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ASSUNTOS DO TRABALHO

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I- Introdução 
1.1 Contextualização do problema 
As diarreias provocadas pelo consumo de alimentos contaminados e de água 
imprópria para, matando cerca de 1,8 milhões de pessoas todos os anos, principalmente 
crianças. consumo são actualmente as principais causas de doença e morte nos países em 
desenvolvimento Na listagem das doenças com maior prevalência no mundo, as 
gastroenterites ocupam o primeiro lugar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem 
publicado dados que são muito esclarecedores quanto à importância das bactérias, vírus 
e parasitas como agentes causadores de doenças de origem alimentar. 
A intoxicação alimentar, também conhecida como, gastroenterite acontece devido 
à presença de microrganismos, como vírus e bactérias, ou suas toxinas, em alimentos, 
principalmente quando mal conservados, causando náuseas, vômitos e diarreia. Para 
saber mais sobre esta situação. 
As bactérias que geralmente causam a intoxicação alimentar são Salmonella, 
Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium, vírus Rotavírus (ou por suas respectivas 
toxinas), fungos, componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (como a planta 
“comigo-ninguém-pode” e mandioca brava) e produtos químicos. 
Esses organismos são encontrados em alimentos como: carne crua, frango, peixe 
e ovos, contudo, também podem se espalhar para qualquer outro tipo de alimento; na água 
e até mesmo durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos 
alimentos. 
 
 
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1.2 Pergunta de pesquisa 
Em face ao exposto, pode-se formular a seguinte pergunta de pesquisa: 
Como viabilizar a identificação de intoxicação alimentar que possam estar 
interferindo na saúde das populações? 
 
 Estas doenças são na sua maioria toxinfecções alimentares, termo utilizado para 
englobar as infecções alimentares que ocorrem quando se ingere um alimento 
contaminado com um microrganismo patogénico que é capaz de crescer no tracto 
gastrointestinal, e as intoxicações alimentares, que resultam da ingestão de alimentos 
onde previamente cresceram bactérias ou outros microrganismos que produziram toxinas 
que acabam por ser ingeridas juntamente com o alimento. 
1.3 Objectivos 
1.3.1 Objetivo Geral: 
 Identificar as situações críticas que podem estar interferindo na saúde das pessoas, 
baseada na análise dos riscos de intoxicação alimentar. 
1.3.2 Objectivo especificos: 
 Para atingir o objetivo geral do trabalho, propõe-se os seguintes objetivos 
específicos: 
- Identificar a incidência das intoxicação alimentar; 
- Estudar os aspectos de toxicocinetica e toxicodinamica das condições de intoxicação no 
organismo; 
- Identificar e categorizar os principais factores de riscos e causas da intoxicação 
alimentar ; 
- Estudar tambem os antidotos usado na intoxicação po alimentos; 
 
 
 
 
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1.4 Hipotese de Investigação 
As intoxicações alimentares são causadas pela ingestão de géneros alimentícios 
que contêm toxinas, as substâncias tóxicas produzidas pelos microrganismos. 
O risco de intoxicação alimentar é maior em áreas com saneamento pobre e águas 
impróprias para consumo. 
A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma 
servir como uma fonte de bactérias. 
 
 1.5 Justificativas 
 A origem da demanda da presente pesquisa parte, portanto, da resolução de 
problemas de saude. É uma ocorrência comum. É difícil saber quantos casos surgem por 
ano, porque julga-se que a incidência real da intoxicação alimentar é maior do que o 
número de casos comunicados. 
1.6 Delimitação do Estudo 
O presente trabalho abrange uma análise da situação de intoxicação alimentar, 
objetivando identificar as situações críticas que podem estar interferindo na saúde de 
muitas pessoas. Isso será analisada de forma geral. 
1.7 Estrutura do Trabalho 
O trabalho está estruturado em 6 capítulos, descritos a seguir: 
O capítulo 1 apresenta uma revisão bibliográfica, dispondo a respeito das intoxicação 
alimentar 
O capitulo 2 retrata das fases da intoxicação. 
O capitulo 3 fala dos factores que inflenciam na intoxicação. 
O capitulo 4 fala das possiveis causas da intoxicação alimentar. 
Capitulo 5 detalha sobre os Antidotos usado na intoxicação alimentar. 
Capitulo 6 concluí o trabalho. 
 
