Buscar

Prova Estudos Disciplinares 2018 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
Caro(a) Estudante! 
 
Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos 
cursos de graduação e tecnológicos das nossas instituições, constituindo um eixo 
estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos 
dos cursos. Procure aproveitar esses momentos para ampliar seus conhecimentos 
e promover ganhos em sua aprendizagem. Espero que os Estudos Disciplinares 
cumpram seu papel e oportunizem a você melhor desempenho nas questões que 
envolvam raciocínio lógico e interpretação, como forma também de resgatar 
conteúdos da Educação Básica. Neste semestre trabalharemos com linguagens e 
seus códigos. As questões deste caderno foram retiradas das provas de Enem, 
Concursos Públicos e Enade de anos anteriores. 
 
Bom trabalho! 
 
Coordenação Pedagógica e 
Coordenação de Farmácia 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES 2018/1 
 
 
 
2 
 
APRESENTAÇÃO 
 
As questões apresentadas neste caderno têm como base o respeito aos Direitos 
Humanos e visam ao desenvolvimento da prática reflexiva do estudante por meio do uso do 
raciocínio lógico, da articulação de conhecimentos, da análise de enunciados contextualizados, 
da avaliação crítica de situações, da comparação de possibilidades e da interpretação de dados. 
Nas questões, há comentários a respeito de enunciados, afirmativas, asserções e 
alternativas que ajudam na elucidação dos problemas propostos e no esclarecimento de 
dúvidas. As explicações presentes em cada questão guiam o leitor no sentido de desenvolver as 
habilidades e competências requeridas pelos exercícios, tais como: 
 ler e interpretar textos de diversos formatos com clareza e coerência; 
 compreender representações simbólicas, pictóricas, tabulares, gráficas e numéricas; 
 formular argumentos consistentes para determinada situação; 
 comparar as ideias contidas em dois ou mais textos; 
 diferenciar conceitos; 
 distinguir dados absolutos e dados relativos; 
 realizar cálculos e análises envolvendo percentuais; 
 estabelecer relações de causa e efeito; 
 avaliar consequências e propor soluções para a resolução de problemas. 
Diversos são os assuntos e temas abordados nas questões, como meio ambiente, saúde, 
comportamento, violência, educação, direito à livre expressão, serviços socioassistenciais, 
economia, distribuição de renda, política internacional, processos migratórios, índices de 
desenvolvimento, ética, cidadania, tecnologia, redes sociais, inclusão digital, transportes, 
mobilidade urbana, manifestações artísticas, cultura, relações de gênero, relações de trabalho, 
relações étnico-raciais e responsabilidade social. 
Esperamos, assim, que a utilização deste material amplie a compreensão do leitor quanto 
às questões apresentadas em diversos exames de alcance nacional, com destaque para o 
Enade (Exame Nacional de Desempenho do Estudante), que avalia cursos de Ensino Superior 
do país, e quanto aos saberes que cada tipo de questão demanda do estudante. 
 
 
 
 
3 
 
PARA RELEMBRAR!!!!! 
 
Estrutura de um texto dissertativo 
O texto dissertativo é composto por três partes essenciais: 
 
- Introdução: 
É um bom início de texto que desperta no leitor vontade de continuar a lê-lo. Na introdução é que se 
define o que será dito, e é nessa parte que o escritor deve mostrar para o leitor que seu texto merece 
atenção. 
O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara, existem assuntos que abrem espaço 
para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de vista oposto, comparações, descrição. 
A introdução pode apresentar uma: 
- Afirmação geral sobre o assunto 
 Consideração do tipo histórico-filosófico 
- Citação 
- Comparação 
- Uma ou mais perguntas 
- Narração 
 
Além destes, outras introduções podem ser empregados de acordo com quem escreve. 
 
- Desenvolvimento: 
Na dissertação a persuasão aparece de forma explícita, essa se faz presente no desenvolvimento do 
texto. É nesse momento que o escritor desenvolve o tema, seja através de argumentação por citação, 
comprovação ou raciocínio lógico, tomando sua posição a respeito do que está sendo discutido. 
O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diversas maneiras, dependerá das propostas do 
texto e das informações disponíveis. 
 
