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Universidade de Brasilia Instituto de Fisica Professor Roland Azeredo Campos Fisica Experimental 1 Experimento 2.1: Trabalho e Energia no MRUV Grupo 4: Nikson Bernardes Fernandes Ferreira 15/0143231 Pedro Saman D. N. Cesarino 15/0144890 Luy Ferreira Sobral 14/0169849 Gino Pedreira Lucchese 14/0168567 Brasília, 18 de Setembro de 2015 Relação Trabalho e Energia em MRUV 1. Objetivos Com este experimento verificamos se a variação da energia cinética no sistema é igual ao trabalho realizado pela força externa como diz o teorema da energia cinética, e as possiveis discrepâncias. Para isso montamos um sistema que inclui um tubo de ar e um carrinho improvisado para o proposito deste trabalho, e medimos os tempos de deslocamento do carrinho junto com suas velocidades instantaneas. 2. Materiais 01 trilho de 120cm conectado a uma unidade de fluxo de ar; 01 cronômetro digital multifunções com fonte DC 12V; 02 sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2); 01 eletroimã com bornes e haste; 01 fixador de eletoímã com manípulo; 01 chave ligadesliga; 01 suporte para massas; 01 massa de ~10g com furo central de diâmetro 2,5mm; 01 massa de ~20g com furo central de diâmetro 2,5mm; 01 pino para carrinho com fixador para eletroímã; 01 carrinho para trilho cor preta; 01 pino para carrinho para interrupção de sensor; 01 pino para carrinho com gancho; Cabos de ligação e cabos de força; 01 balança digital; 01 micrômetro; 3. Dados Experimentais Para este experimento avaliamos o trabalho exercido por uma força externa e a relação deste trabalho com a energia cinetica que foi usada na estrutura montada. O tubo de ar, com a corda e roldana foram usados para diminuir em maximo o atrito. Começamos calculando a velocidade instantanea do sistema para cada trajetoria, utilizando o tempo de distancia percorrida, que adquirimos com a ajuda de um sensor, o carrinho e um eletroima que o prendia e o liberava. Fizemos as medidas necessarios registradas abaixo: Tabela 1 Massas Medidas em balança digital. Erro instrumental 0,1 g Massa do carrinho 219 g Massa do suporte 28 g Massa do Conjunto 247 g Diametro do pino: ΔL = (6,38 ± 0,005) mm Posição inicial do carrinho: So = (30,0 ± 0,1) cm Tabela 2 Medidas de tempo (Delta t) em segundos para cada deslocamento em centimetro (cm). S (cm) ΔS (cm) Δ t1 (s) Δ t2 (s) Δ t3 (s) Δ t4 (s) Δ t5 (s) Δt±Δ(Δt) (s) 40 ± 0,1 10 ± 0,2 0,012 0,012 0,012 0,012 0,012 0,012 ± 0,001 50 ± 0,1 20 ± 0,2 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009 ± 0,001 60 ± 0,1 30 ± 0,2 0,007 0,008 0,007 0,007 0,007 0,007 ± 0,001 70 ± 0,1 40 ± 0,2 0,006 0,007 0,006 0,007 0,006 0,006 ± 0,001 80 ± 0,1 50 ± 0,2 0,006 0,006 0,005 0,005 0,006 0,006 ± 0,001 90 ± 0,1 60 ± 0,2 0,005 0,005 0,006 0,005 0,006 0,005 ± 0,001 100 ± 0,1 70 ± 0,2 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 ± 0,001 110 ± 0,1 80 ± 0,2 0,004 0,005 0,004 0,004 0,005 0,004 ± 0,001 Erro instrumental de medida do tempo: 0,002 segundos O erro aleatorio foi calculado a partir da seguinte formula, referente a formula de desvio padrao da media: √ (x ) /N∑Ni=1 − x 2 − 1 Podemos conferir que o erro aleatorio foi tão pequeno que o erro absoluto é basicamente o erro instrumental. 4. Análise de Dados Ja que o fio é inextensivel, podemos aceitar que o carrinho e o contrapeso se deslocam na mesma velocidade, apresentado acelerações iguais. Com isso calculamos o peso total suspenso, lembrando de usar a gravidade media medida em Brasilia. 1. Calculando o Peso M (suspensa) = 28,0 ± 0,2 g = 0,028 ± 0,0002 kg g = 9,78 m/s² (Gravidade Brasilia) P = Ms*g = 0,028 x 9,78 = 0,27384 ΔP = ΔM x g = 0,0002 x 9,78 = 0,0020 9 (Incerteza Peso) P = 0,270 ± 0,002 N Sabendo que o trabalho realizado pela força do peso é igual a variação de energia cinetica do sistema, calculamos então o trabalho realizado pelo peso para cada um dos deslocamentos feitos durante o laboratorio. Os resultados estão na tabela 3 a seguir. 