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Unidade2 higiene do trabalho

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Prévia do material em texto

Conteudista
Prof. Dr. André de Faria Thomaz
Revisão Textual
Vitória Eugênia Oliveira Pereira 
Inspeção nos Locais de Trabalho 
e seus Programas de Prevenção e 
Proteção
2
Sumário
Objetivos da Unidade .......................................................................................... 3
Inspeção nos Locais de Trabalho e seus Programas de Prevenção e Proteção ... 4
Inspeção de Campo .............................................................................................. 6
Planejamento do Gerenciamento ...................................................................... 8
Matriz de Risco ..................................................................................................... 9
Identificação dos Riscos para a Saúde e Segurança ...................................... 10
Realização de Análise Quantitativa ................................................................. 12
Realização de Análise Qualitativa ................................................................... 14
Reconhecimento do Risco ................................................................................. 15
Avaliação dos Riscos ................................................................................................16
Medidas de Controle ......................................................................................... 18
Barreiras de Segurança ..................................................................................... 21
Instrumentos Gerais de Gestão dos Riscos e Perigos e Prevenção de 
Acidentes de Trabalho ....................................................................................... 26
Programas de Prevenção e Proteção dos Trabalhadores ............................. 32
Em Síntese .......................................................................................................... 34
Material Complementar ................................................................................... 35
Autoatividade ..................................................................................................... 37
Referências ......................................................................................................... 38
Gabarito .............................................................................................................. 41
3
• Discriminar as etapas da higiene do trabalho;
• Compreender os conceitos de limites de tolerância e nível de ação;
• Conhecer as Normas Técnicas;
• Analisar as medidas de controle e programas de proteção e prevenção.
Objetivos da Unidade
Este arquivo PDF contém o mesmo conteúdo visto on-line. Sua disponibili-
zação é para consulta off-line e possibilidade de impressão. No entanto, re-
comendamos que acesse o conteúdo on-line para melhor aproveitamento.
4
Inspeção nos Locais de 
Trabalho e seus Programas de 
Prevenção e Proteção 
Nesta Unidade, precisamos seguir o passo a passo das etapas da Higiene do 
Trabalho: antecipação, reconhecimento, avaliação e controle. Portanto, iniciare-
mos pelo trabalho de campo e o seu planejamento prévio, tentando responder 
às seguintes informações:
Quando devo realizar o trabalho de campo? 
A escolha do mês é importante. Visa a coletar os riscos reais presentes no meio 
ambiente de trabalho, considerando que o processo produtivo é variável. O 
processo pode ser muito intenso e, em outro momento, a intensidade produ-
tiva pode reduzir. Assim, a escolha do momento da coleta é fundamental para 
ter um serviço de qualidade.
O trabalho de campo de ser realizado no momento mais crítico da 
atividade de trabalho? 
É muito importante escolher os momentos críticos, mas isso precisa ser pla-
nejado previamente, já que também há o período de exposição dos grupos de 
trabalhadores. O planejamento é importante para garantir a qualidade.
Quais instrumentos de coleta vou utilizar? 
A escolha dos instrumentos de coleta deve ser negociada com os atores envol-
vidos, já que já podem existir instrumentos utilizados pelas equipes. Checklist, 
análise preliminar de risco, levantamento preliminar de risco e inventários, en-
tre outros, com foco em tratar cada situação como única, tendo um diagnóstico 
daquilo que ocorre na organização empresarial e também no meio em que ela 
está inserida.
5
Vou analisar documentos existentes previamente?
Fundamental ter esses documentos de segurança, qualidade e produção. Ao 
avaliá-los, muitos pontos podem ser esclarecidos.
Com quais profissionais devo conversar sobre o processo e o fluxo 
do sistema produtivo? 
A conversa com os trabalhadores que executam a produção, bem como com 
líderes e gestores de qualidade e produção, pode ajudar muito na identificação 
das medidas de controle existentes e faltantes.
 
As organizações empresariais têm uma relação diferenciada com o seu setor de 
cuidados e segurança sobre as atividades de trabalho, se comparadas a outros 
tipos de departamentos. Apesar de esse ambiente ser entendido como um setor 
de serviços, a relação entre higiene e segurança é muito mais ampla e complexa 
do que a prestação de outro tipo de serviço.
Leitura
Caro estudante, é preciso seguir as orientações 
da Norma Regulamentadora nº 1 (NR 01), dispo-
nível no QR Code ao lado.
Em diferentes estabelecimentos ou empreendimentos, seja em universidades ou 
indústrias, os laboratórios são locais de importância indiscutível, visto que, neles, 
são realizadas análises fundamentais para o desenvolvimento de pesquisas e de 
avaliações de matérias-primas ou de produtos. Os fatores ou componentes de 
prevenção de riscos devem ser analisados com periodicidade mensal; esses com-
ponentes são considerados informais, pois, embora presentes na organização e 
muito comentados, não são estruturados. No entanto, há uma série de riscos 
associados a esse ambiente de trabalho, onde a higiene deve ser primordial para 
a ordem e segurança do ambiente, sobretudo pela exposição excessiva a agen-
tes tóxicos causadores de doenças ocupacionais e pelos agentes causadores de 
queimaduras e incêndios.
https://bit.ly/48ubXEY
6
Inspeção de Campo
Agora, vamos iniciar a negociação e nos reunir com representantes da adminis-
tração, trabalhadores, supervisores, enfermeiros e administradores da empresa. 
O profissional vai coletar informações sistematicamente e julgar se existe uma 
situação potencialmente perigosa, sem medida de controle adotada. 
É preciso solicitar documentos para as equipes:
• Diagramas de processos; 
• Planos da fábrica;
• Inventários de risco feito no passado;
• Cronogramas das medidas de controle: ergonomia, segurança, produção e 
qualidade;
• Programas e estratégias de manutenção de equipamentos;
• Informações sobre os programas de formação dos profissionais; 
• Estatística sobre o número de trabalhadores, mudanças e reclamações re-
lacionadas à saúde; 
• Informações sobre processos judiciais, previdenciários e trabalhistas;
• Informações sobre absenteísmo e rotatividade dos trabalhadores; 
• Informações sobre as medidas de controle e sua eficácia e efetividade. 
Pela estratégia de prioridades, é preciso:
• Mapear todos os materiais e processos perigosos utilizados no processo 
produtivo e que geram riscos fatais de acidentes; 
• Checar se são identificados e quantificados; 
• Checar todo o processo, desde a entrada da matéria-prima, até a movimen-
tação do armazenamento na empresa, durante a produção e a expedição 
do produto final;
7
• Rastrear as informações e o processo, fundamental para visualizar o meio 
ambiente de trabalho.
A equipe responsável já deve ter um inventário dos produtos perigosos, como, 
por exemplo, os químicos, subprodutos, produtos intermediários e impurezas.
Ao realizar a avaliação do inventário de risco das máquinas e dos equipamen-
tos, deve-se buscar informações com os profissionais de manutenção. Deve-se 
registrar a idade e o estado, o que denominamos de fluxo de informações, que 
é dividido em:
Apresenta a posição das pessoas dentro da organização, ou seja,como é 
a divisão hierárquica, a quantidade de cargos e como o poder formal está 
distribuído na instituição;
Fluxo da autoridade formal 
É o conjunto de relacionamentos internos que são decorrentes das nor-
mas e procedimentos e só ocorrem com a determinação de normas e 
regulamentos;
Fluxo de comunicação informal 
É formado por vínculos que surgem das atividades formais regulamenta-
das. Essas constelações formam o organograma.
Fluxo de contestações ou conjunto de constelações de trabalho 
Depois de avaliar os documentos, o profissional deve se organizar para exe-
cutar uma inspeção visual do local de trabalho, constituindo uma equipe para 
essa atividade.
8
Observar e registrar: todo o fluxo do processo de trabalho, suas ope-
rações e métodos de trabalho. Tentar registar em mapas do processo 
produtivo. Essa ação facilita identificar riscos presentes no meio am-
biente de trabalho. A conversa com os trabalhadores permite avaliar 
o potencial de exposição (tempo e locais de trabalho mais individuali-
zados), e permite identificar a rota de exposição e a duração estimada 
da frequência.
Dessa forma, é imprescindível conhecer os riscos e os perigos inerentes ao traba-
lho em laboratório, bem como as medidas mitigatórias que podem ser adotadas 
para garantir a segurança dos colaboradores que nele atuam.
Planejamento do 
Gerenciamento
Nesse primeiro momento, também é recomendável a constituição de um plano 
de gerenciamento para essa implementação. Esse plano deve ser realizado com 
integrantes da gestão da empresa, os quais decidirão se essa implementação 
será, a princípio, apenas para a assistência ou se envolverá também as atividades 
de pesquisa e ensino, quais serão os serviços responsáveis pela fiscalização dos 
contratos de manutenção, quais são os profissionais que serão capacitados a 
utilizar essas tecnologias, entre outras incumbências. 
Perceba, então, que esse diagnóstico situacional é fundamental para que 
você possa iniciar o levantamento dos custos diretos e indiretos para essa 
migração tecnológica, e não cabe a intervenção do gestor nesses elementos, 
pois isso não é da responsabilidade dos gestores. É por isso que o ambiente 
organizacional é considerado um sistema aberto e necessita da formação de 
uma comissão multidisciplinar, preferencialmente institucionalizada na or-
ganização. Assim, garante-se legitimidade nas decisões, lisura nas tomadas 
de decisão e respaldo legal em situações que envolvam a necessidade de se 
instaurar planejamentos estratégicos para que as normas possam ser execu-
tadas nas empresas.
9
Figura 1 – Grupo de funcionário de uma indústria
Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: figura colorida em que se vê oito pessoas, sendo duas mulheres e seis homens, em 
um ambiente industrial, com braços cruzados, vestindo calça jeans, camisas sociais de mangas compridas, 
e coletes nas cores vermelho, laranja, amarelo, azul e preto. Usam capacete de proteção nas cores laranja, 
amarelo e branco e óculos de proteção com lentes transparentes. Fim da descrição.
 