- Conclusão: 
A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi dito, cabe também a 
essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo uma avaliação final do assunto. 
 
 
 
 
4 
 
 
INSTRUÇÕES 
 
 Essa prova deve ser realizada individualmente. 
 
 
 Para responder à questão 1 você deve escrever um texto dissertativo. Esta questão 
vale 2,8 pontos. 
 
 Anote as respostas das questões 2 a 10 no quadro abaixo com caneta de tinta azul ou 
preta, sem rasuras. Cada questão vale 0,8 ponto. 
 
 
 A prova deverá ser entregue à coordenação até o dia 25 de Maio de 2018, devidamente 
anexada à Ficha dos Estudos Disciplinares. 
 
Att, 
 
Coordenação do Curso de Farmácia. 
 
 
 
GABARITO 
 
 A B C D E 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
 
 
 
5 
Questão 1. Educação e sociedade: ineficiência da alfabetização na sociedade brasileira 
(graus de alfabetização). 
 
Leia a notícia publicada em 2016 e a charge. 
Só 8% dos brasileiros sabem se expressar plenamente, diz pesquisa 
Analfabetos funcionais são 27% da população, de acordo com levantamento 
Uma pesquisa revela que apenas 8% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são capazes de se expressar e 
de compreender plenamente. Ou seja, só essa pequena parcela domina de fato o português e a 
matemática. Segundo o estudo "Analfabetismo no Mundo do Trabalho", uma parceria do Instituto Paulo 
Montenegro (IPM) e a ONG Ação Educativa, a população tem 27% de analfabetos funcionais nessa faixa 
etária. 
A pesquisa, que busca aprimorar os dados do Índice Nacional de Analfabetismo (Inaf), separa a 
população em 5 grupos: analfabeto, rudimentar, elementar, intermediário e proficiente. Apenas 8% 
chegam a este último. Alguém proficiente é capaz de entender e elaborar textos de diferentes tipos, 
como mensagens (um email), descrições (um verbete da Wikipédia) ou argumentação (como os 
editoriais de jornal ou artigos de opinião), além de ser capaz de opinar sobre o posicionamento ou estilo 
do autor do texto. É também apto a interpretar tabelas e gráficos. 
Idealmente, os estudantes que completam o Ensino Médio (tendo um total de 12 anos de escolaridade) 
deveriam ser chegar a esse nível. Apenas 9% dos concluintes conseguem. 
Os problemas em relação a isso afetam a economia do país, como destaca Ana Lúcia Lima, diretora 
executiva do IPM: “O Brasil não tem sido capaz de garantir oportunidades de acesso a uma educação de 
qualidade a todas as crianças e jovens e, em consequência, depara com limitações significativas na 
formação da população acima de 25 anos, principal força produtiva no País. Mesmo no caso da geração 
mais nova, entre de 15 a 24 anos, que tem mais escolaridade, é preciso avançar nos níveis de 
aprendizagem para fortalecer o desenvolvimento social e a produtividade e capacidade de inovação de 
nossa economia”. 
O estudo mostra também que o maior grupo entre os brasileiros é o elementar, com 42%. São parte da 
faixa mais baixa dos alfabetizados funcionalmente. Eles são capazes de interpretar textos e números em 
certas condições, não muito grandes, e envolvendo especialmente a sua realidade doméstica e social. 
Não são analfabetos funcionais (operam em sociedade pelo português e pelamatemática), mas também 
não estão num nível capaz de se comunicar escrevendo. 
 
 
 
6 
No conjunto, foram entrevistadas 2002 pessoas entre 15 e 64 anos de idade, residentes em zonas 
urbanas e rurais de todas as regiões do país. 
Disponível em <https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/so-8-dos-brasileiros-sabem-se-expressar-plenamente-diz-
pesquisa-18773598#ixzz4hMWnx8gB>. Acesso em 17 mai. 2017. 
 
Disponível em <http://professora-karin.blogspot.com.br/2012/08/analfabetismo-funcional.html>. Acesso em 17 mai. 2017. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, redija um texto dissertativo que aponte um fator que 
contribui para o grande percentual de pessoas mal alfabetizadas na sociedade brasileira e uma 
consequência desse problema. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Questão 2. Leia os quadrinhos e um trecho do artigo “Por quem rosna o Brasil”, de Eliane Brum. 
 
