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Gestão Hospitalar: Desafios e Funções

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DIREÇÃO E GESTÃO HOSPITALAR
Profa. Adriana Rose Almeida
Disciplina – Organização Hospitalar
O QUE É GESTÃO, afinal?
 
- Aurélio(do lat. Gestione) = Ato de gerir; gerência, administração 
- Em saúde = Gerir, gestar, cuidar, trazer a vida
Perfis do mercado e do cliente
Uma das estruturas organizacionais mais complexas que existe
 “O gerenciamento na área de saúde é mais complexo do que em qualquer outro tipo de organização”. 							(Peter Drucker)
ESPECIFICIDADES DA GESTÃO HOSPITALAR
A Gestão Hospitalar, assim como em outros segmentos, vem passando por constantes mudanças e caracteriza-se por envolver a união de recursos humanos e procedimentos muito diversificados.
Planejamento, organização e gerenciamento de hospitais, clínicas médicas, laboratórios de análises clínicas, policlínicas, spas, casas de repouso, farmácias, ou seja, qualquer prestador de serviços de saúde.
Estabelecimentos públicos ou privados. 
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Administração de recursos humanos, técnicos e financeiros (gestão de pessoas, materiais e equipamentos); 
Direção e coordenação das atividades de um hospital (público ou privado); 
Organização e controle do sistema de compras e dos custos; 
Gerenciamento das áreas de apoio e logística hospitalar; 
ALGUMAS ATIVIDADES/RESPONSABILIDADES
Supervisão do dia-a-dia do hospital (questões burocráticas e administrativas);
Supervisão de contratos e convênios; 
Através dos princípios da gestão, qualidade e viabilidade dos serviços presta suporte aos setores fins;
Diagnóstico de problemas e busca de suas soluções;
Trabalhar para manter a infra-estrutura;
Planejar as manutenções preventivas dos equipamentos;
Planejar o controle dos estoques de materiais, a limpeza e até a destinação dos resíduos hospitalares;
Possibilidade de agir em campanhas de saúde para o controle de epidemias;
Determinar o melhor uso para o espaço físico;
Definir o número de médicos, enfermeiros e especialidades que o local poderá atender.
Locais de maior demanda: hospitais, laboratórios de análises clínicas, policlínicas e casas de saúde para idosos. 
São contratados para atuar junto à gerência e na administração. 
Para tecnólogos, há uma boa perspectiva nas empresas de seguro hospitalar, que vêm procurando esse profissional para atuar na venda dos planos. 
MERCADO DE TRABALHO
“	É nos hospitais e clínicas que as pessoas procuram a cura e até a salvação de suas vidas. Sem eles, uma cidade não funciona, não há como sustentar a vida saudável e o desenvolvimento de uma localidade. Mas as instituições hospitalares não funcionam sozinhas. É preciso alguém que gerencie os procedimentos, os funcionários, os horários, os equipamentos e estoques.”
	