 
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II Metodologia 
A metodologia utilizada na realização desta dissertação consistiu numa pesquisa 
bibliográfica. A pesquisa foi realizada através de bases de dados, utilizando diversas 
palavras-chave. Em todas as pesquisas foi sempre utilizado o nome da intoxicação como 
termo de pesquisa, seguido de o tema ao qual se destinava a pesquisa. 
 
2. Capitulo 1 
As intoxicações alimentares ocorrem quando um indivíduo consome alimentos 
contendo toxinas previamente produzidas durante o crescimento de colônias bacterianas 
nos alimentos. Geralmente essas toxinas não possuem odor nem sabor e a intoxicação 
pode ocorrer mesmo que as bactérias produtoras não estejam mais presentes no alimento. 
Alguns exemplos de bactérias que causam intoxicações: Clostridium botulinum, 
Clostridium perfringens, Staphylococcus aureus e Bacillus cereus. Algumas das toxinas 
bacterianas são termolábeis, ou seja, são destruídas pela ação do calor, como a toxina 
botulínica. Porém, existem toxinas como a toxina estafilocócica, que resistem ao processo 
de cozimento e não têm suas propriedades tóxicas alteradas. De forma geral, a maior parte 
das intoxicações alimentares não é grave e os sintomas desaparecem em cerca de três dias 
(uma exceção é a intoxicação por Clostridium botulinum, que pode levar a morte). 
As intoxicações não possuem tempo de incubação, ou seja, os sintomas se 
manifestam assim que a toxina chega ao aparelho intestinal. A seguir, exemplos de 
bactérias associadas às intoxicações alimentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Capitulo 2 
 
3.1 Fases de intoxicação 
 As fases de intoxicação são: 
 Fase de exposição 
 Fase Toxicocinética 
 Fase Toxicodinámica 
 Fase clínica 
3.1.1 Fase de exposição 
Poucas substâncias sofrem a absorção na mucosa oral, pois o tempo de contato é 
pequeno nesse local. Na intoxicação alimentar para que o AT produza efeito, ingreça ao 
organismo por via digestiva( trato gastintestinal). Uma vez no trato gastrintestinal, um 
agente tóxico poderá sofrer absorção desde a boca até o reto, geralmente pelo processo 
de difusão passiva. 
 Mucosa bocal 
 Mucosa gastrica 
 Mucosa do intestino deleado 
 Mucosa retal 
Apois ingresso, AT podem ser absorvidas e passar para o sangue, serem 
distribuídas no organismo todo, chegar a determinados órgãos onde são 
biotransformados, produzir efeitos tóxicos e posteriormente ser eliminadas do organismo. 
 
 
 
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Tempo de exposição 
Um dos factores mais importante está relacionado ao tempo de duração da 
exposição dos organismos ao agente tóxico. De acordo com relatos na literatura, quanto 
maior a duração da exposição a certo agente tóxico, maior a probabilidade deste 
organismo a sofrer algum tipo de dano. Tempo de exposição é directamente proporcional 
a concentração alimental. quanto maiores as concentrações a que os organismos estão 
submetidos, maiores serão as probabilidades de ocorrerem danos à saúde. Os AT contido 
nos alimentos são muito eficientes devido a sua capacidade de absorção no organismo, 
atravessando membranas biológias directamente para a corrente sanguínea. 
3.1.2 Fase da Toxicocinética 
Estuda os caminhos que ocorrem através do tempo durante a absorção, 
distribuição, biotransformação, e eliminação da substância tóxica no organismo. 
Absorção: é oprocesso na qual os tóxicos atravessam as membranas e chegam ao 
sangue; isto é ingresso de xenobioticos no sanguém, atravessando diversas barreiras 
biológicas. 
 Mecanismo de Absorção 
O AT pode ser transportado nas celulas por Transporte pacivo ( difusão simples e 
fascilitado) e transporte activo; endocitose. Absorção oral Depende da característica 
físicoquímica do toxicante e do pH do local da absorção (estômago ou intestino) 
A absorção via trato gastrintestinal ocorre devido a vários processos, que são 
citados abaixo: 
• ENDOCITOSE O processo de endocitose é típico de organismos unicelulares. 
É a forma pelo qual esses organismos realizam sua nutrição. Porém, nos chamados seres 
multicelulares ou pluricelulares, este processo também pode ocorrer, porém, como 
estratégia de defesa contra agentes estranhos ao organismo. A endocitose é dividida em 
dois tipos: a pinocitose e a fagocitose. 
 
