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PROVA OBJETIVA CURRÍCULO ESCOLAR 
QUESTÃO 1 
Os efeitos da atuação de Pombal, sobretudo em função da expulsão dos jesuítas e do confisco de todas as suas propriedades, alteraram profundamente o panorama da educação no Brasil [...] comenta Fernando de Azevedo: “quando o decreto do Marquês de Pombal dispersou os padres da companhia, expulsando-os da Colônia e confiscando-lhes os bens, fecharam-se de um momento para outro todos os colégios, de que não ficaram senão os edifícios” 
MOURA, Laércio Dias de. A educação católica no Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo: Loyola, 2000. p.64. 
Com base nos conteúdos abordados nas aulas e no livro sobre a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, analise as proposições abaixo: 
 I. A educação brasileira sofreu uma forte ruptura com a expulsão dos jesuítas, pois toda a organização metodológica e curricular foi embora com eles. 
 II. Marquês de Pombal combateu o enciclopedismo, marca dos jesuítas, e articulou um sistema de ensino robusto para o Brasil. 
III. A educação melhorou significativamente diminuindo os índices de analfabetismo devido à implantação da política de aulas régias. 
IV. O novo sistema educacional funcionava com aulas régias ministradas por diferentes professores, eram aulas avulsas e isoladas, cada aluno podia cursar as aulas de seu interesse. 
RESPOSTA:
D Afirmativas I e IV, apenas. 
A educação brasileira vivenciou uma grande ruptura com a expulsão dos jesuítas, sendo que com eles a organização metodológica e curricular foi junto; Marques de Pombal instalou o sistema de aulas régias ministradas sem articulação entre si, por diferentes professores. A afirmativa II e III estão incorretas pois o Marquês prevaleceu com uma educação enciclopédica, sendo que suas propostas educacionais eram desconexas e fragmentadas, pois seu interesse com a expulsão dos jesuítas não estava na educação. Assim, a educação ficou à deriva, permanecendo o analfabetismo e o ensino precário a uma pequena fração da população. 
QUESTÃO 2 
Ao longo da história da pedagogia a noção de currículo ganhou muitos significados e essas definições ainda influenciam as concepções e práticas pedagógicas dos professores(as) nas escolas. 
O sentido etimológico da palavra currículo (termo latino "curriculum") expressa movimento progressivo, pista de corrida, caminho a ser percorrido. No contexto educacional, a noção de currículo tem abarcado proposições diversas englobando referenciais curriculares propostos pelas redes de ensino, grade curricular com disciplinas e atividades, conjunto de planos de ensino dos professores(as), aquilo que acontece na sala de aula e experiências vividas pelos alunos na escola, entre outros. O conceito de currículo inicialmente utilizado na Europa e nas Colônias Americanas tinha o sentido estrito de matéria, até o final do século XIX. Em 1902, com a publicação do livro "The child and the curriculum" de John Dewey, a definição vai se enriquecendo, pois a partir da crítica aos currículos utilizados nas escolas daquela época apontava-se para a construção de um currículo que valorizava os interesses do aluno e o papel importante atribuído à experiência para a aprendizagem escolar. Percebe-se assim a ampliação do sentido dado a noção de currículo para além da matéria, incorporando a dimensão do ensino e da aprendizagem. 
FERRAZ, Osvaldo Luiz; CORREIA, Walter Roberto. Teorias curriculares, perspectivas teóricas em Educação Física Escolar e implicações para a formação doce nte. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. vol.26 no.3 São Paulo July/Sept. 2012. p. 532. Disponível: < http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v26n3/18.pdf >. Acesso em: 28/12/2014. 
Com base nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, assinale quais são as três primeiras subdivisões teóricas que embasaram a organização curricular brasileira: 
RESPOSTA: 
D teorias tradicionais, teorias críticas e teorias pós-críticas. 
As teorias tradicionais, críticas e pós-críticas são as três subdivisões teóricas que influenciaram a organização e concepção de currículo em cada período no Brasil (LIVRO BASE, p. 88).
