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LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO PROJETO DE ETES E TRATAMENTO BIOLÓGICO Processos Biológicos de Tratamento de EsgotosTratamento de Esgotos L d L d ReatoresLagoas de Estabilização e variantes Disposição no solo Reatores anaeróbios Lodos ativados e variantes Reatores aeróbios com biofilmesbiofilmes TIPOS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Sem aeração artificial Lagoas Facultativas (primários ou secundárias) Lagoas Anaeróbias Lagoas de Maturação Lagoas de Polimento Lagoas de Alta Taxa Com aeração artificialCom aeração artificial Lagoas aeradas facultativas Lagoas aeradas de mistura completa Lagoas aeradas de mistura completa TIPOS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Lagoas de Estabilização Lagoa Facultativa A DBO solúvel e finamente particulada é estabilizada aerobiamente por bactérias dispersasFacultativa estabilizada aerobiamente por bactérias dispersas no meio líquido, ao passo que a DBO suspensa tende a sedimentar, sendo estabilizada bi t l i i f danaerobiamente pelos microrganismos no fundo da lagoa. O oxigênio requerido pelas bactérias aeróbias é fornecido pelas algas, através da fotossíntese. Lagoa anaeróbia Lagoa anaeróbia Lagoa facultativa. A DBO é em torno de 50% estabilizada na lagoa anaeróbiaanaeróbia Lagoa facultativa em torno de 50% estabilizada na lagoa anaeróbia (mais profunda e com menor volume), enquanto a DBO remanescente é removida na lagoa facultativa O sistema ocupa uma área inferior aofacultativa. O sistema ocupa uma área inferior ao de uma lagoa facultativa única. LAGOAS CONVENCIONAIS LAGOAS CONVENCIONAIS TIPOS DE LAGOAS Lagoas de Estabilização Lagoa aerada Os mecanismos de remoção de DBO são similares aos de uma lagoa facultativa. No entanto, o oxigênio é fornecido por aeradoresaerada Facultativa facultativa. No entanto, o oxigênio é fornecido por aeradores mecânicos, ao invés de através da fotossíntese. Como a lagoa é também facultativa, uma grande parte dos sólidos do esgoto e da biomassa sedimenta, sendo decomposta anaerobiamente no fundo. Lagoa aerada de A energia introduzida por unidade de volume da lagoa é elevada, o que faz com que os sólidos (principalmente biomassa) permaneçam di i lí id i t l t A d tmistura completa Lagoa de d t ã dispersos no meio líquido, ou em mistura completa. A decorrente maior concentração de bactérias no meio líquido aumenta a eficiência do sistema na remoção de DBO, o que permite que a lagoa tenha um volume inferior ao de uma lagoa aerada facultativa Nodecantação tenha um volume inferior ao de uma lagoa aerada facultativa. No entanto, o efluente contém elevados teores de sólidos (bactérias), que necessitam ser removidos antes do lançamento no corpo receptor. A lagoa de decantação a jusante proporciona condiçõesp g ç j p p ç para esta remoção. O lodo da lagoa de decantação deve ser removido em períodos de poucos anos. LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO AERADAS LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO AERADAS LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO AERADAS Floco biológico em suspensão na fase líquida Floco biológico em suspensão na fase líquida Floco biológico sedimentado no fundo da lagoa Lagoa Facultativa Vantagens Desvantagens Satisfatória E% DBO Elevados requisitos de área R á l E% tó Difi ld d d ti f d õ dRazoável E% patógenos Dificuldade de satisfazer padrões de lançamentos restritos Construção, operação e A simplicidade operacional pode trazer o manutenção simples descaso na manutenção (crescimento de vegetação) Reduzidos custos de implantação e Possível necessidade de remoção deReduzidos custos de implantação e operação Possível necessidade de remoção de algas do efluente para descarte Ausência de equipamentos mecânicos Performance variável com as condições climáticasmecânicos climáticas Requisitos energéticos praticamente nulos Possibilidade de crescimento de insetos Satisfatória resistência a variações de carga R ã d l d á iRemoção de lodo necessária apenas após períodos superiores a 20 anos Lagoa Anaeróbia seguida de Facultativa Vantagens Desvantagens Idem as lagoas facultativas Idem