Nessa fase, consegue-se eliminar ou reduzir um risco. Por exemplo, o engenheiro 
pode auxiliar na organização do layout para facilitar a movimentação da empi-
lhadeira em uma metalúrgica, delimitando a passagem dos trabalhadores a um 
espaço que reduz a exposição dos trabalhadores, diminuindo, assim, o risco de 
atropelamento. 
 
Matriz de Risco
A matriz de riscos é uma poderosa ferramenta que possibilita a identificação e 
análise dos riscos que existem no ambiente de trabalho. Com a colaboração de 
uma equipe multidisciplinar, ela permite a quantificação, avaliação e classificação 
dos eventos de risco que podem impactar negativamente o alcance dos objetivos 
da cadeia produtiva. Além disso, auxilia na estruturação e otimização dos proces-
sos da empresa, com o propósito de atender aos objetivos estratégicos da gestão 
empresarial, bem como permite negociar com os gestores e os proprietários os 
10
recursos financeiros. Esses recursos dizem respeito aos valores disponíveis na 
organização para melhorias nos projetos de higiene; há ainda um fator muito 
importante: diferente do ambiente interno, o externo engloba elementos que a 
organização não tem controle – e pode ser dividido em ambiente competitivo e 
ambiente concorrencial.
Nesse sentido, para o desenvolvimento do gerenciamento de riscos, ele pode ser 
de baixa complexidade, como, por exemplo, montar um escritório, até de alta 
complexidade, como, por exemplo, uma usina de fabricação de álcool. 
Vídeo
Assista à Aula de Matriz de Risco.
 
Um bom exemplo para explicar a diferença entre risco e perigo no ambiente la-
boratorial seria um reagente químico. O reagente consiste em perigo, visto que, 
quando guardado em um armário no laboratório, não tem condição de provocar 
qualquer tipo de dano à saúde. No entanto, a exposição de um colaborador a esse 
reagente químico pode trazer riscos à sua saúde. Ou seja, há risco na exposição 
do colaborador – seja um contato pontual ou por longos períodos – ao reagente 
químico. Consiste em risco porque apresenta a chance de trazer consequências, 
como doença ocupacional, por exemplo. 
Identificação dos Riscos para a 
Saúde e Segurança
A identificação e a classificação dos riscos podem ser divididas em três partes 
básicas: caracterização do local de trabalho, descrição da exposição e avaliação 
do risco, conforme apresentado no Quadro 1, a seguir:
https://youtu.be/TD19OeKyyJg
11
Quadro 1 – Exemplos para identificação de risco 
Identificação 
do risco
Causa/Fonte 
geradora
Tipo de 
exposição
Trabalhadores 
expostos
Ruído Máquinas Contínua
Operador de 
empilhadeira 
Fumos 
metálicos 
Solda Contínua Soldador 
Solvente 
Limpeza de 
peça
Intermitente
Ajudante de 
produção
Calor Forno Contínua
Operador de 
forno
Fuligens 
Queimada da 
cana
Contínua
Cortador de 
cana manual 
Cimento Concreto Contínua Pedreiro 
Radiação 
ionizante 
Tomógrafo Intermitente
Técnico em 
Tomografia
Solvente 
Limpeza de 
equipamentos 
de pintura
Intermitente Pintores
Fonte: Acervo do conteudista.
 
