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INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA ESCOLA 
 
 PAIXÃO, Andeides Betânia de Oliveira [footnoteRef:1] [1: Andeides Betânia de Oliveira do Curso de Licenciatura em Pedagogia, no Centro Internacional de Curitiba – UNINTER. Artigo apresentado como trabalho de conclusão de Curso 2018 ² Raquel Ianguas Greco Graduada em Pedagogia, Processos Gerencias. Especialista em Psicopedagogia, Metodologia do Ensino Superior, MBA Planejamento Gestão Estratégica pelo Centro Universitário Internacional Uninter. Professor orientadora de TCC.
] 
 PATUSSI, Raquel Ianguas Greco [footnoteRef:2] [2: ] 
RESUMO
O presente trabalho objetivo conhecer e refletir sobre a inclusão de alunos com deficiência intelectual de educação, pesquisando e analisando a formação dos educadores da rede estadual para o atendimento desses alunos. A abordagem da pesquisa foi de campo, objetivando o levantamento de informações de como os professores colocam em prática suas ações pedagógicas, levando em consideração sua formação e capacitação para trabalhar com Deficiente Intelectual. Desta forma, também concedeu informações de como está o processo de inclusão no âmbito escolar, as dificuldades encontradas, mudanças e aceitações, proporcionando uma melhor reflexão e compreensão do processo de inclusão do Deficiente Intelectual nas classes regulares. Quanto ao aluno com Deficiência Intelectual, acreditamos que a sua inserção na escola regular, venha definir o sucesso ou fracasso de sua inclusão social, sendo que todos nós possuímos o direito de acesso e permanência na escola pública, gratuita e de qualidade. A família ainda é a base de apoio, primeiramente na aceitação do problema e depois no acompanhamento de seu filho nas atividades escolares, visto que o trabalho em grupo professor, escola, família ainda é a melhor solução para aprendizagem e inclusão do Deficiente Intelectual. 
Palavras-chave: inclusão, escola, deficiência intelectual.
INTRODUÇÃO 	Comment by COMPUTADOR: - Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou sucede por uma entrelinha dupla (um espaço duplo ou dois espaços simples) e com a fonte Arial 12.
Este estudo terá como objetivo analisar como está acontecendo a inclusão de alunos com necessidades especiais na área de Deficiência Intelectual. A inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares tem gerado muitas discussões acerca do assunto, principalmente porque tem que se admitir que a exclusão existia. Se há necessidade de um programa de inclusão é porque há a exclusão, “Inclusão e exclusão são facetas de uma mesma realidade”. Dentro dessa nova realidade, a escola inclusiva deve propiciar o aprendizado coletivo de todas as crianças, independentemente das dificuldades apresentada por elas, tendo como principal objetivo a interação da pessoa com deficiência com os outros (pessoas/indivíduos). 
Entretanto o que se verifica na maioria das vezes, é que as escolas estão vivenciando a inclusão do Deficiente Intelectual, mas ainda falta ou algumas nem têm, apoio para efetivar esse processo e torná-lo real. Os alunos com Deficiência Intelectual podem aprender em outros ambientes que não sejam os especializados, desde que observadas algumas das condições ali presentes. Esta pesquisa justifica-se pela necessidade de compreender melhor a inclusão do aluno com Deficiência Intelectual no ensino regular, verificar como está sendo está inclusão do ponto de vista dos professores, do aluno com Deficiência Intelectual e de seus colegas de classe. 
Para a concretização desse estudo deparamos com a problemática: Como os professores e alunos das classes comuns, que têm alunos com Deficiência Intelectual, estão percebendo o processo de inclusão e como o conduzem em sala de aula. Para realização desse trabalho científico têm-se como objetivos desenvolver uma pesquisa na área da Deficiência Intelectual, para avaliar como está sendo a inclusão do mesmo na escola regular; verificar a receptividade dos professores e dos alunos do ensino regular, no processo de inclusão dos alunos com Deficiência Intelectual; desenvolver um trabalho para verificar como a escola está se adaptando com a inclusão responsável e gradativa. Constatar a visão do aluno com Deficiência Intelectual e seus pais frente a essa questão. 
A inclusão se harmoniza com uma educação para todos e com um ensino individualizado ao aluno, mas não se consegue inserir essa opção de inclusão sem enfrentar um desafio ainda maior: o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetuação de um processo inclusivo escolar de qualidade oferecendo um espaço de prioridade para o desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação na escola, exigindo uma nova postura diante da aceitação das diferenças individuais, da valorização de cada pessoa, da convivência na diversidade humana, e da aprendizagem por meio da colaboração. As iniciativas promovem a adaptação das crianças, com e sem necessidades educativas especiais, ressaltando as interações sociais e a aprendizagem por meio da cooperação, na qual o professor é um mediador.
2. Deficiência Intelectual 	Comment by COMPUTADOR: - Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou sucede por uma entrelinha dupla (um espaço duplo ou dois espaços simples) e com a fonte Arial 12.
Durante muito tempo os portadores de deficiência estiveram fora do contexto social, por serem incapazes de adaptar-se a esse contexto. Somente no final dos anos de 1950 e início da década de 1960 do século XX, a inclusão escolar para os alunos com necessidades educacionais especiais e os que apresentavam dificuldades de aprendizagem tiveram na política educacional brasileira, oportunidades de serem inclusos legalmente, de acordo com os estudos feitos ao longo do tempo. Período em que educadores e pesquisadores se interessaram pelo atendimento educacional dos alunos com necessidades educacionais especiais. 
