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Conteudista Prof. Dr. André de Faria Thomaz Revisão Textual Vitória Eugênia Oliveira Pereira Inspeção nos Locais de Trabalho e seus Programas de Prevenção e Proteção 2 Sumário Objetivos da Unidade .......................................................................................... 3 Inspeção nos Locais de Trabalho e seus Programas de Prevenção e Proteção ... 4 Inspeção de Campo .............................................................................................. 6 Planejamento do Gerenciamento ...................................................................... 8 Matriz de Risco ..................................................................................................... 9 Identificação dos Riscos para a Saúde e Segurança ...................................... 10 Realização de Análise Quantitativa ................................................................. 12 Realização de Análise Qualitativa ................................................................... 14 Reconhecimento do Risco ................................................................................. 15 Avaliação dos Riscos ................................................................................................16 Medidas de Controle ......................................................................................... 18 Barreiras de Segurança ..................................................................................... 21 Instrumentos Gerais de Gestão dos Riscos e Perigos e Prevenção de Acidentes de Trabalho ....................................................................................... 26 Programas de Prevenção e Proteção dos Trabalhadores ............................. 32 Em Síntese .......................................................................................................... 34 Material Complementar ................................................................................... 35 Autoatividade ..................................................................................................... 37 Referências ......................................................................................................... 38 Gabarito .............................................................................................................. 41 3 • Discriminar as etapas da higiene do trabalho; • Compreender os conceitos de limites de tolerância e nível de ação; • Conhecer as Normas Técnicas; • Analisar as medidas de controle e programas de proteção e prevenção. Objetivos da Unidade Este arquivo PDF contém o mesmo conteúdo visto on-line. Sua disponibili- zação é para consulta off-line e possibilidade de impressão. No entanto, re- comendamos que acesse o conteúdo on-line para melhor aproveitamento. 4 Inspeção nos Locais de Trabalho e seus Programas de Prevenção e Proteção Nesta Unidade, precisamos seguir o passo a passo das etapas da Higiene do Trabalho: antecipação, reconhecimento, avaliação e controle. Portanto, iniciare- mos pelo trabalho de campo e o seu planejamento prévio, tentando responder às seguintes informações: Quando devo realizar o trabalho de campo? A escolha do mês é importante. Visa a coletar os riscos reais presentes no meio ambiente de trabalho, considerando que o processo produtivo é variável. O processo pode ser muito intenso e, em outro momento, a intensidade produ- tiva pode reduzir. Assim, a escolha do momento da coleta é fundamental para ter um serviço de qualidade. O trabalho de campo de ser realizado no momento mais crítico da atividade de trabalho? É muito importante escolher os momentos críticos, mas isso precisa ser pla- nejado previamente, já que também há o período de exposição dos grupos de trabalhadores. O planejamento é importante para garantir a qualidade. Quais instrumentos de coleta vou utilizar? A escolha dos instrumentos de coleta deve ser negociada com os atores envol- vidos, já que já podem existir instrumentos utilizados pelas equipes. Checklist, análise preliminar de risco, levantamento preliminar de risco e inventários, en- tre outros, com foco em tratar cada situação como única, tendo um diagnóstico daquilo que ocorre na organização empresarial e também no meio em que ela está inserida. 5 Vou analisar documentos existentes previamente? Fundamental ter esses documentos de segurança, qualidade e produção. Ao avaliá-los, muitos pontos podem ser esclarecidos. Com quais profissionais devo conversar sobre o processo e o fluxo do sistema produtivo? A conversa com os trabalhadores que executam a produção, bem como com líderes e gestores de qualidade e produção, pode ajudar muito na identificação das medidas de controle existentes e faltantes. As organizações empresariais têm uma relação diferenciada com o seu setor de cuidados e segurança sobre as atividades de trabalho, se comparadas a outros tipos de departamentos. Apesar de esse ambiente ser entendido como um setor de serviços, a relação entre higiene e segurança é muito mais ampla e complexa do que a prestação de outro tipo de serviço. Leitura Caro estudante, é preciso seguir as orientações da Norma Regulamentadora nº 1 (NR 01), dispo- nível no QR Code ao lado. Em diferentes estabelecimentos ou empreendimentos, seja em universidades ou indústrias, os laboratórios são locais de importância indiscutível, visto que, neles, são realizadas análises fundamentais para o desenvolvimento de pesquisas e de avaliações de matérias-primas ou de produtos. Os fatores ou componentes de prevenção de riscos devem ser analisados com periodicidade mensal; esses com- ponentes são considerados informais, pois, embora presentes na organização e muito comentados, não são estruturados. No entanto, há uma série de riscos associados a esse ambiente de trabalho, onde a higiene deve ser primordial para a ordem e segurança do ambiente, sobretudo pela exposição excessiva a agen- tes tóxicos causadores de doenças ocupacionais e pelos agentes causadores de queimaduras e incêndios. https://bit.ly/48ubXEY 6 Inspeção de Campo Agora, vamos iniciar a negociação e nos reunir com representantes da adminis- tração, trabalhadores, supervisores, enfermeiros e administradores da empresa. O profissional vai coletar informações sistematicamente e julgar se existe uma situação potencialmente perigosa, sem medida de controle adotada. É preciso solicitar documentos para as equipes: • Diagramas de processos; • Planos da fábrica; • Inventários de risco feito no passado; • Cronogramas das medidas de controle: ergonomia, segurança, produção e qualidade; • Programas e estratégias de manutenção de equipamentos; • Informações sobre os programas de formação dos profissionais; • Estatística sobre o número de trabalhadores, mudanças e reclamações re- lacionadas à saúde; • Informações sobre processos judiciais, previdenciários e trabalhistas; • Informações sobre absenteísmo e rotatividade dos trabalhadores; • Informações sobre as medidas de controle e sua eficácia e efetividade. Pela estratégia de prioridades, é preciso: • Mapear todos os materiais e processos perigosos utilizados no processo produtivo e que geram riscos fatais de acidentes; • Checar se são identificados e quantificados; • Checar todo o processo, desde a entrada da matéria-prima, até a movimen- tação do armazenamento na empresa, durante a produção e a expedição do produto final; 7 • Rastrear as informações e o processo, fundamental para visualizar o meio ambiente de trabalho. A equipe responsável já deve ter um inventário dos produtos perigosos, como, por exemplo, os químicos, subprodutos, produtos intermediários e impurezas. Ao realizar a avaliação do inventário de risco das máquinas e dos equipamen- tos, deve-se buscar informações com os profissionais de manutenção. Deve-se registrar a idade e o estado, o que denominamos de fluxo de informações, que é dividido em: Apresenta a posição das pessoas dentro da organização, ou seja,como é a divisão hierárquica, a quantidade de cargos e como o poder formal está distribuído na instituição; Fluxo da autoridade formal É o conjunto de relacionamentos internos que são decorrentes das nor- mas e procedimentos e só ocorrem com a determinação de normas e regulamentos; Fluxo de comunicação informal É formado por vínculos que surgem das atividades formais regulamenta- das. Essas constelações formam o organograma. Fluxo de contestações ou conjunto de constelações de trabalho Depois de avaliar os documentos, o profissional deve se organizar para exe- cutar uma inspeção visual do local de trabalho, constituindo uma equipe para essa atividade. 