Esses riscos podem trazer danos à saúde do trabalhador em função de sua na-
tureza, de sua concentração/intensidade e do tempo de exposição. No entanto, 
no ambiente laboratorial, além dos riscos listados na NR 09, há outros riscos, que 
serão discutidos a seguir.
12
Realização de Análise 
Quantitativa
A análise quantitativa é importante porque existem os limites de tolerância nor-
matizados na NR 15. Durante o projeto de instalação de máquinas, é possível ve-
rificar o nível de ruído presente no ambiente de trabalho, assim, as competências 
essenciais de uma organização são constituídas de recursos intangíveis e podem 
ser facilmente imitadas, uma vez que recursos podem ser considerados copi-
áveis. Deve-se utilizar a Norma de Higiene Ocupacional Procedimento Técnico 
(NHO 01) – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído para quantificar o risco; 
e para adotar a medida de controle para reduzir o ruído, deve ser utilizada a 
Norma da ABNT NBR de Controle do Ruído.
É importante ter instrumentos de leitura direta, porque são extremamente 
úteis para fins de monitoramento, especialmente aqueles que permitem reali-
zar amostragem contínua e refletir o que acontece em tempo de detecção de 
situações de exposição real que, de outra forma, não pode ser reparado e deve 
ser controlado. Exemplos desses instrumentos são: a bomba de amostragem de 
gases diversos, o termômetro de globo etc. 
O uso dos instrumentos permite checar a eficácia das medidas de controle. 
Nesse caso, trata-se da amostragem ambiental ou da área de origem separada-
mente ou com amostras pessoais, para avaliar a exposição dos trabalhadores. 
Para garantir a validade dos procedimentos, o local deve ser considerado “antes” 
e “depois” da recolha de amostras (ou medição), bem como as técnicas utilizadas 
devem ser de sensibilidade do aparelho e de precisão. Os gestores deverão iden-
tificar todas as características da estratégia deliberada,aplicáveis para todos os 
casos, dentro das rotinas organizacionais.
Tipos de instrumentos usados:
• Analisador do comportamento do AR;
• Luxímetro;
• Anemômetro;
• Medidor de campo eletromagnético;
• Medidor de CO2/temperatura e umidade;
13
• Bomba de amostragem de gases diversos;
• Medidor de energia solar;
• Bomba de amostragem de poeira;
• Medidor de fluxo primário;
• Bomba de amostragem de poeira e gases;
• Medidor de luz ultravioleta;
• Calibrador para bombas de amostragem;
• Medidor de monóxido de carbono digital (CO);
• Medidor de estresse térmico;
• Decibelímetro;
• Medidor de vibração do corpo humano;
• Radiômetro;
• Detector de amônia;
• Sonda;
• Detector de cloro;
• Detector de fuga de gás;
• Detector de metais;
• Detector de oxigênio;
• Dinamômetro;
• Dosímetro de ruído;
• Termômetro de globo;
• Explosímetro.
14
Além disso, todas as medidas devem ser alinhadas e determinadas desde o início 
da organização do trabalho, perfazendo todas as atividades realizadas no am-
biente laboratorial, até a parte de higiene e conforto.
Realização de Análise 
Qualitativa
No que tange à análise qualitativa, o profissional de segurança deve buscar in-
dicadores tais como: absenteísmo, afastamento por adoecimento, estatística da 
sinistralidade da empresa, relatórios de acidentes e incidentes, estatística da si-
nistralidade do setor de atividade etc.
Figura 2 – Técnico de segurança com prancheta
Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: figura colorida em que se vê homem usando colete laranja, segura uma prancheta 
enquanto preenche uma folha. O homem segura uma caneta preta e usa uma camisa de manga comprida 
em tons de azul. Ao fundo, nota-se uma janela fechada à esquerda e uma parede ao centro em tons de azul. 
Fim da descrição.
 
Nesse campo, os documentos disponíveis, como Análise Ergonômica do Trabalho 
e Programas de Gerenciamento da Saúde dos Trabalhadores, elaborados pela 
Medicina do Trabalho, em consonância com o Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional, conforme determina a NR 07, devem ser descritos e utiliza-
dos nas rotinas organizacionais. Nesses documentos, uma série de procedimen-
tos extremamente complexos têm por objetivo atuar na estrutura organizacional 
em detrimento dos âmbitos administrativo e operacional. 
15
Para a análise qualitativa, há vários instrumentos que podem auxiliar:
1. Elaboração do mapa de risco da atividade;
2. Inquéritos coletivos;
3. Questionários;
4. Checklist;
5. Indicadores de segurança e saúde;
6. Pesquisa; 
7. Mapas de riscos ambientais;
8. Levantamentos de riscos nos postos de trabalho;
9. Análise Preliminar de Riscos (APR), entre outros.
 
O ideal é que os espaços em comum tenham manuais de segurança, identifi-
cando os riscos, os procedimentos e as práticas indicadas para os mitigar ou 
eliminá-los, se possível, assim como as medidas de controle a serem adotadas 
em caso de acidentes.
Reconhecimento do Risco
Nessa etapa, o profissional deve identificar e explicitar os riscos existentes no 
ambiente de trabalho, por meio de anotações nas planilhas, em que é necessá-
rio, sob consulta aos manuais:
• Descrever as atividades de trabalho;
• Identificar os agentes de risco no ambiente e suas fontes geradoras;
• Identificar as formas de exposição;
• Apontar os possíveis agravos à saúde do trabalhador relacionados às 
exposições;
• Descrever os fatores determinantes da exposição;
16
• Descrever as medidas de prevenção já existentes; 
• Identificar as funções e a determinação do número de trabalhadores expos-
tos ao risco.
 
