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CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES 
Patricia Smania Garcia 1 (Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio) 
 
RESUMO 
Há várias classificações para os crimes, ora se referindo à gravidade do fato, ora à 
forma de sua execução, ora ao resultado, dentre outras formas. Por haver muita 
discrepância entre os tipos de crimes abordados pelos autores, buscou-se fazer uma 
classificação de caráter prático, mencionando os tipos de crime que têm maior interesse. 
 
Palavras-chave: crime, classificação, infração penal. 
 
1 Aluna do 10º semestre do curso de Direito 
 
Introdução 
A expressão “infração penal” é utilizada abrangendo o crime e a contravenção, conforme o 
artigo 1º da Lei de Introdução ao Código Penal (LICP): 
Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de 
detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de 
multa; contravenção, a infração que a lei penal comina, isoladamente, pena de 
prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. 
Há diversas maneiras de classificar os crimes, conforme a gravidade do fato, o resultado, a 
forma de execução, dentre outras. 
Dentro das diversas classificações possíveis, este artigo discorrerá sobre as principais delas, 
que são mais utilizadas na prática, conforme sugerido pelo doutrinador Julio Fabbrini Mirabete 2. 
 
Crime, delito e contravenção 
 Numa primeira divisão, pode-se dizer que, quanto à gravidade do fato, há duas 
classificações das infrações penais: o sistema tricotômico, ou divisão tripartida, que classifica as 
infrações penais em crimes, delitos e contravenções; e o sistema dicotômico, ou divisão bipartida, 
que classifica as infrações em crimes e contravenções. A legislação brasileira adota esse segundo 
sistema, entendendo que crime e delito são sinônimos. 
Conforme o artigo 1º da LICP, a diferença entre crime e contravenção está na espécie de 
pena aplicada à infração penal. Não há diferença qualitativa entre crime e contravenção. A lei faz 
distinção formal, quantitativa entre essas infrações. A contravenção apresenta todas as 
características do delito, mas é considerada um “crime-anão”, pois é um crime menor, menos grave 
que o delito. 
 
Crimes instantâneos, permanentes e instantâneos de efeitos permanentes 
 Quanto à forma de ação, o crime é instantâneo quando a consumação se dá num 
determinado instante, sem continuidade temporal. A consumação se dá num determinado momento 
e não prossegue. A realização do homicídio, por exemplo, ocorre com a morte da vítima, não 
importando o tempo que decorreu entre a ação e o resultado. 
 Os crimes permanentes são aqueles cuja consumação se prolonga no tempo, dependente da 
ação do sujeito ativo. É o caso do seqüestro: enquanto a vítima não recupera sua liberdade de 
locomoção, o crime está em fase de consumação. Os crimes instantâneos de efeitos permanentes a 
permanência do efeito não depende do prolongamento da ação do delinqüente. São crimes 
instantâneos caracterizados pela índole duradoura de suas conseqüências. Ocorrem quando 
 
consumada a infração em dado momento, os efeitos permanecem, independentemente da vontade 
do sujeito. É o exemplo da bigamia: não é possível desfazer o segundo casamento. 
Nos crimes permanentes, o agente pode fazer cessar sua atividade delituosa, enquanto que 
nos crimes instantâneos e nos instantâneos de efeitos permanentes, a consumação ocorre em 
determinado momento, não podendo ser cessada pelo agente. 
 
Crimes comissivos, omissivos puros e omissivos impróprios 
Sob o aspecto da ação, os crimes são comissivos e omissivos. Os delitos comissivos são 
aqueles praticados mediante ação, há uma atividade positiva (o sujeito faz alguma coisa), como é o 
exemplo de subtrair alguma coisa no crime de furto; os crimes omissivos (ou omissivos puros) são 
praticados mediante inação, há uma conduta negativa (o sujeito deixa de fazer alguma coisa que a 
lei determina), como é o caso da omissão de socorro. 
Existem também os crimes de conduta mista, em que há uma fase inicial comissiva e uma 
fase final omissiva. Exemplo de crime de conduta mista é a apropriação de coisa achada: 
inicialmente o sujeito se apossa de coisa perdida alheia, sendo que o momento consumativo ocorre 
quando o agente deixa de restituir a coisa na forma da lei. 
Crimes omissivos impróprios (ou comissivos por omissão ou comissivos-omissivos) são 
aqueles em que o sujeito, mediante omissão, permite a produção de um resultado posterior, que os 
condiciona. Nos crimes dolosos, a omissão é o meio para se alcançar um resultado. Nesse tipo de 
crime, a lei descreve uma conduta positiva, mas o agente não a faz. Exemplo desse crime é o da 
mãe que deixa de cuidar do filho, o que causa a morte da criança. 
 
