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METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA OS PILARES DA CIENCIA

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Aula 03 – Os pilares da 
ciência 
Bloco 1
Dra. Rita Mazaro
Metodologia da Pesquisa Científica
O primeiro pilar: o racionalismo
O racionalismo reforça a ideia da “primazia da
razão sobre os sentidos”..., ou seja, “o
conhecimento devia se estabelecer sobre o
sólido alicerce da razão, instrumento mais
seguro que a experiência e a observação,
para que a verdade fosse atingida”
(APPOLINARIO, 2012, p.21 e 22).
O primeiro pilar: o racionalismo
Sócrates, Platão e Aristóteles foram os três
mais conhecidos filósofos gregos que
preconizaram o racionalismo da ciência
moderna por meio do desenvolvimento dos
instrumentos da lógica, especialmente a
distinção entre sujeito e objeto. De um lado o
sujeito que procura conhecer e, de outro, o
objeto a ser conhecido, bem como a relação
entre ambos”.
Igualmente o princípio de causalidade, o que
faz com que uma causa provoque uma
consequência e que a consequência seja
compreendida pela compreensão da causa.
Daí estes esquemas de raciocínios dedutivo e
indutivo, onde um [...] raciocínio dedutivo
parte de um enunciado geral e tenta aplicá-lo
a fatos particulares. [...] E o raciocínio
indutivo que vai no sentido contrário: de
particulares – ainda no plural – para o geral
(LAVILLE e DIONNE, 1999, p. 22, grifo do
autor).
O segundo pilar: o empirismo
O empirismo é uma doutrina filosófica que
defende a ideia de que todo conhecimento
provém da experiência, mediada pelos
sentidos humanos. No empirismo, “qualquer
explicação que resulte das ideias inatas, ou
seja, inerentes à mente humana, anteriores à
qualquer experiência parece suspeita”
(LAVILLE e DIONNE, 1999, p.27)
O empirismo, marcado pelas contribuições do
filósofo Francis Bacon, passou a ter maior
importância a partir do século XVII. Ele
defendia que “o princípio de todo o
conhecimento era a observação da natureza”.
Entretanto, “a subjetividade podia distorcer a
coleta e a análise metódica dos dados que
vêm da realidade empírica” (APPOLINARIO,
2012, p.24).
O positivismo
Auguste Comte contribui com uma nova
forma de fazer ciência, chamada por ele de
positivismo. O princípio positivista era o da
validação dos saberes, ou seja, era a
reprodução da experiência nas mesmas
condições com os mesmos resultados.
Deve-se considerar, ainda mais, que esse grau
de conhecimento obtido pela operação que,
em Ciências Naturais, permite generalizar os
resultados da experimentação – e a partir daí,
eventualmente, definir leis não é comumente
possível nas Ciências Humanas.
Nas Ciências Naturais considera-se que um
conhecimento é válido se, repetindo a
experiência tantas vezes quantas necessárias
e nas mesmas condições, chega-se ao mesmo
resultado. [...] Se, nas Ciências Naturais a
medida das modificações pode ser facilmente
definida e quantificada, nas Ciências
Humanas, não. Como quantificar com
exatidão inclinações, percepções,
preferências, visões de mundo...? (LAVILLE e
DIONNE, 1999, p.35).
Em síntese, na última parte do século XIX e
nas primeiras décadas do século XX, a
perspectiva positivista supõe que os fatos
humanos podem ser regidos pelas leis
constituídas no domínio físico, ou seja, como
os da natureza. Supõe-se então que se
podem igualmente estabelecer as leis e
previsões das Ciências Naturais no domínio do
ser humano, ou seja, das Ciências Humanas.
Aula 03 – Os pilares da 
ciência 
Bloco 2
Metodologia da Pesquisa Científica
Debates contemporâneos
As perspectivas divergentes da Metodologia e
da Filosofia da Ciência, presentes nos debates
contemporâneos entre as Ciências Naturais e
Sociais demonstram as controvérsias de
alguns dos debates contemporâneos
presentes nos pilares da Ciência de forma
sintetizada e superficial, haja vista sua
complexidade e o dinamismo do surgimento
de paradigmas iniciado no final do século XIX
que são:
Debates contemporâneos
Unicidade da Ciência: Há uma polaridade
em relação à unicidade da Ciência. Alguns
autores creem na existência apenas de uma
ciência empírica e outros afirmam que há
duas ciências distintas: nomotéticas (forte)
que estudaria os fenômenos passíveis de
medições precisas e as idiográficas (fraca)
que estudariam os fenômenos de difícil
quantificação: comportamentos, significados,
valores, escolhas morais, etc.
Debates contemporâneos
Crise dos paradigmas: pode-se entender o
termo paradigma como um conjunto de
crenças, valores, técnicas e conceitos
partilhados pelos membros de uma
comunidade científica específica e que,
durante algum tempo, fornecem os modelos
de análise para os problemas científicos em
determinada área do conhecimento.
Debates contemporâneos
Principais paradigmas científicos da
atualidade: No paradigma do pós-
positivismo existe uma realidade única
independente da percepção humana onde a
razão é suficiente para cunhar um
conhecimento válido e no paradigma do
construtivismo - que pode ser chamado de
pós-moderno ou de pós-racionalista, a
realidade depende do observador, não sendo
possível determinar uma única perspectiva
verdadeira acerca dos fenômenos.
Debates contemporâneos
Principio da tenacidade: “[...] Uma ideia
deve ser lançada e testada, mesmo quando
todas as evidências empíricas disponíveis a
desacreditassem a princípio”. Feyeraband
propõe que todos os fatos solidamente
estabelecidos devem ser questionados (p.37).
Debates contemporâneos
Princípio da falseabilidade: Karl Popper
concluiu que “observações e testes empíricos
sucessivos não teriam a capacidade de provar
que uma teoria era verdadeira – apenas que
era falsa” (p.33).

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