2. O trabalho realizado pela força peso depende de cada deslocamento W=P* e .SΔ W ΔP /P Δ(ΔS)/ΔS]Δ = W * [ + Tabela 3 Trabalho (W) para cada deslocamento (ΔS). ΔS ± Δ(ΔS) (m) W ± ΔW (J) 0,1 ± 0,002 0,0274 ± 0,0015 0,2 ± 0,002 0,0548 ± 0,0025 0,3 ± 0,002 0,0822 ± 0,0035 0,4 ± 0,002 0,1095 ± 0,0045 0,5 ± 0,002 0,1369 ± 0,0054 0,6 ± 0,002 0,1643 ± 0,0064 0,7 ± 0,002 0,1917 ± 0,0074 0,8 ± 0,002 0,2191 ± 0,0084 Calculamos a incerteza no trabalho com a formula fornecida em sala de aula, sendo W (△P /P △(△S)/△S)△ = W + Em seguida calculamos a velocidade instantanea para podermos calcular a variação da energia cinetica, os resultados seguem abaixo na tabela 4. Tabela 4 A velocidade instantanea foi calculada por v= , onde é oL/ΔtΔ L Δ diametro da haste para cada deslocamento e v [Δ(ΔL)/ΔL] [Δ(Δt)/Δt] )Δ = v * ( + S (cm) Δt±Δ(Δt) (s) V ± ΔV (m/s) 0,4 ± 0,002 0,012 ± 0,002 0,53 ± 0,07 0,5 ± 0,002 0,009 ± 0,002 0,71 ± 0,12 0,6 ± 0,002 0,007 ± 0,002 0,89± 0,24 0,7 ± 0,002 0,006 ± 0,002 1,00 ± 0,32 0,8 ± 0,002 0,006 ± 0,002 1,14 ± 0,42 0,9 ± 0,002 0,005 ± 0,002 1,18 ± 0,45 1,0 ± 0,002 0,005 ± 0,002 1,28 ± 0,39 1,10 ± 0,002 0,004 ± 0,002 1,45 ± 0,68 Usando a massa total calculada abaixo, calculamos a variação de energia cinetica com a seguinte formula sendo queK m )v²/2] [(m )v ²/2] Δ = [(m1 + s − 1 + ms o , pois o sistema está inicialmente em repouso.v0 = 0 *Massa total = 247,0 g g = (0,247 0,0003) Kg0,± 3 ± O erro na massa vai ser dado por m Δm ΔMΔ t = 1 + s Tabela 5 Com as velocidades V e a Massa Total do sistema podemos calcular a variação da energia cinética. ΔS ± Δ (ΔS) (m) ΔK ±Δ(ΔK) (J) 0,1 ± 0,002 0,035 ± 0,009 0,2 ± 0,002 0,062 ± 0,021 0,3 ± 0,002 0,097 ± 0,053 0,4 ± 0,002 0,123 ± 0,079 0,5 ± 0,002 0,16 ± 0,118 0,6 ± 0,002 0,172 ± 0,131 0,7 ± 0,002 0,201 ± 0,123 0,8 ± 0,002 0,26 ± 0,244 A incerteza da variação da energia cinética foi calculada como: (ΔK)Δ = K[(ΔM /M ) 2Δv/v)]Δ t t + ( O proximo passo foi analisar para ver se o trabalho calculado realmente equivale a variação da energia cinética. Assim verificamos a discrepância das medidas, sendo que a discrepância é significativa se a diferença entre a energia cinetica e o trabalho for maior que a soma de suas incertezas. O resultado esta na tabela 6 a seguir. Tabela 6 Avaliação de discrepancia entre trabalho realizado e a variação de energia cinetica. ׀W – ΔK ׀ ΔW + Δ(ΔK) 0,0075 0,0106 Não Discrepante 0,0073 0,0238 Não Discrepante 0,0148 0,0570 Não Discrepante 0,0132 0,0833 Não Discrepante 0,0234 0,1231 Não Discrepante 0,0081 0,1376 Não Discrepante 0,0094 0,1302 Não Discrepante 0,0406 0,2528 Não Discrepante Em todos os resultados, temos que o valor foi não discrepante para a variação de energia cinetica. É esperado que a variação de energia cinetica seja igual ao trabalho realizado para estar de acordo com a lei de conservação de energia. Porem podemosver que o trabalho é menor que a variação de energia cinetica, isto indica que por mais que o sistema seja montado para diminuir o atrito e outras influencias externas, houve perda de energia, seja por atrito, ou por outros contatos. Erros como, aparelhos mal calibrados, dessincronização do cronometro com o carrinho, ou mal posicionamento da aparelho montado, podem ter influenciado para este resultado. 5. Conclusão Montando o sistema e assim calculando o trabalho e a variação de energia cinetica, obtivemos valores onde a variação de energia cinetica foi maior que os valores de trabalho. Isto entra em contradição com a teoria da conservação do trabalho, que dita que estes valores devem ser iguais. Podemos atribuir esta diferença ao atrito e outros erros que ocorreram durante a realização deste experimento em sala de aula, como mencionado anteriormente.
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