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1 I- Introdução 1.1 Contextualização do problema As diarreias provocadas pelo consumo de alimentos contaminados e de água imprópria para, matando cerca de 1,8 milhões de pessoas todos os anos, principalmente crianças. consumo são actualmente as principais causas de doença e morte nos países em desenvolvimento Na listagem das doenças com maior prevalência no mundo, as gastroenterites ocupam o primeiro lugar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem publicado dados que são muito esclarecedores quanto à importância das bactérias, vírus e parasitas como agentes causadores de doenças de origem alimentar. A intoxicação alimentar, também conhecida como, gastroenterite acontece devido à presença de microrganismos, como vírus e bactérias, ou suas toxinas, em alimentos, principalmente quando mal conservados, causando náuseas, vômitos e diarreia. Para saber mais sobre esta situação. As bactérias que geralmente causam a intoxicação alimentar são Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium, vírus Rotavírus (ou por suas respectivas toxinas), fungos, componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (como a planta “comigo-ninguém-pode” e mandioca brava) e produtos químicos. Esses organismos são encontrados em alimentos como: carne crua, frango, peixe e ovos, contudo, também podem se espalhar para qualquer outro tipo de alimento; na água e até mesmo durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos. 2 1.2 Pergunta de pesquisa Em face ao exposto, pode-se formular a seguinte pergunta de pesquisa: Como viabilizar a identificação de intoxicação alimentar que possam estar interferindo na saúde das populações? Estas doenças são na sua maioria toxinfecções alimentares, termo utilizado para englobar as infecções alimentares que ocorrem quando se ingere um alimento contaminado com um microrganismo patogénico que é capaz de crescer no tracto gastrointestinal, e as intoxicações alimentares, que resultam da ingestão de alimentos onde previamente cresceram bactérias ou outros microrganismos que produziram toxinas que acabam por ser ingeridas juntamente com o alimento. 1.3 Objectivos 1.3.1 Objetivo Geral: Identificar as situações críticas que podem estar interferindo na saúde das pessoas, baseada na análise dos riscos de intoxicação alimentar. 1.3.2 Objectivo especificos: Para atingir o objetivo geral do trabalho, propõe-se os seguintes objetivos específicos: - Identificar a incidência das intoxicação alimentar; - Estudar os aspectos de toxicocinetica e toxicodinamica das condições de intoxicação no organismo; - Identificar e categorizar os principais factores de riscos e causas da intoxicação alimentar ; - Estudar tambem os antidotos usado na intoxicação po alimentos; 3 1.4 Hipotese de Investigação As intoxicações alimentares são causadas pela ingestão de géneros alimentícios que contêm toxinas, as substâncias tóxicas produzidas pelos microrganismos. O risco de intoxicação alimentar é maior em áreas com saneamento pobre e águas impróprias para consumo. A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma servir como uma fonte de bactérias. 1.5 Justificativas A origem da demanda da presente pesquisa parte, portanto, da resolução de problemas de saude. É uma ocorrência comum. É difícil saber quantos casos surgem por ano, porque julga-se que a incidência real da intoxicação alimentar é maior do que o número de casos comunicados. 1.6 Delimitação do Estudo O presente trabalho abrange uma análise da situação de intoxicação alimentar, objetivando identificar as situações críticas que podem estar interferindo na saúde de muitas pessoas. Isso será analisada de forma geral. 1.7 Estrutura do Trabalho O trabalho está estruturado em 6 capítulos, descritos a seguir: O capítulo 1 apresenta uma revisão bibliográfica, dispondo a respeito das intoxicação alimentar O capitulo 2 retrata das fases da intoxicação. O capitulo 3 fala dos factores que inflenciam na intoxicação. O capitulo 4 fala das possiveis causas da intoxicação alimentar. Capitulo 5 detalha sobre os Antidotos usado na intoxicação alimentar. Capitulo 6 concluí o trabalho. 