Disponível em <http://paraalemdocerebro.blogspot.com.br/2015/04/armandinho-e-raiva-hodrofoba-de.html>. Acesso em 25 
jul. 2015. 
 
Inventar inimigos para a população culpar tem se mostrado um grande negócio nesse momento do país. 
Se as pessoas sentem-se acuadas por uma violência de causas complexas, por que não dar a elas um 
culpado fácil de odiar, como “menores” violentos, os pretos e pobres de sempre, e, assim, abrir espaço 
para a construção de presídios ou unidades de internação? Se os “empreendimentos” comprovadamente 
não representam redução de criminalidade, certamente rendem muito dinheiro para aqueles que vão 
construí-los e também para aqueles que vão fazer a engrenagem se mover para lugar nenhum. Depois, 
o passo seguinte pode ser aumentar a pressão sobre o debate da privatização do sistema prisional, que 
para ser lucrativo precisa do crescimento do número já apavorante de encarcerados. 
Se há tantos que se sentem humilhados e diminuídos por uma vida de gado, por que não convencê- los de 
que são melhores do que os outros pelo menos em algum quesito? Que tal dizer a eles que são 
superiores porque têm a família “certa”, aquela “formada por um homem e por uma mulher? (...) 
Fabricar “cidadãos de bem” numa tábua de discriminações e preconceitos tem se mostrado uma fórmula de 
sucesso no mercado da fé. 
A invenção de inimigos dá lucro e mantém tudo como está, porque, para os profetas do ódio, o Brasil 
está ótimo e rendendo dinheiro como nunca. Ou que emprego teriam estes apresentadores, se não tiverem 
mais corpos mortos para ofertar no altar da TV? (...) 
O Brasil do futuro não chegará ao presente sem fazer seu acerto com o passado. Entre tantas realidades 
simultâneas, este é o país que lincha pessoas; que maltrata imigrantes africanos, haitianos e bolivianos; 
que assassina parte da juventude negra sem que a maioria se importe; que massacra povos indígenas 
para liberar suas terras, preferindo mantê-los como gravuras num livro de história a conviver com eles; em 
que as pessoas rosnam umas para as outras nas ruas, nos balcões das padarias, nas repartições públicas; 
em que os discursos de ódio se impõem nas redes sociais sobre todos os outros; em que proclamar a 
própria ignorância é motivo de orgulho na internet; em que a ausência de “catástrofes naturais”, sempre 
vista como uma espécie de “bênção divina” para um povo eleito, já deixou de ser um fato há muito; em que 
as paisagens “paradisíacas” são borradas pelo inferno da contaminação ambiental e a Amazônia, “pulmão 
do mundo”, vai virando soja, gado e favela – quando não hidrelétricas como Belo Monte, Jirau e Santo 
Antônio. 
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/20/opinion/1437400644_460041.html>. Acesso 
em 25 jul. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A associação do sentimento da raiva com a doença que ataca os animais, nos quadrinhos, indica que os 
focos contagiosos da raiva devem ser exterminados com medidas sanitaristas, isto é, com a eliminação 
dos seus agentes. 
II. De acordo com Brum, a invenção de culpados a serem odiados interessa a um setor socialmente 
privilegiado. 
 
 
 
9 
III. A cultura do ódio, disseminada nas redes sociais, é importante, na visão de Brum, porque 
contribui para a liberdade de expressão. 
IV. Os quadrinhos e o texto colocam os meios de comunicação como disseminadores da cultura do ódio e 
procuram alertar para o caráter maléfico dela. 
Está correto o que se afirma apenas em 
 
A. I, II e IV. B. II, III e IV. C. II e IV. D. I e IV. E. I e II. 
 
Questão 3. 
Leia o artigo de Mônica Sousa, filha do desenhista Mauricio de Sousa e inspiradora da personagem 
Mônica das histórias em quadrinhos. Em seguida, observe a tirinha. 
Somos todas donas da rua 08/03/2016 
 