8 Observar e registrar: todo o fluxo do processo de trabalho, suas ope- rações e métodos de trabalho. Tentar registar em mapas do processo produtivo. Essa ação facilita identificar riscos presentes no meio am- biente de trabalho. A conversa com os trabalhadores permite avaliar o potencial de exposição (tempo e locais de trabalho mais individuali- zados), e permite identificar a rota de exposição e a duração estimada da frequência. Dessa forma, é imprescindível conhecer os riscos e os perigos inerentes ao traba- lho em laboratório, bem como as medidas mitigatórias que podem ser adotadas para garantir a segurança dos colaboradores que nele atuam. Planejamento do Gerenciamento Nesse primeiro momento, também é recomendável a constituição de um plano de gerenciamento para essa implementação. Esse plano deve ser realizado com integrantes da gestão da empresa, os quais decidirão se essa implementação será, a princípio, apenas para a assistência ou se envolverá também as atividades de pesquisa e ensino, quais serão os serviços responsáveis pela fiscalização dos contratos de manutenção, quais são os profissionais que serão capacitados a utilizar essas tecnologias, entre outras incumbências. Perceba, então, que esse diagnóstico situacional é fundamental para que você possa iniciar o levantamento dos custos diretos e indiretos para essa migração tecnológica, e não cabe a intervenção do gestor nesses elementos, pois isso não é da responsabilidade dos gestores. É por isso que o ambiente organizacional é considerado um sistema aberto e necessita da formação de uma comissão multidisciplinar, preferencialmente institucionalizada na or- ganização. Assim, garante-se legitimidade nas decisões, lisura nas tomadas de decisão e respaldo legal em situações que envolvam a necessidade de se instaurar planejamentos estratégicos para que as normas possam ser execu- tadas nas empresas. 9 Figura 1 – Grupo de funcionário de uma indústria Fonte: Freepik #ParaTodosVerem: figura colorida em que se vê oito pessoas, sendo duas mulheres e seis homens, em um ambiente industrial, com braços cruzados, vestindo calça jeans, camisas sociais de mangas compridas, e coletes nas cores vermelho, laranja, amarelo, azul e preto. Usam capacete de proteção nas cores laranja, amarelo e branco e óculos de proteção com lentes transparentes. Fim da descrição. Nessa fase, consegue-se eliminar ou reduzir um risco. Por exemplo, o engenheiro pode auxiliar na organização do layout para facilitar a movimentação da empi- lhadeira em uma metalúrgica, delimitando a passagem dos trabalhadores a um espaço que reduz a exposição dos trabalhadores, diminuindo, assim, o risco de atropelamento. Matriz de Risco A matriz de riscos é uma poderosa ferramenta que possibilita a identificação e análise dos riscos que existem no ambiente de trabalho. Com a colaboração de uma equipe multidisciplinar, ela permite a quantificação, avaliação e classificação dos eventos de risco que podem impactar negativamente o alcance dos objetivos da cadeia produtiva. Além disso, auxilia na estruturação e otimização dos proces- sos da empresa, com o propósito de atender aos objetivos estratégicos da gestão empresarial, bem como permite negociar com os gestores e os proprietários os 10 recursos financeiros. Esses recursos dizem respeito aos valores disponíveis na organização para melhorias nos projetos de higiene; há ainda um fator muito importante: diferente do ambiente interno, o externo engloba elementos que a organização não tem controle – e pode ser dividido em ambiente competitivo e ambiente concorrencial. Nesse sentido, para o desenvolvimento do gerenciamento de riscos, ele pode ser de baixa complexidade, como, por exemplo, montar um escritório, até de alta complexidade, como, por exemplo, uma usina de fabricação de álcool. Vídeo Assista à Aula de Matriz de Risco. Um bom exemplo para explicar a diferença entre risco e perigo no ambiente la- boratorial seria um reagente químico. O reagente consiste em perigo, visto que, quando guardado em um armário no laboratório, não tem condição de provocar qualquer tipo de dano à saúde. No entanto, a exposição de um colaborador a esse reagente químico pode trazer riscos à sua saúde. Ou seja, há risco na exposição do colaborador – seja um contato pontual ou por longos períodos – ao reagente químico. Consiste em risco porque apresenta a chance de trazer consequências, como doença ocupacional, por exemplo. Identificação dos Riscos para a Saúde e Segurança A identificação e a classificação dos riscos podem ser divididas em três partes básicas: caracterização do local de trabalho, descrição da exposição e avaliação do risco, conforme apresentado no Quadro 1, a seguir: https://youtu.be/TD19OeKyyJg 11 Quadro 1 – Exemplos para identificação de risco Identificação do risco Causa/Fonte geradora Tipo de exposição Trabalhadores expostos Ruído Máquinas Contínua Operador de empilhadeira Fumos metálicos Solda Contínua Soldador Solvente Limpeza de peça Intermitente Ajudante de produção Calor Forno Contínua Operador de forno Fuligens Queimada da cana Contínua Cortador de cana manual Cimento Concreto Contínua Pedreiro Radiação ionizante Tomógrafo Intermitente Técnico em Tomografia Solvente Limpeza de equipamentos de pintura Intermitente Pintores Fonte: Acervo do conteudista. Esses riscos podem trazer danos à saúde do trabalhador em função de sua na- tureza, de sua concentração/intensidade e do tempo de exposição. No entanto, no ambiente laboratorial, além dos riscos listados na NR 09, há outros riscos, que serão discutidos a seguir. 