as lagoas facultativas R i it d á i f i d P ibilid d d dRequisitos de área inferiores aos das lagoas facultativas únicas Possibilidade de maus odores na lagoa anaeróbia Necessidade de um afastamento razoável às residências circunvizinhas Necessidade de remoção contínua ou periódica (intervalo de alguns anos) doperiódica (intervalo de alguns anos) do lodo da lagoa anaeróbia Lagoa de maturação Vantagens Desvantagens Idem as lagoas facultativas Idem as lagoas facultativas El d fi iê i ã d R i it d á b t t l dElevada eficiência na remoção de patógenos Requisitos de áreas bastante elevados Razoável eficiência na remoção de nutrientes Lagoa Aerada Facultativa Vantagens Desvantagens Satisfatória E% DBO Introdução de equipamentos Construção, operação e manutenção simples Ligeiro aumento no nível de sofisticação manutenção simples Requisitos de área inferiores aos sistemas de lagoas Requisitos de área ainda elevados facultativas ou anaeróbia- facultativa Maior independência das Requisitos de energia relativamente elevadosp condições climáticas que as lagoas facultativas ou anaeróbia-facultativa q g Satisfatória resistência a variações de cargas Baixa eficiência na remoção de coliformes R d id ibilid d d N id d d ã tíReduzidas possibilidades de maus odores Necessidade de remoção contínua ou periódica (intervalo de alguns anos) do lodo Lagoa Aerada de Mistura Completa seguida de Lagoa de Decantação Vantagens Desvantagens Idem as lagoas aeradas facultativas Idem as lagoas aeradas facultativas (exceção: requisitos de área) Menores requisitos de área de todos os sistemas de lagoas Preenchimento rápido da lagoa de decantação com o lodo (2 a 5 anos) Necessidade de remoção contínua ou periódica (2 a 5 anos) do lodo PRINCIPAIS PARÂMETROS DE PROJETO Parâmetro de projeto LA LF LAF LAM LD LM projeto Tempo de detenção (dias) 3-6 15-45 5-10 2-4 ~2 A Taxa de aplicação superficial (kgDBO5/ha.dia) - 100-350 - - - - Taxa de aplicação volumétrica (kgDBO5/m3.dia) 0,1-0,35 - - - - - Profundidade (m) 3,0-5,0 1,5-2,0 2,5-4,0 2,5-4,0 3,0-4,0 0,8-1,2 Relação L/B 1-3 2-4 2-4 1-2 - B (comp./larg) usual PRINCIPAIS PARÂMETROS DE It l It ífi LF LA LF LAF LM LD PROJETO Item geral Item específico LF LA-LF LAF LM-LD Eficiência DBO (%) 75-85 75-85 75-85 75-85 DQO (%) 65-80 65-80 65-80 65-80 SS (%) 70-80 70-80 70-80 80-87 Amônia (%) < 50 < 50 < 30 < 30Amônia (%) < 50 < 50 < 30 < 30 Nitrogênio (%) < 60 < 60 < 30 < 30 Fósforo (%) < 35 < 35 < 35 < 35( ) Coliformes (%) 90-99 90-99 90-99 90-99 Requisitos Área (m2/hab) 2,0-4,0 1,5-3,0 0,25-0,5 0,2-0,4 Potência (W/hab) 0 0 1,2-2,0 1,8-2,5 Custos Implantação (R$/hab) 40-80 30-75 50-90 50-90 (R$/hab) Operação (R$/hab.dia) 2,0-4,0 2,0-4,0 5,0-9,0 5,0-9,0 LAGOAS FACULTATIVAS TIPOS DE LAGOAS FACULTATIVAS Lagoa Primária primeira lagoa da série recebe esgoto brutog L S dá i b fl tLagoa Secundária recebe efluente de uma lagoa a montante usualmente anaeróbia Lagoas FacultativasFacultativas PROCESSO Fotossíntese: Fotossíntese: Consumo de CO2 Produção de O2 CO2 + H2O + Energia MO + O2 O íon bicarbonato (HCO3-) do esgoto OH- elevação do pH Obs: algas também consomem O2 mas a produção é cerca de 15 vezes superior ao consumo Respiração Consumo de O2 Produção de CO2Produção de CO2 MO + O2 CO2 + H2O + Energia O íon bicarbonato (HCO3-) do esgoto H+ diminuição do pHdo pH PROCESSO Processo Impacto no Balanço de OD Respiração aeróbia Decréscimo Digestão anaeróbia Nenhum Fotossíntese AcréscimoFotossíntese Acréscimo Nitrificação Decréscimoç Reaeração t fé i Acréscimo atmosférica PROCESSO Características do efluente: A concentração de algas vai depender da carga orgânica e temperatura, mas usualmente está na faixa de 500 a 2000 g de clorofila a por litro PROCESSO Características do efluente: As algas que tendem a dominar em lagoas facultativaspertencem ao gênero móvel (tais como Chlamydomonas, Pytobotrys e Euglena) já que podem otimizar a sua posição na vertical emque podem otimizar a sua posição na vertical em relação a intensidade de luz incidente quando comparada a forma não móvel (Chlorella)p ( ) Podem se apresentar ocasionalmente vermelho ou rosa (especialmente quando sobrecarregadas) devido a presença das bactérias