No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, Cebolinha, Chico Bento. Até que 
começaram a perguntar para o meu pai: "Cadê as meninas?". Mauricio conhecia mais o universo dos 
garotos. Foi aí que ele começou a olhar em volta e percebeu que poderia se inspirar nas filhas. 
Em 1963, Mônica estreou na tirinha do Cebolinha e encantou todo mundo com um jeito que não era 
considerado exatamente feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da rua. Eu era também. 
Meu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por ser menina. Para ele, minha 
autenticidade (e de todos nós, seus dez filhos) sempre foi importante. É só ver, nos gibis, as 
peculiaridades de cada personagem baseado em nós. 
Quando uma menina ou mulher é mais, digamos, assertiva, logo leva a fama de mandona. Mas, para mim, o 
que a Mônica sempre teve foi uma autoconfiança enorme, além de um grande sentimento de 
responsabilidade em relação a seus amigos. 
Meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a dentucinha, cuja força maior 
não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades. 
Na época em que a personagem nasceu, os anos 1960, as mulheres começavam a ganhar mais espaço 
no mercado de trabalho. No ano de publicação da primeira tirinha em que a Mônica aparece, a russa 
Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco 
menos de três décadas que as brasileiras haviam conquistado o direito ao voto. 
Em 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além de comilona, claro!). Mais alguns anos e 
chegou a Rosinha e tantas outras. Cada uma com seu jeito. Os meninos e meninas da Turma são 
diferentes? Com certeza. Mas brincam de casinha, de futebol, de viagem espacial, do que quiserem 
brincar. Juntos. 
E, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, elas e eles também não são. Têm os 
mesmos direitos e oportunidades. São iguais na diferença. Como são, naturalmente, as crianças. Ou como 
deveriam ser. Mas as crianças, também naturalmente, seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso 
precisamos ser bons exemplos para eles. 
Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como diretora executiva de uma grande 
empresa, sou, do mesmo modo que a Mônica das historinhas, uma exceção. No Brasil, as mulheres ocupam 
apenas 5% das vagas nos conselhos das empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta liderança. 
Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 
vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal. 
A nova geração tem a oportunidade de mudar esse quadro, com a nossa ajuda. A violência contra 
mulheres e meninas tem raízes na discriminação e na desigualdade e começa cedo, portanto, a 
 
 
 
10 
prevenção precisa acompanhar esse fatordesde a educação de meninos e meninas, a fim de promover 
relações de gênero mais respeitosas. 
Desde 2007, a Mônica é embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas pela Infância), emprestando 
sua força para defender os direitos das crianças e adolescentes. Neste ano de 2016, a Mauricio de Sousa 
Produções tem o orgulho de se tornar signatária dos princípios do ONU Mulheres. Fundamentada na visão 
de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, a ONU Mulheres, entre outras questões, trabalha 
para a eliminação da discriminação contra as mulheres e meninas e a realização da igualdade entre 
mulheres e homens como parceiros e beneficiários do desenvolvimento, direitos humanos, ação 
humanitária e paz e segurança. 
Neste dia 8 de março, queremos mais que homenagens. Queremos respeito. Como a Mônica, as meninas 
podem ser as donas da rua e do mundo. 
 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-todas-donas-da-rua.shtml>. 
Acesso em 17 mar. 2016. 
 
Disponível em <http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/a-menininha-do-vestido-
vermelho-e-do-coelhinho-de-pelucia- conquistou-o-seu-lugar>. Acesso em 17 mar. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, a personagem Mônica representou, na época da sua criação, uma 
expressão das conquistas das mulheres na nossa sociedade patriarcal. 
II. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à participação das mulheres na política, 
elas ocupam cerca de 11% das vagas do Congresso Nacional. 
III. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre os papéis e as características 
dos personagens, uma vez que o Cebolinha defende a divisão de tarefas de acordo com o 
sexo. 
Está correto o que se afirma em 
 
A. I, II e III. B. I e II, apenas. C. II e III, apenas. D. I e III, apenas. E. I, apenas. 
 
 
 
 
 