12 Realização de Análise Quantitativa A análise quantitativa é importante porque existem os limites de tolerância nor- matizados na NR 15. Durante o projeto de instalação de máquinas, é possível ve- rificar o nível de ruído presente no ambiente de trabalho, assim, as competências essenciais de uma organização são constituídas de recursos intangíveis e podem ser facilmente imitadas, uma vez que recursos podem ser considerados copi- áveis. Deve-se utilizar a Norma de Higiene Ocupacional Procedimento Técnico (NHO 01) – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído para quantificar o risco; e para adotar a medida de controle para reduzir o ruído, deve ser utilizada a Norma da ABNT NBR de Controle do Ruído. É importante ter instrumentos de leitura direta, porque são extremamente úteis para fins de monitoramento, especialmente aqueles que permitem reali- zar amostragem contínua e refletir o que acontece em tempo de detecção de situações de exposição real que, de outra forma, não pode ser reparado e deve ser controlado. Exemplos desses instrumentos são: a bomba de amostragem de gases diversos, o termômetro de globo etc. O uso dos instrumentos permite checar a eficácia das medidas de controle. Nesse caso, trata-se da amostragem ambiental ou da área de origem separada- mente ou com amostras pessoais, para avaliar a exposição dos trabalhadores. Para garantir a validade dos procedimentos, o local deve ser considerado “antes” e “depois” da recolha de amostras (ou medição), bem como as técnicas utilizadas devem ser de sensibilidade do aparelho e de precisão. Os gestores deverão iden- tificar todas as características da estratégia deliberada,aplicáveis para todos os casos, dentro das rotinas organizacionais. Tipos de instrumentos usados: • Analisador do comportamento do AR; • Luxímetro; • Anemômetro; • Medidor de campo eletromagnético; • Medidor de CO2/temperatura e umidade; 13 • Bomba de amostragem de gases diversos; • Medidor de energia solar; • Bomba de amostragem de poeira; • Medidor de fluxo primário; • Bomba de amostragem de poeira e gases; • Medidor de luz ultravioleta; • Calibrador para bombas de amostragem; • Medidor de monóxido de carbono digital (CO); • Medidor de estresse térmico; • Decibelímetro; • Medidor de vibração do corpo humano; • Radiômetro; • Detector de amônia; • Sonda; • Detector de cloro; • Detector de fuga de gás; • Detector de metais; • Detector de oxigênio; • Dinamômetro; • Dosímetro de ruído; • Termômetro de globo; • Explosímetro. 14 Além disso, todas as medidas devem ser alinhadas e determinadas desde o início da organização do trabalho, perfazendo todas as atividades realizadas no am- biente laboratorial, até a parte de higiene e conforto. Realização de Análise Qualitativa No que tange à análise qualitativa, o profissional de segurança deve buscar in- dicadores tais como: absenteísmo, afastamento por adoecimento, estatística da sinistralidade da empresa, relatórios de acidentes e incidentes, estatística da si- nistralidade do setor de atividade etc. Figura 2 – Técnico de segurança com prancheta Fonte: Freepik #ParaTodosVerem: figura colorida em que se vê homem usando colete laranja, segura uma prancheta enquanto preenche uma folha. O homem segura uma caneta preta e usa uma camisa de manga comprida em tons de azul. Ao fundo, nota-se uma janela fechada à esquerda e uma parede ao centro em tons de azul. Fim da descrição. Nesse campo, os documentos disponíveis, como Análise Ergonômica do Trabalho e Programas de Gerenciamento da Saúde dos Trabalhadores, elaborados pela Medicina do Trabalho, em consonância com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conforme determina a NR 07, devem ser descritos e utiliza- dos nas rotinas organizacionais. Nesses documentos, uma série de procedimen- tos extremamente complexos têm por objetivo atuar na estrutura organizacional em detrimento dos âmbitos administrativo e operacional. 15 Para a análise qualitativa, há vários instrumentos que podem auxiliar: 1. Elaboração do mapa de risco da atividade; 2. Inquéritos coletivos; 3. Questionários; 4. Checklist; 5. Indicadores de segurança e saúde; 6. Pesquisa; 7. Mapas de riscos ambientais; 8. Levantamentos de riscos nos postos de trabalho; 9. Análise Preliminar de Riscos (APR), entre outros. O ideal é que os espaços em comum tenham manuais de segurança, identifi- cando os riscos, os procedimentos e as práticas indicadas para os mitigar ou eliminá-los, se possível, assim como as medidas de controle a serem adotadas em caso de acidentes. Reconhecimento do Risco Nessa etapa, o profissional deve identificar e explicitar os riscos existentes no ambiente de trabalho, por meio de anotações nas planilhas, em que é necessá- rio, sob consulta aos manuais: • Descrever as atividades de trabalho; • Identificar os agentes de risco no ambiente e suas fontes geradoras; • Identificar as formas de exposição; • Apontar os possíveis agravos à saúde do trabalhador relacionados às exposições; • Descrever os fatores determinantes da exposição; 16 • Descrever as medidas de prevenção já existentes; • Identificar as funções e a determinação do número de trabalhadores expos- tos ao risco. Nesses manuais, devem constar as instruções, as normas e regras gerais, bem como as condutas a serem adotadas, além de instruções para uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). O uso desses equipamentos deve ser constante e os colabo- radores devem ser orientados a respeito de sua correta utilização, visando evitar acidentes, visto que a falta de conhecimento pode colocar a vida de todos em risco. Leitura Norma Regulamentadora No. 9 (NR-9) Norma de avaliação e controle das exposições ocu- pacionais a agentes físicos, químicos e biológicos. Na fase de reconhecimento, o profissional precisa entrevistar os trabalhadores potencialmente expostos, de modo a identificar as diferentes formas em que possa ocorrer a exposição aos agentes ambientais. Para facilitar o levantamento nas fases de reconhecimento, é elaborada uma planilha em que constam todos os pontos mencionados. Um ponto importante é definir a exposição dos trabalhadores: se são habituais e permanentes ou intermitentes e até mesmo eventuais. Isso pode ser anotado na planilha na forma de tempo horas/dia, minutos/hora. Ao finalizar o levantamento preliminar de risco, o profissional deve estabelecer as prioridades para as ações de avaliação total das áreas. Avaliação dos Riscos O profissional de segurança, na etapa de avaliação, precisa ficar atento para alguns pontos importantes determinados pela NR 09 e NR 15, conforme apon- tado a seguir: https://bit.ly/3PblAQR 17 Determinar a intensidade dos agentes de riscos e a concentração dos agentes químicos Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, baseando-se nos dados e nas informações coletadas na etapa anterior; Solicitar a avaliação quantitativa nos casos determinados pela NR 15 Quantificar a concentração ou intensidade por meio de instrumentos compa- tíveis aos riscos, utilizando as técnicas adequadas. Verificar se os valores en- contrados estão em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos e com o tempo de exposição dos trabalhadores; Controle de exposição Apontar, no relatório, o controle da exposição ou a inexistência dos riscos iden- tificados na etapa de reconhecimento; Mapear e dimensionar Mapear e dimensionar os trabalhadores expostos pelo critério de gravidade; Monitorar ou solicitar aprimorar as medidas de controle Verificar se as medidas de controle implantadas são eficientes. 18 Nesse sentido, boas práticas em higiene são imprescindíveis para todos os esta- belecimentos, incluindo as áreas externas das empresas. Importante O profissional sempre precisa revisar as avaliações para checar se ocorreu alguma irregularidade. É preciso se capacitar e atu- alizar o conhecimento das técnicas de medição instrumental, fundamentadas nas normas expedidas pela Fundacentro ou pelo National Institut for Ocupational Safety and Health (NIOSH). O profissional deve seguir, ainda, as instruções dos fabricantes relacionadas à calibração dos instrumentos. Todas essas boas práticas e normas devem ser seguidas no ambiente laborato- rial para evitar que os riscos existentes tragam qualquer tipo de lesão ou dano à saúde dos colaboradores que atuam nesse ambiente de trabalho. Em relação aos ambientes externos, é preciso rever os procedimentos da organização, iden- tificando os elementos que não consegue controlar. Ela pode influenciar, mas não dominá-los totalmente. Dessa forma, é importante compreender o conceito de estratégia e o de ambien- te interno, assim como saber identificar que o ambiente interno exerce influência nas escolhas estratégicas de uma organização. Medidas de Controle As medidas de controle são ações tomadas pelos representantes da empresa. Destacamos os setores de produção, qualidade, manutenção e segurança, que visam criar barreiras para proteger o processo produtivo e a saúde dos trabalha- dores da exposição aos agentes de riscos. 