 
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• PINOCITOSE 
É o processo pelo qual determinadas células englobam líquidos pela invaginação 
das suas membranas plasmáticas, formando canais por onde esses líquidos escoam. Ao 
fecharem esses canais dá-se origem ao pinossomo, uma espécie de bolsa membranosa. 
 • FAGOCITOSE: é um processo semelhante ao de pinocitose, porém é as 
células englobam líquidos pela invaginação das suas membranas plasmáticas, formando 
pseudópodes – formando o fagossomo. • Graças a formação do pinossomo e fagossomo, 
pelo processo de endocitose, as substâncias nocivas ao organismo podem ser eliminadas 
de dentro das células. • Após a formação dessas estruturas, elas se aderem à membrana 
plasmática e sofrem exocitose, que é o processo de eliminação para o meio externo. 
• TRANSPORTE PASSIVO 
 O transporte passivo é aquele que ocorre sem o gasto de energia. Pode ser por 
difusão ou por difusão facilitada. 
 • DIFUSÃO: é o processo pelo qual as substâncias passam de um local onde 
elas estão em maior quantidade para outro onde elas estão em menor quantidade. 
 • DIFUSÃO FACILITADA 
 O transporte facilitado ocorre quando a substância atravessa a membrana ligando-
se a uma molécula que facilite a sua passagem. 
• Transporte ativo Transporte ativo é caracterizado pela passagem da substância 
pela membrana por meio da ocorrência de gasto energético. 
Distribuição 
Distribuição é Processo onde o toxico se distribui pelo organismo através do 
Sangue e linfa – veículos, nos Tecidos com maior perfusão possuem maior distribuição. 
Os fatores que influenciam na distribuição de um agente tóxico são: 
 Fluxo sanguíneo através dos tecidos de um dado órgão; 
 
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 Facilidade com que o agente tóxico atravessa membranas celulares e 
penetra em células e tecidos; 
 Proporção de ligação às proteínas plasmáticas; 
 Diferenças regionais de pH; 
 Coeficiente de partição O/A de cada substância. 
É de suma importãncia realçar que os órgãos muito irrigado ⇒ rápido equilíbrio 
de distribuição. (Ex: fígado); e que os órgãos pouco irrigados ⇒ lento equilíbrio de 
distribuição. (Ex: osso). 
Os fatores que influem na distribuição e acúmulo são a irrigação do órgão, pois 
uma maior vascularização facilita o contato do agente tóxico, o conteúdo aquoso ou 
lipídico e a integridade do órgão. Os principais locais de armazenamento são: proteínas 
plasmáticas, fígado e rins, tecido ósseo, tecido adiposo, placenta, leite materno, cabelos. 
Biotransformação 
É definido como toda alteração que ocorre na estrutura química do toxicante no 
organismo. Toxicante Lipossolúvel Hidrossolúvel. 
Para reduzir a possibilidade de uma substância desencadear uma resposta tóxica, 
o organismo apresenta mecanismos de defesa que buscam diminuir essa quantidade que 
chega de forma ativa ao tecido alvo, assim como reduzir o tempo de permanência em seu 
sítio de ação. Para isso, é necessário diminuir a difusibilidade do toxicante e aumentar a 
velocidade de sua excreção. Logo a biotransformação pode ser compreendida como um 
conjunto de alterações químicas ou estruturais que as substâncias sofrem no organismo, 
geralmente, ocasionadas por processos enzimáticos, com o objetivo de diminuir ou cessar 
a toxicidade e facilitar a excreção. 
A biotransformação pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico como, por 
exemplo, no intestino, rins, pulmões, pele, testículos, placenta, entre outros. A grande 
maioria das substâncias, sejam elas endógenas ou exógenas, é biotransformada no fígado. 
O fígado é o maior órgão do corpo humano com diversas e vitais funções, 
destacando-se entre elas, as transformações de xenobióticos e nutrientes. A 
biotransformação é efetuada, geralmente por enzimas. A eficiência do processo depende 
de fatores como dose e frequência de exposição, espécie, idade, gênero, variabilidade 
 
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genética, estado nutricional, estado patológico e a exposição a outros agentes que podem 
inibir ou induzir as enzimas biotransformadoras de xenobióticos. 
A biotransformação hepática ocorre em duas fases: 
 Fase I Oxidação, redução, hidrólise são reações enzimáticas - citocromo P450 , 
 Fase II Conjugação com ácido glicurônico 
Tudo isso para transformá-lo em hidrossolúvel 
Factores que interferem na biotransformação 
1. Indução enzimática: interação com: Fenobarbital, rifampicina, álcool, 
carbamazepina. 
2. Inibição Enzimática: Fluoxetina, omeprazol, cimetidina, cetoconazol. 
 