A educação, que era parte fundamental neste processo, teve que sofrer uma radical transformação. Em todo o mundo, até aquele momento, as pessoas com deficiência haviam sido colocadas à margem da educação: o aluno com deficiência, particularmente, era atendido apenas em separado ou simplesmente excluído do processo educativo que tinha por premissa que os alunos deveriam obedecer a padrões de normalidade. (BRASIL, 2000, p.83). Segundo Mazzotta,
as raízes históricas e culturais acerca do fenômeno deficiência sempre foram marcadas por rejeição, discriminação e preconceito. Na antiguidade remota, o tratamento aos portadores de deficiência assumia dois aspectos básicos: alguns os exterminavam por considerá-los grave empecilho à sobrevivência do grupo e outros os protegiam e sustentavam para alcançar a simpatia dos deuses. A partir do século XVI, essas crianças passam a ter também um olhar médico. Surgem então as escolas especiais, para desenvolver nessas crianças seus aspectos cognitivos e psicológicos. (MAZZOTTA, 1996)
Às novas exigências que imperam no mundo: respeito à diversidade e à dignidade humana. Dentro desse contexto o Ministério da Educação/Secretária de Educação Especial apresenta em 2008 a Política Nacional de Educação Inclusiva, que defende uma educação de qualidade para todos os alunos, ou seja, inclusão total. Em contrapartida o Estado do Paraná defende uma inclusão responsável e gradativa, onde a decisão sobre qual tipo de escola o aluno com necessidade especial deva frequentar é tomada em conjunto com os pais, especialistas e o próprio aluno. 
A inclusão escolar deve ser entendida como um processo de reforma e de reestruturação das escolas, como um todo. Isto inclui desde o currículo até as práticas em sala de aula, bem como oportunidades de esportee lazer. O objetivo é garantir o acesso de todas as crianças em todas as oportunidades oferecidas pela escola e impedir o isolamento e a segregação (Peter Mittle). 
No entanto a inclusão do Deficiente intelectual, na escola regular, vem gerando inquietações, pois a capacidade de aprender, de pensar abstratamente e de adaptação as novas situações estão significativamente comprometidas e abaixo da média. Segundo LUCKSSON (2002), deficiência mental é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual como no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades sociais, conceituais e práticas. 	Comment by COMPUTADOR: - Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou sucede por uma entrelinha dupla (um espaço duplo ou dois espaços simples) e com a fonte Arial 12.
2.1 Caracterização dos vários níveis de deficiência intelectual
A criança com deficiência intelectual tem constituído a mais polemizada por não se formar grupo homogêneo, significando que existem, entre os deficientes intelectuais, sujeitos que apresentam revelações distintas em seu processo de aprendizagem e necessidades que não bastam um simples diagnóstico para a sua correta identificação. 
Para a Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento (2006) as limitações no funcionamento intelectual estão presentes quando o indivíduo apresentar coeficiente de inteligência (QI) inferior a 70. No entanto, adverte que testes de QI devem ser usados com cautela, uma vez que os resultados podem não expressar a inteligência do indivíduo. 
Existem correntes para determinar o grau da deficiência intelectual, mas as técnicas psicométricas são as mais utilizadas medindo o QI para a classificação de cada grau. A Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento (2006, p. 22) apresenta as cinco dimensões que devem ser consideradas ao se diagnosticar a deficiência intelectual. 
1) As habilidades intelectuais: relacionam-se aos aspectos acadêmicos, cognitivos e de comunicação. Compreendem habilidades de linguagem, leitura, escrita, capacidade de raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas, rapidez de aprendizagem; 
2) Comportamento adaptativo: habilidades necessárias às demandas da vida cotidiana (aspectos: acadêmicos, linguagem, autocuidado, independência na vida diária, comportamento social adequado, responsabilidade com as tarefas, observação de regras); 
3) Participação, interação e papéis sociais na comunidade: este aspecto envolve o modo de vida e as atividades que o indivíduo desenvolve (trabalho, estudo, lazer...); 
4) Saúde referente às condições orgânicas (diagnóstico clínico, etiologia, aspectos físicos e mentais); 
5) Contexto: refere-se ao ambiente social imediato (família, vizinhos, insti- tuições). 
Esta mesma Associação e a Organização Mundial da Saúde (OMS), classificam a deficiência intelectual em cinco graus e distribuem em grupos:
· Limite ou bordeline (QI 68-85), de modo recente introduzido na classificação não reúne, ainda, consonância entre os diferentes autores sobre se deveria ou não fazer parte dela, pois as crianças que se encaixam neste nível, não podem ser consideradas deficientes intelectuais, porque são crianças com muitas possibilidades, revelando apenas um ligeiro atraso nas aprendizagens ou algumas dificuldades concretas. 
· Ligeiro ou leve (QI 52-67), inclui a grande maioria dos deficientes. Pouco comprometida nas áreas motora e sensorial. Na escola suas limitações intelectuais aparecem. Podem alcançar o equivalente ao 1º ciclo de Ensino Médio. 
· Moderado ou médio, os indivíduos que se enquadram nesse nível reconhecem palavras simples e adquiri conceitos básicos. Desempenho motor aceitável, com possibilidades de trabalho. Dificilmente chegam a dominar técnicas instrumentais de leitura, escrita e cálculo.
· Severo ou grave apresenta nível de autonomia pessoal e social limitado, beneficia-se do treinamento de hábitos básicos, aprende a cumprir ordens simples e comunicar-se através de sentenças curtas e palavras. Locomove-se com independência e intencionalidade. Pode ser ensinado em algumas habilidades manuais. 
· Profundo esse nível aplica-se só em caso de deficiência muito grave. O desempenho das funções básicas é comprometido, com grandes problemas sensórios-motores e de comunicação. Dependentes em todas as funções e atividades. Excepcionalmente podem responder a treinos simples de autonomia. 
A palavra inclusão nunca foi tão utilizada como atualmente, especialmente nos mais diversos tipos de comunicação. De acordo com o dicionário LUFT (2002), inclusão é ação ou efeito de incluir (se), ou seja, é fazer parte de algo, é ser inserido.
A palavra inclusão vem sendo explorada de várias maneiras pela mídia: inclusão digital, inclusão social e porque não incluirmos a inclusão educacional a qual é tema deste trabalho. 