QUESTÃO 3 
Leia o texto a seguir: 
 “os chamados ‘profissionais da educação’, influenciados pelas ideias da Escola Nova, deslocam o debate para o âmbito mais restrito do técnico-pedagógico, defendendo reformas educacionais que possibilitem mudanças em nível de qualidade do ensino. Trata-se de reconstruir a escola, instância neutra, dissociada do contexto. Era necessário reconhecer a todos o direito de ser educado, até onde permitissem suas aptidões naturais, independente de razões econômicas e sociais. À escola, caberia preparar as futuras gerações para a vivência democrática na sociedade, através da experiência de liberdade vivida na escola. A divulgação das ideias escolanovistas se faz na década de 20, através das reformas educacionais do Ceará (1923), Bahia (1925), Minas Gerais (1927), Distrito Federal e Pernambuco (1928)” 
MAIA, Eny Marisa. Uma orientação educacional nova para uma nova escola. São Paulo: Loyola, 1995. p.13. 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base e nas aulas, relacione corretamente os reformadores aos locais e reformas empreendidas: Anísio Teixeira Francisco Campos e Mário Casassanta Fernando Azevedo
RESPOSTA: 
 C 2, 1, 3, 1, 3 
Anísio Teixeira reformou a educação na Bahia, sendo influenciado pelas ideias de John Dewey e do pensamento americano, sendo permeado pelas ideias liberais.Francisco Campos e Mário Casassanta reformaram a educação mineira sob a influência de Ovide Decroly e seu método “centro de interesses”, o currículo era concebidos como instrumentos para desenvolver na criança as habilidades de observar, pensar, julgar, criar, decidir e agir. Fernando Azevedo reformou a educação no Distrito Federal sob influência teórica de Durkheim; a principal finalidade desta reforma era levar em consideração a sociedade moderna e a interação entre esta e a escola. Compreendeu a educação como o momento de conhecimento do lugar de cada um na sociedade, sendo a escola o lugar onde se fornecem os meios para que o indivíduo possa se encaixar na sociedade de acordo com suas aptidões. (LIVRO BASE, p. 55 -57)
QUESTÃO 4 
“Pensar a escola como espaço e tempo de decisão e de gestão democrática é pensar a formação humana no bojo da atividade de investigação e intervenção. Para tanto, o projeto político-pedagógico é instrumento de concretização do processo de formação humana e de sua viabilização. O projeto politico-pedagógico pode ser referencia e um dispositivo para a construção continua de inovação, para a organização do trabalho pedagógico da escola, para a clarificação das intencionalidades educacionais e escolares e para a articulação solidária das participações dos diferentes protagonistas.” 
 VEIGA, Ilma Passos A. Quem Sabe Faz a Hora de Construir o Projeto Político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2007. p. 7. 
 São ações que podem auxiliar no processo de elaboração do PPP. 
A realização de encontros com pais, professores e a comunidade em geral a fim de suscitar neles a compreensão da importância do PPP para a escola 
A participação de um teórico da área curricular é de caráter obrigatório para auxiliar os professores e para que o PPP fique pronto de forma rápida e bem elaborada. 
É essencial o conhecimento de documentos e leis tanto a nível federal, quanto estadual e municipal. 
Fazer um levantamento de dados e índices da escola como, numero de alunos e funcionários, taxa de repetência e evasão. 
RESPOSTA:
E Afirmativa I, III e IV, apenas. 
As afirmativas I, III e IV estão corretas. Algumas ações podem auxiliar no processo de elaboração do PPP como: realizar de encontros com pais, professores e a comunidade em geral a fim de suscitar neles a compreensão da importância do PPP para a escola; fazer um levantamento de dados e índices da escola como, número de alunos e funcionários, taxa de repetência e evasão. Para sua elaboração é essencial o conhecimentode documentos e leis tanto a nível federal, quanto estadual e municipal. A afirmativa II é falsa, pois à única obrigatoriedade é a participação dos professores em sua elaboração (LIVRO BASE, p.164; p. 175
QUESTÃO 5 
É, precisamente, a questão do poder que vai separar as teorias tradicionais das teorias críticas e pós-críticas do currículo. As teorias tradicionais pretendem ser apenas teorias neutras, científicas, desinteressadas. Já, as teorias críticas e pós-críticas argumentam que nenhuma teoria é neutra e desinteressada, mas que está inevitavelmente implicada em relações de poder. 