11 
 
Questão 4. Leia o texto a seguir. 
A ideia segundo a qual todo ser humano, sem distinção, merece tratamento digno corresponde a um 
valor moral. O pluralismo político, por exemplo, pressupõe um valor moral: os seres humanos têm o 
direito de ter suas opiniões, expressá-las e organizar-se em torno delas. Não se deve, portanto, obrigá-
los a silenciar ou a esconder seus pontos de vista; vale dizer, são livres. Na sociedade brasileira, não é 
permitido agir de forma preconceituosa, presumindo a inferioridade de alguns (em razão de etnia, raça, 
sexo ou cor), sustentando e promovendo a desigualdade. Trata-se de um consenso mínimo, de um 
conjunto central de valores, indispensável à sociedade democrática: sem esse conjunto central, cai-se 
na anomia, entendida como ausência de regras ou como total relativização delas. 
BRASIL. Ética e Cidadania. Brasília: MEC/SEB, 2007 (adaptado). 
 
Com base nesse fragmento de texto, infere-se que a sociedade moderna e democrática 
 
(A) promove a anomia, ao garantir os direitos de minorias étnicas, de raça, de sexo ou de cor. 
(B) admite o pluralismo político, que pressupõe a promoção de algumas identidades étnicas em 
detrimento de outras. 
(C) sustenta-se em um conjunto de valores pautados pela isonomia no tratamento dos cidadãos. 
(D) apoia-se em preceitos éticos e morais que fundamentam a completa relativização de valores. 
(E) adota preceitos éticos e morais incompatíveis com o pluralismo político. 
 
Questão 5. Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e consequências (redução de 
chuvas e seca). 
Leia o texto e analise as afirmativas que seguem. 
 
A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo 
Desmatamento da Amazônia reduz chuvas até em Buenos Aires. 
Nos últimos dois anos, muitos dos habitantes da Grande São Paulo (20 milhões de pessoas) começaram 
a se acostumar a captar água da chuva com baldes, a esfregar o chão com água da máquina de lavar 
roupas e a se levantar de madrugada, antes que as torneiras ficassem secas novamente, para encher as 
bacias e ter água para o dia seguinte. O estado mais rico do Brasil ficou imerso por uma crise hídrica 
que não previu ou não soube prevenir e observou como suas reservas foram secando paulatina e 
perigosamente diante de uma queda inesperada de precipitações. Os estados próximos, como Rio de 
Janeiro e Minas Gerais, seguiram os passos do vizinho e muitos de seus habitantes também sofreram 
com o desabastecimento de água durante dias. 
No Nordeste do país, uma região maior, embora menos populosa, a seca não é nenhuma novidade, e, 
em épocas mais severas, multiplicam-se as imagens de famílias inteiras percorrendo dezenas de 
quilômetros em busca de algum poço de qualidade questionável ou esperando com a vista voltada às 
ruas, completamente dependentes da chegada de um caminhão-pipa. O problema explica-se pela falta 
de infraestrutura, de previsão e de uma cultura de consumo responsável. E, também, claro, pela falta de 
chuvas, um fenômeno que os especialistas associam ao desmatamento do maior tesouro do Brasil (e do 
Planeta): a selva amazônica. 
 
 
 
12 
As mordidas constantes do homem sobre a selva amazônica, um ecossistema único que mantém o ar 
úmido por até 3.000 quilômetros continente adentro, podem equiparar-se, em termos ambientais, a 
acabar com a nascente de um gigantesco rio. Calcula-se, por exemplo, que 19% das chuvas da Bacia da 
Prata têm sua origem na umidade que a selva amazônica gera, e que voa para o sul. As secas foram 
acompanhadas nos últimos anos de outros fenômenos climáticos extremos, como inundações, 
especialmente no sul do país, o que reforça a teoria dos especialistas sobre o papel da selva no 
equilíbrio climático da região. 
Com esse panorama, em que até o Rio de Janeiro terá que investir em obras que garantam o 
abastecimento, o Brasil tem uma má notícia a dar: o desmatamento na Amazônia aumentou 16% este 
ano (2015) e chegou a 5.841 quilômetros quadrados, uma área equivalente à metade do território de 
Porto Rico. 
Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 2004, foram destruídos 27.772 
quilômetros quadrados. O objetivo para 2020 é não superar os 4.000km². O desafio é enorme. Contra 
ele, estão principalmente os interesses da pecuária e dos agricultores. Os estados que concentram os 
maiores aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) beneficiaram-se, 
paradoxalmente, de recursos do Fundo Amazônia, nutrido pelo investimento estrangeiro e idealizado, 
precisamente, para reduzi-lo. 
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/politica/1448831631_311610.html?id_externo_promo=ep-
ob&prm=ep-ob&ncid=ep-ob>. Acesso em 30 nov. 2015 (com adaptações). 
 