Em nossa sociedade contamos com as mais variadas diferenças: como cultural, financeira, intelectual ou física, por exemplo, falar em inclusão principalmente a educacional destes mais variados públicos é entender que não se trata de modificar o modo de ensinar apenas para atender os apresentados como portadores de necessidades especiais, mas com o objetivo de atender a todos os alunos que possuem algum tipo de dificuldade na aprendizagem, sempre com respeito e compreensão. MITTLER, Peter (2003, p.20) afirma sobre a inclusão no ato de educar que: 
A inclusão depende do trabalho cotidiano dos professores na sala de aula e do seu sucesso em garantir que todas as crianças possam participar de cada aula e da vida da escola como um todo. Os professores, por sua vez, necessitam trabalhar em escolas que sejam planejadas e administradas de acordo com linhas inclusivas e que sejam apoiados pelos governantes, pela comunidade local, pelas autoridades educacionais locais e acima de tudo pelos pais. MITTLER, Peter (2003, p.20)
Analisamos de acordo com MITTLER que esta tarefa vai muito além da sala de aula e não depende tão somente do professor. O aprendizado de portadores de deficiência deve ser construído dia a dia com auxílio e acompanhamento de todas as esferas sociais, que se inicia com a família vai até os governantes. 
 Os desafios da educação inclusiva. Muitos questionamentos têm surgido quando se comenta sobre a inserção dos deficientes intelectuais nas classes comuns. Antigamente o deficiente intelectual era excluído, a educação só era dada àqueles que poderiam se tornar produtivos. A visão era de que o aluno com deficiência intelectual não tinha capacidade alguma para aprender e produzir, mas nos dias de hoje, há uma avaliação indispensável a esse respeito: a aprendizagem do deficiente intelectual é um processo lento, ele constrói seu conhecimento por meio da interação com as pessoas com quem convive. 
A Política Nacional da Educação Especial (1994) aborda a preocupação com o sucesso do aluno com deficiência intelectual na escola, alertando para a observância de fatores, tais como: ambiente escolar – acesso ao currículo, organização e adaptação do currículo; condições pessoais e condições escolares interação aluno x ambiente; oportunidades para que o aluno avance nos níveis mais elevados de ensino; avaliação realista e competente dos alunos que apresentarem um quadro mais grave, no sentido de adequar a oferta educacional e o apoio que o aluno necessita (BRASIL, 1997, p. 36 e 37). 
O papel da escola na inclusão do deficiente intelectual é na escola que as pessoas aprendem muitas coisas como: fazer amigos, ler, escrever, interagir, socializar-se. É na escola que ocorre o encontro de diversas culturas, diversos saberes, cada indivíduo com sua maneira de pensar, agir, viver emoções, sorrir, chorar e sonhar. A escola desenvolve ambientes de acesso à aprendizagem, gerando condições dignas para que todos possam ser tratados de forma igualitária em direitos e deveres, obtendo assim uma formação específica de qualidade para seu futuro. O estabelecimento de ensinoé um ambiente fundamental para modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva. 
. 
A inclusão é um grande desafio para todos, ela gera necessidade de mudanças, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, grandes e pequenas modificações vêm sendo feitas em setores, em particular nas escolas, para possibilitar a participação plena de pessoas deficientes com igualdade de o9portunidades junto à sociedade. Isto inclui a prática da inclusão que tem como objetivo modificar a sociedade para “torná-la capaz de acolher todas as pessoas que, uma vez incluída nessa sociedade de modificações, poderão ser atendidas suas necessidades, comuns e especiais” (SASSAKI, 1998 p.8). 
Ao escolher como profissão o ato de ensinar é indispensável estar disposto o suficiente para aceitar e compreender os obstáculos a serem enfrentados ao longo da carreira de docente, porque “não há um aluno-padrão, como frequentemente a formação de professores faz crer”, então o professor tem que estar preparado para trabalhar as diferenças, visto que a diversidade humana é evidente. 
Entretanto possibilitar essas diferentes presenças de forma harmoniosa e produtiva, sempre foi o grande desafio da escola, visto que, está sempre buscou desenvolver um trabalho fundamentado na homogeneização, baseado na premissa de que turmas homogêneas promovem o aprendizado e facilitam o trabalho do professor.
Para que o professor juntamente com a escola, consiga trabalhar a diversidade terá que se construir um novo conceito do processo ensino e aprendizagem. 
Abolindo definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos. Mas para que isso aconteça, o professor deve ser moldado desde cedo, ainda em sua fase acadêmica, sendo preparado para as dificuldades como planificar, conduzir e avaliar seus alunos, em especial aqueles que não se encaixam no modelo educacional ao qual estamos acostumados. 
De acordo com Silva (2003 p. 57) que realizou um estudo a respeito da inclusão escolar, onde foram entrevistadas professoras, que se dizem aptas em suas práticas pedagógicas para trabalharem com alunos com necessidades educacionais específicas, alguns pontos importantes, relatados por elas, podem ajudar a entender um pouco mais sobre as condições consideradas fundamentais para inclusão escolar, vejamos alguns deles: inicialmente saber identificar os alunos com necessidades educacionais específicas; conhecer metodologias que vão ajudar no ensino destes alunos; estabelecer um conhecimento mais profundo entre a relação escola com a família; aprofundar o conhecimento sobre o desenvolvimento escolar da criança e do adolescente, sobre planificação, avaliação; conhecer métodos e técnicas especiais de leitura e escrita, expressão e linguagem ligadas ao trabalho com alunos com necessidades educacionais; saber adequar atividades ao ritmo e as dificuldades dos alunos. 
As questões elencadas acima são pontos que podem facilitar a inclusão escolar, porém, deve-se lembrar que está inclusão vai muito mais além do que práticas pedagógicas, implica na atitude do educador, que acima de tudo deve ter em mente o respeito e a aceitação para com o próximo, quanto as suas limitações.
FERREIRA e GUIMARÃES (2003, p. 137) diz que: A humanidade caminha-se, assim, em direção à era das relações, o que envolve a unicidade com o real, a integração do homem com a natureza, a crença na existência de pontos distintos e a prevalência de formas mais elevadas de cooperação entre os seres. É a era da autoconsciência, do respeito ao espírito humano, às diferenças e a diversidade cultural. 