fotossintéticas oxidantes de sulfeto PROCESSO INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS fl êfl êFatorFator InfluênciaInfluência Radiação Radiação solarsolar Velocidade da fotossínteseVelocidade da fotossíntese solarsolar TemperaturaTemperatura Velocidade da fotossínteseVelocidade da fotossíntese Taxa de decomposição bacterianaTaxa de decomposição bacterianaTaxa de decomposição bacterianaTaxa de decomposição bacteriana Solubilidade e transferência de gasesSolubilidade e transferência de gases Condições de misturaCondições de misturaCondições de misturaCondições de mistura VentoVento Condições de misturaCondições de mistura ReaeraçãoReaeração atmosférica (pouca importânciaatmosférica (pouca importânciaReaeraçãoReaeração atmosférica (pouca importância atmosférica (pouca importância no balanço de OD)no balanço de OD) INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS Mi t d id t dif i l d Mistura ocorre devido ao vento e diferencial de temperatura Importância da mistura: Minimização da ocorrência de curtos-circuitos hidráulicos Minimização da ocorrência de zonas estagnadas Minimização da ocorrência de zonas estagnadas Boa distribuição vertical da DBO, alga e oxigênio Transporte para a zona fótica superficial das algas não motoras que tendem a sedimentar Transporte para as camadas mais profundas do O2 produzido pela fotossíntese na zona fótica Para maximizar a influência do vento, a lagoa não deverá ser cercada por obstáculos naturais edeverá ser cercada por obstáculos naturais e artificiais ARRANJOS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Células em série: um sistema de lagoas em série com um determinado TDH total maior eficiência do que uma única lagoa com o mesmo TDH total Células em paralelo: um sistema de lagoasp g em paralelo possui a mesma eficiência que uma única lagoa. No entanto, o sistemag , possui maior flexibilidade operacional ESTIMATIVA DA CONCENTRAÇÃO EFLUENTE DE DBO Influência do regime hidráulico: a remoção de DBO reação de 1ª ordem taxa de reação é diretamente proporcional à concentração do substrato quanto maior C inicial maior a E% PRINCIPAIS REGIMES HIDRÁULICOS FLUXO EM PISTÃO MISTURA COMPLETA FLUXO DISPERSO PRINCIPAIS REGIMES HIDRÁULICOS PRINCIPAIS REGIMES HIDRÁULICOS ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE kteSS 0 FLUXO EM PISTÃO k S S 1 0 kt1 )2/1(4 d MISTURA COMPLETA )2/(2)2/(2 )2/1( 0 )1()1( 4 dada d eaea aeSS ktda 41FLUXO DISPERSO ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE O dOnde: S0 = concentração de DBO total afluente (mg/L)S0 = concentração de DBO total afluente (mg/L) S = concentração de DBO solúvel efluente (mg/L) K = coeficiente de remoção de DBO (d-1)K coeficiente de remoção de DBO (d ) t = tempo de detenção total (d) d = número de dispersão (adimensional) L = comprimento da lagoa (m) B = largura da lagoa (m) ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE Mistura completa: Lagoas primárias: K = 0,30 a 0,40 d-1Lagoas primárias: K 0,30 a 0,40 d Lagoas secundárias: K = 0,25 a 0,32 d-1 Correção para a temperatura:ç p p K = K θ(T-20)KT= K20. θ(T 20) Coeficiente de temperatura: θ=1,05 ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE K20 K20 Fluxo disperso: Ls K20 K20 Arceivala Vidal 120 0,128 0,1160 0, 8 0, 6 140 0,137 0,120 160 0,145 0,124 180 0 1 2 0 128 K = 0,132.log(Ls)-0,146 A i l (1981) 180 0,152 0,128 200 0,158 0,132 220 0 163 0 136 Arceivala (1981) 220 0,163 0,136 240 0,168 0,140 260 0,173 0,144 K = 0,091+2,05x10-4 x Ls Vidal (1983) 280 0,177 0,148 300 0,181 0,153 320 0 185 0 157320 0,185 0,157 340 0,188 0,161 360 0,191 0,165 ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE – FLUXO DISPERSO Número de dispersão: 2)/(0141)/(25402610 )/( BLBL BLd Yanez2)/(014,1)/(254,0261,0 BLBL Yanez 1d )/( BL d Von Sperling ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE – FLUXO DISPERSO d d Número de dispersão: L/B Yanez Von Sperling 1 0,993 1,000 1,2 0,798 0,833 1,4 0,672 0,714 1,6 0,584 0,625 1,8 0,517 0,5561,8 0,517 0,556 2 0,465 0,500 2,2 0,423 0,455 2 4 0 388 0 4172,4 0,388 0,417 2,6 0,358 0,385 2,8 0,333 0,357 3 0 312 0 3333 0,312 0,333 3,2 0,293 0,313 3,4 0,276 0,294 3,6 0,261 0,278 3,8 0,248 0,263 4 