I. A seca na região nordeste, provocada pelo desmatamento da Amazônia, representa o maior 
problema para o país em termos demográficos, já que a área afetada é maior do que a no sudeste, 
além de o problema ser mais antigo. 
II. O desmatamento da Amazônia tem diminuído especialmente nos estados de Rondônia, Mato Grosso 
e Amazonas, graças à ajuda de investimento estrangeiro. 
III. Embora o desmatamento na Amazônia ainda aconteça em níveis preocupantes, diminuiu se 
compararmos 2015 a 2004. 
Está correto apenas o que se afirma em 
A. I e II. B. II e III. C. I e III. D. II. E. III. 
 
 
 
 
 
13 
 
Questão 6. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): redes sociais e comportamento 
(busca de aprovação social). 
Leia a charge a seguir. 
 
 
Disponível em <http://pensadoranonimo.com.br/artista-russo-cria-desenhos-sarcasticos-que-farao-voce-
pensar/>. Acesso em 25 fev. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
Ao ilustrar a selfie como a ponta do iceberg, a charge metaforiza o fato de que as imagens postadas nas 
redes sociais mais escondem do que revelam. 
PORQUE 
A chargeilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo que expõe recortes de situações em 
busca da aprovação dos amigos virtuais. 
Assinale a alternativa correta. 
(A) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
(B) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
(C) A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa. 
(D) A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira. 
(E) As duas asserções são falsas. 
 
 
 
 
14 
 
Questão 7. Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas e formas de expressão 
popular (grafite e pichação). 
Considere a figura e o texto a seguir. 
 
 
Disponível em <http://coletivodar.org/wp-content/uploads/2014/08/parede.jpg>. Acesso em 04 mar. 
2015. 
 
Se pensarmos nas características que dão identidade ao ato de pichar e de grafitar, veremos que ambos 
os segmentos se comunicam muito mais do que se imagina ou que, intencionalmente, por meio de 
alguns veículos de comunicação e poder (parte da mídia e Estado), se faz acreditar. A prática de pintar e 
escrever em paredes está presente na história da humanidade desde a chamada pré-história. De lá para 
cá, essa prática esteve inserida e foi influenciada por diferentes contextos históricos, culturais e 
geográficos. Vivemos ainda hoje num contexto de uma sociedade capitalista que impõe a uma grande 
parcela da população a situação de carência em diferentes aspectos. Muito nos chama a atenção a 
carência de recursos econômicos, mas, atrelada a ela, está a carência de bens simbólicos, de produção 
de representações e cultura. Os grafites e as pichações atuais nascem da necessidade humana da 
produção de representações que lhes é negada. Essa é uma característica comum a ambos e que leva a 
outras inevitáveis. São elas a transgressão - o grafite e as pichações devem transgredir o espaço urbano 
em sua estética e forma de organização e, assim, devem ser realizados sem autorização. Serem públicos 
- as pichações e os grafites têm que estar em público, por isso são feitos nas ruas, apropriando-se de 
qualquer suporte que a cidade ofereça. Isso ocorre pelo objetivo de proporcionar o acesso à arte ao 
maior número de pessoas, independentemente de etnia, gênero ou classe social. Também pela 
necessidade que os pichadores e os grafiteiros têm de serem vistos, serem reconhecidos pelo seu meio 
social e pela sociedade como um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa, sanando assim, 
em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas 
economicamente mais pobres da sociedade. Efemeridade - grafite e pichações, por ocuparem as ruas, 
os muros, estão sujeitos a todos os tipos de intervenção que se faça no mesmo espaço. Assim, são 
manifestações que tendem a permanecer pouco tempo onde estão. 
Thiago Santa Rosa, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, em entrevista ao Diário de 
Pernambuco. 
 