Neste sentido há de se perceber que, a inclusão é um grande desafio para todos. A inclusão gera necessidade de mudança tanto nas escolas, pois estas deverão criar novas formas de modernização e reestruturação de suas condições atuais para atender às necessidades de cada um de seus alunos. 
 Obstáculos enfrentados pelos professores a vida é cheia de obstáculos, porém em determinados setores da sociedade parece que eles são maiores. Tudo que é novo traz mais dificuldades ainda, como é o caso da inclusão escolar e social de pessoas com deficiência.  Para que a inclusão escolar seja verdadeira o professor da classe regular deve estar sensibilizado e capacitado (tanto psicologicamente quanto intelectualmente) para “mudar sua forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar” – (GLANT, Rosana. Adaptação Curricular, OLIVEIRA Eloiza da S. Gomes 2007) para atender às necessidades de todos os alunos, inclusive de alguns que tenham maiores dificuldades. 
METODOLOGIA
 A escolarização de uma criança com esta deficiência é um método relativamente novo e cheio de grandes barreiras a serem superadas no que se refere a educadores e aos alunos. A deficiência intelectual se apresenta sob diversos conceitos e olhares de teóricos diversos.
O presente trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica e observações em campo. Serão usados para a pesquisa livros, sites, revistas que abordarão o assunto em discussão, artigos acadêmicos, conversas com professores e alunos darão suas opiniões a respeito da inclusão do Deficiente Intelectual. 
O foco principal da pesquisa desenvolvida não é só, propriamente, a formação de professores, entendemos que uma pequena lembrança sobre o assunto é de fundamental importância, pois não se pode tratar o tema inclusão sem debater a formação do professor. Sob esse aspecto, considera-se que “estamos na situação de resolver reformar o avião em pleno vôo”, pois assim não se pode fechar as escolas para capacitar os professores, mas “os alunos com deficiências estão chegando à escola regular, e a maioria esmagadora dos professores não sabe o que fazer com eles” (Glat, Rosana. Adaptação Curricular, Oliveira Eloiza da S. Gomes, 2007) Parrila (1987, apud HERERRO, 2000, p. 12-13) realizou um estudo sobre o que pensa um professor de classe comum em relação ao processo de inclusão, identificando quatro perfis diferentes de professor: numa primeira concepção o professor deve-se colocar em um plano desigualdade com os alunos e promover o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, o equilíbrio, o bem-estar e o desenvolvimento de cada aluno.
 No que se refere à Pesquisa teórica, foram analisados conceitos, propostas, alternativas, viabilidade e ação de professores na prática inclusiva e a remoção de barreiras que impedem ou dificultam a escolarização de alunos com deficiência intelectual. 
Foi utilizado como instrumento de pesquisa vários livros, artigos, questionários feitos com os diretores e/ou gestores educacionais da escola pesquisada, sendo uma de cada rede: particular, pública municipal, pública estadual, nas quais tivessem alunos com deficiência intelectual nos anos iniciais do ensino fundamental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS	Comment by COMPUTADOR: - Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou sucede por uma entrelinha dupla (um espaço duplo ou dois espaços simples) e com a fonte Arial 12.
Esse estudo teve como objetivo verificar a inclusão do aluno deficiente intelectual, no ensino regular. Na percepção dos professores e do próprio aluno, levando assim uma contribuição para a compreensão da inclusão/exclusão escolar do Deficiente Intelectual. 
A maioria dos professores vê o aluno com Deficiência Intelectual como um aluno normal, apenas que precisa de mais tempo para realizar o trabalho proposto e que necessita de assistência, a qual muitas das vezes o professor não é capaz de oferecer. Grande parte dos professores acha que sua interação com o aluno é boa, mas há exceções de professores que o vê como qualquer outro aluno. Mas ao se vivenciar a realidade sabemos que muitas coisas precisavam ser mudadas. A interação aluno-aluno percebeu-se que não há uma boa interação, pois, o aluno fica sozinho no intervalo e não se socializa em sala, sendo observado por alguns professores situações de discriminação por parte dos colegas de sala.
Enquanto retirávamosdo ensino comum a responsabilidade de formação acadêmica e social da criança, associada à família e sociedade, a inclusão vai sobreviver de arranjos. A inclusão enfatiza que os currículos e práticas devem ser transformados e não que o aluno seja modificado para compartilhar plenamente da dinâmica de sala regular. Esta partilha pode e vai acontecer muitas vezes e a escola pode começar a criar as condições objetivas para que aconteça. Obviamente, está associado às políticas educacionais e as formas como o Estado brasileiro lida com este assunto.
Entendemos que enquanto ações parciais forem concretizadas, a escola vai continuar adotando novas denominações para um mesmo processo de separação entre pessoas com base em um padrão de normalidade socialmente construído.
A inclusão continua enfrentando muitas barreiras e tem muitos caminhos para percorrer, o importante é que isto já se iniciou e, no futuro bem próximo, espera que a escola seja um lugar onde não haja discriminação e nem preconceito, mas que seja um lugar onde as diferenças e o tempo de aprendizagem de cada um seja valorizado.
Enfim, acreditamos que o tema seja eficiente para gerar uma discussão de amplo aspecto social, no qual, pode auxiliar a mudança de paradigmas, opiniões e comportamentos. 
Desse modo, espera-se, que esses resultados contribuam para uma reflexão sobre a maneira de como a inclusão está sendo feita nas escolas públicas, o quanto à formação continuada é de fundamental importância para dar suporte aos professores, para realizarem com sucesso o processo de inclusão, seja do aluno com Deficiência Intelectual ou de qualquer outro com necessidade educacional especial, que os professores revejam suas práticas, apropriem-se de novos conhecimentos e juntos promovam as mudanças necessária ao novo contexto educacional.
REFERÊNCIAS
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A inclusão do aluno com deficiência intelectual no Ensino Regular. Disponível em: http://docplayer.com.br/7407092-A-inclusao-do-aluno-com-deficiencia-intelectual-no-ensino-regular.html. Acesso em: 01 de agosto 2018.