OLIVEIRA, Cléber Marques de. Conhecimentos Pedagógicos. São Paulo: Clube de Autores, 2012. p. 149. 
De acordo com os temas abordados no livro base e nas aulas, relacione as teorias críticas e pós-críticas às suas respectivas características: 
Pedagogia Crítico-reprodutivista 
Pedagogia Histórico-crítica
( ) Enfatiza a valorização da subjetividade do educando, considerando o professor o mediador da aprendizagem. 
( ) Considera a escola como um aparelho ideológico do Estado que privilegia a cultura de elite e assim produz com seu ensino violências simbólicas. 
 ( ) Não apresenta uma proposta político-pedagógica bem elaborada que auxilie os professores na construção de sua prática.
 ( ) Os conteúdos universais e culturais devem ser trabalhados baseando-se na experiência do aluno e sua realidade social, confrontando-a com o conhecimento cientifico. 
 ( ) Defende a integração e inter-relacionamento dos conteúdos. 
RESPOSTA: 
 B 2,1,1,2,2
 A Pedagogia Crítico-reprodutivista considera a escola como um aparelho ideológico do Estado que privilegia a cultura de elite e assim produz com seu ensino violências simbólicas. Ela não apresenta uma proposta político-pedagógica bem elaborada que auxilie os professores na construção de sua prática.A pedagogia Histórico-crítica enfatiza a valorização da subjetividade do educando, considerando o professor o mediador da aprendizagem. Os conteúdos universais e culturais devem ser trabalhados baseando-se na experiência do aluno e sua realidade social, confrontando-a com o conhecimento cientifico. Defende a integração e inter-relacionamento dos conteúdos.(LIVRO BASE, p.90)
QUESTÃO 6 
“No Brasil, o perfil sociocultural dos indivíduos que chegam até a escola mudou consideravelmente a partir das décadas de 60 e 70 do século XX, com a chamada ‘democratização da escola pública’. A partir de então, o alunado deixou de ser exclusivamente das classes médias urbanas (em função das quais sempre foram organizados os currículos e preparados os materiais didáticos) e passou a ser também de filhos de pais iletrados, principalmente advindos das cidades interioranas. Surgiu aí o fenômeno do fracasso escolar quando uma boa parte dos alunos passou a ser sistematicamente “expulsa” de nossas salas de aula. A escola passa a exercer uma violência simbólica: impõe-se um tipo de saber como único; pior, ele é legitimado como saber único e irrefutável. Reforça-se a discriminação a determinados grupos sociais que pode, na sua forma mais radical, se configurar em termos de marginalização”. 
 DÍAZ, Féliz et all. (Org.). Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 43. 
Sobre este período da educação brasileira, de acordo com o livro-base. Analise as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores: 
O tendência reconceitualista de currículo, iniciado da década de 1970, tinha como objetivo modelar um currículo atento às necessidades industriais e urbanos da época, prescrevendo assim um currículo tradicional, para melhorar a qualidade do ensino e solucionar o problema do fracasso escolar. 
 O Fracasso Escolar apenas evidenciou o fato de que deve haver uma escola para as classes mais abastadas e uma para as classes trabalhadoras, compreendendo as diferenças cognitivas que existem entre ambas.
Esta violência simbólica exercida pela escola passa a ser combatida pelos teóricos da chamada pedagogia crítico-reprodutivista. 
A partir da década de 1970 começa-se a compreender o currículo e suas teorias como forma de exercício de poder, em prol dos interesses das classes dominantes. São corretas as afirmativas: 
RESPOSTA: 
D Afirmativas III e IV, apenas. 
As afirmativas III e IV são verdadeiras. A partir da década de 1970 começa-se a compreender o currículo e suas teorias como forma de exercício de poder, em prol dos interesses das classes dominantes; e assim a violência simbólica exercida pela escola passa a ser combatida pelos teóricos da chamada pedagogia crítico-reprodutivista. A afirmativa I está incorreta pois a tendência reconceitualista de currículo, iniciada da década de 1970, tinha como característica não prescrever modelos tradicionais, reagindo às concepções de currículo e compreendendo -as como formas de exercício do poder. A afirmativa II está incorreta pois, o Fracasso Escolar apenas evidenciou a escola e seu currículo como defensora da classe dominante e dos seus interesses. (LIVRO BASE, p. 63; 93). 