0,236 0,250 ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE – FLUXO DISPERSO EXERCÍCIO Calcular a concentração de DBO solúvel efluente (S) segundo o modelo( ) g de mistura completa, assumindo-se: DBO afluente = 350mg/L DBO afluente = 350mg/L TDH = 20 dias Temperatura do ar no mês mais frio = 20ºC ACÚMULO DE LODO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO A taxa de acúmulo média de lodo é da ordem de 0 03-0 08é da ordem de 0,03 0,08 m3/hab.ano ~2cm/ano O lodo se acumulará por diversosO lodo se acumulará por diversos anos sem necessidade de qualquer remoção CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO Cor da lagoa Interpretação Verde escura e parcialmente Presença pouco importante de outrosVerde escura e parcialmente transparente Presença pouco importante de outros microrganismos no efluente Altos valores de pH e OD Lagoa em boas condiçõesg ç Verde amarelada ou excessivamente clara Crescimentos de rotíferos, protozoários ou crustáceos, que se alimentam de algas, podendo causar a sua destruição em poucospodendo causar a sua destruição em poucos dias Caso as condições persistam, haverá decréscimo de OD e eventual mal cheirodecréscimo de OD e eventual mal cheiro Acinzentada Sobrecarga de MO e/ou TDH curto Fermentação na camada de lodo incompleta A lagoa deve ser posta fora de operação CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO Cor da lagoa Interpretação Verde Leitosa A lagoa está em processo de auto-floculação, Verde Leitosa A lagoa está em processo de auto floculação, decorrente de elevação do pH e da temperatura Precipitação de hidróxidos de magnésio e de cálcio, arrastando consigo algas e outros microrganismosg g g Azul esverdeada Excessiva proliferação de cianobactérias A floração de certas espécies forma natas que se decompõem facilmente, provocando a exalação dedecompõem facilmente, provocando a exalação de maus odores, reduzindo o penetração da luz e, em conseqüência, diminuindo a produção de oxigênio Marrom avermelhada Sobrecarga de MOMarrom avermelhada Sobrecarga de MO Presença de bactérias fotossintéticas oxidantes de sulfeto (requerem luz e sulfetos, utilizam CO2 como receptor de elétrons não produzem oxigênio e nãoreceptor de elétrons, não produzem oxigênio e não contribuem para remoção de DBO) CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO CRITÉRIOS DE PROJETO: LAGOAS FACULTATIVAS CRITÉRIOS DE PROJETO Para lagoas facultativas: Taxa de aplicação superficial relaciona-se à atividade fotossintética das algas Tempo de detenção hidráulica relaciona-se à ti id d d b té i d t bili MOatividade das bactérias de estabilizar a MO Taxa de aplicação superficial (Ls): carga de DBO que pode ser tratada por unidade de área de lagoa A = L/Ls CRITÉRIOS DE PROJETO A = L/Ls A: área requerida para a lagoa (ha) L: carga de DBO total (solúvel+particulada) afluente (kgDBO/d) Ls: taxa de aplicação superficial (kgDBO/ha.d) Taxa f (T, latitude, exposição solar,( , , p ç , altitude, etc.) CRITÉRIOS DE PROJETO Região Ls (kgDBO/ha.d) Inverno quente e elevada insolação 240 - 350 insolação Inverno e insolação mode ados 120 - 240 moderados Inverno frio e baixa insolação 100 - 180 CRITÉRIOS DE PROJETO T d d t ãTempo de detenção: V = TDH x Q V = volume requerido para a lagoa (m3) TDH = tempo de detenção hidráulica (d) Q = Vazão média afluente (m3/d) Varia também com as condições climáticas locais 15 – 45 dias para lagoas f lt ti i á ifacultativas primárias Profundidade 1,5 – 2,0 m ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE Misturacompleta: Lagoas primárias: K = 0,30 a 0,40 d-1Lagoas primárias: K 0,30 a 0,40 d Lagoas secundárias: K = 0,25 a 0,32 d-1 Correção para a temperatura: ç p p KT= K20. θ(T-20) Coeficiente de temperatura: θ=1,05 ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE ESTIMATIVA DA DBO EFLUENTE S S 0 kt S 1 MISTURA COMPLETA )2/1(4 d )2/(2)2/(2 )2/1( 0 )1()1( 4 dada d eaea aeSS ktda 41 FLUXO DISPERSO DIMENSIONAMENTO LAGOA FACULTATIVA PRIMÁRIA LAGOAS ANAERÓBIAS INTRODUÇÃO Necessidade de condições estritamente anaeróbias Elevadas taxas de aplicação volumétrica p ç consumo de oxigênio bem superior a produção condições anaeróbiasp ç ç Utilizadas com esgotos