Os diversos tipos de crimes 
 Os crimes unissubjetivos, também chamados de unilaterais, podem ser praticados por uma 
única pessoa, podendo haver a conduta de duas ou mais pessoas (neste caso, havendo concurso de 
agentes). Um crime unilateral é o crime de estelionato. 
 Os crimes plurissubjetivos exigem o encontro de mais de uma pessoa para a prática da 
conduta criminosa. Essas condutas podem ser: paralelas, em que a atividade de todos busca uma 
única finalidade, como uma quadrilha; convergentes, em que é possível que uma das pessoas não 
seja culpável (crimes bilaterais). Um crime bilateral é a bigamia; e os crimes também podem ser 
divergentes: as ações são dirigidas de uns contra os outros, como na rixa. 
 
2 Manual de Direito Penal - Parte Geral. 
 
 Na violação de correspondência, ocorre o chamado crime plurissubjetivo passivo (exige 
mais de um sujeito na infração, sendo que as vítimas são o remetente e o destinatário – é um crime 
de dupla subjetividade passiva). 
 Os crimes podem ser simples, qualificados ou privilegiados, sendo que os crimes 
qualificados e privilegiados são tipos derivados. 
Crimes simples são aqueles descritos em sua forma fundamental. É a figura típica simples, 
que contém os elementos específicos do delito, como é o caso do furto simples. O crime simples é 
um tipo fundamental, básico, sem circunstâncias que aumentem ou diminuam sua gravidade. 
Já o crime qualificado é aquele ao qual, depois da descrição da figura típica fundamental, 
são acrescentadas circunstâncias que aumentam a pena. Surge uma forma mais grave de ilícito, e 
não um crime novo. O furto qualificado, além da descrição básica do tipo, contém a circunstância 
de ser praticado com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa. 
No crime privilegiado, ou exceptum, as circunstâncias acrescentadas ao tipo básico tornam o 
crime menos grave, reduzindo as penas. A eutanásia é um crime privilegiado, sendo um homicídio 
praticado por valor moral relevante (art. 121, § 1º, Código Penal). 
 O crime progressivo acontece quando o agente, para alcançar a produção de um resultado 
mais grave, passa por outro menos grave, sendo que este é absorvido pelo crime mais grave. O 
crime absorvido é chamado de “ação de passagem”. O crime de lesão corporal ocorrido antes da 
produção do resultado morte num crime de homicídio é considerado um evento menos grave, sendo 
absorvido pelo homicídio. No crime progressivo ocorre apenas um fato. 
 Se ocorrerem dois ou mais fatos, ocorre progressão criminosa. Neste caso, há duas ou mais 
infrações penais: o agente pretende praticar um crime; na seqüência, resolve praticar um crime mais 
grave. Há pluralidade de condutas criminosas encadeadas por uma sucessão causal.Ocorre a 
progressão criminosa quando, por exemplo, o agente decide praticar um furto e, após estar com a 
posse da coisa, resolver agredir a vítima. 
 Crime habitual é o crime decorrente da reiteração de uma prática ou hábito de vida, 
reprovada penalmente. Dessa forma, o crime habitual traduz um modo ou estilo de vida. As ações 
que integram o crime habitual, consideradas em separado, não são delito. Quando as ações se 
reiteram são consideradas um único delito. O curandeirismo é um crime habitual. 
 Quando o agente pratica ações reprováveis legalmente e faz disso uma profissão, com 
intenção de obter lucro, esse sujeito pratica um crime profissional. O rufianismo (art. 230, Código 
Penal) é considerado um crime profissional, pois se tira proveito da prostituição alheia, participando 
diretamente de seus ganhos ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça. 
 