BATISTA, C.A.M.; MANTOAN, M.T.E. Educação inclusiva: atendimento educacional especializado para a deficiência mental. 2. Ed. Brasília: MEC, SEESP, 2006.
Brasil, Secretaria de Educação Especial. (1994) Política Nacional de Educação Especial: Livro 1. Brasília: MEC/SEESP. 
BRASIL. Coordenadoria Nacional para Integração de Pessoas Portadoras de Deficiências. Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre Necessidades Educacionais Especiais. Brasília: MEC, 1994. 
DUPRET, Leila. Identidade e autoestima: o entrelaçamento possível à educação dos pós modernidade. Revista Espaço/INES, n.17, Rio de Janeiro, 2002.
FERREI v RA, M.E.C.; GUIMARÃES, M. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
FERREIRA, Maria Cecília Carareto & FERREIRA, Júlio Romero. Sobre inclusão, políticas públicas e práticas pedagógicas. In: GÓES, Maria Cecília Rafael de & 
LAPLANE, Adriana Lia Frieszman de. (Orgs). Políticas e práticas de educação inclusiva. Campinas-SP: Autores associados 2004. 
GLAT, R. (Org.) Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar Rio de Janeiro: 7 letras, 2007. 
HERRERO, M. J. P. Educação de alunos com necessidades especiais: bases psicológicas. Bauru: EDUCSC, 2000. 
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MAZZOTA, M.J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. 
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MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Editora: Artmed, São Paulo, 2003. 
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SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. 3ª ed. Rio de Janeiro: WVA, 1998. 
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Texto analisado:
INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA ESCOLA 
PAIXÃO, Andeides Betânia de Oliveira 
PATUSSI, Raquel Ianguas Greco 
RESUMO
O presente trabalho objetivo conhecer e refletir sobre a inclusão de alunos com deficiência intelectual de educação, pesquisando e analisando a formação dos educadores da rede estadual para o atendimento desses alunos. A abordagem da pesquisa foi de campo, objetivando o levantamento de informações de como os professores colocam em prática suas ações pedagógicas, levando em consideração sua formação e capacitação para trabalhar com Deficiente Intelectual. Desta forma, também concedeu informações de como está o processo de inclusão no âmbito escolar,as dificuldades encontradas, mudanças e aceitações, proporcionando uma melhor reflexão e compreensão do processo de inclusão do Deficiente Intelectual nas classes regulares. Quanto ao aluno com Deficiência Intelectual, acreditamos que a sua inserção na escola regular, venha definir o sucesso ou fracasso de sua inclusão social, sendo que todos nós possuímos o direito de acesso e permanência na escola pública, gratuita e de qualidade. A família ainda é a base de apoio, primeiramente na aceitação do problema e depois no acompanhamento de seu filho nas atividades escolares, visto que o trabalho em grupo professor, escola, família ainda é a melhor solução para aprendizagem e inclusão do Deficiente Intelectual. 
Palavras-chave: inclusão, escola, deficiência intelectual.
INTRODUÇÃO 
Este estudo terá como objetivo analisar como está acontecendo a inclusão de alunos com necessidades especiais na área de Deficiência Intelectual. A inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares tem gerado muitas discussões acerca do assunto, principalmente porque tem que se admitir que a exclusão existia. Se há necessidade de um programa de inclusão é porque há a exclusão, Inclusão e exclusão são facetas de uma mesma realidade. Dentro dessa nova realidade, a escola inclusiva deve propiciar o aprendizado coletivo de todas as crianças, independentemente das dificuldades apresentada por elas, tendo como principal objetivo a interação da pessoa com deficiência com os outros (pessoas/indivíduos). 
Entretanto o que se verifica na maioria das vezes, é que as escolas estão vivenciando a inclusão do Deficiente Intelectual, mas ainda falta ou algumas nem têm, apoio para efetivar esse processo e torná-lo real. Os alunos com Deficiência Intelectual podem aprender em outros ambientes que não sejam os especializados, desde que observadas algumas das condições ali presentes. Esta pesquisa justifica-se pela necessidade de compreender melhor a inclusão do aluno com Deficiência Intelectual no ensino regular, verificar como está sendo está inclusão do ponto de vista dos professores, do aluno com Deficiência Intelectual e de seus colegas de classe. 
Para a concretização desse estudo deparamos com a problemática: Como os professores e alunos das classes comuns, que têm alunos com Deficiência Intelectual, estão percebendo o processo de inclusão e como o conduzem em sala de aula. Para realização desse trabalho científico têm-se como objetivos desenvolver uma pesquisa na área da Deficiência Intelectual, para avaliar como está sendo a inclusão do mesmo na escola regular; verificar a receptividade dos professores e dos alunos do ensino regular, no processo de inclusão dos alunos com Deficiência Intelectual; desenvolver um trabalho para verificar como a escola está se adaptando com a inclusão responsável e gradativa. Constatar a visão do aluno com Deficiência Intelectual e seus pais frente a essa questão. 
A inclusão se harmoniza com uma educação para todos e com um ensino individualizado ao aluno, mas não se consegue inserir essa opção de inclusão sem enfrentar um desafio ainda maior: o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetuação de um processo inclusivo escolar de qualidade oferecendo um espaço de prioridade para o desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação na escola, exigindo uma nova postura diante da aceitação das diferenças individuais, da valorização de cada pessoa, da convivência na diversidade humana, e da aprendizagem por meio da colaboração. As iniciativas promovem a adaptação das crianças, com e sem necessidades educativas especiais, ressaltando as interações sociais e a aprendizagem por meio da cooperação, na qual o professor é um mediador.
2. Deficiência Intelectual 
Durante muito tempo os portadores de deficiência estiveram fora do contexto social, por serem incapazes de adaptar-se a esse contexto. Somente no final dos anos de 1950 e início da década de 1960 do século XX, a inclusão escolar para os alunos com necessidades educacionais especiais e os que apresentavam dificuldades de aprendizagem tiveram na política educacional brasileira, oportunidades de serem inclusos legalmente, de acordo com os estudos feitos ao longo do tempo. Período em que educadores e pesquisadores se interessaram pelo atendimento educacional dos alunos com necessidades educacionais especiais. 