 Excreção 
 
Os xenobióticos que penetram no organismo são, posteriormente, excretados 
através da urina, bile, fezes, ar expirado, leite, suor e outras secreções, sob forma 
inalterada ou modificada quimicamente. A excreção pode ser vista como um processo 
inverso ao da absorção, pois os fatores que interferem na entrada do xenobiótico no 
organismo, podem dificultar a sua saída. 
Basicamente existem três classes de excreção – a eliminação através das 
secreções, tais como a biliar, sudorípara, lacrimal, gástrica, salivar, láctea; a eliminação 
através das excreções, tais como urina, fezes e catarro; a eliminação pelo ar expirado. Os 
fatores que atuam sobre velocidade e via de excreção são: 
• Via de introdução – interfere na velocidade de absorção, de biotransformação e, 
também, na excreção. 
• Afinidade por elementos do sangue e outros tecidos – geralmente o agente tóxico 
na sua forma livre está disponível à eliminação. 
• Facilidade de biotransformação – com o aumento da polaridade a secreção por 
via urinária fica facilitada. 
• Frequência respiratória – em relação a excreção pulmonar, o aumento da 
frequência respiratória, acelera as trocas gasosas. 
 
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• Função renal – como a via renal é a principal via de excreção dos xenobióticos, 
qualquer disfunção dos órgãos irá interferir na velocidade e proporção de 
excreção. 
3.1.3 Fase de toxicodinâmica 
 Compreende a interação entre as moléculas do toxicante e os sítios de acção, 
específicos ou não dos órgãos e consequentemente o aparecimento de desequilíbrio 
homeostático. 
Envolve a ação do AT sobre o organismo. Ele interage com os receptores biológicos no 
sítio de ação, resultando no efeito tóxico. 
O órgão onde acontece a interação agente tóxico-receptor (sítio de ação) não é, 
necessariamente, o órgão onde se manifestará o efeito. Geralmente os AT se concentram 
no fígado e rins (locais de eliminação) e no tecido adiposo (local de armazenamento), sem 
que haja uma ação ou efeito tóxico detectável. 
Interferência com o funcionamento de sistemas biológicos 
Inibição irreversível de enzimas: Ex.: inseticidas organofosforados - 
acetilcolinesterase (AChE) - impedem que a acetilcolina (Ach) seja degradada em colina 
e ácido acético, após transmitir o impulso nervoso através da sinapse. 
Inibiçãoreversível de enzimas: AT quimicamente semelhantes ao substrato 
normal de uma enzima – ligação E-AT não funcional -interrompe reações metabólicas - 
o próprio organismo é capaz de reverter a ligação. Ex. inseticidas carbamatos (AChE). 
Síntese letal: AT se liga à enzima e sofre transformações metabólicas - entra em 
processos bioquímicos no organismo - produto anormal, não funcional e muitas vezes 
tóxico. dependendo da concentração = morte celular, tecidual ou de sistemas biológicos. 
Ex.: ácido fluoracético – forma ácido fluorocítrico no ciclo do ácido cítrico. 
Sequestro de metais essenciais: Vários metais atuam como cofatores em 
sistemas enzimáticos. Alguns AT atuam como quelantes – sem o cofator, a enzima não é 
ativada. 
Ex.: Fe, Cu, Zn, Mn e Co. 
 
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Alteração no transporte de oxigênio: alguns AT alteram a hemoglobina (HbO2), 
impedindo o transporte de oxigênio. 
3.1.4 Fase Clinica 
 