19 Figura 3 – Gerente e funcionários analisam dados em uma fábrica Fonte: Freepik #ParaTodosVerem: figura colorida em que se vê um homem com capacete branco, colete verde, camisa de manga longa branca e calça preta, acompanhado de outro homem vestindo um colete e um capacete laranjas e calça em tons de cinza, e uma mulher, que também está de capacete e colete laranja e calça em tons de cinza. Eles estão em uma indústria e analisam algo que está na prancheta segurada pelo homem do meio. Aolado deles, uma escada amarela. Fim da descrição. Os objetivos dessas medidas são: identificar e caracterizar as fontes dos agentes de risco, localizar pontos críticos, identificar caminhos e trajetórias no meio am- biente de trabalho, checar e monitorar as intervenções de medida de controle. A administração deve ser estratégica, além de ser estanque, e, como vimos, está relacionada ao ambiente interno das organizações empresariais. Devem sempre existir planos de ações que mostrem as melhorias contínuas exis- tentes no processo de trabalho. O plano de ação deve ser adotado quando, nas avaliações ou nas inspeções, forem constatados riscos ou perigos no ambiente de trabalho. Uma vez identificado e avaliado um risco, você deve decidir quais intervenções (métodos) são mais adequados para controlar esse risco particular. Os métodos de controle são muitas vezes divididos em três categorias, apresentadas a seguir com seus respectivos exemplos: 20 Exemplos: ventilação (tanto geral quanto localizada); uso de barreiras para isolar a fonte do perigo (criando uma separação entre o trabalhador e o agente); substituição de materiais por alternativas menos tóxicas e inflamá- veis; reconfiguração do processo para eliminar etapas perigosas; alteração ou revisão do processo ou operação; segregação de processos ou opera- ções; e modificação de projetos; Controle de Engenharia Exemplos: limitação do tempo de exposição; rotação de trabalhadores como possibilidade de reduzir a exposição; montagem de procedimento de trabalho; capacitação e treinamento; Controles administrativos Exemplos: utilizar as proteções individuais somente em caso de não conse- guir adotar as medidas anteriores. Equipamento de Proteção Individual O plano de ação é um fator importante para as medidas de controle, principal- mente quando seu serviço ainda está habituado com processos manuais e irá passar por uma mudança no processo de trabalho, que exige um grau de amadu- recimento dos colaboradores, principalmente dos mais antigos, por serem mais resistentes às inovações. É importante, portanto, que já se faça um levantamento do custo para capacitar sua equipe de colaboradores para as diversas etapas de incorporação de um sistema digital, ou seja, tanto no início como durante a utilização, e quando houver ingresso de novos colaboradores ou atualização do sistema no ambiente interno, que consegue identificar que o ambiente externo exerce influência nas escolhas estratégicas de uma organização. Estratégia é o caminho, a diretriz adotada por uma determinada organização a fim de atingir objetivos estabelecidos. 21 Barreiras de Segurança Neste momento, iremos conhecer a barreira de segurança, que atua na equipe de segurança como uma forma de sinalizar os ambientes com mais riscos e as- sim prevenir acidentes. Esse conceito é fundamental para um sistema de gestão de segurança que se preocupa em se antecipar aos perigos. Ao identificar os riscos e perigos, deve-se instalar uma série de barreiras de segurança, visando à prevenção e à proteção. Esse princípio introduz a explicação de acidentes como resultado de falta e/ou de falha de barreira presente no sistema (Hollnagel, 2008). Na linguagem da equipe de saúde e segurança, as barreiras de segurança devem ser entendidas de duas maneiras: como medidas preventivas, que atuam para evitar o acidente/incidente, e como protetivas, que atuam após o acidente/inci- dentes. Podemos observar os exemplos no Quadro 2, a seguir. Quadro 2 – Exemplos de barreiras de segurança preventivas e protetivas Barreira Momento do Uso Ações Sprinkler incêndio Após o incêndio. Sua ação é protetiva, já que não impediu o incêndio. Airbag Atua após a batida. Sua ação é protetiva, já que atua após a batida do carro. Guarda-corpo Obstrui a queda de trabalhadores. Sua ação é preventiva, já que evita a queda. Porta com cadeado na cabine de força Impede o acesso de pessoas não autorizadas. Sua ação é preventiva, já que não permite a entrada de trabalhadores. Fonte: Acervo do conteudista. O conceito de barreira de segurança proposto por Hollnagel (2008) é classificado em quatro categorias, apresentadas a seguir: 22 Barreiras físicas ou materiais Essas medidas têm como obje- tivo bloquear a transferência de energia ou informações de um local para outro, sem necessa- riamente precisarem ser per- cebidas ou interpretadas pelos indivíduos. Exemplos incluem elementos como grades, guarda- -corpos, muros, cercas e portas resistentes ao fogo. Barreiras funcionais Esses dispositivos têm a capaci- dade de restringir o acesso, de forma semelhante a um cadea- do, mas podem ser configurados para permitir a entrada em áreas de risco, como no caso de uma cortina de luz, ou para dificultar o acesso, como quando se utiliza uma chave ou senha de identifica- ção, entre outras possibilidades. Barreiras simbólicas Esses elementos dependem da interpretação e eficácia, exigin- do que o usuário perceba e reaja conforme o previsto. Exemplos incluem sistemas de sinalização de segurança, placas informati- vas, semáforos, rótulos em em- balagens, alarmes e autorizações de trabalho. Barreiras imateriais Nesses cenários, é crucial a com- preensão das etapas de prescri- ção e monitoramento, e, portanto, a eficácia depende do conheci- mento da equipe de segurança. Exemplos incluem diretrizes e regulamentos internos, métricas de desempenho, processos de auditoria, princípios éticos e nor- mas implícitas de convivência e colaboração em grupo. A seguir, na Figura 4, apresentam-se as várias formas de barreiras pensadas pelo pesquisador Hollnagel (2008). 23 Figura 4 – Sistema de Barreira e suas funções, com exemplo Fonte: Adaptada de Hollnagel, 2008. #ParaTodosVerem: organograma dividido em três partes: Sistema de barreira, Função de barreira e Exemplos (escritos em preto). Os sistemas de barreira apresentados são (em ordem de cima para baixo): Material Físico (cor laranja): Contendo (Muros, cercas, tanques, válvulas); Restringindo (Cintos de segurança, celas); Mantendo juntos (óculos de seguranca); Dissipando (Air bags, borrifadores). Funcional (em cor azul): Impedindo (difícil) (Fechaduras, freios, travamentos); Impedindo (fácil) (Senhas, códigos, lógica); Dificultar (Distância, atraso, sin- cronização); Simbólico (com laranja): Alertando (Propósito, codificação, rótulo, aviso); Regulando (Instrução, procedimento); Permitindo (Autorização de trabalho, mudança); Comunicando (Liberação, aprovação); Imaterial (cor azul): Monitoramento (Monitorando), Prescrição (Regras, restrições, leis). Fim da descrição. Para melhor entendimento das barreiras de segurança, a equipe precisa compreen- der quais são usadas para ações preventivas ou protetivas (ver Quadro 3, a seguir). Quadro 3 – Exemplos de barreiras de segurança na instalação industrial Barreira Protetivas Preventivas Barreiras físicas ou materiais Redundância de válvula de segurança; redundância de disjuntores. Guarda-corpo; porta com cadeado na cabine de força. Barreiras funcionais Sprinkler incêndio; hidrante. Câmeras filmadoras localizadas em área de risco. 