A educação, que era parte fundamental neste processo, teve que sofrer uma radical transformação. Em todo o mundo, até aquele momento, as pessoas com deficiência haviam sido colocadas à margem da educação: o aluno com deficiência, particularmente, era atendido apenas em separado ou simplesmente excluído do processo educativo que tinha por premissa que os alunos deveriam obedecer a padrões de normalidade. (BRASIL, 2000, p.83). Segundo Mazzotta,
as raízes históricas e culturais acerca do fenômeno deficiência sempre foram marcadas por rejeição, discriminação e preconceito. Na antiguidade remota, o tratamento aos portadores de deficiência assumia dois aspectos básicos: alguns os exterminavam por considerá-los grave empecilho à sobrevivência do grupo e outros os protegiam e sustentavam para alcançar a simpatia dos deuses. A partir do século XVI, essas crianças passam a ter também um olhar médico. Surgem então as escolas especiais, para desenvolver nessas crianças seus aspectos cognitivos e psicológicos. (MAZZOTTA, 1996)
Às novas exigências que imperam no mundo: respeito à diversidade e à dignidade humana. Dentro desse contexto o Ministério da Educação/Secretária de Educação Especial apresenta em 2008 a Política Nacional de Educação Inclusiva, que defende uma educação de qualidade para todos os alunos, ou seja, inclusão total. Em contrapartida o Estado do Paraná defende uma inclusão responsável e gradativa, onde a decisão sobre qual tipo de escola o aluno com necessidade especial deva frequentar é tomada em conjunto com os pais, especialistas e o próprio aluno. 
A inclusão escolar deve ser entendida como um processo de reforma e de reestruturação das escolas, como um todo. Isto inclui desde o currículo até as práticas em sala de aula, bem como oportunidades de esporte e lazer. O objetivo é garantir o acesso de todas as crianças em todas as oportunidades oferecidas pela escola e impedir o isolamento e a segregação (Peter Mittle). 
No entanto a inclusão do Deficiente intelectual, na escola regular, vem gerando inquietações, pois a capacidade de aprender, de pensar abstratamente e de adaptação as novas situações estão significativamente comprometidas e abaixo da média. Segundo LUCKSSON (2002), deficiência mental é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual como no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades sociais, conceituais e práticas. 
2.1 Caracterização dos vários níveis de deficiência intelectual
A criança com deficiência intelectual tem constituído a mais polemizada por não se formar grupo homogêneo, significando que existem, entre os deficientes intelectuais, sujeitos que apresentam revelações distintas em seu processo de aprendizagem e necessidades que não bastam um simples diagnóstico para a sua correta identificação. 
Para a Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento (2006) as limitações no funcionamento intelectual estão presentes quando o indivíduo apresentar coeficiente de inteligência (QI) inferior a 70. No entanto, adverte que testes de QI devem ser usados com cautela, uma vez que os resultados podem não expressar a inteligência do indivíduo. 
Existem correntes para determinar o grau da deficiência intelectual, mas as técnicas psicométricas são as mais utilizadas medindo o QI para a classificação de cada grau. A Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento (2006, p. 22) apresenta as cinco dimensões que devem ser consideradas ao se diagnosticar a deficiência intelectual. 
1) As habilidades intelectuais: relacionam-se aos aspectos acadêmicos, cognitivose de comunicação. Compreendem habilidades de linguagem, leitura, escrita, capacidade de raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas, rapidez de aprendizagem; 
2) Comportamento adaptativo: habilidades necessárias às demandas da vida cotidiana (aspectos: acadêmicos, linguagem, autocuidado, independência na vida diária, comportamento social adequado, responsabilidade com as tarefas, observação de regras); 
3) Participação, interação e papéis sociais na comunidade: este aspecto envolve o modo de vida e as atividades que o indivíduo desenvolve (trabalho, estudo, lazer...); 
4) Saúde referente às condições orgânicas (diagnóstico clínico, etiologia, aspectos físicos e mentais); 
5) Contexto: refere-se ao ambiente social imediato (família, vizinhos, insti- tuições). 
Esta mesma Associação e a Organização Mundial da Saúde (OMS), classificam a deficiência intelectual em cinco graus e distribuem em grupos:
Limite ou bordeline (QI 68-85), de modo recente introduzido na classificação não reúne, ainda, consonância entre os diferentes autores sobre se deveria ou não fazer parte dela, pois as crianças que se encaixam neste nível, não podem ser consideradas deficientes intelectuais, porque são crianças com muitas possibilidades, revelando apenas um ligeiro atraso nas aprendizagens ou algumas dificuldades concretas. 
Ligeiro ou leve (QI 52-67), inclui a grande maioria dos deficientes. Pouco comprometida nas áreas motora e sensorial. Na escola suas limitações intelectuais aparecem. Podem alcançar o equivalente ao 1º ciclo de Ensino Médio. 
Moderado ou médio, os indivíduos que se enquadram nesse nível reconhecem palavras simples e adquiri conceitos básicos. Desempenho motor aceitável, com possibilidades de trabalho. Dificilmente chegam a dominar técnicas instrumentais de leitura, escrita e cálculo.
Severo ou grave apresenta nível de autonomia pessoal e social limitado, beneficia-se do treinamento de hábitos básicos, aprende a cumprir ordens simples e comunicar-se através de sentenças curtas e palavras. Locomove-se com independência e intencionalidade. Pode ser ensinado em algumas habilidades manuais. 
Profundo esse nível aplica-se só em caso de deficiência muito grave. O desempenho das funções básicas é comprometido, com grandes problemas sensórios-motores e de comunicação. Dependentes em todas as funções e atividades. Excepcionalmente podem responder a treinos simples de autonomia. 
A palavra inclusão nunca foi tão utilizada como atualmente, especialmente nos mais diversos tipos de comunicação. De acordo com o dicionário LUFT (2002), inclusão é ação ou efeito de incluir (se), ou seja, é fazer parte de algo, é ser inserido.