Nesses manuais, devem constar as instruções, as normas e regras gerais, 
bem como as condutas a serem adotadas, além de instruções para uso de 
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção 
Coletiva (EPCs). O uso desses equipamentos deve ser constante e os colabo-
radores devem ser orientados a respeito de sua correta utilização, visando 
evitar acidentes, visto que a falta de conhecimento pode colocar a vida de 
todos em risco.
Leitura
Norma Regulamentadora No. 9 (NR-9) 
Norma de avaliação e controle das exposições ocu-
pacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.
Na fase de reconhecimento, o profissional precisa entrevistar os trabalhadores 
potencialmente expostos, de modo a identificar as diferentes formas em que 
possa ocorrer a exposição aos agentes ambientais. Para facilitar o levantamento 
nas fases de reconhecimento, é elaborada uma planilha em que constam todos 
os pontos mencionados.
Um ponto importante é definir a exposição dos trabalhadores: se são habituais 
e permanentes ou intermitentes e até mesmo eventuais. Isso pode ser anotado 
na planilha na forma de tempo horas/dia, minutos/hora.
Ao finalizar o levantamento preliminar de risco, o profissional deve estabelecer 
as prioridades para as ações de avaliação total das áreas. 
Avaliação dos Riscos
O profissional de segurança, na etapa de avaliação, precisa ficar atento para 
alguns pontos importantes determinados pela NR 09 e NR 15, conforme apon-
tado a seguir:
https://bit.ly/3PblAQR
17
Determinar a intensidade dos agentes de riscos e a concentração 
dos agentes químicos
Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, baseando-se nos 
dados e nas informações coletadas na etapa anterior;
Solicitar a avaliação quantitativa nos casos determinados pela NR 15
Quantificar a concentração ou intensidade por meio de instrumentos compa-
tíveis aos riscos, utilizando as técnicas adequadas. Verificar se os valores en-
contrados estão em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos 
e com o tempo de exposição dos trabalhadores;
Controle de exposição
Apontar, no relatório, o controle da exposição ou a inexistência dos riscos iden-
tificados na etapa de reconhecimento;
Mapear e dimensionar
Mapear e dimensionar os trabalhadores expostos pelo critério de gravidade;
Monitorar ou solicitar aprimorar as medidas de controle
Verificar se as medidas de controle implantadas são eficientes.
18
Nesse sentido, boas práticas em higiene são imprescindíveis para todos os esta-
belecimentos, incluindo as áreas externas das empresas.
Importante
O profissional sempre precisa revisar as avaliações para checar 
se ocorreu alguma irregularidade. É preciso se capacitar e atu-
alizar o conhecimento das técnicas de medição instrumental, 
fundamentadas nas normas expedidas pela Fundacentro ou 
pelo National Institut for Ocupational Safety and Health (NIOSH). 
O profissional deve seguir, ainda, as instruções dos fabricantes 
relacionadas à calibração dos instrumentos. 
Todas essas boas práticas e normas devem ser seguidas no ambiente laborato-
rial para evitar que os riscos existentes tragam qualquer tipo de lesão ou dano 
à saúde dos colaboradores que atuam nesse ambiente de trabalho. Em relação 
aos ambientes externos, é preciso rever os procedimentos da organização, iden-
tificando os elementos que não consegue controlar. Ela pode influenciar, mas 
não dominá-los totalmente. 
Dessa forma, é importante compreender o conceito de estratégia e o de ambien-
te interno, assim como saber identificar que o ambiente interno exerce influência 
nas escolhas estratégicas de uma organização.
Medidas de Controle 
As medidas de controle são ações tomadas pelos representantes da empresa. 
Destacamos os setores de produção, qualidade, manutenção e segurança, que 
visam criar barreiras para proteger o processo produtivo e a saúde dos trabalha-
dores da exposição aos agentes de riscos.
19
Figura 3 – Gerente e funcionários analisam dados em uma fábrica
Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: figura colorida em que se vê um homem com capacete branco, colete verde, camisa 
de manga longa branca e calça preta, acompanhado de outro homem vestindo um colete e um capacete 
laranjas e calça em tons de cinza, e uma mulher, que também está de capacete e colete laranja e calça em 
tons de cinza. Eles estão em uma indústria e analisam algo que está na prancheta segurada pelo homem do 
meio. Aolado deles, uma escada amarela. Fim da descrição.
Os objetivos dessas medidas são: identificar e caracterizar as fontes dos agentes 
de risco, localizar pontos críticos, identificar caminhos e trajetórias no meio am-
biente de trabalho, checar e monitorar as intervenções de medida de controle. 
A administração deve ser estratégica, além de ser estanque, e, como vimos, está 
relacionada ao ambiente interno das organizações empresariais.
Devem sempre existir planos de ações que mostrem as melhorias contínuas exis-
tentes no processo de trabalho. O plano de ação deve ser adotado quando, nas 
avaliações ou nas inspeções, forem constatados riscos ou perigos no ambiente 
de trabalho.
Uma vez identificado e avaliado um risco, você deve decidir quais intervenções 
(métodos) são mais adequados para controlar esse risco particular. Os métodos 
de controle são muitas vezes divididos em três categorias, apresentadas a seguir 
com seus respectivos exemplos: 
20
Exemplos: ventilação (tanto geral quanto localizada); uso de barreiras para 
isolar a fonte do perigo (criando uma separação entre o trabalhador e o 
agente); substituição de materiais por alternativas menos tóxicas e inflamá-
veis; reconfiguração do processo para eliminar etapas perigosas; alteração 
ou revisão do processo ou operação; segregação de processos ou opera-
ções; e modificação de projetos;
Controle de Engenharia
Exemplos: limitação do tempo de exposição; rotação de trabalhadores 
como possibilidade de reduzir a exposição; montagem de procedimento 
de trabalho; capacitação e treinamento;
Controles administrativos
Exemplos: utilizar as proteções individuais somente em caso de não conse-
guir adotar as medidas anteriores.
Equipamento de Proteção Individual
 
O plano de ação é um fator importante para as medidas de controle, principal-
mente quando seu serviço ainda está habituado com processos manuais e irá 
passar por uma mudança no processo de trabalho, que exige um grau de amadu-
recimento dos colaboradores, principalmente dos mais antigos, por serem mais 
resistentes às inovações. É importante, portanto, que já se faça um levantamento 
do custo para capacitar sua equipe de colaboradores para as diversas etapas 
de incorporação de um sistema digital, ou seja, tanto no início como durante a 
utilização, e quando houver ingresso de novos colaboradores ou atualização do 
sistema no ambiente interno, que consegue identificar que o ambiente externo 
exerce influência nas escolhas estratégicas de uma organização. Estratégia é o 
caminho, a diretriz adotada por uma determinada organização a fim de atingir 
objetivos estabelecidos. 
21
Barreiras de Segurança
Neste momento, iremos conhecer a barreira de segurança, que atua na equipe 
de segurança como uma forma de sinalizar os ambientes com mais riscos e as-
sim prevenir acidentes. 
Esse conceito é fundamental para um sistema de gestão de segurança que se 
preocupa em se antecipar aos perigos. Ao identificar os riscos e perigos, deve-se 
instalar uma série de barreiras de segurança, visando à prevenção e à proteção. 
Esse princípio introduz a explicação de acidentes como resultado de falta e/ou de 
falha de barreira presente no sistema (Hollnagel, 2008). 
Na linguagem da equipe de saúde e segurança, as barreiras de segurança devem 
ser entendidas de duas maneiras: como medidas preventivas, que atuam para 
evitar o acidente/incidente, e como protetivas, que atuam após o acidente/inci-
dentes. Podemos observar os exemplos no Quadro 2, a seguir.
 
Quadro 2 – Exemplos de barreiras de segurança preventivas e protetivas
Barreira Momento do Uso Ações
Sprinkler 
incêndio Após o incêndio.
Sua ação é protetiva, já que 
não impediu o incêndio.
Airbag Atua após a batida.
Sua ação é protetiva, já que 
atua após a batida do carro.
Guarda-corpo Obstrui a queda de 
trabalhadores.
Sua ação é preventiva, já 
que evita a queda.
Porta com 
cadeado na 
cabine de força
Impede o acesso 
de pessoas não 
autorizadas.
Sua ação é preventiva, já 
que não permite a entrada 
de trabalhadores.
Fonte: Acervo do conteudista.
O conceito de barreira de segurança proposto por Hollnagel (2008) é classificado 
em quatro categorias, apresentadas a seguir:
22
Barreiras físicas ou materiais
Essas medidas têm como obje-
tivo bloquear a transferência de 
energia ou informações de um 
local para outro, sem necessa-
riamente precisarem ser per-
cebidas ou interpretadas pelos 
indivíduos. Exemplos incluem 
elementos como grades, guarda-
-corpos, muros, cercas e portas 
resistentes ao fogo.
 
Barreiras funcionais
Esses dispositivos têm a capaci-
dade de restringir o acesso, de 
forma semelhante a um cadea-
do, mas podem ser configurados 
para permitir a entrada em áreas 
de risco, como no caso de uma 
cortina de luz, ou para dificultar 
o acesso, como quando se utiliza 
uma chave ou senha de identifica-
ção, entre outras possibilidades.
Barreiras simbólicas
Esses elementos dependem da 
interpretação e eficácia, exigin-
do que o usuário perceba e reaja 
conforme o previsto. Exemplos 
incluem sistemas de sinalização 
de segurança, placas informati-
vas, semáforos, rótulos em em-
balagens, alarmes e autorizações 
de trabalho.
 