	Esta pessoa é o gestor hospitalar, que trabalha em prol da evolução do sistema de saúde e das novas funções e papéis do hospital.
UM BOM GESTOR HOSPITALAR É INDISPENSÁVEL PARA A MEDICINA
Possuir conhecimentos na área de políticas públicas de saúde e administração;
Para o bom desempenho de suas funções, deve ter habilidades como criatividade, raciocínio verbal, numérico e abstrato;
É uma profissão que exige dedicação, iniciativa, relacionamento interpessoal, liderança e raciocínio crítico.
PERFIL DO PROFISSIONAL
É por demais conhecida e identificada uma crise no Sistema de Saúde Brasileiro expressa por iniqüidade, ineficiência, ineficácia e pela inadequação desse às necessidades de saúde demandadas. 
Uma gestão bem feita auxilia na redução e/ou extinção desses problemas.
SOBRE A TEMÁTICA HOSPITALAR
INSERÇÃO DOS HOSPITAIS NESTE CONTEXTO
O hospital, mais do que uma ‘empresa’ que precisa sobreviver no mercado, deverá estar comprometido com a efetivação da política de saúde global como parte de um complexo jogo de interesses econômicos, culturais, políticos, entre outros. 
Esta outra ‘razão de ser’ do hospital, e em particular do ‘público’, apresenta o desafio de ter que lidar com temas como a universalidade, a equidade e a qualidade do atendimento para cidadãos no exercício de seus direitos.
Trata-se, então, de um novo lugar do hospital no sistema de saúde e não no mercado.
Ficamos, muitas vezes, com a sensação de uma orquestra funcionando sem um regente.
Quando nos detemos em problematizar determinado setor do hospital, em particular alguma unidade assistencial (um pronto-atendimento por exemplo), damo-nos conta do quão complexos, sutis, pouco explícitos e ambíguos são os seus mecanismos de gestão. 
Se a gestão de uma unidade já é difícil, imagine de vários serviços ou unidades de forma integrada;
Na maioria dos hospitais, encontra-se facilmente problemas gerenciais, os quais resultam em diversos problemas para a direção geral;
A total falta de gestão reflete a impossibilidade de realizar o cuidado devido à interdependência dos serviços -> gestão do serviço em si e de suas interações com os demais serviços.
 - tecnologia organizacional;
- recursos e instrumentos de uma administração moderna, inovadora;
- com o emprego de instrumentos eficazes;
- e com profissionais preparados
A EFETIVIDADE/EFICIÊNCIA/EFICÁCIA DE UM HOSPITAL SÓ SERÃO ALCANÇADAS COM O EMPREGO DE:
O QUE ERAM E O QUE SE TORNARAM OS HOSPITAIS NOS ÚLTIMOS ANOS?
Origem: instituições asilares dos séculos XVII e XVIII;
Surgimento: final do século XVIII;
Inicialmente, instituições de cunho caritativo, e não curativo;
Objetivo principal: assistência aos pobres e separação e exclusão dos indivíduos do convívio social;
Até meados do século XVIII, Hospital e Medicina permaneceram independentes (consultas privadas).
BREVE HISTÓRICO
“A formação de uma medicina hospitalar deve-se, por um lado, à disciplinarização do espaço hospitalar, e, por outro, à transformação, nesta época, do saber e da prática médicas.”
			(Foucault)
Transferência da responsabilidade da gestão hospitalar das mãos dos religiosos para as dos médicos.
Os hospitais evoluíram desde pequenos grupos estruturados informalmente até as grandes e complexas organizações dos dias atuais. 
No início, as modificações observadas buscavam apenas a gestão baseada em critérios racionais para a organização dos esforços humanos, procurando atingir os objetivos definidos. 
Nas sociedades modernas, os hospitais estão incluídos no rol das instituições fundamentais da comunidade, assim como as escolas, as organizações políticas e as instituições religiosas. 
Sua importância pode ser percebida pelo grau de relações que o hospital mantém com os indivíduos em particular e com a coletividade em geral, resultante do papel essencial da instituição hospitalar em momentos fundamentais da vida das pessoas: nascimento, doença e morte.
Existe muita coisa além dos setores encarregados do atendimento dos que procuram o hospital, tais setores têm aumentado numericamente e em complexidade, particularmente por força do espantoso desenvolvimento tecnológico que o mundo moderno presencia. 
Esta evolução atingiu tanto o setor de elementos diagnósticos e de recursos terapêuticos como os setores de apoio técnico e administrativo.
ALGUNS SETORES HOSPITALARES
Além dos serviços/setores assistenciais, existem os de apoio técnico e administrativo.
SCIH;FARMÁCIA;CME;COMPRAS;FATURAMENTO
FINANCEIRO; HOTELARIA; RH; COMUNICAÇÃO;SAME; C.C.
Administração de pessoal
Dimensionamento do quadro
Atividades burocráticas
Desenvolvimento e potencialização de pessoal
Capacitação de colaboradores
Avaliação de desempenho
Humanização
Acolhimento
Satisfação dos usuários
Recursos Humanos
De acordo com Chiavenato, cada gestor – seja ele, um diretor, gerente, chefe ou supervisor – desempenha as quatro funções administrativas que constituem o processo administrativo:
As organizações estão percebendo que somente podem prosperar e manter sua continuidade se forem capazes de otimizar o retorno sobre os investimentos de todos os stakeholders, principalmente o dos colaboradores.ATENÇÃO SOCIAL À SAÚDE
Clima Organizacional: indica os pontos conflitantes, frutos das diferenças interpessoais e intersetoriais, que devem ser trabalhados;
Pesquisa de clima
Texto na íntegra:
 <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-diferencial-da-gestao-hospitalar/27128/>
Qual seria o diferencial que um hospital poderia ter em relação aos outros? 
Primeiramente, vamos analisar o contato ‘paciente – hospital’. Podemos considerá-lo até o mais importante, pois é neste momento que a organização recebe o seu cliente e pode decepcioná-lo ou agradá-lo. 
Qual tipo de atendimento ideal que seu cliente está realmente necessitando? 
Empresas médicas devem se preocupar primordialmente pela qualidade do atendimento, humanizando filas, evitando demoras no atendimento e tendo menos burocracias. Quando procuramos um hospital ou clínica buscamos pela qualidade no atendimento do médico/recepcionista, ambiente seguro e saudável, conforto e principalmente a paz, sempre buscando a cura definitiva para o problema de saúde.
O Diferencial da Gestão Hospitalar 
Por Walber Nunes (Texto adaptado)
São 3 fatores que fidelizam clientes neste ramo:
Atendimento (Recepção): sempre agradável; cortês; simpático, às vezes tem que ser compreensivo em alguma situação; disponibilizar alguma leitura para que o paciente leia enquanto não é atendido pelo médico. 
Atendimento (Médico): imparcial; agradável, sem aquela cara que não dormiu há 3 noites; empreendedor, fazendo com que o cliente se encante com o seu atendimento e hospitalidade; se possível imprima alguma cartilha que faça com que a pessoa evite esse tipo de doença, assim estará pensando na saúde do paciente no hoje e no amanhã.
Ambiente: sempre transmitindo paz, tranqüilidade; coloque um som que transmita a paz como som de águas, pássaros ou mesmo algum tipo de música que transpire a serenidade; evite barulhos.
	Depois de ler este artigo percebemos como é simples obter o diferencial da Gestão Hospitalar : basta iniciativa, criatividade, liderança e principalmente empreendedorismo de todos os funcionários.
Trecho do texto: 
Miopia em marketing no segmento hospitalar do Brasil
“O míope tem uma visão curta, não consegue enxergar à distância, foca no que está perto. Perde assim a sua visão do todo . Theodore Levitt, usou essa deficiência de visão de forma analógica em seu clássico artigo ‘Miopia em Marketing’ (1960). 
Apesar de já ter sido escrito há mais de vinte e cinco anos, continua aplicável atualmente. Muitas empresas apresentam essa visão curta, pois não conseguem definir adequadamente suas possibilidades no mercado.
Ao longo dos últimos 20 anos, muitos hospitais vêm padecendo dessa miopia. Concentrados no cuidado com as doenças, esqueceram-se das reais necessidades de seus clientes. Com efeito, atualmente o seguimento está passando por uma grande crise. 
É verdade que alguns hospitais perceberam esses fatores a tempo e hoje destacam-se dos demais, já que conquistaram um nível de eficiência empresarial e a manutenção de um padrão de excelência comparáveis ao que há de melhor no exterior. Porém, constituem minoria nesse segmento.” Anselmo Carrera Maia

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