A palavra inclusão vem sendo explorada de várias maneiras pela mídia: inclusão digital, inclusão social e porque não incluirmos a inclusão educacional a qual é tema deste trabalho. 
Em nossa sociedade contamos com as mais variadas diferenças: como cultural, financeira, intelectual ou física, por exemplo, falar em inclusão principalmente a educacional destes mais variados públicos é entender que não se trata de modificar o modo de ensinar apenas para atender os apresentados como portadores de necessidades especiais, mas com o objetivo de atender a todos os alunos que possuem algum tipo de dificuldade na aprendizagem, sempre com respeito e compreensão. MITTLER, Peter (2003, p.20) afirma sobre a inclusão no ato de educar que: 
A inclusão depende do trabalho cotidiano dos professores na sala de aula e do seu sucesso em garantir que todas as crianças possam participar de cada aula e da vida da escola como um todo. Os professores, por sua vez, necessitam trabalhar em escolas que sejam planejadas e administradas de acordo com linhas inclusivas e que sejam apoiados pelos governantes, pela comunidade local, pelas autoridades educacionais locais e acima de tudo pelos pais. MITTLER, Peter (2003, p.20)
Analisamos de acordo com MITTLER que esta tarefa vai muito além da sala de aula e não depende tão somente do professor. O aprendizado de portadores de deficiência deve ser construído dia a dia com auxílio e acompanhamento de todas as esferas sociais, que se inicia com a família vai até os governantes. 
Os desafios da educação inclusiva. Muitos questionamentos têm surgido quando se comenta sobre a inserção dos deficientes intelectuais nas classes comuns. Antigamente o deficiente intelectual era excluído, a educação só era dada àqueles que poderiam se tornar produtivos. A visão era de que o aluno com deficiência intelectual não tinha capacidade alguma para aprender e produzir, mas nos dias de hoje, há uma avaliação indispensável a esse respeito: a aprendizagem do deficiente intelectual é um processo lento, ele constrói seu conhecimento por meio da interação com as pessoas com quem convive. 
A Política Nacional da Educação Especial (1994) aborda a preocupação com o sucesso do aluno com deficiência intelectual na escola, alertando para a observância de fatores, tais como: ambiente escolar acesso ao currículo, organização e adaptação do currículo; condições pessoais e condições escolares interação aluno x ambiente; oportunidades para que o aluno avance nos níveis mais elevados de ensino; avaliação realista e competente dos alunos que apresentarem um quadro mais grave, no sentido de adequar a oferta educacional e o apoio que o aluno necessita (BRASIL, 1997, p. 36 e 37). 
O papel da escola na inclusão do deficiente intelectual é na escola que as pessoas aprendem muitas coisas como: fazer amigos, ler, escrever, interagir, socializar-se. É na escola que ocorre o encontro de diversas culturas, diversos saberes, cada indivíduo com sua maneira de pensar, agir, viver emoções, sorrir, chorar e sonhar. A escola desenvolve ambientes de acesso à aprendizagem, gerando condições dignas para que todos possam ser tratados de forma igualitária em direitos e deveres, obtendo assim uma formação específica de qualidade para seu futuro. O estabelecimento de ensino é um ambiente fundamental para modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva. 
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A inclusão é um grande desafio para todos, ela gera necessidade de mudanças, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, grandes e pequenas modificações vêm sendo feitas em setores, em particular nas escolas, para possibilitar a participação plena de pessoas deficientes com igualdade de o9portunidades junto à sociedade. Isto inclui a prática da inclusão que tem como objetivo modificar a sociedade para torná-la capaz de acolher todas as pessoas que, uma vez incluída nessa sociedade de modificações, poderão ser atendidas suas necessidades, comuns e especiais (SASSAKI, 1998 p.8). 
Ao escolher como profissão o ato de ensinar é indispensável estar disposto o suficiente para aceitar e compreender os obstáculos a serem enfrentados ao longo da carreira de docente, porque não há um aluno-padrão, como frequentemente a formação de professores faz crer, então o professor tem que estar preparado para trabalhar as diferenças, visto que a diversidade humana é evidente. 
Entretanto possibilitar essas diferentes presenças de forma harmoniosa e produtiva, sempre foi o grande desafio da escola, visto que, está sempre buscou desenvolver um trabalho fundamentado na homogeneização, baseado na premissa de que turmas homogêneas promovem o aprendizado e facilitam o trabalho do professor.
Para que o professor juntamente com a escola, consiga trabalhar a diversidade terá que se construir um novo conceito do processo ensino e aprendizagem. 
Abolindo definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos. Mas para que isso aconteça, o professor deve ser moldado desde cedo, ainda em sua fase acadêmica, sendo preparado para as dificuldades como planificar, conduzir e avaliar seus alunos, em especial aqueles que não se encaixam no modelo educacional ao qual estamos acostumados. 
De acordo com Silva(2003 p. 57) que realizou um estudo a respeito da inclusão escolar, onde foram entrevistadas professoras, que se dizem aptas em suas práticas pedagógicas para trabalharem com alunos com necessidades educacionais específicas, alguns pontos importantes, relatados por elas, podem ajudar a entender um pouco mais sobre as condições consideradas fundamentais para inclusão escolar, vejamos alguns deles: inicialmente saber identificar os alunos com necessidades educacionais específicas; conhecer metodologias que vão ajudar no ensino destes alunos; estabelecer um conhecimento mais profundo entre a relação escola com a família; aprofundar o conhecimento sobre o desenvolvimento escolar da criança e do adolescente, sobre planificação, avaliação; conhecer métodos e técnicas especiais de leitura e escrita, expressão e linguagem ligadas ao trabalho com alunos com necessidades educacionais; saber adequar atividades ao ritmo e as dificuldades dos alunos. 
As questões elencadas acima são pontos que podem facilitar a inclusão escolar, porém, deve-se lembrar que está inclusão vai muito mais além do que práticas pedagógicas, implica na atitude do educador, que acima de tudo deve ter em mente o respeito e a aceitação para com o próximo, quanto as suas limitações.