4 II Metodologia A metodologia utilizada na realização desta dissertação consistiu numa pesquisa bibliográfica. A pesquisa foi realizada através de bases de dados, utilizando diversas palavras-chave. Em todas as pesquisas foi sempre utilizado o nome da intoxicação como termo de pesquisa, seguido de o tema ao qual se destinava a pesquisa. 2. Capitulo 1 As intoxicações alimentares ocorrem quando um indivíduo consome alimentos contendo toxinas previamente produzidas durante o crescimento de colônias bacterianas nos alimentos. Geralmente essas toxinas não possuem odor nem sabor e a intoxicação pode ocorrer mesmo que as bactérias produtoras não estejam mais presentes no alimento. Alguns exemplos de bactérias que causam intoxicações: Clostridium botulinum, Clostridium perfringens, Staphylococcus aureus e Bacillus cereus. Algumas das toxinas bacterianas são termolábeis, ou seja, são destruídas pela ação do calor, como a toxina botulínica. Porém, existem toxinas como a toxina estafilocócica, que resistem ao processo de cozimento e não têm suas propriedades tóxicas alteradas. De forma geral, a maior parte das intoxicações alimentares não é grave e os sintomas desaparecem em cerca de três dias (uma exceção é a intoxicação por Clostridium botulinum, que pode levar a morte). As intoxicações não possuem tempo de incubação, ou seja, os sintomas se manifestam assim que a toxina chega ao aparelho intestinal. A seguir, exemplos de bactérias associadas às intoxicações alimentares. 5 3. Capitulo 2 3.1 Fases de intoxicação As fases de intoxicação são: Fase de exposição Fase Toxicocinética Fase Toxicodinámica Fase clínica 3.1.1 Fase de exposição Poucas substâncias sofrem a absorção na mucosa oral, pois o tempo de contato é pequeno nesse local. Na intoxicação alimentar para que o AT produza efeito, ingreça ao organismo por via digestiva( trato gastintestinal). Uma vez no trato gastrintestinal, um agente tóxico poderá sofrer absorção desde a boca até o reto, geralmente pelo processo de difusão passiva. Mucosa bocal Mucosa gastrica Mucosa do intestino deleado Mucosa retal Apois ingresso, AT podem ser absorvidas e passar para o sangue, serem distribuídas no organismo todo, chegar a determinados órgãos onde são biotransformados, produzir efeitos tóxicos e posteriormente ser eliminadas do organismo. 6 Tempo de exposição Um dos factores mais importante está relacionado ao tempo de duração da exposição dos organismos ao agente tóxico. De acordo com relatos na literatura, quanto maior a duração da exposição a certo agente tóxico, maior a probabilidade deste organismo a sofrer algum tipo de dano. Tempo de exposição é directamente proporcional a concentração alimental. quanto maiores as concentrações a que os organismos estão submetidos, maiores serão as probabilidades de ocorrerem danos à saúde. Os AT contido nos alimentos são muito eficientes devido a sua capacidade de absorção no organismo, atravessando membranas biológias directamente para a corrente sanguínea. 3.1.2 Fase da Toxicocinética Estuda os caminhos que ocorrem através do tempo durante a absorção, distribuição, biotransformação, e eliminação da substância tóxica no organismo. Absorção: é oprocesso na qual os tóxicos atravessam as membranas e chegam ao sangue; isto é ingresso de xenobioticos no sanguém, atravessando diversas barreiras biológicas. Mecanismo de Absorção O AT pode ser transportado nas celulas por Transporte pacivo ( difusão simples e fascilitado) e transporte activo; endocitose. Absorção oral Depende da característica físicoquímica do toxicante e do pH do local da absorção (estômago ou intestino) A absorção via trato gastrintestinal ocorre devido a vários processos, que são citados abaixo: • ENDOCITOSE O processo de endocitose é típico de organismos unicelulares. É a forma pelo qual esses organismos realizam sua nutrição. Porém, nos chamados seres multicelulares ou pluricelulares, este processo também pode ocorrer, porém, como estratégia de defesa contra agentes estranhos ao organismo. A endocitose é dividida em dois tipos: a pinocitose e a fagocitose. 