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Aulas 05 06 Esradas II

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRADAS II 
 
 
 
AULAS 05 E 06 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERABA-MG 
2016 
 
 
 
NBR 138/2010 
 
1. Objetivo 
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada 
na execução da camada de reforço do subleito. 
2. Definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
2.1 Reforço do subleito 
Camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o subleito 
devidamente compactado e regularizado, utilizada quando se torna necessário 
reduzir espessuras elevadas da camada de sub-base, originadas pela baixa 
capacidade de suporte do subleito. 
2.2 Estabilização granulométrica 
Processo de melhoria da capacidade resistente de materiais “in natura” ou 
mistura de materiais, mediante emprego de energia de compactação adequada, 
de forma a se obter um produto final com propriedades adequadas de 
estabilidade e durabilidade. 
3. Condições gerais 
a) Não deve ser permitida a execução dos serviços objeto desta 
Norma em dias de chuva. 
b) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e 
materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros 
agentes que possam danificá-los. 
4. Condições específicas 
4.1 Material 
 Os materiais constituintes do reforço do subleito devem apresentar as 
características estabelecidas na alínea “d” da subseção 5.1 – Material, da 
Norma DNIT 108/2009- ES: Terraplenagem – Aterros – Especificação de 
Serviço, quais sejam, a melhor capacidade de suporte e expansão ≤ a 2 %, 
cabendo a determinação dos valores de CBR e de expansão pertinente, por 
intermédio dos seguintes ensaios: 
-Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94, na energia do 
Método B, ou maior que esta; 
- Ensaio de índice Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, 
com energia do Ensaio de Compactação. 
a) Os materiais constituintes são solos ou mistura de solos, de 
qualidade superior à do subleito. 
b) Quando submetidos aos ensaios de caracterização DNER-ME 
080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME 122/94, o Índice de Grupo (IG) 
deverá ser, no máximo, igual ao do subleito indicado no projeto; 
c) Índice Suporte Califórnia - ISC - igual ou maior aos indicados no 
projeto, e Expansão ≤ 1%, determinados através dos ensaios: 
- Ensaio de Compactação - DNER-ME 129/94, na energia de 
compactação indicada no projeto; NORMA DNIT 138/2010–ES 3 
-Ensaio de Índice Suporte Califórnia - DNERME 049/94, com a 
energia do ensaio de compactação. 
 
4.2 Equipamento 
 São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de 
regularização: 
a) Motoniveladora pesada, com escarificador; 
b) Carro tanque distribuidor de água; 
c) Rolos compactadores autopropulsados tipos pé- de-carneiro, liso-vibratórios 
e pneumáticos; d) Grades de discos, arados de disco e tratores de pneus; e) 
Pulvi-misturador. 
Os equipamentos de compactação e mistura devem ser escolhidos de acordo 
com o tipo de material empregado. 
4.3 Execução 
a) A execução do reforço do subleito compreende as operações de mistura e 
pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguidas de 
espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na pista devidamente 
preparada, na largura desejada e nas quantidades que permitam, após a 
compactação, atingir a espessura projetada. 
b) Quando houver necessidade de executar camada de reforço com 
espessura final superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas em camadas 
parciais. A espessura mínima de qualquer camada de reforço deve ser de 10 
cm, após a compactação. 
 