24 Barreiras simbólicas Telefones de emergências. Placas de sinalização. Barreira imaterial Plano de emergência; investigação de acidente. Procedimento operacional; regras de segurança. Fonte: Acervo do conteudista A equipe de segurança deve ter um entendimento claro das distinções entre as barreiras de segurança com redundância e as de diversidade. No caso das primeiras, um exemplo seria a instalação de duas válvulas de segurança em série para maior proteção. Já as segundas envolvem barreiras com funções diversas, como no caso da proteção de uma máquina de grande porte que incorpora múl- tiplos elementos de segurança, incluindo grades físicas que impedem o acesso, controles bimanuais, cortina de luz, válvulas de segurança e relés de segurança. Para Reason (2003), as barreiras falham por duasrazões: falhas ativas e falhas latentes, conforme exemplos no Quadro 4. Quadro 4 – Exemplos de falhas ativas e condições latentes Razões para surgimento de buracos Descrição Efeitos adversos Falhas ativas São representadas pela ação imediata cometidas pelas pessoas que estão em contato direto com o sistema. Deslizes, lapsos, perdas, erros e violações de procedimentos. Falhas latentes São representadas pelas patologias intrínsecas do sistema, e surgem a partir de decisões de projetistas, construtores, elaboradores de procedimentos e do nível gerencial mais alto. Podem contribuir para o erro no local de trabalho (como, por exemplo, pressão de tempo, sobrecarga de trabalho, equipamentos inadequados, fadiga e inexperiência) e podem criar buracos ou fraquezas duradouras nas defesas (alarmes e indicadores não confiáveis, procedimentos não exequíveis, deficiências de projetos e construtivas, dentre outros). Fonte: Acervo do conteudista 25 Por essas razões é que a equipe de Recurso Humanos (RH) deve garantir profis- sionais de diversas formações na equipe, de modo a garantir que esse sistema funcione a contento em relação às barreiras. As condições latentes, como o nome sugere, podem permanecer dor- mentes no sistema por anos antes de se combinarem com as falhas ati- vas, provocando acidentes (Reason, 2000). Reason (2000) propõe outra forma de enxergar as barreiras de segurança, con- forme apresentado no Quadro 5. Quadro 5 - Exemplos de barreira individual, coletiva, técnica e organizacional Barreira Descrição Exemplo Barreira individual Trabalhador recebe treinamento para reconhecer os sinais que o ajudam a diferenciar um incidente comum de um incidente grave, que, apesar de raro, apresenta um ponto de partida semelhante. Motorista em direção contrária reduz a velocidade, já que identificou uma ultrapassagem irregular que pode afetar muitas vidas. Barreira coletiva Equipe de eletricistas trabalhando na distribuição elétrica em linha viva executam suas tarefas com atenção, observando e ajustando conforme necessário. A atividade em linha viva, em dupla, depende da observação do parceiro ao redor do espaço de trabalho, já que um erro pode gerar um acidente e atingir os dois trabalhadores. 26 Barreira técnica Em um hospital, recipientes de soro e vaselina são armazenados em embalagens distintas, cada uma com cores e bicos característicos. A construção dos recipientes com cor e bocal diferente não permite a conexão de produto que pode oferecer risco ao paciente durante a medicação via intravenosa. Barreira organizacional Para um paciente vulnerável, a medicação é submetida a uma verificação redundante, em que a etiqueta do medicamento é revisada várias vezes, por diferentes indivíduos, de maneira independente. Atividades que controlam a medicação a ser aplicada têm de ser checada por vários profissionais e em locais diferentes. Após solicitação médica, o farmacêutico checa a etiqueta, depois, a enfermagem-padrão também a checa e vai para a equipe que aplica a medicação. Portanto, há tripla checagem da medicação. Fonte: Acervo do conteudista Ao comparar as declarações de conformidade de quaisquer dos equipamentos, por exemplo, um hospital deve ser capaz de determinar se, ou até que ponto, os dispositivos serão capazes de se comunicar entre eles. Instrumentos Gerais de Gestão dos Riscos e Perigos e Prevenção de Acidentes de Trabalho A atuação das equipes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) são norteadas pelo item 4.12 da NR 04, que explica os profissionais de segurança precisam, no seu dia a dia, utilizar os conhe- cimentos de Engenharia de Segurança, observando o meio ambiente de trabalho 27 e todos os seus componentes, inclusive: trabalho em altura, espaço confinado, operação de caldeiras e vasos de pressão, operação de fornos, operação de máquinas e equipamentos perigosos (prensa, injetora, usinagem etc.), trabalho com eletricidade, trabalho a quente, trabalho com material inflamável, trabalho com material explosivo, movimentação de carga com equipamentos específicos e perigosos (ponte rolante, empilhadeira, grua etc.), de modo a diminuir ou até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador. Para completar a NR 01, o item 1.5.3 – Responsabilidades determina que os re- presentantes da empresa implementem o gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades. Para esse desenvolvimento, é preciso elaborar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). O sistema de gestão deve, por meio do PGR, integrar todos os planos, progra- mas e outros documentos previstos na legislação de Segurança e Saúde no Trabalho, como, por exemplo: Plano de Atendimento Emergencial (PAE); Brigada de Incêndio – Plano de Resposta a Emergência; Análise Ergonômica do Trabalho (AET); Inventário de Máquinas e equipamentos; Análise de Riscos de Máquinas e Equipamentos; Programa de Conservação Auditiva (PCA); Programa de Proteção Respiratória (PPR); Programa de Saúde Mental; Programa de Doenças Osteomusculares; e Programas de Prevenção Químicos, entre outros. Buscando uma organização, a NR 01 aponta o caminho em que o PGR deve apre- sentado, conforme Figura 5, a seguir. Figura 5 – Etapas do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) Fonte: Adaptado de Dreyfus; Dreyfus, 1980 #ParaTodosVerem: imagem composta por círculos coloridos em sequência, indicando cada uma das eta- pas do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Em ordem da esquerda para direita: círculo laranja, etapa 1. Evitar riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho; círculo vermelho-claro, etapa 2. Identificar perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde; círculo vermelho-escuro, etapa 3. Avaliar riscos 28 ocupacionais indicando o nível de risco; círculo ciano, etapa 4. Classificar riscos ocupacionais para determi- nar a necessidade de adoção de medidas de prevenção; círculo azul-claro, etapa 5. Implementar medidas de prevenção e barreiras de segurança; círculo azul-escuro, etapa 6. Monitorar: Realizar indicadores, auditorias e checagem para não retroagir as ações tomadas ou mesmo aprimorá-la. Fim da descrição. Para dar mais apoio às equipes do SESMT, uma saída é selecionar as ferramentas de apoio para essa avaliação. A seguir, apresentamos algumas