7 • PINOCITOSE É o processo pelo qual determinadas células englobam líquidos pela invaginação das suas membranas plasmáticas, formando canais por onde esses líquidos escoam. Ao fecharem esses canais dá-se origem ao pinossomo, uma espécie de bolsa membranosa. • FAGOCITOSE: é um processo semelhante ao de pinocitose, porém é as células englobam líquidos pela invaginação das suas membranas plasmáticas, formando pseudópodes – formando o fagossomo. • Graças a formação do pinossomo e fagossomo, pelo processo de endocitose, as substâncias nocivas ao organismo podem ser eliminadas de dentro das células. • Após a formação dessas estruturas, elas se aderem à membrana plasmática e sofrem exocitose, que é o processo de eliminação para o meio externo. • TRANSPORTE PASSIVO O transporte passivo é aquele que ocorre sem o gasto de energia. Pode ser por difusão ou por difusão facilitada. • DIFUSÃO: é o processo pelo qual as substâncias passam de um local onde elas estão em maior quantidade para outro onde elas estão em menor quantidade. • DIFUSÃO FACILITADA O transporte facilitado ocorre quando a substância atravessa a membrana ligando- se a uma molécula que facilite a sua passagem. • Transporte ativo Transporte ativo é caracterizado pela passagem da substância pela membrana por meio da ocorrência de gasto energético. Distribuição Distribuição é Processo onde o toxico se distribui pelo organismo através do Sangue e linfa – veículos, nos Tecidos com maior perfusão possuem maior distribuição. Os fatores que influenciam na distribuição de um agente tóxico são: Fluxo sanguíneo através dos tecidos de um dado órgão; 8 Facilidade com que o agente tóxico atravessa membranas celulares e penetra em células e tecidos; Proporção de ligação às proteínas plasmáticas; Diferenças regionais de pH; Coeficiente de partição O/A de cada substância. É de suma importãncia realçar que os órgãos muito irrigado ⇒ rápido equilíbrio de distribuição. (Ex: fígado); e que os órgãos pouco irrigados ⇒ lento equilíbrio de distribuição. (Ex: osso). Os fatores que influem na distribuição e acúmulo são a irrigação do órgão, pois uma maior vascularização facilita o contato do agente tóxico, o conteúdo aquoso ou lipídico e a integridade do órgão. Os principais locais de armazenamento são: proteínas plasmáticas, fígado e rins, tecido ósseo, tecido adiposo, placenta, leite materno, cabelos. Biotransformação É definido como toda alteração que ocorre na estrutura química do toxicante no organismo. Toxicante Lipossolúvel Hidrossolúvel. Para reduzir a possibilidade de uma substância desencadear uma resposta tóxica, o organismo apresenta mecanismos de defesa que buscam diminuir essa quantidade que chega de forma ativa ao tecido alvo, assim como reduzir o tempo de permanência em seu sítio de ação. Para isso, é necessário diminuir a difusibilidade do toxicante e aumentar a velocidade de sua excreção. Logo a biotransformação pode ser compreendida como um conjunto de alterações químicas ou estruturais que as substâncias sofrem no organismo, geralmente, ocasionadas por processos enzimáticos, com o objetivo de diminuir ou cessar a toxicidade e facilitar a excreção. A biotransformação pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico como, por exemplo, no intestino, rins, pulmões, pele, testículos, placenta, entre outros. A grande maioria das substâncias, sejam elas endógenas ou exógenas, é biotransformada no fígado. O fígado é o maior órgão do corpo humano com diversas e vitais funções, destacando-se entre elas, as transformações de xenobióticos e nutrientes. A biotransformação é efetuada, geralmente por enzimas. A eficiência