5. Condicionantes ambientais 
Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas 
e adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes 
ao tema ambiental definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo 
pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na 
documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta 
que compreende o Projeto de Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou 
outro), os Programas Ambientais do Plano Básico Ambiental – PBA pertinentes 
e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais 
6 Inspeções 
6.1 Controle dos insumos 
Os materiais utilizados na execução do reforço do subleito devem ser 
rotineiramente examinados, mediante a execução dos seguintes 
procedimentos: 
a) Ensaios de caracterização do material espalhado na pista em locais 
escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada uma amostra por camada, para 
cada 200 m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A frequência destes 
ensaios pode ser reduzida, a critério da Fiscalização, para uma amostra por 
segmento de 400 m de extensão, no caso de materiais homogêneos. 
b) Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129/94, com 
energia do Método B, ou maior que esta, para o material coletado na pista em 
locais escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada uma amostra por 
camada, para cada 200 m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A 
frequência destes ensaios pode ser reduzida, a critério da Fiscalização, para 
uma amostra por segmento de 400 m de extensão, no caso de materiais 
homogêneos. 
c) Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão pelo método 
DNER-ME 049/94, com energia de compactação para o material coletado na 
pista, a cada 400 m, em locais escolhidos aleatoriamente, onde foram 
retiradas amostras para o Ensaio de Compactação. Deve ser coletada uma 
amostra por camada, para cada 400 m de pista, ou por jornada diária de 
trabalho. A frequência destes ensaios pode ser reduzida, a critério da 
Fiscalização, para uma amostra a cada 800 m de extensão, no caso de 
materiais homogêneos. 
d) A frequência indicada para a execução dos ensaios é a mínima 
aceitável, 
devendo ser compatibilizada com o Plano de Amostragem Variável (vide 
subseção 7.4). e) Para pistas de extensão limitada, com área de até 4.000 m2 , 
devem ser coletadas, pelo menos, cinco amostras, para execução do controle 
dos insumos. 
6.2 Controle da execução 
O controle da execução do reforço do subleito deve ser exercido mediante a 
coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória, de 
acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4). Devem ser 
efetuadas as seguintes determinações e ensaios: 
a) Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da 
compactação, por camada, para cada 100 m de pista a ser compactada, em 
locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 
088/94). A tolerância admitida para a umidade higroscópica deve ser de ± 2% 
em relação à umidade ótima. 
b) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100 m de 
pista, por camada, determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou DNERME 
036/94, em locais escolhidos aleatoriamente. Para pistas de extensão limitada, 
com áreas de, no máximo, 4000 m², devem ser feitas, pelo menos, cinco 
determinações por camada, para o cálculo do grau de compactação (GC). 
c) Os cálculos de grau de compactação devem ser realizados utilizando-se 
os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e 
da massa específica aparente seca “in situ” obtida na pista. Não devem ser 
aceitos valores de grau de compactação inferiores a 100% em relação à massa 
específica aparente seca máxima obtida no laboratório. 
6.3 Verificação do produto 
A verificaçãofinal da qualidade da camada de reforço do subleito (Produto) 
deve ser exercida através das determinações executadas de acordo com o 
Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4). Após a execução do 
reforço do subleito deve-se proceder ao controle geométrico, mediante a 
relocação e nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as seguintes 
tolerâncias: 
a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma; 
b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se 
tolerando falta; 
c) ± 10%, quanto à espessura da camada indicada no projeto. 
6.4 Plano de amostragem – Controle tecnológico 
O número e a frequência de determinações correspondentes aos diversos 
ensaios, para o controle tecnológico dos insumos, da execução e do produto 
devem ser estabelecidos segundo um Plano de Amostragem aprovado pela 
Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 
277/97. O tamanho da amostra deve ser documentado e previamente 
informado à Fiscalização. 
7 Critérios de medição 
Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os 
critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes 
critérios, de acordo com as seguintes disposições gerais: 
 a) o reforço do subleito deve ser medido em metros cúbicos, considerando 
o volume efetivamente executado. Não devem ser motivos de medição em 
separado: mão-de-obra, materiais, transporte, equipamentos e encargos, 
devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário; 
b) no cálculo dos volumes de reforço do subleito devem ser 
consideradas as larguras e espessuras médias da camada obtidas no controle 
geométrico; 
c) não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos 
indicados no projeto; 
d) nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver 
anexado 
um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e 
determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do 
serviço executado. 
 
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO 
Dimensionar da forma mais completa o pavimento no trecho representado 
pela Figura 1. Além de calcular todo detalhamento do preço total dos serviços 
reajustados para o mês desejado. Serviços sendo estes: Execução, 
Compactação, Transportes e Escavação dos materiais da Jazida. 
 