Exteriorização dos efeitos do agente tóxico, ou seja, o aparecimento de sinais e sintomas 
da intoxicação ou alterações laboratoriais causadas pela substância química. 
Classificação dos efeitos tóxicos 
Quanto ao tempo de aparecimento dos sintomas: 
Efeitos Imediatos ou agudos: aparecem imediatamente após uma exposição única 
(24 horas) - graves. 
Efeitos crônicos: exposição a pequenas doses - vários meses ou anos. Podem advir 
de dois mecanismos: 
a) Somatória ou Acúmulo do AT: velocidade de eliminação < que a de absorção - 
AT se acumula - nível tóxico. 
b) Somatória de Efeitos: dano irreversível, sendo aumentado a cada exposição - 
nível detectável; ou dano reversível, com tempo entre as exposições insuficiente para a 
recuperação do organismo. 
Efeitos retardados: só ocorrem após um período de latência, mesmo quando cessa a 
exposição. Ex.: efeitos carcinogênicos- latência 20-30 anos. 
Quanto à gravidade: 
Efeitos reversíveis: desaparecem quando cessa a exposição. 
Efeitos irreversíveis: persistem mesmo após o término da exposição. Ex.: carcinomas, 
mutações, cirrose hepática. 
Capacidade de recuperação 
 Lesões hepáticas são geralmente reversíveis 
 Lesões no SNC são, geralmente, irreversíveis. 
 
 
 
 
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Sintomas de Intoxicação alimentar 
 Náuseas é um dos sintomas da intoxicação alimentar 
As intoxicações não possuem tempo de incubação, ou seja, os sintomas se manifestam 
assim que a toxina chega ao aparelho intestinal. A seguir, exemplos de bactérias 
associadas às intoxicações alimentares 
Independentemente do micro-organismo determinante, os efeitos da intoxicação 
alimentar aguda são todos parecidos. Nos quadros mais graves, pode ocorrer desidratação, 
perda de peso e queda da pressão arterial. 
Os sintomas da intoxicação alimentar geralmente afetam o estômago e intestinos, 
sendo que o sinal mais comum é a diarreia. Outros sintomas incluem: 
 Náusea; 
 Vômitos; 
 Diarreia; 
 Dor abdominal e cólicas Febres. 
 Falta de ar; 
 Alucinação e delírio 
 Retenção ou incontinência urinária e fecal 
 Lentificação e dificuldade para realizar movimentos. 
Esses sintomas podem começar dentro de horas após a ingestão do alimento 
contaminado, mas pode demorar dias ou até mesmo semanas em alguns casos. A 
intoxicação alimentar geralmente dura de 1 a 10 dias. 
Nem toda intoxicação alimentar provoca cólicas, diarreia, náuseas e vômitos. Alguns 
tipos têm sintomas diferentes ou mais graves, que podem incluir fraqueza, dormência, 
confusão ou formigamento na face, mãos e pés. 
 
 
 
 
 
 
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4. Capitulo 3 
4.1 Fatores de risco para Intoxicação Alimentar 
 
As pessoas com maior risco de adoecer com intoxicação alimentar incluem: 
 Idosos: Quando você envelhece seu sistema imunológico pode não responder tão 
rapidamente e tão eficazmente aos organismos infecciosos como quando era mais 
jovem. 
 Mulheres grávidas: Durante a gravidez, alterações no metabolismo e na circulação 
podem aumentar o risco de intoxicação alimentar. Além disso, sua reação a um 
alimento contaminado pode ser mais grave durante a gravidez. 
 Bebês e crianças: Seus sistemas imunológicos não estão completamente 
desenvolvidos, por isso a chance de sofrer com intoxicação alimentar são maiores. 
 Pessoas com doença crônica: ter uma doença crônica – como diabetes, hepatite ou 
AIDS – reduz sua resposta imunológica, aumento o risco de intoxicações. 
Alguns fatores também aumentam o risco de contrair uma intoxicação alimentar, como: 
 Comer ou beber brotos crus, leite não pasteurizado e produtos lácteos fabricados 
a partir de leite não pasteurizado, como certos queijos; 
 Comer carne crua ou mal cozida; 
 Comer ou beber alimentos que foram contaminados durante o processamento ou 
pelo descuidado no manuseio. 
 
 
 
 
 
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5. Capitulo 4 
5.1 Causas de a Intoxicação Alimentar 
Na maioria dos casos, a infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação 
alimentar. Os diferentes tipos de Salmonella e o Staphilococus aureus são os mais 
frequentes agentes da infecção, uma vez que são capazes de viver e multiplicar-se no 
interior dos intestinos. 
A Salmonella é transmitida pela ingestão de alimentos, especialmente carne, ovos 
e leite, que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados. 
No caso dos Staphilococus aureus, comumente encontrado na pele das pessoas sem 
causar danos, a intoxicação é provocada por uma toxina que a bactéria produz e contamina 
os alimentos no momento de seu preparo ou manuseio. 
Outra causa possível, embora mais rara, de intoxicação alimentar é a infecção por 
um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino, ataca o sistema nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Capitulo 5 
 
