar por uma formação continuada? 
Em tempo de intensas transformações sociais e tecnológicas e de inúmeras demandas colocadas para o professor fica a pergunta: O que fazer para acompanhar essas mudanças? 
Em todo caso, é imprescindível que ocorra na escola: revisão de concepções, desenvolvimento de novas práticas docentes, e mudanças de conceitos e atitudes em relação à inclusão escolar do aluno deficiente ou/portador de necessidade especial. Espera-se, ainda que a escola promova ações que favoreça a participação da família. 
De acordo com Caiado (2003, p.01) “[...] iluminar a reflexão sobre a inclusão [...] revela uma vez mais a necessidade de (re) aprendermos a olhar a realidade escolar, de modo que enxerguemos por dentro a trama que envolve a questão da inclusão do aluno deficiente”.
Nesse sentido, a valorização das diferenças, deve promover ações que tenha como referencial os princípios de igualdade e de oportunidades e condições sociais para todas as pessoas, principalmente no que concerne ao desenvolvimento de práticas não excludentes.
A pesquisa de campo nos permitiu fazer uma articulação da teoria com a prática, nos despertando sobre a importância do nosso papel como futuros educadores na formação de uma sociedade melhor, mais justa e igualitária. 	Comment by Kelen Conrado: O trabalho segue a estrutura solicitada:Fonte Arial 12Espaçamento 1,5 Tem de 2 a 4 páginasUtiliza capaAnalisa e reflete sobre as suas observaçõesTraz suas considerações de forma críticaFundamenta teoricamente o trabalhoUtiliza o gênero textual corretamente.
Referências Bibliográficas
BERGAMO, Regiane Banzzato. Educação Especial: pesquisa e prática. Curitiba: Ibpex. 2010
BRASIL, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm (Acesso em 25 de mar. 2018)
CAIADO, Kátia Regina Moreno. Aluno deficiente visual na escola: lembranças e depoimentos. Campinas, SP: PUC. 2003.
FIGUEIREDO, Rita Vieira de. et al. Políticas de inclusão: escola-gestão da aprendizagem na diversidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

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