Barreiras imateriais
Nesses cenários, é crucial a com-
preensão das etapas de prescri-
ção e monitoramento, e, portanto, 
a eficácia depende do conheci-
mento da equipe de segurança. 
Exemplos incluem diretrizes e 
regulamentos internos, métricas 
de desempenho, processos de 
auditoria, princípios éticos e nor-
mas implícitas de convivência e 
colaboração em grupo.
A seguir, na Figura 4, apresentam-se as várias formas de barreiras pensadas pelo 
pesquisador Hollnagel (2008).
23
Figura 4 – Sistema de Barreira e suas funções, com exemplo
Fonte: Adaptada de Hollnagel, 2008.
#ParaTodosVerem: organograma dividido em três partes: Sistema de barreira, Função de barreira e Exemplos 
(escritos em preto). Os sistemas de barreira apresentados são (em ordem de cima para baixo): Material Físico 
(cor laranja): Contendo (Muros, cercas, tanques, válvulas); Restringindo (Cintos de segurança, celas); Mantendo 
juntos (óculos de seguranca); Dissipando (Air bags, borrifadores). Funcional (em cor azul): Impedindo (difícil) 
(Fechaduras, freios, travamentos); Impedindo (fácil) (Senhas, códigos, lógica); Dificultar (Distância, atraso, sin-
cronização); Simbólico (com laranja): Alertando (Propósito, codificação, rótulo, aviso); Regulando (Instrução, 
procedimento); Permitindo (Autorização de trabalho, mudança); Comunicando (Liberação, aprovação); 
Imaterial (cor azul): Monitoramento (Monitorando), Prescrição (Regras, restrições, leis). Fim da descrição.
Para melhor entendimento das barreiras de segurança, a equipe precisa compreen-
der quais são usadas para ações preventivas ou protetivas (ver Quadro 3, a seguir). 
 
Quadro 3 – Exemplos de barreiras de segurança na instalação industrial
Barreira Protetivas Preventivas
Barreiras físicas 
ou materiais
Redundância de válvula de 
segurança; redundância de 
disjuntores.
Guarda-corpo; 
porta com cadeado 
na cabine de força.
Barreiras 
funcionais
Sprinkler incêndio;
hidrante.
Câmeras filmadoras 
localizadas em área 
de risco.
24
Barreiras 
simbólicas Telefones de emergências. Placas de sinalização.
Barreira 
imaterial
Plano de emergência;
investigação de acidente.
Procedimento 
operacional;
regras de segurança.
Fonte: Acervo do conteudista
 
A equipe de segurança deve ter um entendimento claro das distinções entre as 
barreiras de segurança com redundância e as de diversidade. No caso das 
primeiras, um exemplo seria a instalação de duas válvulas de segurança em série 
para maior proteção. Já as segundas envolvem barreiras com funções diversas, 
como no caso da proteção de uma máquina de grande porte que incorpora múl-
tiplos elementos de segurança, incluindo grades físicas que impedem o acesso, 
controles bimanuais, cortina de luz, válvulas de segurança e relés de segurança.
Para Reason (2003), as barreiras falham por duasrazões: falhas ativas e falhas 
latentes, conforme exemplos no Quadro 4.
Quadro 4 – Exemplos de falhas ativas e condições latentes
Razões para 
surgimento 
de buracos
Descrição Efeitos adversos
Falhas ativas
São representadas 
pela ação imediata 
cometidas pelas 
pessoas que estão 
em contato direto 
com o sistema.
Deslizes, lapsos, perdas, erros e 
violações de procedimentos.
Falhas 
latentes
São representadas 
pelas patologias 
intrínsecas do 
sistema, e surgem 
a partir de decisões 
de projetistas, 
construtores, 
elaboradores de 
procedimentos e 
do nível gerencial 
mais alto.
Podem contribuir para o erro 
no local de trabalho (como, 
por exemplo, pressão de 
tempo, sobrecarga de trabalho, 
equipamentos inadequados, fadiga 
e inexperiência) e podem criar 
buracos ou fraquezas duradouras 
nas defesas (alarmes e indicadores 
não confiáveis, procedimentos não 
exequíveis, deficiências de projetos 
e construtivas, dentre outros).
Fonte: Acervo do conteudista
25
Por essas razões é que a equipe de Recurso Humanos (RH) deve garantir profis-
sionais de diversas formações na equipe, de modo a garantir que esse sistema 
funcione a contento em relação às barreiras.
As condições latentes, como o nome sugere, podem permanecer dor-
mentes no sistema por anos antes de se combinarem com as falhas ati-
vas, provocando acidentes (Reason, 2000).
Reason (2000) propõe outra forma de enxergar as barreiras de segurança, con-
forme apresentado no Quadro 5.
Quadro 5 - Exemplos de barreira individual, coletiva, técnica e organizacional
Barreira Descrição Exemplo
Barreira 
individual
Trabalhador recebe 
treinamento para 
reconhecer os sinais que 
o ajudam a diferenciar 
um incidente comum 
de um incidente grave, 
que, apesar de raro, 
apresenta um ponto de 
partida semelhante.
Motorista em direção 
contrária reduz a 
velocidade, já que 
identificou uma 
ultrapassagem irregular que 
pode afetar muitas vidas. 
Barreira 
coletiva
Equipe de eletricistas 
trabalhando na 
distribuição elétrica em 
linha viva executam suas 
tarefas com atenção, 
observando e ajustando 
conforme necessário.
A atividade em linha viva, 
em dupla, depende da 
observação do parceiro 
ao redor do espaço de 
trabalho, já que um 
erro pode gerar um 
acidente e atingir os dois 
trabalhadores. 
26
Barreira 
técnica
Em um hospital, 
recipientes de 
soro e vaselina são 
armazenados em 
embalagens distintas, 
cada uma com cores e 
bicos característicos.
A construção dos 
recipientes com cor e bocal 
diferente não permite 
a conexão de produto 
que pode oferecer risco 
ao paciente durante a 
medicação via intravenosa. 
Barreira 
organizacional
Para um paciente 
vulnerável, a medicação 
é submetida a uma 
verificação redundante, 
em que a etiqueta do 
medicamento é revisada 
várias vezes, por 
diferentes indivíduos, de 
maneira independente.
Atividades que controlam 
a medicação a ser aplicada 
têm de ser checada por 
vários profissionais e 
em locais diferentes. 
Após solicitação médica, 
o farmacêutico checa 
a etiqueta, depois, a 
enfermagem-padrão 
também a checa e vai 
para a equipe que aplica 
a medicação. Portanto, 
há tripla checagem da 
medicação. 
Fonte: Acervo do conteudista
 