domésticos eUtilizadas com esgotos domésticos e industriais como matadouros, laticínios, bebidas etcbebidas, etc. INTRODUÇÃO Eficiências de % DBO da ordem de 50-70% Cerca de 30% da DBO é convertida emCerca de 30% da DBO é convertida em Biogás INTRODUÇÃO Microrganismos anaeróbios crescem lentamente grande importância da T LA são usualmente profundas 3 a 5p metros importante para evitar que o oxigênio produzido na superfície se dirijag p p j para as demais camadas redução na demanda de área INTRODUÇÃO O i l t há f ã d fiOcasionalmente há a formação de uma fina camada de alga na superfície (Chlamydomonas)(Chlamydomonas) Muitos compostos em esgotos industriais sãoMuitos compostos em esgotos industriais são tóxicos para as algas necessidade da LA antes da lagoa facultativa e maturaçãog Metais pesados podem ser precipitados pelop p p p p sulfeto e muitos poluentes orgânicos (por exemplo fenol) podem ser convertidos a formas não tóxicasnão tóxicas INTRODUÇÃO M t i i fl t t (i l i d ól )Materiais flutuantes (incluindo óleos) e escuma, os quais bloqueiam a luz requerida nas lagoas facultativas para a fotossíntesenas lagoas facultativas para a fotossíntese das algas, são retinas nas lagoas anaeróbiasanaeróbias. A escuma que se acumula na superfície dasA escuma que se acumula na superfície das LA não precisa ser removida pois ela ajuda a manter as condições anaeróbias, aa manter as condições anaeróbias, a menos que comece a produzir odor ou proliferar mosquitosp q ODOR EM LAGOAS ANAERÓBIAS Produzido normalmente pela redução do sulfato (Desulfovibrio spp) Formação do sulfeto (H2S, HS-, S2-) formas dependentes do pHdependentes do pH Odor não é problema se a concentração de sulfato Odor não é problema se a concentração de sulfato < 500mg/L checar a concentração na água de abastecimentoabastecimento ODOR EM LAGOAS ANAERÓBIAS ODOR EM LAGOAS ANAERÓBIAS Controle do pH > 7 para evitar a formação de odor sulfeto ficar naç forma de bissulfito adição de cal ou recirculando o efluente da lagoa derecirculando o efluente da lagoa de maturação CRITÉRIOS DE PROJETO – LAGOAS ANAERÓBIAS Critérios de projeto: Taxa de aplicação volumétrica Taxa de aplicação volumétrica Tempo de detenção hidráulica Profundidade G t i ( l ã i t / Geometria (relação comprimento / largura) CRITÉRIOS DE PROJETO – LAGOAS ANAERÓBIAS C éCritérios de projeto: Taxa de aplicação volumétrica: função Taxa de aplicação volumétrica: função da Temperatura Lv = 0,1 a 0,35 kgDBO/m3.d V = L/LvV = L/Lv V = volume requerido para a lagoa (m3)V volume requerido para a lagoa (m3) L = carga de DBO total afluente (solúvel + particulada) (kgDBO/d) Lv = taxa de aplicação volumétrica (kgDBO/m3 d)Lv = taxa de aplicação volumétrica (kgDBO/m3.d) CRITÉRIOS DE PROJETO – LAGOAS ANAERÓBIAS Critérios de projeto: Taxa de aplicação volumétrica Taxa de aplicação volumétrica Temperatura média do Lv admissível mês mais frio (ºC) (kgDBO/m3.dia) 10 - 20 0,02T-0,10 20 - 25 0,01T+0,10 25 0 35> 25 0,35 CRITÉRIOS DE PROJETO – LAGOAS ANAERÓBIAS CRITÉRIOS DE PROJETO – LAGOAS ANAERÓBIAS C ité i d j tCritérios de projeto: Tempo de detenção hidráulica: entre 2 3 die 3 dias TDH (dias) Lv (kgDBO/m3.dia) Remoção de DBO (%)( ) ( g ) ç ( ) 0,8 306 76 1 0 215 761,0 215 76 1,9 129 80 2,0 116 75 4,0 72 68 6,8 35 74 CRITÉRIOS DE PROJETO – LAGOAS ANAERÓBIAS P f did d 3 0 5 0 (C á LAProfundidade: 3,0 – 5,0 m (Ceará LA com 3,0m) Relação L/B: 1 a 3 Eficiência de Remoção de DBO: 50-70% CRITÉRIOS DE PROJETO – LAGOAS ANAERÓBIAS TAXA DE ACUMULAÇÃO DE LODO EM LAGOAS ANAERÓBIAS A taxa de acúmulo média de lodo é da ordem de 0,04 m3/hab.ano ~2cm/ano No Nordeste foi encontrada uma taxa de acumulação da ordem de 0 01 m3/hab anoacumulação da ordem de 0,01 m3/hab.ano A limpeza deve proceder quando a altura de lodo A limpeza deve proceder quando a altura de lodo atingir aproximadamente 1/3 ou remoção anual de um certo volume de lodo definição da operaçãoum certo volume de lodo definição da operação da lagoa pelas companhias de saneamento DIMENSIONAMENTO LAGOA ANAERÓBIA SEGUIDA DE FACULTATIVA SECUNDÁRIA REMOÇÃO DE PATÓGENOS EMÇ LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO PATÓGENOS NO ESGOTO O i C ãOrganismo Concentração