desas ferramen- tas, para que se desenvolva um reconhecimento e exame crítico da situação do ambiente externo e do ambiente interno, fazendo um balanço sobre oportunida- des, ameaças, forças e fraquezas. Leitura O Acidente de Trabalho de Movimentação de Carga Simule a aplicação do Diagrama de Ishikawa. Vamos iniciar mostrando o método do Diagrama de Ishikawa, que avalia a causa e efeito, e auxilia na investigação de incidentes, acidentes, perda de produto e retrabalho, entre outras situações encontradas no processo produtivo. Figura 6 – Método de Diagrama de Ishikawa Fonte: Acervo do conteudista #ParaTodosVerem: figura colorida e em formato de espinha de peixe. A cabeça do peixe fica do lado es- querdo e o rabo do lado direito, ambos em cor verde-escuro. Na parte central dos espinhos do peixe, há seis descrições representando seis espinhos. A figura se conecta, da cabeça ao rabo, com a interação dos espinhos. As descrições com letras tamanho médio, em branco, trazem os seguintes dizeres, da cabeça do peixe para o rabo: Acidente, Ambiente de trabalho, Máquinas, Matéria-Prima, Mão de obra, Barreiras de Segurança e Método. Fim da descrição. Existem vários métodos a serem aplicados, mas isso depende muito de qual é o grau de formação e instrução do aplicador do método, para que o resultado seja satisfatório. Por isso, lembre-se sempre de usar os estágios de desenvolvimento de aquisição de habilidades (Figura 7). https://bit.ly/47awWvd 29 Um método de investigação de acidentes é o MAPA (Modelo de Análise e Prevenção de Acidente de Trabalho) que,em sua análise, busca su- perar visões reducionistas que enxergam essas ocorrências como eventos simples explicados por erros dos operadores. Para isso, utiliza a Análise de Mudanças que, no Roteiro, inclui sugestões de questões que visam a esclarecer razões associadas a mudanças ocorridas no acidente e a análise de barreiras, que explica o acidente pela falta ou falha de barreiras de prevenção e de proteção contra fontes de ener- gia potencial ou nocividades identificadas na Empresa. Fonte: Almeida et al., 2014, p. 58 Nesse sentido, o MAPA auxilia no entendimento da segurança do trabalho como um conjunto de normas, ações e medidas que podem afetar diretamente a inte- gridade do trabalhador. Sendo assim, é fundamental no planejamento das ações pelas equipes de saúde do trabalho. Leitura Modelo de Análise e Prevenção de Acidente de Trabalho. Figura 7 – Cinco estágios de desenvolvimento de aquisição de habilidades Fonte: Adaptado de Dreyfus; Dreyfus, 1980 #ParaTodosVerem: figura colorida, em formato de lâmpada. A lâmpada é dividida em cinco camadas, com cores diferentes em cada camada. De cima para baixo, as cores têm a sequência com escritos em branco no seu interior: laranja (experiente), vermelho (competente avançado), roxo (competente), azul-escuro (inician- te avançado) e azul-claro (novato). Nas partes laterais direita e esquerda, há o descritivo representando cada https://bit.ly/3RU2n8U 30 camada. A lâmpada se conecta aos descritivos por meio de traços pretos. Há descrições com letras tamanho médio em preto, com os seguintes dizeres, da parte superior para a inferior: Experiente – Possui um reper- tório de situações vividas tão vasto que, normalmente, as atividades complexas se tornam habituais. Em uma situação variável, consegue mapeá-la imediatamente e se pôr em ação através de sua intuição e expe- riências;Competente avançado – Possui experiência prática combinada a grande variedade de situações que ganham importância, consoante a diversidade do objetivo e tempo necessário de resolução; Competente – Possui conhecimentos da teoria e da prática, principalmente no campo pedagógico. Possui experiência para fazer a interconexão entre a teoria e prática; Iniciante avançado – Aquele que ainda está iniciando a atividade no campo do trabalho, e por isso necessita aprimorar a teoria e a prática, principalmente quando se refere a atividades complexas e com muitas variáveis; Novato – Aquele que ainda está incipiente no campo do trabalho e necessita aprimorar a teoria e a prática. Fim da descrição. Neste contexto, a NR 04 determina ainda que a empresa deve ter em sua com- posição um engenheiro em segurança do trabalho, que tem como prerrogativa a avaliação de projetos de empreendimentos e a implementação de políticas de saúde, com objetivo de minimizar os riscos de acidentes de trabalho. Leitura Leia sobre o acidente que gerou a queda de uma ponte em construção, em que cinco trabalhado- res morreram e outros cinco trabalhadores so- breviveram porque conseguiram desconectar os cintos de segurança em que estavam presos na estrutura. Dos sobreviventes, quatro saíram na- dando e o quinto conseguiu sair pela parte da es- trutura que não caiu, conforme relato que pode ser encontrado na notícia no QR Code ao lado. A seguir, apresentaremos algumas ferramentas de avaliação de risco que podem ser inseridas no sistema de gestão de saúde e segurança da empresa. Para isso, depende-se da escolha dos responsáveis técnicos. Quais serão usados na em- presa em que você atua? https://bit.ly/3v8GE42 31 Figura 8 – Exemplos de ferramentas de avaliação de perigos e riscos Fonte: Freepik #ParaTodosVerem: figura colorida, em formato de uma régua. A régua é dividida em oito camadas, com cores diferentes em cada camada. Da esquerda para a direita, as cores têm a sequência com numeral em branco no seu interior. Em amarelo (1), em laranja (2), em vermelho (3), em roxo (4) e em verde-claro (5), em azul-claro (6), em azul oceano (7) e em azul-escuro (8). Nas partes superiores e inferiores da régua, há o descritivo, represen- tando cada camada. A régua, na parte central, conecta-se aos descritivos por meio da proximidade da caixa de texto e a camada que a representa. As descrições, com letras tamanho médio, em preto, trazem os seguintes dizeres, da esquerda para a direita: 1. FMEA – Identificar potenciais modos de falha de um produto ou proces- so, de forma a avaliar o risco associado a esses modos de falhas; 2. Análise Preliminar de Risco (APR) – Estudo prévio detalhado sobre as etapas da operação ou processo, identificando os riscos presentes e as medidas a serem tomadas; 3. Análise de Árvore de Falhas – Abordagem sistemática que permite identificar a causa raiz de uma falha por meio de um diagrama; 4. Análise de Árvore de Eventos – Técnica de análise de riscos que avalia as consequências do potencial do acidente que possa resultar de uma falha nos equipamentos ou de anomalias no processo; 5 Checklist – É uma prática detalhada que avalia diferentes procedimentos, locais de trabalho e equipamentos a fim de que os requisitos de segurança sejam cumpridos; 6. What if – Aferir se há possíveis falhas e omissões em projetos, normas e procedimentos, a capacitação pessoal nos ambientes de trabalho; 7. Cinco porquês – É uma ferramenta que consiste em perguntar 5 vezes o porquê de um problema ou defeito ter ocorrido, a fim de descobrir a sua real causa, ou seja, a causa raiz; 8. Árvore de causas – Método de análise baseado na teoria de sistemas utilizados para a análise de acidentes, por se tratar de um evento que pode resultar de situações complexas. Fim da descrição. O trabalho em equipe é fundamental para o sucesso das ações, mas muitas ve- zes sua concretização não é algo tão simples, pois todos devem contribuir para que essas ações tenham acesso definitivo nas rotinas empresariais. 