Ao comparar as declarações de conformidade de quaisquer dos equipamentos, 
por exemplo, um hospital deve ser capaz de determinar se, ou até que ponto, os 
dispositivos serão capazes de se comunicar entre eles.
Instrumentos Gerais de 
Gestão dos Riscos e Perigos 
e Prevenção de Acidentes 
de Trabalho
A atuação das equipes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho (SESMT) são norteadas pelo item 4.12 da NR 04, que 
explica os profissionais de segurança precisam, no seu dia a dia, utilizar os conhe-
cimentos de Engenharia de Segurança, observando o meio ambiente de trabalho 
27
e todos os seus componentes, inclusive: trabalho em altura, espaço confinado, 
operação de caldeiras e vasos de pressão, operação de fornos, operação de 
máquinas e equipamentos perigosos (prensa, injetora, usinagem etc.), trabalho 
com eletricidade, trabalho a quente, trabalho com material inflamável, trabalho 
com material explosivo, movimentação de carga com equipamentos específicos 
e perigosos (ponte rolante, empilhadeira, grua etc.), de modo a diminuir ou até 
eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador.
Para completar a NR 01, o item 1.5.3 – Responsabilidades determina que os re-
presentantes da empresa implementem o gerenciamento de riscos ocupacionais 
em suas atividades. Para esse desenvolvimento, é preciso elaborar o Programa 
de Gerenciamento de Riscos (PGR). 
O sistema de gestão deve, por meio do PGR, integrar todos os planos, progra-
mas e outros documentos previstos na legislação de Segurança e Saúde no 
Trabalho, como, por exemplo: Plano de Atendimento Emergencial (PAE); Brigada 
de Incêndio – Plano de Resposta a Emergência; Análise Ergonômica do Trabalho 
(AET); Inventário de Máquinas e equipamentos; Análise de Riscos de Máquinas 
e Equipamentos; Programa de Conservação Auditiva (PCA); Programa de 
Proteção Respiratória (PPR); Programa de Saúde Mental; Programa de Doenças 
Osteomusculares; e Programas de Prevenção Químicos, entre outros.
Buscando uma organização, a NR 01 aponta o caminho em que o PGR deve apre-
sentado, conforme Figura 5, a seguir.
Figura 5 – Etapas do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
Fonte: Adaptado de Dreyfus; Dreyfus, 1980
#ParaTodosVerem: imagem composta por círculos coloridos em sequência, indicando cada uma das eta-
pas do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Em ordem da esquerda para direita: círculo laranja, 
etapa 1. Evitar riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho; círculo vermelho-claro, etapa 2. 
Identificar perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde; círculo vermelho-escuro, etapa 3. Avaliar riscos 
28
ocupacionais indicando o nível de risco; círculo ciano, etapa 4. Classificar riscos ocupacionais para determi-
nar a necessidade de adoção de medidas de prevenção; círculo azul-claro, etapa 5. Implementar medidas de 
prevenção e barreiras de segurança; círculo azul-escuro, etapa 6. Monitorar: Realizar indicadores, auditorias 
e checagem para não retroagir as ações tomadas ou mesmo aprimorá-la. Fim da descrição.
Para dar mais apoio às equipes do SESMT, uma saída é selecionar as ferramentas 
de apoio para essa avaliação. A seguir, apresentamos algumas desas ferramen-
tas, para que se desenvolva um reconhecimento e exame crítico da situação do 
ambiente externo e do ambiente interno, fazendo um balanço sobre oportunida-
des, ameaças, forças e fraquezas.
Leitura
O Acidente de Trabalho de Movimentação 
de Carga 
Simule a aplicação do Diagrama de Ishikawa.
 