FERREIRA e GUIMARÃES (2003, p. 137) diz que: A humanidade caminha-se, assim, em direção à era das relações, o que envolve a unicidade com o real, a integração do homem com a natureza, a crença na existência de pontos distintos e a prevalência de formas mais elevadas de cooperação entre os seres. É a era da autoconsciência, do respeito ao espírito humano, às diferenças e a diversidade cultural. 
Neste sentido há de se perceber que, a inclusão é um grande desafio para todos. A inclusão gera necessidade de mudança tanto nas escolas, pois estas deverão criar novas formas de modernização e reestruturação de suas condições atuais para atender às necessidades de cada um de seus alunos. 
Obstáculos enfrentados pelos professores a vida é cheia de obstáculos, porém em determinados setores da sociedade parece que eles são maiores. Tudo que é novo traz mais dificuldades ainda, como é o caso da inclusão escolar e social de pessoas com deficiência.  Para que a inclusão escolar seja verdadeira o professor da classe regular deve estar sensibilizado e capacitado (tanto psicologicamente quanto intelectualmente) para mudar sua forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar (GLANT, Rosana. Adaptação Curricular, OLIVEIRA Eloiza da S. Gomes 2007) para atender às necessidades de todos os alunos, inclusive de alguns que tenham maiores dificuldades. 
METODOLOGIA
A escolarização de uma criança com esta deficiência é um método relativamente novo e cheio de grandes barreiras a serem superadas no que se refere a educadores e aos alunos. A deficiência intelectual se apresenta sob diversos conceitos e olhares de teóricos diversos.
O presente trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica e observações em campo. Serão usados para a pesquisa livros, sites, revistas que abordarão o assunto em discussão, artigos acadêmicos, conversas com professores e alunos darão suas opiniões a respeito da inclusão do Deficiente Intelectual. 
O foco principal da pesquisa desenvolvida não é só, propriamente, a formação de professores, entendemos que uma pequena lembrança sobre o assunto é de fundamental importância, pois não se pode tratar o tema inclusão sem debater a formação do professor. Sob esse aspecto, considera-se que estamos na situação de resolver reformar o avião em pleno vôo, pois assim não se pode fechar as escolas para capacitar os professores, mas os alunos com deficiências estão chegando à escola regular, e a maioria esmagadora dos professores não sabe o que fazer com eles (Glat, Rosana. Adaptação Curricular, Oliveira Eloiza da S. Gomes, 2007) Parrila (1987, apud HERERRO, 2000, p. 12-13) realizou um estudo sobre o que pensa um professor de classe comum em relação ao processo de inclusão, identificando quatro perfis diferentes de professor: numa primeira concepção o professor deve-se colocar em um plano desigualdade com os alunos e promover o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, o equilíbrio, o bem-estar e o desenvolvimento de cada aluno.
No que se refere à Pesquisa teórica, foram analisados conceitos, propostas, alternativas, viabilidade e ação de professores na prática inclusiva e a remoção de barreiras que impedem ou dificultam a escolarização de alunos com deficiência intelectual. 
Foi utilizado como instrumento de pesquisa vários livros, artigos, questionários feitos com os diretores e/ou gestores educacionais da escola pesquisada, sendo uma de cada rede: particular, pública municipal, pública estadual, nas quais tivessem alunos com deficiência intelectual nos anos iniciais do ensino fundamental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse estudo teve como objetivo verificar a inclusão do aluno deficiente intelectual, no ensino regular. Na percepção dos professores e do próprio aluno, levando assim uma contribuição para a compreensão da inclusão/exclusão escolar do Deficiente Intelectual. 
A maioria dos professores vê o aluno com Deficiência Intelectual como um aluno normal, apenas que precisa de mais tempo para realizar o trabalho proposto e que necessita de assistência, a qual muitas das vezes o professor não é capaz de oferecer. Grande parte dos professores acha que sua interação com o aluno é boa, mas há exceções de professores que o vê como qualquer outro aluno. Mas ao se vivenciar a realidade sabemos que muitas coisas precisavam ser mudadas. A interação aluno-aluno percebeu-se que não há uma boa interação, pois, o aluno fica sozinho no intervalo e não se socializa em sala, sendo observado por alguns professores situações de discriminação por parte dos colegas de sala.
Enquanto retirávamos do ensino comum a responsabilidade de formação acadêmica e social da criança, associada à família e sociedade, a inclusão vai sobreviver de arranjos. A inclusão enfatiza que os currículos e práticas devem ser transformados e não que o aluno seja modificado para compartilhar plenamente da dinâmica de sala regular. Esta partilha pode e vai acontecer muitas vezes e a escola pode começar a criar as condições objetivas para que aconteça. Obviamente, está associado às políticas educacionais e as formas como o Estado brasileiro lida com este assunto.
Entendemos que enquanto ações parciais forem concretizadas, a escola vai continuar adotando novas denominações para um mesmo processo de separação entre pessoas com base em um padrão de normalidade socialmente construído.
A inclusão continua enfrentando muitas barreiras e tem muitos caminhos para percorrer, o importante é que isto já se iniciou e, no futuro bem próximo, espera que a escola seja um lugar onde não haja discriminação e nem preconceito, mas que seja um lugar onde as diferenças e o tempo de aprendizagem de cada um seja valorizado.
Enfim, acreditamos que o tema seja eficiente para gerar uma discussão de amplo aspecto social, no qual, pode auxiliar a mudança de paradigmas, opiniões e comportamentos. 
Desse modo, espera-se, que esses resultados contribuam para uma reflexão sobre a maneira de como a inclusão está sendo feita nas escolas públicas, o quanto à formação continuada é de fundamental importância para dar suporte aos professores, para realizarem com sucesso o processo de inclusão, seja do aluno com Deficiência Intelectual ou de qualquer outro com necessidade educacional especial, que os professores revejam suas práticas, apropriem-se de novos conhecimentos e juntos promovam as mudanças necessária ao novo contexto educacional.
REFERÊNCIAS
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