do processo depende de fatores como dose e frequência de exposição, espécie, idade, gênero, variabilidade 9 genética, estado nutricional, estado patológico e a exposição a outros agentes que podem inibir ou induzir as enzimas biotransformadoras de xenobióticos. A biotransformação hepática ocorre em duas fases: Fase I Oxidação, redução, hidrólise são reações enzimáticas - citocromo P450 , Fase II Conjugação com ácido glicurônico Tudo isso para transformá-lo em hidrossolúvel Factores que interferem na biotransformação 1. Indução enzimática: interação com: Fenobarbital, rifampicina, álcool, carbamazepina. 2. Inibição Enzimática: Fluoxetina, omeprazol, cimetidina, cetoconazol. Excreção Os xenobióticos que penetram no organismo são, posteriormente, excretados através da urina, bile, fezes, ar expirado, leite, suor e outras secreções, sob forma inalterada ou modificada quimicamente. A excreção pode ser vista como um processo inverso ao da absorção, pois os fatores que interferem na entrada do xenobiótico no organismo, podem dificultar a sua saída. Basicamente existem três classes de excreção – a eliminação através das secreções, tais como a biliar, sudorípara, lacrimal, gástrica, salivar, láctea; a eliminação através das excreções, tais como urina, fezes e catarro; a eliminação pelo ar expirado. Os fatores que atuam sobre velocidade e via de excreção são: • Via de introdução – interfere na velocidade de absorção, de biotransformação e, também, na excreção. • Afinidade por elementos do sangue e outros tecidos – geralmente o agente tóxico na sua forma livre está disponível à eliminação. • Facilidade de biotransformação – com o aumento da polaridade a secreção por via urinária fica facilitada. • Frequência respiratória – em relação a excreção pulmonar, o aumento da frequência respiratória, acelera as trocas gasosas. 10 • Função renal – como a via renal é a principal via de excreção dos xenobióticos, qualquer disfunção dos órgãos irá interferir na velocidade e proporção de excreção. 3.1.3 Fase de toxicodinâmica Compreende a interação entre as moléculas do toxicante e os sítios de acção, específicos ou não dos órgãos e consequentemente o aparecimento de desequilíbrio homeostático. Envolve a ação do AT sobre o organismo. Ele interage com os receptores biológicos no sítio de ação, resultando no efeito tóxico. O órgão onde acontece a interação agente tóxico-receptor (sítio de ação) não é, necessariamente, o órgão onde se manifestará o efeito. Geralmente os AT se concentram no fígado e rins (locais de eliminação) e no tecido adiposo (local de armazenamento), sem que haja uma ação ou efeito tóxico detectável. Interferência com o funcionamento de sistemas biológicos Inibição irreversível de enzimas: Ex.: inseticidas organofosforados - acetilcolinesterase (AChE) - impedem que a acetilcolina (Ach) seja degradada em colina e ácido acético, após transmitir o impulso nervoso através da sinapse. Inibiçãoreversível de enzimas: AT quimicamente semelhantes ao substrato normal de uma enzima – ligação E-AT não funcional -interrompe reações metabólicas - o próprio organismo é capaz de reverter a ligação. Ex. inseticidas carbamatos (AChE). Síntese letal: AT se liga à enzima e sofre transformações metabólicas - entra em processos bioquímicos no organismo - produto anormal, não funcional e muitas vezes tóxico. dependendo da concentração = morte celular, tecidual ou de sistemas biológicos. Ex.: ácido fluoracético – forma ácido fluorocítrico no ciclo do ácido cítrico. Sequestro de metais essenciais: Vários metais atuam como cofatores em sistemas enzimáticos. Alguns AT atuam como quelantes – sem o cofator, a enzima não é ativada. Ex.: Fe, Cu, Zn, Mn e Co. 11 Alteração no transporte de oxigênio: alguns AT alteram a hemoglobina (HbO2), impedindo o transporte de oxigênio. 