 Exaurido é um crime que, após a consumação, é levado a conseqüências mais lesivas. O 
crime atinge suas últimas conseqüências depois de consumado. O crime é o mesmo, mas as 
conseqüências são mais graves. Elas podem constituir um indiferente penal ou condição de maior 
punibilidade. É o que ocorre na extorsão mediante seqüestro quando, após seqüestrar a vítima, o 
agente obtém o resgate. Obter o resgate não é elemento do delito, mas é a finalidade dele. Num caso 
de falto testemunho, por exemplo, o crime ocorre com o depoimento falso, mas só estará terminado 
quando o caso for encerrado e julgado. 
 Os crimes de ação única contêm apenas uma modalidade de conduta na descrição do tipo 
penal, expressa no verbo nuclear da figura típica (homicídio: matar; furto: subtrair). 
 Crimes de ação múltipla são aqueles em que o tipo contém várias modalidades de conduta 
delituosa. Mesmo que sejam praticadas todas as modalidades descritas no tipo penal, elas são 
consideradas fases de um só crime. No artigo que trata de escrito ou objeto obsceno, por exemplo, 
há vários verbos (fazer, importar, exportar, adquirir ou ter). 
 Crime unissubsistente é o que se realiza com um só ato, por exemplo, a injúria verbal. Não é 
possível fracionar a conduta e não admite tentativa. 
 Crime plurissubsistente é o que se perfaz com vários atos. Há diversas fases que podem ser 
separadas, permitindo a tentativa e constituem a maioria dos delitos (homicídio, furto, roubo, injúria 
por escrito, dentre outros). 
 Quanto ao resultado, os crimes são divididos em materiais, formais e de mera conduta. 
 Nos crimes materiais o tipo menciona a conduta e o evento, exigindo a produção do 
resultado descrito na lei para a consumação do crime, como ocorre no homicídio, no aborto, no 
furto, dentre outros. É necessário que ocorra a lesão de fato do bem. 
 Nos crimes formais ou de consumação antecipada, o tipo menciona o comportamento e o 
resultado, mas não exige a produção do resultado para a consumação do crime. Exemplos: crimes 
contra a honra e divulgação de segredo. A lei antecipa o resultado no tipo. 
 Nos crimes de mera conduta ou de simples atividade, o legislador só descreve o 
comportamento do agente. Exemplos: violação do domicílio (art. 150, Código Penal), omissão de 
notificação de doença e a maioria das contravenções.. São chamados de crimes sem resultado. Há 
uma ofensa de dano ou de perigo presumida pela lei diante da prática da conduta. 
 Quanto ao resultado, os crimes recebem ainda outra classificação: crimes de dano e crimes 
de perigo. 
Os crimes de dano são os que só se consumam com a efetiva lesão do bem jurídico tutelado. 
Exemplos de crime de dano são o homicídio (lesão à vida) e o furto (lesão ao patrimônio). 
 
 Já os crimes de perigo são os que se contentam com a probabilidade de dano, com o perigo 
criado para o bem jurídico. Esse perigo pode ser: 
- abstrato, ou presumido, presumido pela norma e que não precisa ser provado, resultando da 
própria ação ou omissão (omissão de socorro, por exemplo); 
- concreto, que é aquele que precisa ser investigado e provado, por exemplo, crime de 
exposição e abandono do recém-nascido; 
- individual, que expõe ao risco de dano o interesse de uma só pessoa ou de um número 
limitado de pessoas, como exemplo o perigo de contágio venéreo. É o resultado dos crimes 
contra a incolumidade individual; 
- coletivo ou comum, que expõe ao risco de dano interesses jurídicos de um número 
indeterminado de pessoas, como é o exemplo do incêndio. É o resultado dos crimes contra a 
incolumidade pública. 
 Quando o crime agride apenas um bem jurídico, ele é considerado crime simples (exemplo: 
furto simples). 
Quando o crime é constituído pela fusão de dois ou mais tipos penais, é um crime complexo 
(em sentido estrito). Exemplo: roubo (furto + ameaça). Também são crimes complexos (em sentido 
amplo) aquelas figuras típicas que abrangem um tipo simples acrescido de fatos ou circunstâncias 
que, por si só, não são típicos. Exemplo: denunciação caluniosa (calúnia + denunciação, esta que 
não é crime por si só). 
 Os crimes comuns podem ser praticados por qualquer pessoa, por exemplo, furto, 
estelionato e homicídio. 
 Os crimes próprios, ou especiais, só podem ser cometidos por uma categoria determinada de 
pessoas, exigindo do agente uma condição particular ou qualidade pessoal. O infanticídio, por 
exemplo, exige que a agente seja mãe da vítima (condição de parentesco). 
 Os crimes de mão própria ou crimes de atuação pessoal são aqueles que só podem ser 
cometidos pelo sujeito em pessoa, como o falso testemunho: a testemunha não pode pedir que outra 
pessoa deponha falsamente em seu lugar. 
 Os crimes são principais e acessórios, conforme antecedem ou pressupõem outros. 
 Os crimes principais existem independentemente de outros, não dependem da existência de 
delito anterior, como é o caso do homicídio. 
 Já os crimes acessórios pressupõem a existência de uma infração penal anterior. No furto e 
posterior receptação, o furto é principal e a receptação, acessório: ela só existe se antes houver o 
furto. 
 