Escherichia coli 106-108 /100 mL Salmonella spp 102 103 /100 mLSalmonella spp. 102-103 /100 mL Cistos de Giardia 102-104 / L (oo) Cistos de Cryptosporidium 101-102 / L(oo) Cistos de Cryptosporidium 10 -10 / L Ovos de Helmintos 101-103 / L Vírus 102-105 / LVírus 10 10 / L PATÓGENOS NO ESGOTO Vírus: Hepatitis A, Rotavirus, Norovirus, Poliovirus Bactéria: Vibrio cholera, Salmonella, Shigella, Campylobacter Protozoário: Cryptosporidium, Giardia, Entamoeba Helmintos: Ascaris, Taenia, Trichuris PATÓGENOS NO ESGOTO 20 100 nm20-100 nm Nenhuma membrana lipídica 0.5 – 1 μm “Responde” ao meio Vírus: Hepatitis A, Rotavirus, Norovirus, Poliovirus Bactéria: Vibrio cholera, Salmonella, Shigella, Campylobacter 2 20 μm 20 - 100 μm2 – 20 μm Carapaça grossa 20 100 μm Carapaça muito grossa Protozoário: Cryptosporidium, Giardia, Entamoeba Helmintos: Ascaris, Taenia, Trichuris CaracterísticasCaracterísticas dos dos PatógenosPatógenos BactériaBactéria ( ≈ 1 ( ≈ 1 μmμm )) R t iR t i (( μμ )) S l ll RotavirusRotavirus VírusVírus (n(nm)m) Salmonella GiardiaGiardia CryptosporidiumCryptosporidium Ascaris Cistos de Protozoários (4 Cistos de Protozoários (4 –– 20 20 μm)μm) OvosOvos de de HelmintosHelmintos ( > 50 ( > 50 μmμm )) DESAFIOS NA REMOÇÃO DE PATÓGENOSÇ EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO M i d ã diMecanismos de remoção diversos Ampla variedade de comportamentos entre os patógenos Inexistência de um organismos indicador que Inexistência de um organismos indicador que modele adequadamente todos os patógenos Patógenos de interesse são difíceis ou mesmo impossíveis de se medirimpossíveis de se medir BENEFÍCIOS DE SE AUMENTAR O CONHECIMENTOBENEFÍCIOS DE SE AUMENTAR O CONHECIMENTO NA REMOÇÃO DE PATÓGENOS Recomendações práticas de projeto Recomendações práticas de projeto Modelos que sejam capazes de predizer resultados confiáveis Maior apreciação em como as lagoas de estabilização são eficientes na remoção deestabilização são eficientes na remoção de patógenos Maior garantia da saúde das pessoas e preservação do meio ambientep ç PRINCIPAIS MECANISMOS DE REMOÇÃO Sedimentação ( Lodo) Ovos de helmintos Cistos de protozoários Partículas associadas a bactérias e vírus Inativação mediada pela energia solar Inativação mediada pela energia solar Vírus B té i Bactéria Cistos de protozoários REMOÇÃO POR SEDIMENTAÇÃO Ovos de helmintosOvos de helmintos Os helmintos são parasitas intestinais referenciados como ( A i l b i id T i N tvermes (e.g. Ascaris lumbricoides, Taenia sp., Necator americanus, Schistosoma sp., Ancylostoma duodenale). Sã i iõ d li t i l d São mais comuns em regiões de clima tropical e onde as condições de saneamento são piores. A presença de ovos de helmintos é muito grande em esgotos domésticos nestas regiões. A remoção dos ovos destes parasitas dos esgotos quebra o ciclo de contaminação e reinfestação nos seres humanos. REMOÇÃO POR SEDIMENTAÇÃO Ovos de helmintos Ovos de Ascaris vs ~ 1 m/h (outros sãomenores) Equação de projeto:Equação de projeto: REMOÇÃO POR SEDIMENTAÇÃO TDH E% C=10ovos/L C=100ovos/L C=1000ovos/L 2 84,08 1,592 15,920 159,199 4 93,38 0,662 6,617 66,165, , , , 6 97,06 0,294 2,943 29,434 8 98,60 0,140 1,402 14,015 10 99 29 0 071 0 714 7 14310 99,29 0,071 0,714 7,143 12 99,61 0,039 0,390 3,897 14 99,77 0,023 0,228 2,275 16 99 86 0 014 0 142 1 42216 99,86 0,014 0,142 1,422 18 99,90 0,010 0,095 0,951 20 99,93 0,007 0,068 0,681 22 99 95 0 005 0 052 0 52222 99,95 0,005 0,052 0,522 24 99,96 0,004 0,043 0,428 26 99,96 0,004 0,038 0,376 28 99,96 0,004 0,035 0,354 30 99,96 0,004 0,036 0,356 REMOÇÃO POR SEDIMENTAÇÃO Cryptosporidium e Cistos de Giardia Vs ~ 2.5 cm/hs Associação de partículas pode ser importanteimportante Vírus e Bactérias Somente se aderido a partículasp Elevadas concentrações no lodo GERENCIAMENTO DO LODO Patógenos estão concentrados no lodo!lodo! Acumulação do lodo pode diminuir a eficiência do tratamentodiminuir a eficiência do tratamento Diminuição do TDH Modificação da hidráulica GERENCIAMENTO DO LODO 9393 GERENCIAMENTO DO LODO Tempo de sobrevivência no lodo Ascaris – anos Vírus – meses a anos Bactéria semanas a meses Bactéria – semanas a meses A maior parte do lodo retirado dep