3.1.4 Fase Clinica Exteriorização dos efeitos do agente tóxico, ou seja, o aparecimento de sinais e sintomas da intoxicação ou alterações laboratoriais causadas pela substância química. Classificação dos efeitos tóxicos Quanto ao tempo de aparecimento dos sintomas: Efeitos Imediatos ou agudos: aparecem imediatamente após uma exposição única (24 horas) - graves. Efeitos crônicos: exposição a pequenas doses - vários meses ou anos. Podem advir de dois mecanismos: a) Somatória ou Acúmulo do AT: velocidade de eliminação < que a de absorção - AT se acumula - nível tóxico. b) Somatória de Efeitos: dano irreversível, sendo aumentado a cada exposição - nível detectável; ou dano reversível, com tempo entre as exposições insuficiente para a recuperação do organismo. Efeitos retardados: só ocorrem após um período de latência, mesmo quando cessa a exposição. Ex.: efeitos carcinogênicos- latência 20-30 anos. Quanto à gravidade: Efeitos reversíveis: desaparecem quando cessa a exposição. Efeitos irreversíveis: persistem mesmo após o término da exposição. Ex.: carcinomas, mutações, cirrose hepática. Capacidade de recuperação Lesões hepáticas são geralmente reversíveis Lesões no SNC são, geralmente, irreversíveis. 12 Sintomas de Intoxicação alimentar Náuseas é um dos sintomas da intoxicação alimentar As intoxicações não possuem tempo de incubação, ou seja, os sintomas se manifestam assim que a toxina chega ao aparelho intestinal. A seguir, exemplos de bactérias associadas às intoxicações alimentares Independentemente do micro-organismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar aguda são todos parecidos. Nos quadros mais graves, pode ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial. Os sintomas da intoxicação alimentar geralmente afetam o estômago e intestinos, sendo que o sinal mais comum é a diarreia. Outros sintomas incluem: Náusea; Vômitos; Diarreia; Dor abdominal e cólicas Febres. Falta de ar; Alucinação e delírio Retenção ou incontinência urinária e fecal Lentificação e dificuldade para realizar movimentos. Esses sintomas podem começar dentro de horas após a ingestão do alimento contaminado, mas pode demorar dias ou até mesmo semanas em alguns casos. A intoxicação alimentar geralmente dura de 1 a 10 dias. Nem toda intoxicação alimentar provoca cólicas, diarreia, náuseas e vômitos. Alguns tipos têm sintomas diferentes ou mais graves, que podem incluir fraqueza, dormência, confusão ou formigamento na face, mãos e pés. 13 4. Capitulo 3 4.1 Fatores de risco para Intoxicação Alimentar As pessoas com maior risco de adoecer com intoxicação alimentar incluem: Idosos: Quando você envelhece seu sistema imunológico pode não responder tão rapidamente e tão eficazmente aos organismos infecciosos como quando era mais jovem. Mulheres grávidas: Durante a gravidez, alterações no metabolismo e na circulação podem aumentar o risco de intoxicação alimentar. Além disso, sua reação a um alimento contaminado pode ser mais grave durante a gravidez. Bebês e crianças: Seus sistemas imunológicos não estão completamente desenvolvidos, por isso a chance de sofrer com intoxicação alimentar são maiores. Pessoas com doença crônica: ter uma doença crônica – como diabetes, hepatite ou AIDS – reduz sua resposta imunológica, aumento o risco de intoxicações. Alguns fatores também aumentam o risco de contrair uma intoxicação alimentar, como: Comer ou beber brotos crus, leite não pasteurizado e produtos lácteos fabricados a partir de leite não pasteurizado, como certos queijos; Comer carne crua ou mal cozida; Comer ou beber alimentos que foram contaminados durante o processamento ou pelo descuidado no manuseio. 14 5. Capitulo 4 5.1 Causas de a Intoxicação Alimentar Na maioria dos casos, a infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação alimentar. Os diferentes tipos de Salmonella e o Staphilococus aureus são os mais frequentes agentes da infecção, uma vez que são capazes de viver e multiplicar-se no interior dos intestinos. A Salmonella é transmitida pela ingestão de alimentos, especialmente carne, ovos e leite, que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados. No caso dos Staphilococus aureus, comumente encontrado na pele das pessoas sem causar danos, a intoxicação é provocada por uma toxina que a bactéria produz e contamina os alimentos no momento de seu preparo ou manuseio. Outra causa possível, embora mais rara, de intoxicação alimentar é a infecção por um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino, ataca o sistema nervoso. 