Disponível em <http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-
urbana/2015/10/19/interna_vidaurbana,604348/pesquisador-estuda-o-universo-da-pichacao-e-da-
grafitagem-no-recife.shtml>. Acesso em 15 mar. 2016. 
 
 
 
 
15 
I. A figura sugere que a pichação é uma forma de expressão popular, que dá voz àqueles que não 
dispõem dos meios de comunicação socialmente legitimados, o que também se confirma no 
texto. 
II. De acordo com o texto, pichação e grafite são manifestações transgressoras, realizadas em 
lugares proibidos, e, por isso, degradam o patrimônio público. 
III. Segundo o texto, os pichadores buscam reconhecimento, na tentativa de compensar a 
invisibilidade social a que estão submetidos. 
Está correto o que se afirma somente em 
 
A. I. B. II. C. III. D. I e III. E. I e II. 
 
Questão 8. (Enade 2016 – com adaptações) Leia os textos a seguir. 
 
Na colonização brasileira, as mulheres indígenas eram tidas como “de sexo bom para fornicar, de 
braço bom de trabalhar, de ventre fecundo para prenhar”. 
 
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 
 
“[...] a história social da casa-grande é a história íntima de quase todo brasileiro: da sua vida 
doméstica, conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polígamo. [...] Nas casas-grandes foi até 
hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro: a nossa continuidade social”. 
 
FREYRE, G. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: 
Global, 2006. 
 
A figura a seguir ilustra a organização da família patriarcal brasileira. 
 
Disponível em <www.oridesmjr.blogspot.com.br>. Acesso em 30 jun. 2016. 
 
Considerando os textos e a imagem apresentados, avalie as afirmativas. 
I. A violência contra a mulher ocorre nas diversas classes sociais, por isso ela não é uma 
 
 
 
16 
expressão da questão social. 
II. As raízes das relações sociais patriarcais e racistas são estruturantes históricas da 
violência contra a mulher na formação social brasileira. 
III. A violência contra a mulher ocorre comumente em âmbito doméstico, portanto, por ser 
uma ocorrência de ordem privada, extrapola as competências de intervenção do Estado. 
 
É correto o que se afirma em 
 
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 
 
Questão 9. (Enade 2015 – com adaptações) Com base na leitura da letra da canção Guerra Santa, de 
Gilberto Gil, analise as afirmativas. 
 
 
I. Com as metáforas “barraqueiro” (v.3) e “limões”, o autor procura situar, respectivamente, 
religiosos e produtos religiosos, em contexto de pluralidade, tolerância e cidadania. 
II. Infere-se do trecho “só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz/deixa o outro 
vender limões” (v,3-4) que a paz entre as religiões depende da não concorrência econômica pela 
venda de produtos religiosos. 
III. A despeito de o autor da canção utilizar nomes de divindades e personagens divinizadas mais 
conhecidas, a expressão “e tantos mais” (v.10) evidencia a referência a qualquer representação 
do divino em qualquer religião. 
É correto apenas o que se afirma em 
A. I. B. II e III. C. II. D. I e II. E. I e III. 
 
 
 
 
17 
 
Questão 10. “Recentemente, dois casos de estupro recolocaram esse tipo de violência em pauta. O 
assunto voltou com força – nas redes sociais e fora delas. O que espanta, nesses casos, é uma 
reação de „normalidade‟, de „naturalidade‟ com que os agressores trataram seus crimes. A 
expressão „cultura do estupro‟ voltou às mídias com intensidade.” 
(Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/27/politica/1467035241_416636.html.) 
 
Acerca da chamada “cultura do estupro”, analise as afirmativas a seguir. 
I. A expressão “cultura do estupro” surgiu nos anos 1970, usada por feministas para indicar um 
ambiente cultural propício a esse tipo de crime. 
II. “Ela provocou”, “ela estava de saia curta” são tipos de comentários que coloca em dúvida a 
denúncia da vítima – um traço da “cultura do estupro”. 
III. A palavra “cultura” no termo “cultura do estupro” reforça a ideia de que esses 
comportamentos não podem ser interpretados como normais ou naturais. Se é cultural, nós 
criamos. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
 
(A) I, II e III. 
(B) I, apenas. 
(C) II, apenas. 
(D) III, apenas. 
(E) I e III, apenas.

Continue navegando