QUESTÃO 7 
“Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, toda escola precisa ter um projeto político pedagógico (o PPP, ou simplesmente projeto pedagógico). Esse documento deve explicitar as características que gestores, professores, funcionários, pais e alunos pretendem construir na unidade e qual formação querem para quem ali estuda. Tudo preto no branco. Elaborar um plano pode ajudar a equipe escolar e a comunidade a enxergar como transformar sua realidade cotidiana em algo melhor. A outra possibilidade - que costuma ser bem mais comum do que o desejado - é que sua elaboração não signifique nada além de um papel guardado na gaveta.” 
 GURGEL, Thais. 8 questões essenciais sobre projeto político-pedagógico. Revista Nova Escola. Disponível em: < http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/questoes -essenciais-projeto-pedagogico-427805.shtml>. Acesso em: 21/12/2014. 
 De acordo com o texto a cima e os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas Falsas: 
 I.( ) No PPP estão explicitas as concepções de sociedade, ser humano, educação e aprendizagem. 
 II. ( ) É um documento elaborado coletivamente na escola com vistas a cumprir uma exigência legal, não tendo aplicação prática. 
III. ( ) São elementos deste documento: tempo escolar, avaliação, currículo, bem como a estrutura organizacional e as finalidades da escola. 
IV. ( ) O projeto político pedagógico é o mesmo em todas as escolas, pois é diretamente influenciado pela LDB e pelas Diretrizes Curriculares. 
 RESPOSTA:
(D) V, F, V, F 
QUESTÃO 8 
“Rompendo com essas visões [ora psicologizante, ora uma visão empresarial], no final da década de 1960 e na década de 1970, desenvolvem -se, nos Estados unidos e na Inglaterra, estudos no campo do currículo que inauguram a teoria crítica, ou seja, a negação das perspectivas behavioristas e empiristas, rejeitando o caráter instrumental, apolítico e ateórico da teoria curricular que se vinha até então desenvolvendo.” 
 ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos jesuítas aos anos de 1980. Campinas: Autores Associados, 2004. p. 6. 
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, analise as afirmativas a seguir sobre a Teoria Crítica: 
Denunciaram a utilização da escola e do currículo para a reprodução da estrutura social.
Nortearam a construção de uma escola e um currículo de acordo com o interesse dos oprimidos.
 Apontaram a seleção, organização e distribuição do conhecimento como não sendo neutras e desinteressadas, mas sim obedecendo a interesses dos grupos dominantes. 
O currículo deve visar à libertação dos indivíduos, mas não sua emancipação, compreendendo que a educação deve conduzir à formação de cidadãos. 
RESPOSTA:
A Afirmativas I, II e III, apenas.As Afirmativas I, II e III são verdadeiras. A teoria crítica empenhou-se em denunciar o papel da escola e do currículo na reprodução da estrutura social e apontaram caminhos para a construção de uma escola e um currículo afinados com os interesses dos oprimidos, porque compreendiam que a seleção, organização e distribuição do conhecimento não são ações neutras e desinteressadas, mas que atendem aos grupos que detém o poder econômico, que por sua vez viabilizam, através de imposição cultural, formas de opressão e dominação dos grupos economicamente desfavorecidos. A Afirmativa IV está incorreta, pois uma das influencias da teoria crítica é a escola de Frankfurt que defende que o currículo deve ser elaborado visando à emancipação e á libertação (LIVRO BASE, p. 63; p. 92 -93). 
 QUESTÃO 9 
O currículo oficial desvela facetas do que se está buscando da educação, da escola, mesmo que não concordemos com suas diretrizes. Conhecer criticamente as propostas oficiais nos possibilita um papel mais ativo diante da relação currículo oficial/currículo real, pois só poderemos nos contrapor ao que é imposto se conhecermos o seu conteúdo, as razões das escolhas feitas, as implicações socioeconômicas e a politicas presentes na proposta. 
 ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos jesuítas aos anos de 1980. Campinas: Autores Associados, 2004. p. 10. 