15 6. Capitulo 5 6.1 Alimentos e seus antídotos A maioria dos casos de intoxicação alimentar desaparece com repouso e líquidos. Podem ser prescritos antibióticos para alguns tipos de intoxicação. Na culinária ayurvédica, utilizamos as especiarias para combater os possíveis efeitos negativos que certos alimentos nos causam. Dependendo do nosso dosha original, ou mesmo dos desequilíbrios que estavam atravessando, nosso organismo reage de formas distintas a determinados alimentos. As especiarias, além de ajudarem na formação de enzimas digestivas facilitando a passagem do alimento pelo trato intestinal, também trabalham positivamente na prevenção de doenças, por terem propriedades antioxidantes. A seguir estão listados alguns alimentos e as especiarias indicadas para combater seus possíveis efeitos negativos. Alimento Antídoto Maçã Canela Banana Gengibre seco, mel ou cardamomo Abacate Limão Manga Ghee com cardamomo Chá-peto Gengibre Café Noz-moscada ou cardamomo Chocolate Cardamomo ou cominho Iogurte Cominho ou gengibre Queijo Pimentas: do reino, dedo de moça, calabresa ou de caiena Ovos Salsa, coentro, cúrcuma e cebola Álcool 1/4 de colher de chá de cominho em sementes Manteiga de amendoim Gengibre ou cominho em pó tostado Repolho Cozinhar com óleo de girassol, cúrcuma e sementes de mostarda Batata-inglesa Ghee com pimenta Cebola Cozinhar bem com sal ou limão 16 7. Capitulo 6 Conclusão Depois de uma ardúa pesquisa chegamos a clonclusão que a intoxicação alimentar é uma doença comum normalmente pouco grave mas que, por vezes, pode ser fatal. A intoxicação alimentar acontece quando alguém ingere alimentos ou bebidas contaminadas com bactérias ou toxinas. Muito raramente, a intoxicação alimentar também pode sercausada por toxinas de substâncias químicas ou pesticidas. É difícil detectar se os alimentos ou as bebidas estão contaminados pois o aspecto, o sabor e o cheiro poderão não ser afectados. A intoxicação alimentar pode afectar uma pessoa ou um grupo de pessoas, se todos tiverem ingerido o mesmo alimento contaminado. 17 Referencias Bibliograficas 1-farmacovigilância ou ensaios clínicos. Guia ECTS Fármaco/Toxicologia – IPB apps.ipb.pt/guiaects/GuiaEcts/PdfService?cod_escola... • 2 -Introducao toxicologia - Unifal-MG www.unifalmg.edu.br/latf/files/Introducao%20toxicologia.p df • 3- Toxicologia e Farmacotoxicologia - SIGARRA U.Porto Bertasso-Borges MS, Rigetto JG, Furini AAC, Gonçalves RR. Eventos toxicológicos relacionados a medicamentos registrados no CEATOX de São José do Rio Preto, no ano de 2008. Arq Ciênc Saúde. 2010; 17(1): 35-41. • 2. Mota DM, Melo, JRR, Freitas, DRC, Machado M. Perfil da mortalidade por intoxicação com medicamentos no Brasil , 1996-2005: retrato de uma década. Cien Saude Colet. 2012;17(1):61-70. • 3. Silva CCS, Souza KS, Marques MFL. Intoxicações Exógenas: Perfil dos casos que necessitaram de assistência intensiva em 2007. R Bras Ci Saúde. 2011; 15 (1): 65-68. • 4. Sinitox. Sistema de Informações Tóxico-Farmacológicas. Registros de Intoxicações. 2012. Disponível em: http://www.fiocruz.br/sinitox_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start. htm?sid=356. • 5. Matos GC, Nascimento AC. Impacto dos medicamentos como agentes de intoxicações humanas. Revista Racine. 2008;106(5): 59-66. https://sigarra.up.pt/ffup/en/noticias_geral.notici as_cont?p_id=F2069360428/Curso http://www.dicasonline.tv/intoxicacao-alimentar/ https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/intoxicacao-alimentar
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