lagoas requer tratamento posterior CRITÉRIOS DE PROJETO: LAGOAS DE MATURAÇÃO CRITÉRIOS DE PROJETO kteNN 0 FLUXO EM PISTÃO kt N N 1 0 MISTURA COMPLETA )2/(2)2/(2 )2/1( 0 )1()1( 4 dada d eaea aeNN ktda 41 )()( FLUXO DISPERSO CONSIDERAÇÕES HIDRÁULICAS Evite curtos circuitos Procure o fluxo em pistãop Utili hi ti iUtilize chicanas verticais ou horizontaiso o a s NÚMERO DE COMPARTIMENTOS NÚMERO DE COMPARTIMENTOS NÚMERO DE COMPARTIMENTOS CRITÉRIOS DE PROJETO Configurações Fluxo em pistão uso de chicanasp Série de lagoas > 3 lagoas Profundidade: 0,8 – 1,2 m Obs: TDH mínimo de 3 dias de formaObs: TDH mínimo de 3 dias de forma a evitar curto-circuitos e varrimento de algas CRITÉRIOS DE PROJETO Lagoa TDH (dias) Profundid ade (m) Relação L/B Kb,20 Fluxo disperso (d 1) Kb,20 Mistura completa( d 1)(d-1) d-1) Facultativa 15 a 45 1,5 a 2,0 2 a 4 0,2 a 0,3 0,4 a 5,0 Maturação (em série) 3 a 5 dias (em cada lagoa) 0,8 a 1,2 1 a 3 0,4 a 0,7 0,6 a 1,2 Maturação (com chicanas) 10 a 20 0,8 a 1,2 6 a 12 0,4 a 0,7 Não recomend ado) CRITÉRIOS DE PROJETO: REMOÇÃO DE CTER 329,0877,09170 TDHHKb ,,917,0 TDHHKbFD 8426,08166,1)(054,01 dTDHKb Kb Kb FD MC KbFD )20(07,1´ TKK CRITÉRIOS DE PROJETO: REMOÇÃO DE DBO )20(05,1´ TKK 05,1KK kt SS 1 0 kt1 SSDBOpart *35,0 DIMENSIONAMENTO LAGOAS DE MATURAÇÃO EM SÉRIE REMOÇÃO DE NUTRIENTES EMÇ LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO REMOÇÃO DE NITROGÊNIO Principais mecanismos de remoção: Volatilização da amônia Assimilação da amônia pelas algas Assimilação dos nitratos pelas algas Nitrificação – desnitrificação Sedimentação do nitrogênio orgânico particulado Mais importante é a volatilização daMais importante é a volatilização da amônia: NH3 + H+ NH4+ REMOÇÃO DE NITROGÊNIO H ó i d 7 f d NH + pH próximo de 7 forma de NH4+ pH próximo de 9,5 50% forma de NH3 e 50% forma de NH4+forma de NH4 pH superior a 11 forma de NH3 Fotossíntese: Elevação do pH aumento volatilização do NH3 Aumento da produção de algas consumo de NH3 Perda por volatilização mais importante em Perda por volatilização mais importante em lagoas de maturação REMOÇÃO DE FÓSFORO Fósforo em esgotos: Orgânico Fosfatos (maioria) Remoção de P em lagoas: Retirada do fósforo orgânico contido nas algas eRetirada do fósforo orgânico contido nas algas e bactérias através da saída com o efluente Precipitação de fosfatos em condições de p ç ç elevado pH PROJETO E CONSTRUÇÃO DEPROJETO E CONSTRUÇÃO DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS ANAERÓBIAS: ASPECTOS CONSTRUTIVOS Seleção da área Serviços de topografiaç p g S i d t iServiços de geotecnia Acessórios das lagoas LAGOAS ANAERÓBIAS: ASPECTOS CONSTRUTIVOS Locação da lagoa Disponibilidade de área Proximidade do SES e corpo receptor Distância de edificações: 500m Obedecer as cotas de inundação Nível do NA e qualidade do solo Ventos: mistura e homogeneização Aquisição e custos FUNDO DAS LAGOAS 6 k > 10-6 m/s: o solo é muito permeável e o fundo deve ser protegido k > 10 7 / l i filt ã d k > 10-7 m/s: alguma infiltração pode ocorrer, mas não o suficiente para impedir o enchimento da lagoalagoa k < 10-8 m/s: o fundo da lagoa se impermeabilizará naturalmentenaturalmente k < 10-9 m/s: não há risco de contaminação k > 10-9 m/s: se houver utilização da água k 10 m/s: se houver utilização da água subterrânea para abastecimento doméstico, estudos hidrogeológicos devem ser efetuados Detalhe da Entrada Detalhe da Entrada Detalhe da Entrada Detalhe da Entrada DISPOSITIVO DE ENTRADA DISPOSITIVO DE ENTRADA Detalhe da Saída Detalhe da Saída Detalhe da Saída Detalhe da Saída DISPOSITIVO DE SAÍDA DEFINIÇÃO DOS TALUDES INTERNOS E EXTERNOS DAS LAGOAS Taludes Internos: Inc. mín. = 1(vertical): 3-6 (horizontal) areia Inc. máx. = 1(vertical): 3 (horizontal) argila( ) ( ) g Externos: Externos: Inc. mín. = 1(vertical): 5-8 (horizontal) areia Inc máx = 1(vertical): 2 5 (horizontal) argilaInc. máx. = 1(vertical): 2,5 (horizontal) argila DEFINIÇÃO DO COROAMENTO E BORDA LIVRE Coroamento: 2-4 metros Borda livre: superior a 0,5m Canteiros Divisores Drenagem de Águas Pluviais Proteção dos Taludes Proteção dos Taludes CÁLCULOS DAS DIMENSÕES DE FUNDO, NA E CRISTA Cota coroamento Cota NA Cota a meia altura (h/2) C t d f dCota de fundo Dimensionamento dimensões a h/2 • comprimento do fundo: comprimento h/2 – (dec x h) • comprimento do NA: comprimento h/2 + (dec x h) • comprimento no coroamento: comprimento do NA + (dec x comprimento no coroamento: comprimento do NA + (dec x borda livre) • largura do fundo: largura h/2 – (dec x h) l d NA l h/2 (d h)• largura do NA: largura h/2 + (dec x h) • largura na crista: largura do NA + (dec x borda livre) PROBLEMAS OPERACIONAIS EMPROBLEMAS OPERACIONAIS EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO PROBLEMAS OPERACIONAIS EM LAGOAS ANAERÓBIAS Entre os principais problemas operacionais em lagoas anaeróbiasp g podem ser citados: Remoção de lodo e areia acumulados Remoção de lodo e areia acumulados Odores desagradáveis Aparecimento de moscas e outros insetos Crescimento de vegetaçãog ç Si t d t t t F üê i d ã ACÚMULO DE LODO Sistemas de tratamento Freqüência de remoção Tratamento primário Variável Lagoa facultativa > 20 anosg Lagoa anaeróbia lagoa facultativa > 10 anos Lagoa aerada facultativa > 10 anos Lagoa aerada mistura completa lagoa de sedimentação < 5 anos Lodos ativados convencional ~ Contínua Lodos ativados aeração prolongada ~ Contínua Lodos ativados de fluxo intermitente ~ Contínua Filt bi ló i d b i C tíFiltro biológico de baixa carga ~ Contínua Filtro biológico de alta carga ~ Contínua Biodiscos ~ Contínua Reator anaeróbio de manta de lodo Meses Fossa séptica filtro anaeróbio Meses ACÚMULO DE LODO 0,03 a 0,10 m3/hab.ano 2 a 8 cm por ano remoção quando camada de lodo atingir 1/3 da altura ouda altura ou remoção anual sistemática ACÚMULO DE LODO / AREIA possível operação sem remoção de lodo durante todo o horizonte de projeto areia: pouca quantidade, caso haja boap q , j desarenação; acúmulo próximo à entrada; necessidade de desarenaçãoç ACÚMULO DE LODO / AREIA ACÚMULO DE LODO / AREIA TÉCNICAS PARA REMOÇÃO DO LODO Té i d ã d ti ã d Técnicas de remoção com desativação da lagoa Remoção manual Remoção manual Remoção mecânica do lodo (uso de tratores) Raspagem mecanizada e bombeamentop g Técnicas de remoção com a manutenção daç ç lagoa em funcionamento Sistema de vácuo com caminhão limpa fossa Tubulação de descarga hidráulica Dragagem Bombeamento a partir de balsa Bombeamento a partir de balsa TÉCNICAS PARA REMOÇÃO DO LODO TÉCNICAS PARA REMOÇÃO DO LODO Filme ODORES DESAGRADÁVEIS Principais Causas Prevenção/Recuperação Sobrecarga de esgotos Se existir uma lagoa facultativa após ag g g p lagoa anaeróbia recircular o líquido da LF para entrada do esgoto na LA Diminuição do pH Corrigir o valor do pH pela adição de cal Presença de substâncias tóxicas nos Eliminar a fonte de substâncias tóxicas na fontesubstâncias tóxicas nos esgotos na fonte Queda brusca da Adição de cal para elevar o pH e assimQueda brusca da temperatura dos esgotos Adição de cal para elevar o pH e assim cessar a fase de fermentação ácida responsável para produção de H2S PROLIFERAÇÃO DE MOSCAS E OUTROS INSETOS Principais Causas Prevenção/Recuperação Material gradeado ou areia removida Havendo grade ou caixa de areia junto àMaterial gradeado ou areia removida não enterrados convenientemente ou mesmo deixados expostos em algum ponto da área externa da lagoa Havendo grade ou caixa de areia junto à lagoa, o material deverá ser enterrado em valas previamente abertas p g Crescimento de vegetais no talude interno da lagoa, na parte em que o nível de água está em contato com o Os vegetais deverão ser cortados tão logo ocorra o aparecimento dos mesmos Cuidado para os vegetais nãonível de água está em contato com o talude mesmos. Cuidado para os vegetais não caiam na massa líquida A origem de grandes quantidades de moscas poderá também ser Quando ocorrerem moscas junto às LA, é sempre conveniente revolver com omoscas poderá também ser proveniente da película da escuma e óleo sempre presente nas lagoas anaeróbias bem como sua disposição é sempre conveniente revolver, com o auxílio de um rastelo ou jato d’água, a camada de material flutuante que cobre as lagoas anaeróbiasanaeróbias, bem como sua disposição inadequada, quando removida as lagoas anaeróbias.
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