Com relação ao currículo “real”, podemos afirmar que: 
RESPOSTA: ( E )
É aquele que realmente acontece em sala de aula, em decorrência do plano de aula e do projeto político pedagógico. O currículo real é aquele que se efetiva em sala de aula, ele tem sua base a partir do currículo formal, mas sofre interferências do planejamento política pedagógico e do plano de ensino do professor (LIVRO BASE)
QUESTÃO 10 
“No tempo da educação cristã, os jesuítas tinham a totalidade do ensino e a Metrópole estava do outro lado do Atlântico [...] como os padres, sobretudo em virtude do Ratio Studiorum e de seu voto de obediência, resolviam aqui mesmo a quase totalidade das aplicações das diretrizes educacionais, e como, por outro lado, a própria necessidade e prudência exigiam que não se esperasse a possibilidade de uma resposta que muita vez, só após anos, viria de Portugal, praticamente o Brasil dos dois primeiros séculos viveu em estado de simplicidade legisferal, livre tanto da epidemia de leis e decretos quanto da petulância de políticos legisladores ou de administradores autossuficientes em educação. Contudo, chegou Pombal e, com, ele, o furacão que varreu o ensino brasileiro, de norte a sul. O que as invasões dos bárbaros foram para a Europa, a reforma de Pombal o foi para a educação brasileira. 
 TOBIAS, José Antônio. História da Educação Brasileira. São Paulo: Ibrasa, 1986. p. 153. 
Com base nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas com intuito de... 
RESPOSTA: 
A Aumentar o poder português e a arrecadação financeira a fim de engordar seus cofres. 
Os jesuítas foram expulsos por Sebastião José[e de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal com o objetivo de aumentar a arrecadação e o poder português, ampliando os cofres públicos. Suas medidas educacionais eram desconexas, fragmentados, prevalecendo o enciclopedismo; implantou o sistema de aulas régias, em contraposição a uniformidade da ação pedagógica jesuítica (LIVRO BASE, p. 82-83). 
QUESTÃO 11 
“O pensamento curricular teve sua origem no Brasil a partir dos anos 20 e 30 do século XX, tendo como parâmetro diferentes teorias, principalmente a dos Estados Unidos, sob influência das ideias de John Dewey e Kilpatrick, que criticavam o currículo tradicional elitista e defendiam ideias progressistas. É importante ressaltar que, até então, os conteúdos escolares no Brasil tinham uma forte ligação com a concepção jesuítica do período colonial em relação à educação, ou seja, o currículo tradicional reinava de modo absoluto na primeira metade do século XX” 
SANTOS, Adriana Regina de Jesus; CASALI, Alípio Marcio Dias. Currículo e educação: origens, tendências e perspectivas na sociedade contemporânea. In: Revista Olhar de Professor, VOL. 12, nº 2, 2009, p. 213. Disponível em: < http://www.revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/1509>. Acesso em: 18/12/ 2014. 
O pensamento curricular no Brasil passa a se desenvolver a partir de qual movimento educacional: 
RESPOSTA: 
C Escola Nova 
É com o movimento da escola nova que o uso do método intuitivo ganhou força e é nesse marco [...] as primeiras iniciativas que utilizaram o termo currículo (Livro Base, p. 52).
QUESTÃO 12 
“Peço, pois, licença para reapresentar aqui as considerações que fiz em Olinda, por ocasião do III Encontro Nacional do Programa Alfa (ENPA). Ali, ao tratar do papel da escola básica, parti do seguinte princípio: a escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado. Veja bem: eu disse saber sistematizado; não se trata, pois, de qualquer tipo de saber. Portanto, a escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular.” 
(SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Autores Associados, 2008. p.14.)
 De acordo com o livro base, o conhecimento socializado pelo currículo é... 
RESPOSTA: (E) Todo conhecimento, consequência do desenvolvimento cultural da humanidade, que foi sistematizado. 
O conhecimento socializado pelo currículo formal das escolas refere-se ao conhecimento que foi sendo sistematizado pela humanidade a partir do seu desenvolvimento cultural; abrange as artes e ciências, não havendo dicotomia entre ambas, devendo ser valoradas de igual modo (Livro base, p. 37).

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