 Crimes vagos são os que têm por sujeito passivo entidades sem personalidade jurídica, como 
a família, o público, amigos ou a sociedade. Exemplo: ato obsceno. 
 Os crimes comuns lesam bens ou interesses jurídicos do cidadão, da família, da sociedade e 
do próprio Estado, definidos no Código Penal e em leis especiais. 
Os crimes políticos agridem a segurança interna ou externa do Estado ou sua própria 
personalidade. Os crimes políticos diferem dos crimes comuns pela natureza do interesse jurídico 
lesado ou exposto a perigo de dano pela conduta do agente e pela intenção do sujeito. 
Os crimes políticos podem ser próprios ou puros, quando ofendem a organização política do 
Estado, e impróprios ou relativos, quando ofendem um interesse político do cidadão. 
 Os crimes militares estão definidos no Código Penal Militar, sendo divididos em crimes 
militares em tempo de paz e crimes militares em tempo de guerra. O crime é praticado por militares, 
sendo que o julgamento é submetido à jurisdição militar. 
 Os crimes hediondos, conforme art. 5º, XLIII, da Constituição Federal, não comportam 
favores como fiança, graça, anistia. São delitos repugnantes, sórdidos, decorrentes de condutas que, 
pela forma de execução ou pela gravidade, causam intensa repulsa. Esses crimes estão relacionados 
na Lei nº 8.072, de 25.07.1990. Alguns exemplos: latrocínio, estupro e genocídio. A pena aplicada 
aos crimes hediondos deve ser cumprida integralmente em regime fechado. 
 O crime considerado como produto ou finalidade de organização ou associação criminosa é 
considerado crime organizado. Pela Lei nº 10.217, de 11.04.1991, são “ilícitos decorrentes de ações 
praticadas por quadrilha ou bando ou organizações ou associações criminosasde qualquer tipo”. 
 Infrações de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e os crimes aos quais a 
lei determine pena máxima não superior a dois anos, ou multa. 
 
 
Conclusão 
 O critério de classificação dos crimes difere bastante conforme o autor consultado. Alguns 
tipos são abordados por muitos autores, enquanto outros são trabalhados por menos autores. 
 Este artigo buscou abordar a classificação principal dada por Mirabete, que ainda trata dos 
crimes continuados, crimes de ação pública e privada, crimes dolosos, crimes culposos, crimes 
preterdolosos ou preterintencionais, crimes putativos, crime impossível, crime provocado, crimes 
falhos, crime multitudinário, dentre outros. 
 A classificação aqui exposta traz os crimes que contêm mais interesse prático. Já Damásio 
E. de Jesus aborda quase sessenta tipos de crimes, enquanto Magalhães Noronha abrange os crimes 
de forma mais resumida. Dentre os três autores citados, Mirabete esteve na média entre os dois 
extremos, daí outra razão pela escolha da classificação desse autor. 
 
Referência Bibliográfica 
CUNHA, Sérgio Sérvulo da. Dicionário compacto do direito. 2. ed. ver. e ampl. São Paulo: Saraiva, 
2003. 
 
JESUS, Damásio E. de. Direito penal: parte geral. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1999. 
 
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal: parte geral. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
NORONHA, E. Magalhães. Direito penal: introdução e parte geral. 34. ed. atual. São Paulo: 
Saraiva, 1999.

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