Vamos iniciar mostrando o método do Diagrama de Ishikawa, que avalia a causa 
e efeito, e auxilia na investigação de incidentes, acidentes, perda de produto e 
retrabalho, entre outras situações encontradas no processo produtivo.
Figura 6 – Método de Diagrama de Ishikawa
Fonte: Acervo do conteudista
#ParaTodosVerem: figura colorida e em formato de espinha de peixe. A cabeça do peixe fica do lado es-
querdo e o rabo do lado direito, ambos em cor verde-escuro. Na parte central dos espinhos do peixe, há 
seis descrições representando seis espinhos. A figura se conecta, da cabeça ao rabo, com a interação dos 
espinhos. As descrições com letras tamanho médio, em branco, trazem os seguintes dizeres, da cabeça do 
peixe para o rabo: Acidente, Ambiente de trabalho, Máquinas, Matéria-Prima, Mão de obra, Barreiras de 
Segurança e Método. Fim da descrição.
Existem vários métodos a serem aplicados, mas isso depende muito de qual é o 
grau de formação e instrução do aplicador do método, para que o resultado seja 
satisfatório. Por isso, lembre-se sempre de usar os estágios de desenvolvimento 
de aquisição de habilidades (Figura 7).
https://bit.ly/47awWvd
29
Um método de investigação de acidentes é o MAPA (Modelo de Análise 
e Prevenção de Acidente de Trabalho) que,em sua análise, busca su-
perar visões reducionistas que enxergam essas ocorrências como 
eventos simples explicados por erros dos operadores. Para isso, utiliza 
a Análise de Mudanças que, no Roteiro, inclui sugestões de questões 
que visam a esclarecer razões associadas a mudanças ocorridas no 
acidente e a análise de barreiras, que explica o acidente pela falta ou 
falha de barreiras de prevenção e de proteção contra fontes de ener-
gia potencial ou nocividades identificadas na Empresa.
Fonte: Almeida et al., 2014, p. 58
Nesse sentido, o MAPA auxilia no entendimento da segurança do trabalho como 
um conjunto de normas, ações e medidas que podem afetar diretamente a inte-
gridade do trabalhador. Sendo assim, é fundamental no planejamento das ações 
pelas equipes de saúde do trabalho.
Leitura
Modelo de Análise e Prevenção de Acidente de 
Trabalho. 
Figura 7 – Cinco estágios de desenvolvimento de aquisição de habilidades
Fonte: Adaptado de Dreyfus; Dreyfus, 1980
#ParaTodosVerem: figura colorida, em formato de lâmpada. A lâmpada é dividida em cinco camadas, com 
cores diferentes em cada camada. De cima para baixo, as cores têm a sequência com escritos em branco no 
seu interior: laranja (experiente), vermelho (competente avançado), roxo (competente), azul-escuro (inician-
te avançado) e azul-claro (novato). Nas partes laterais direita e esquerda, há o descritivo representando cada 
https://bit.ly/3RU2n8U
30
camada. A lâmpada se conecta aos descritivos por meio de traços pretos. Há descrições com letras tamanho 
médio em preto, com os seguintes dizeres, da parte superior para a inferior: Experiente – Possui um reper-
tório de situações vividas tão vasto que, normalmente, as atividades complexas se tornam habituais. Em 
uma situação variável, consegue mapeá-la imediatamente e se pôr em ação através de sua intuição e expe-
riências;Competente avançado – Possui experiência prática combinada a grande variedade de situações que 
ganham importância, consoante a diversidade do objetivo e tempo necessário de resolução; Competente 
– Possui conhecimentos da teoria e da prática, principalmente no campo pedagógico. Possui experiência 
para fazer a interconexão entre a teoria e prática; Iniciante avançado – Aquele que ainda está iniciando a 
atividade no campo do trabalho, e por isso necessita aprimorar a teoria e a prática, principalmente quando 
se refere a atividades complexas e com muitas variáveis; Novato – Aquele que ainda está incipiente no 
campo do trabalho e necessita aprimorar a teoria e a prática. Fim da descrição.
Neste contexto, a NR 04 determina ainda que a empresa deve ter em sua com-
posição um engenheiro em segurança do trabalho, que tem como prerrogativa 
a avaliação de projetos de empreendimentos e a implementação de políticas de 
saúde, com objetivo de minimizar os riscos de acidentes de trabalho.
Leitura
Leia sobre o acidente que gerou a queda de uma 
ponte em construção, em que cinco trabalhado-
res morreram e outros cinco trabalhadores so-
breviveram porque conseguiram desconectar os 
cintos de segurança em que estavam presos na 
estrutura. Dos sobreviventes, quatro saíram na-
dando e o quinto conseguiu sair pela parte da es-
trutura que não caiu, conforme relato que pode 
ser encontrado na notícia no QR Code ao lado.
A seguir, apresentaremos algumas ferramentas de avaliação de risco que podem 
ser inseridas no sistema de gestão de saúde e segurança da empresa. Para isso, 
depende-se da escolha dos responsáveis técnicos. Quais serão usados na em-
presa em que você atua?
https://bit.ly/3v8GE42
31
Figura 8 – Exemplos de ferramentas de avaliação de perigos e riscos
Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: figura colorida, em formato de uma régua. A régua é dividida em oito camadas, com cores 
diferentes em cada camada. Da esquerda para a direita, as cores têm a sequência com numeral em branco no 
seu interior. Em amarelo (1), em laranja (2), em vermelho (3), em roxo (4) e em verde-claro (5), em azul-claro (6), 
em azul oceano (7) e em azul-escuro (8). Nas partes superiores e inferiores da régua, há o descritivo, represen-
tando cada camada. A régua, na parte central, conecta-se aos descritivos por meio da proximidade da caixa de 
texto e a camada que a representa. As descrições, com letras tamanho médio, em preto, trazem os seguintes 
dizeres, da esquerda para a direita: 1. FMEA – Identificar potenciais modos de falha de um produto ou proces-
so, de forma a avaliar o risco associado a esses modos de falhas; 2. Análise Preliminar de Risco (APR) – Estudo 
prévio detalhado sobre as etapas da operação ou processo, identificando os riscos presentes e as medidas a 
serem tomadas; 3. Análise de Árvore de Falhas – Abordagem sistemática que permite identificar a causa raiz 
de uma falha por meio de um diagrama; 4. Análise de Árvore de Eventos – Técnica de análise de riscos que 
avalia as consequências do potencial do acidente que possa resultar de uma falha nos equipamentos ou de 
anomalias no processo; 5 Checklist – É uma prática detalhada que avalia diferentes procedimentos, locais de 
trabalho e equipamentos a fim de que os requisitos de segurança sejam cumpridos; 6. What if – Aferir se há 
possíveis falhas e omissões em projetos, normas e procedimentos, a capacitação pessoal nos ambientes de 
trabalho; 7. Cinco porquês – É uma ferramenta que consiste em perguntar 5 vezes o porquê de um problema 
ou defeito ter ocorrido, a fim de descobrir a sua real causa, ou seja, a causa raiz; 8. Árvore de causas – Método 
de análise baseado na teoria de sistemas utilizados para a análise de acidentes, por se tratar de um evento que 
pode resultar de situações complexas. Fim da descrição.
O trabalho em equipe é fundamental para o sucesso das ações, mas muitas ve-
zes sua concretização não é algo tão simples, pois todos devem contribuir para 
que essas ações tenham acesso definitivo nas rotinas empresariais.
32
Programas de Prevenção e 
Proteção dos Trabalhadores
O profissional de segurança precisa atuar no Gerenciamento de Riscos 
Ocupacionais, utilizando a primeira etapa para construir e colocar em prática o 
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Esse instrumento é o programa de conectividade com praticamente todas as 
ações desenvolvidas no campo da segurança. O PGR precisa estar integrado com 
planos, programas e ações diárias das equipes de saúde e segurança. Sendo 
assim, é possível perceber que os objetivos de higiene devem estar voltados 
para a segurança de todos os colaboradores, obtendo informações sobre eles 
e divulgando informações relevantes para a determinação da sua escolha pela 
organização empresarial.
As equipes de segurança, dependendo da característica de empresa ou do seg-
mento de produção, serviço e comércio, podem desenvolver vários programas e 
planos, conforme descrito a seguir.
Quadro 6 – Programas de prevenção em saúde e segurança
Tipo de programa e 
planos Descrição
Programa de 
Conservação Auditiva 
(PCA) 
Organizar as ações visando a prevenir ou 
reduzir as perdas auditivas ocupacionais 
durante exposição no meio ambiente de 
trabalho ruidoso, implantando rotina e fluxos 
de trabalho, com responsabilidade da equipe de 
saúde e segurança e proteção à saúde auditiva 
do trabalhador.
Programa de Proteção 
Respiratória (PPR)
Organizar as ações visando a prevenir ou 
reduzir os agravamentos respiratórios 
ocupacionais dos trabalhadores que ficam 
expostos no meio ambiente de trabalho 
poluído, implantando rotina e fluxos de trabalho 
com responsabilidade da equipe de saúde e 
segurança e proteção à saúderespiratória do 
trabalhador.
33
Plano de Manutenção, 
Operação e Controle 