32 Programas de Prevenção e Proteção dos Trabalhadores O profissional de segurança precisa atuar no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, utilizando a primeira etapa para construir e colocar em prática o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Esse instrumento é o programa de conectividade com praticamente todas as ações desenvolvidas no campo da segurança. O PGR precisa estar integrado com planos, programas e ações diárias das equipes de saúde e segurança. Sendo assim, é possível perceber que os objetivos de higiene devem estar voltados para a segurança de todos os colaboradores, obtendo informações sobre eles e divulgando informações relevantes para a determinação da sua escolha pela organização empresarial. As equipes de segurança, dependendo da característica de empresa ou do seg- mento de produção, serviço e comércio, podem desenvolver vários programas e planos, conforme descrito a seguir. Quadro 6 – Programas de prevenção em saúde e segurança Tipo de programa e planos Descrição Programa de Conservação Auditiva (PCA) Organizar as ações visando a prevenir ou reduzir as perdas auditivas ocupacionais durante exposição no meio ambiente de trabalho ruidoso, implantando rotina e fluxos de trabalho, com responsabilidade da equipe de saúde e segurança e proteção à saúde auditiva do trabalhador. Programa de Proteção Respiratória (PPR) Organizar as ações visando a prevenir ou reduzir os agravamentos respiratórios ocupacionais dos trabalhadores que ficam expostos no meio ambiente de trabalho poluído, implantando rotina e fluxos de trabalho com responsabilidade da equipe de saúde e segurança e proteção à saúderespiratória do trabalhador. 33 Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) – Lei 13.589/2018 Organizar as ações preventivas nos ambientes de trabalho que possuam ar interior climatizado artificialmente, implantando rotina e fluxos de trabalho com responsabilidade da equipe de manutenção, saúde e segurança e proteção à saúde respiratória dos trabalhadores e mantendo a temperatura interna que garanta confortotérmico no local de trabalho. Planos para garantir as condições sanitárias e de conforto no local de trabalho Organizar as ações preventivas para garantir que as condições mínimas de higiene e de conforto sejam atendidas conforme determina a NR 24. Programas de proteção de máquinas e equipamentos A equipe deve organizar um programa de checagem das proteções existentes – se as medidas adotadas são seguras e se atendem às normas vigentes. No dia a dia, o programa precisa implementar as medidas de segurança durante a manutenção e o controle da checagem – se as barreiras de segurança estão em funcionamento. Sempre visando à prevenção de acidentes e eliminando os riscos durante a operação, ajustes e manutenção. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) No caso de um paciente vulnerável, a medicação passa por um processo de verificação redundante, no qual a etiqueta do medicamento é revisada várias vezes por diferentes profissionais de forma independente. Avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho A busca ativa de situações de trabalho com risco ergonômico pode ser adotada em várias abordagens como as qualitativas, semiquantitativas, quantitativas ou combinação delas, dependendo do risco e dos requisitos legais. Tem como objetivo identificar os perigos e produzir informações para o planejamento das medidas de adequações, continuamente. Fonte: gov.br 34 No decorrer deste nosso percurso de trabalho, aprendemos a importância das normas regulamentadoras quanto à prevenção, ao controle dos riscos e princi- palmente ao uso de ferramentas que atuam no controle das atividades empre- sariais em relação ao comportamento individual e em equipe. O trabalho em equipe fortalece as relações de trabalho e proporciona maior troca entre os envolvidos, que, assim, são todos beneficiados nesse processo. Somado a isso, a promoção de saúde nunca deve ser entendida como uma estra- tégia profissional, uma vez que a soma de esforços potencializa as ações a serem realizadas em prol de um objetivo comum, como, por exemplo, o uso do MAPA, ferramenta de grande valia no percurso de prevenção de acidentes. Nessa ver- tente, ao pensar em equipes multiprofissionais em prol da saúde do trabalhador, deve-se ter em conta não apenas suas particularidades, mas também seus ele- mentos de aprimoramento e evolução, tanto humanos quanto tecnológicos. Em Síntese 35 Sites Centro de Estudos para Prevenir Tragédias (CEPT) O Engenheiro Mecânico, especialista em Segurança do Trabalho e Ergono- mia, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção, Washington Ramos Barbosa, criou o Centro de Estudos Prevenir Tragédias, através da Seguran- ça Proativa e Gestão de Riscos. Em formato virtual, o centro agrupa conteú- dos desenvolvidos por Barbosa e que trazem análises de diversas tragédias, como a de Brumadinho e Chernobyl, sob a ótica da ergonomia, engenharia, psicologia e outras áreas. https://bit.ly/3RTz8D0 ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais O vídeo apresenta a nova NR 07. https://bit.ly/4atNwt0 Vídeos Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) na Prática Este vídeo foi gravado em 25 de maio (quarta), às 9h30. O tema: Como Iden- tificar Perigos nos Locais de Trabalho. Contou com a participação de: Ro- drigo Vaz (Processo de Avaliação de Riscos em Detalhes), Rubens Patruni (Elaborando um Plano de Ação Efetivo) e AFT Ana Luiza Horcades. https://youtu.be/iPKCGAeeXXA NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO A Norma Regulamentadora 7 (NR 7) estabelece o Programa de Controle Mé- dico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Essa norma é parte das regulamenta- ções do Ministério do Trabalho e Emprego no Brasil. O PCMSO visa preservar a saúde dos trabalhadores, exigindo que as empresas realizem avaliações médicas periódicas, implementem ações de prevenção e adotem medidas de controle em ambientes laborais. O objetivo é identificar precocemente possíveis danos à saúde relacionados ao trabalho. Este programa deve ser elaborado e implementado por um médico do trabalho, em conjunto com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), quando aplicável. https://youtu.be/gghIEOJAy7E Material Complementar https://bit.ly/3RTz8D0 https://bit.ly/4atNwt0 https://youtu.be/iPKCGAeeXXA https://youtu.be/gghIEOJAy7E 36 Livros Engenharia do Trabalho – Saúde, Segurança, Ergonomia e Projeto Como apresentado no prefácio do engenheiro e professor francês Fran- çois Daniellou, trata-se de “um livro que pode mudar vidas”. No posfácio da obra, a renomada ergonomista e médica do trabalho Leda Leal Fer- reira também destaca que “proposta deste livro é desafiadora: ampliar, para além das técnicas e especialidades, a visão dos engenheiros sobre as questões do mundo do trabalho”. BRAATZ, D.; ROCHA, R.; GEMMA, S. (org.). Engenharia do trabalho: saúde, segurança, ergonomia e projeto. Campinas: Ex Libris, 2021. Leitura Manual de Inspeção do Trabalho Programa de Prevenção de Riscos Am- bientais O Manual tem por objetivo apresentar uma série de ferramentas para au- mentar a efetividade das ações que envolvam a verificação da implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) em empresas dos mais diversos setores econômicos, com o objetivo de prevenir o adoeci- mento provocado pela exposição a agentes físicos, químicos e biológicos nos ambientes de trabalho. https://bit.ly/3Tnmw87 37 1 - Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. Coluna A I. Requer interpretação, assim necessita de percepção do usuário e que ele responda do modo previsto. São exemplos alarmes e permissões de trabalho. II. Necessita de interpretação. São fases de prescrição e monitoramento. III. Não requer que sejam percebidas ou interpretadas pelos indivíduos. IV. Permite a entrada em área de risco, mas protege o usuário. Coluna B 1. Barreira física. 