6.1 Alimentos e seus antídotos 
 
A maioria dos casos de intoxicação alimentar desaparece com repouso e líquidos. 
Podem ser prescritos antibióticos para alguns tipos de intoxicação. 
 Na culinária ayurvédica, utilizamos as especiarias para combater os possíveis efeitos 
negativos que certos alimentos nos causam. Dependendo do nosso dosha original, ou mesmo 
dos desequilíbrios que estavam atravessando, nosso organismo reage de formas distintas a 
determinados alimentos. 
 As especiarias, além de ajudarem na formação de enzimas digestivas facilitando a passagem 
do alimento pelo trato intestinal, também trabalham positivamente na prevenção de doenças, por 
terem propriedades antioxidantes. 
A seguir estão listados alguns alimentos e as especiarias indicadas para combater seus possíveis 
efeitos negativos. 
 
Alimento Antídoto 
Maçã Canela 
Banana Gengibre seco, mel ou cardamomo 
 Abacate Limão 
 Manga Ghee com cardamomo 
 Chá-peto Gengibre 
 Café Noz-moscada ou cardamomo 
 Chocolate Cardamomo ou cominho 
 Iogurte Cominho ou gengibre 
 Queijo Pimentas: do reino, dedo de moça, calabresa ou de caiena 
 Ovos Salsa, coentro, cúrcuma e cebola 
 Álcool 1/4 de colher de chá de cominho em sementes 
 Manteiga de 
amendoim 
Gengibre ou cominho em pó tostado 
 Repolho Cozinhar com óleo de girassol, cúrcuma e sementes de 
mostarda 
 Batata-inglesa Ghee com pimenta 
 Cebola Cozinhar bem com sal ou limão 
 
 
 
 
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7. Capitulo 6 
 
Conclusão 
Depois de uma ardúa pesquisa chegamos a clonclusão que a intoxicação alimentar 
é uma doença comum normalmente pouco grave mas que, por vezes, pode ser fatal. A 
intoxicação alimentar acontece quando alguém ingere alimentos ou bebidas contaminadas 
com bactérias ou toxinas. Muito raramente, a intoxicação alimentar também pode sercausada por toxinas de substâncias químicas ou pesticidas. É difícil detectar se os 
alimentos ou as bebidas estão contaminados pois o aspecto, o sabor e o cheiro poderão 
não ser afectados. A intoxicação alimentar pode afectar uma pessoa ou um grupo de 
pessoas, se todos tiverem ingerido o mesmo alimento contaminado. 
 
 
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Referencias Bibliograficas 
1-farmacovigilância ou ensaios clínicos. Guia ECTS Fármaco/Toxicologia – IPB 
apps.ipb.pt/guiaects/GuiaEcts/PdfService?cod_escola... • 2 -Introducao toxicologia - 
Unifal-MG www.unifalmg.edu.br/latf/files/Introducao%20toxicologia.p df • 3- 
Toxicologia e Farmacotoxicologia - SIGARRA U.Porto Bertasso-Borges MS, Rigetto 
JG, Furini AAC, Gonçalves RR. Eventos toxicológicos relacionados a medicamentos 
registrados no CEATOX de São José do Rio Preto, no ano de 2008. Arq Ciênc Saúde. 
2010; 17(1): 35-41. • 2. Mota DM, Melo, JRR, Freitas, DRC, Machado M. Perfil da 
mortalidade por intoxicação com medicamentos no Brasil , 1996-2005: retrato de uma 
década. Cien Saude Colet. 2012;17(1):61-70. • 3. Silva CCS, Souza KS, Marques MFL. 
Intoxicações Exógenas: Perfil dos casos que necessitaram de assistência intensiva em 
2007. R Bras Ci Saúde. 2011; 15 (1): 65-68. • 4. Sinitox. Sistema de Informações 
Tóxico-Farmacológicas. Registros de Intoxicações. 2012. Disponível em: 
http://www.fiocruz.br/sinitox_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start. htm?sid=356. • 5. Matos 
GC, Nascimento AC. Impacto dos medicamentos como agentes de intoxicações 
humanas. Revista Racine. 2008;106(5): 59-66. 
 https://sigarra.up.pt/ffup/en/noticias_geral.notici as_cont?p_id=F2069360428/Curso 
http://www.dicasonline.tv/intoxicacao-alimentar/ 
https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/intoxicacao-alimentar

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