(PMOC) – Lei 
13.589/2018
Organizar as ações preventivas nos ambientes 
de trabalho que possuam ar interior climatizado 
artificialmente, implantando rotina e fluxos de 
trabalho com responsabilidade da equipe de 
manutenção, saúde e segurança e proteção 
à saúde respiratória dos trabalhadores e 
mantendo a temperatura interna que garanta 
confortotérmico no local de trabalho.
Planos para garantir as 
condições sanitárias e 
de conforto no local de 
trabalho
Organizar as ações preventivas para garantir que 
as condições mínimas de higiene e de conforto 
sejam atendidas conforme determina a NR 24.
Programas de 
proteção de máquinas 
e equipamentos 
A equipe deve organizar um programa de 
checagem das proteções existentes – se as 
medidas adotadas são seguras e se atendem 
às normas vigentes. No dia a dia, o programa 
precisa implementar as medidas de segurança 
durante a manutenção e o controle da 
checagem – se as barreiras de segurança 
estão em funcionamento. Sempre visando à 
prevenção de acidentes e eliminando os riscos 
durante a operação, ajustes e manutenção.
Programa de Controle 
Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
No caso de um paciente vulnerável, a medicação 
passa por um processo de verificação 
redundante, no qual a etiqueta do medicamento 
é revisada várias vezes por diferentes 
profissionais de forma independente.
Avaliação ergonômica 
preliminar das 
situações de trabalho
A busca ativa de situações de trabalho com 
risco ergonômico pode ser adotada em 
várias abordagens como as qualitativas, 
semiquantitativas, quantitativas ou combinação 
delas, dependendo do risco e dos requisitos 
legais. Tem como objetivo identificar os perigos 
e produzir informações para o planejamento das 
medidas de adequações, continuamente.
Fonte: gov.br
34
No decorrer deste nosso percurso de trabalho, aprendemos a importância das 
normas regulamentadoras quanto à prevenção, ao controle dos riscos e princi-
palmente ao uso de ferramentas que atuam no controle das atividades empre-
sariais em relação ao comportamento individual e em equipe. 
O trabalho em equipe fortalece as relações de trabalho e proporciona maior 
troca entre os envolvidos, que, assim, são todos beneficiados nesse processo. 
Somado a isso, a promoção de saúde nunca deve ser entendida como uma estra-
tégia profissional, uma vez que a soma de esforços potencializa as ações a serem 
realizadas em prol de um objetivo comum, como, por exemplo, o uso do MAPA, 
ferramenta de grande valia no percurso de prevenção de acidentes. Nessa ver-
tente, ao pensar em equipes multiprofissionais em prol da saúde do trabalhador, 
deve-se ter em conta não apenas suas particularidades, mas também seus ele-
mentos de aprimoramento e evolução, tanto humanos quanto tecnológicos. 
Em Síntese
35
Sites
Centro de Estudos para Prevenir Tragédias (CEPT) 
O Engenheiro Mecânico, especialista em Segurança do Trabalho e Ergono-
mia, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção, Washington Ramos 
Barbosa, criou o Centro de Estudos Prevenir Tragédias, através da Seguran-
ça Proativa e Gestão de Riscos. Em formato virtual, o centro agrupa conteú-
dos desenvolvidos por Barbosa e que trazem análises de diversas tragédias, 
como a de Brumadinho e Chernobyl, sob a ótica da ergonomia, engenharia, 
psicologia e outras áreas.
https://bit.ly/3RTz8D0
ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais
O vídeo apresenta a nova NR 07.
https://bit.ly/4atNwt0
Vídeos
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) na Prática
Este vídeo foi gravado em 25 de maio (quarta), às 9h30. O tema: Como Iden-
tificar Perigos nos Locais de Trabalho. Contou com a participação de: Ro-
drigo Vaz (Processo de Avaliação de Riscos em Detalhes), Rubens Patruni 
(Elaborando um Plano de Ação Efetivo) e AFT Ana Luiza Horcades.
https://youtu.be/iPKCGAeeXXA
NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
A Norma Regulamentadora 7 (NR 7) estabelece o Programa de Controle Mé-
dico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Essa norma é parte das regulamenta-
ções do Ministério do Trabalho e Emprego no Brasil. O PCMSO visa preservar 
a saúde dos trabalhadores, exigindo que as empresas realizem avaliações 
médicas periódicas, implementem ações de prevenção e adotem medidas 
de controle em ambientes laborais. O objetivo é identificar precocemente 
possíveis danos à saúde relacionados ao trabalho. Este programa deve ser 
elaborado e implementado por um médico do trabalho, em conjunto com a 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), quando aplicável.
https://youtu.be/gghIEOJAy7E
Material Complementar
https://bit.ly/3RTz8D0
https://bit.ly/4atNwt0
https://youtu.be/iPKCGAeeXXA
https://youtu.be/gghIEOJAy7E
36
Livros
Engenharia do Trabalho – Saúde, Segurança, Ergonomia e Projeto
Como apresentado no prefácio do engenheiro e professor francês Fran-
çois Daniellou, trata-se de “um livro que pode mudar vidas”. No posfácio 
da obra, a renomada ergonomista e médica do trabalho Leda Leal Fer-
reira também destaca que “proposta deste livro é desafiadora: ampliar, 
para além das técnicas e especialidades, a visão dos engenheiros sobre as 
questões do mundo do trabalho”.
BRAATZ, D.; ROCHA, R.; GEMMA, S. (org.). Engenharia do trabalho: saúde, 
segurança, ergonomia e projeto. Campinas: Ex Libris, 2021.
Leitura
Manual de Inspeção do Trabalho Programa de Prevenção de Riscos Am-
bientais
O Manual tem por objetivo apresentar uma série de ferramentas para au-
mentar a efetividade das ações que envolvam a verificação da implantação 
do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) em empresas dos 
mais diversos setores econômicos, com o objetivo de prevenir o adoeci-
mento provocado pela exposição a agentes físicos, químicos e biológicos 
nos ambientes de trabalho.
https://bit.ly/3Tnmw87
37
1 - Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em 
seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS 
entre as informações nelas contidas.
Coluna A
I. Requer interpretação, assim necessita de percepção do usuário e que ele 
responda do modo previsto. São exemplos alarmes e permissões de trabalho.
II. Necessita de interpretação. São fases de prescrição e monitoramento. 
III. Não requer que sejam percebidas ou interpretadas pelos indivíduos. 
IV. Permite a entrada em área de risco, mas protege o usuário.
Coluna B
1. Barreira física. 
2. Barreira funcional. 
3. Barreira simbólica. 
4. Barreira imaterial. 
A sequência CORRETA da associação é:
a. a) I-4. II-2. III-1. IV-3.
b. b) I-4. II-3. III-1. IV-2. 
c. c) I-3. II-4. III-1. IV-2. 
d. d) I-2. II-3. III-4. IV.1.
Autoatividade
Atenção, estudante! Veja o gabarito desta autoatividade no fim deste conteúdo.
38
ALMEIDA, I. M. de et al. Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes – Mapa: fer-
ramenta para a vigilância em saúde do trabalhador. Ciência & Saúde Coletiva, 
[s. l.], v. 19, n. 12, p. 4.679-4.688, 2014. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . s c i e l o . b r / j / 
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Acesso em: 06/11/2023.
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g i a d o s / c o m i s s a o - t r i p a r t i t e - p a r t i t a r i a - p e r m a n e n t e / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r 
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g a o s - c o l e g i a d o s / c o m i s s a o - t r i p a r t i t e - p a r t i t a r i a - p e r m a n e n t e / n o r m a s - r e g u l a 
m e n t a d o r a / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a s - v i g e n t e s / n o r m a - r e g u l a m e n t a d o r a - n 
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Questão 1 
c) I-3. II-4. III-1. IV-2. 
Feedback: É preciso considerar que as barreiras de segurança têm funções e sig-
nificados diferentes. Nota-se que a barreira física, como, por exemplo, uma gra-
de, não requer que sejam percebidas ou interpretadas. Por outro lado, a barreira 
funcional permite a entrada em área de risco, mas protege o usuário, como, por 
exemplo, uma cortina de luz. As próximas barreiras, a simbólica e a imaterial, re-
querem interpretação, como, por exemplo, uma placa de sinalização, a prescrição 
e o monitoramento, como, por exemplo, uma regra, respectivamente.
Gabarito
	Objetivos da Unidade
	Inspeção nos Locais de Trabalho e seus Programas de Prevenção e Proteção 
	Inspeção de Campo
	Planejamento do Gerenciamento
	Matriz de Risco
	Identificação dos Riscos para a Saúde e Segurança
	Realização de Análise Quantitativa
	Realização de Análise Qualitativa
	Reconhecimento do Risco
	Avaliação dos Riscos
	Medidas de Controle 
	Barreiras de Segurança
	Instrumentos Gerais de Gestão dos Riscos e Perigos e Prevenção de Acidentes de Trabalho
	Programas de Prevenção e Proteção dos Trabalhadores
	Em Síntese
	Material Complementar
	Autoatividade
	Referências
	Gabarito

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