2. Barreira funcional. 3. Barreira simbólica. 4. Barreira imaterial. A sequência CORRETA da associação é: a. a) I-4. II-2. III-1. IV-3. b. b) I-4. II-3. III-1. IV-2. c. c) I-3. II-4. III-1. IV-2. d. d) I-2. II-3. III-4. IV.1. Autoatividade Atenção, estudante! Veja o gabarito desta autoatividade no fim deste conteúdo. 38 ALMEIDA, I. M. de et al. Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes – Mapa: fer- ramenta para a vigilância em saúde do trabalhador. Ciência & Saúde Coletiva, [s. l.], v. 19, n. 12, p. 4.679-4.688, 2014. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . s c i e l o . b r / j / c s c / a / f 7 8 r X g D s j s F M R h F s K C m 6 x P n / ? l a n g = p t >. Acesso em: 28/11/2023. ALMEIA, M. I. de; VILELA, F. A. G. Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes de Trabalho – MAPA. Piracicaba: Cerest, 2010. 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ENIT – Escola Nacional da Inspeção do Trabalho, [s. l.], 2020a. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . g o v . b r / t r a b a l h o - e - e m p r e g o / p t - b r / a c e s s o - a - i n f o r m a c a o / p a r t i c i p a c a o - s o c i a l / c o n s e l h o s - e - o r g a o s - c o l e g i a d o s / c o m i s s a o - t r i p a r t i t e - p a r t i t a r i a - p e r m a n e n t e / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a s - v i g e n t e s / n o r m a - r e g u l a m e n t a d o r a - n o - 9 - n r - 9 >. Acesso em: 28/11/2023. GOV.BR. Norma Regulamentadora Nº 15. ENIT – Escola Nacional da Inspeção do Trabalho, [s. l.], 2020b. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . g o v . b r / t r a b a l h o - e - e m p r e g o / p t - b r / a c e s s o - a - i n f o r m a c a o / p a r t i c i p a c a o - s o c i a l / c o n s e l h o s - e - o r g a o s - c o l e g i a d o s / c o m i s s a o - t r i p a r t i t e - p a r t i t a r i a - p e r m a n e n t e / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a s - v i g e n t e s / n o r m a - r e g u l a m e n t a d o r a - n o - 1 5 - n r - 1 5 # : ~ : t e x t = A % 2 0 N R % 2 D 1 5 % 2 0 e s t a b e l e c e % 2 0 a s , a d i c i o n a l % 2 0 d e % 2 0 i n s a l u b r i d a d e % 2 0 a o s % 2 0 t r a b a l h a d o r e s >. Acesso em: 28/11/2023. GOV.BR. Norma Regulamentadora 1. ENIT – Escola Nacional da Inspeção do Trabalho, [s. l.], 2020c. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . g o v . b r / t r a b a l h o - e - e m p r e g o / p t - b r / a c e s s o - a - i n f o r m a c a o / p a r t i c i p a c a o - s o c i a l / c o n s e l h o s - e - o r g a o s - c o l e g i a d o s / c o m i s s a o - t r i p a r t i t e - p a r t i t a r i a - p e r m a n e n t e / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a s - v i g e n t e s / n r - 1 >. Acesso em: 25/11/2023. GOV.BR. Site do Governo Federal, 2023. Escola Nacional de Inspeção do Trabalho. Disponível em: < h t t p s : / / e n i t . t r a b a l h o . g o v . b r / p o r t a l / i n d e x . p h p / s e g u r a n c a - e - s a u d e - n o - t r a b a l h o / s s t - m e n u / s s t - n o r m a t i z a c a o / s s t - n r - p o r t u g u e s ? v i e w = d e f a u l t >. Acesso em: 25/09/2023. GOV.BR. Norma Regulamentadora No. 4 (NR-4). ENIT – Escola Nacional da Inspeção do Trabalho, [s. l.], 2020d. 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Disponível em: < h t t p s : / / w w w . g o v . b r / t r a b a l h o - e - e m p r e g o / p t - b r / a c e s s o - a - i n f o r m a c a o / p a r t i c i p a c a o - s o c i a l / c o n s e l h o s - e - o r g a o s - c o l e g i a d o s / c o m i s s a o - t r i p a r t i t e - p a r t i t a r i a - p e r m a n e n t e / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a / n o r m a s - r e g u l a m e n t a d o r a s - v i g e n t e s / n o r m a - r e g u l a m e n t a d o r a - n o - 2 4 - n r - 2 4 >. Acesso em: 06/11/2023. HOLLNAGEL, E. Risk + barriers = safety?. Safety Science, [s. l.], n. 46, p. 221-229, 2008. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . f o r u m a t . n e t . b r / f a t / s i t e s / d e f a u l t / f i l e s / a r q - p a g i n a s / r i s k s _ b a r r i e r s _ s a f e t y _ h o l n a g e l l _ 2 0 0 8 . p d f >. Acesso em: 25/11/2023. 40 6 MESES após acidente, perícia avalia fundação de ponte onde 5 morreram. G1 Piracicaba e Região, Piracicaba, 20 jan. 2014. Disponível em: <https://g1.globo. com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2014/01/6-meses-apos-acidente-pericia-ava- lia-fundacao-de-ponte-onde-5-morreram.html>. Acesso em: 06/11/2023. NIOSH. NIOSH – National Institut for Ocupational Safety and Health. Disponível em: < h t t p : / / w w w . n i o s h . c o m . m y / >. Acesso em: 06/11/2023. REASON J. T.; HOBBS, A. Managing Maintenance Error: A Practical Guide. Farnham: Ashgate, 2003. REASON J. T.; HOBBS, A. Managing Maintenance Error: A Practical Guide. Farnham: Ashgate, 2000. ROCHA, L. C. L. Norma de avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.[S. l.], 2020. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . g o v . b r / t r a b a l h o - e - e m p r e g o / p t - b r / a s s u n t o s / i n s p e c a o - d o - t r a b a l h o / s e g u r a n c a - e - s a u d e - n o - t r a b a l h o / c a n p a t - 2 / c a n p a t - 1 / c a n p a t _ 2 0 2 0 _ l i v e _ 2 7 _ 0 7 _ 2 0 2 0 _ n o v a - n r - 0 9 . p d f # : ~ : t e x t = E s t a b e l e c e r % 2 0 o s % 2 0 r e q u i s i t o s % 2 0 p a r a % 2 0 a % 2 0 a v a l i a % C 3 % A 7 % C 3 % A 3 o % 2 0 d a s % 2 0 e x p o s i % C 3 % A 7 % C 3 % B 5 e s , % C 3 % A 0 s % 2 0 m e d i d a s % 2 0 d e % 2 0 p r e v e n % C 3 % A 7 % C 3 % A 3 o % 2 0 p a r a % 2 0 o s % 2 0 r i s c o s % 2 0 o c u p a c i o n a i s >. Acesso em: 06/11/2023. SILVA, A. J. N. da. Alerta de segurança para Movimentação de carga em Usinas. Piracicaba: Cerest, 2016. Disponível em: < h t t p : / / w w w . c e r e s t . p i r a c i c a b a . s p . g o v . b r / s i t e / i m a g e s / A l e r t a _ d e _ S e g u r a n c a _ A T _ f a t a l _ M o v i m _ d e _ c a r g a _ u s i n a . p d f >. Acesso em: 06/11/2023. 41 Questão 1 c) I-3. II-4. III-1. IV-2. Feedback: É preciso considerar que as barreiras de segurança têm funções e sig- nificados diferentes. Nota-se que a barreira física, como, por exemplo, uma gra- de, não requer que sejam percebidas ou interpretadas. Por outro lado, a barreira funcional permite a entrada em área de risco, mas protege o usuário, como, por exemplo, uma cortina de luz. As próximas barreiras, a simbólica e a imaterial, re- querem interpretação, como, por exemplo, uma placa de sinalização, a prescrição e o monitoramento, como, por exemplo, uma regra, respectivamente. Gabarito Objetivos da Unidade Inspeção nos Locais de Trabalho e seus Programas de Prevenção e Proteção Inspeção de Campo Planejamento do Gerenciamento Matriz de Risco Identificação dos Riscos para a Saúde e Segurança Realização de Análise Quantitativa Realização de Análise Qualitativa Reconhecimento do Risco Avaliação dos Riscos Medidas de Controle Barreiras de Segurança Instrumentos Gerais de Gestão dos Riscos e Perigos e Prevenção de Acidentes de Trabalho Programas de Prevenção e Proteção dos Trabalhadores Em Síntese Material Complementar Autoatividade Referências Gabarito
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