 
 
 
 
 
 
Dados fornecidos pelo professor: 
• 𝑁 = 1,52 ∗ 108 ; 
• Largura da faixa de tráfego = 10 m; 
• Inclinação do talude 2:1; 
 
 
 Tabela 1. Coeficientes Estruturais 
Pavimento Coeficiente Estrutural 
KR (CBUQ) 2.00 
KB 1.77 
KS 1.42 
Kref 1.25 
 
 
 Tabela 2. Custo de material, transporte e compactação 
Valores (Março/2016) 
Reforço Subleito R$ 13.40 /m3 
Transporte R$ 1.02 /m3. Km 
Compactação R$ 13.40 /m3 
Material Jazida R$ 2.46 /m3 
Fonte: Tabela fornecida pelo professor em sala de aula 
 
Dados do Revestimento: 
 Massa específica CBUQ: Faixa A: 𝛾𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 𝐴 = 1880 𝐾𝑔/𝑚³ 
 Faixa B: 𝛾𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 𝐵 = 1720 𝐾𝑔/𝑚³ 
 
 Tabela 3: Custo de material, transporte e serviço para o Revestimento 
 Valor 
Binder R$ 106.59 /toneladas 
Capa Impermeabilizante R$ 110.95 /toneladas 
Pintura de Ligação R$ 0.23 /m² 
Imprimação R$ 0.33 /m² 
Transporte CBUQ R$ 1.17 /tonelada . Km 
Fonte: Tabela fornecida pelo professor em sala de aula 
 
 
 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO: 
1º passo: Dividir o trecho da Figura 1 em segmentos baseado em seus IS de 
modo a facilitar a divisão das camadas. 
2º passo: Determinar para qual camada as jazidas serão usadas consultando 
a Figura 2. 
 
Figura 2. CBR das camadas do pavimento. 
Figura 3: Trecho ser dimensionado com classificações. 
3º passo: Determinar as camadas necessárias em cada trecho de acordo 
com seu IS. 
 
o Trecho 1 (IS=1) 
 
Revestimento → Base → Sub-base → Reforço 
 
o Trecho 2 (IS=20) 
 
Revestimento → Base 
 
 
o Trecho 3 (IS=12) 
 
Opção 1: Revestimento → Base → Sub-base 
Opção 2: Revestimento → Base → Sub-base → Reforço 
 
o Trecho 4 (IS=14) 
 
Opção 1: Revestimento → Base → Sub-base 
Opção 2: Revestimento → Base → Sub-base → Reforço 
 
4º passo: Calcular a espessura de cada camada em cada trecho 
 
o Revestimento: 
O revestimento asfáltico depende apenas do N dado no exercício, portanto, 
a espessura de tal camada é determinada através da Tabela 4 e é a mesma para 
todos os trechos. 
 
Tabela 4: Determinação da Espessura do revestimento 
N 
Espessura Mínima de Revestimento 
Betuminoso 
N ≤ 106 Tratamentos Superficiais 
106 ≤ N ≤ 5.106 Revestimento Betuminoso - e = 5 cm 
5.106 ≤ N ≤ 106 e = 7.5 cm 
107 ≤ N 5.107 e = 10.0 cm 
N ≥ 107 e = 12.5 cm 
Fonte: Tabela fornecida pelo professor em sala de aula. 
 Portanto, a espessura do Revestimento (R) é 12,5 cm. 
 
o Base: 
Utilizando a Equação 1 e a Equação 2, é possível calcular a espessura da 
base. Por ser uma camada que depende apenas da espessura do revestimento, 
a espessura é a mesma para todos os trechos. 
 
Calculo do H20 
𝐻20 = 77,67 𝑥 𝑁0,0482 𝑥 20−0,598 (1) 
 
Espessura da base 
𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20 (2) 
 
𝐻20 = 77,67 𝑥 (1,52 𝑥 108)0,0482 𝑥 20−0,598 
𝐻20 = 32,11 𝑐𝑚 
 
12,5 𝑥 2 + 𝐵 𝑥 1,77 ≥ 32,11 
𝐵 ≥ 4,02 𝑐𝑚 
 
De acordo com os cálculos realizados, a espessura da base deveria ser 
de 4,02 cm. Porém, conforme a Norma do DNIT para Pavimentos Flexíveis com 
especificações de serviços para Base, a espessura mínima para essa camada é 
10 cm, portanto, a espessura da base em todos os trechos será de 10 cm. 
 
o Sub-base: 
A sub-base é uma camada que tem sua espessura dependente da espessura 
do revestimento asfáltico, da base e do CBU da jazida que será usada para 
construção da camada inferior, ou seja, o reforço. A Equação 3 e a Equação 4, 
devem ser usadas para o cálculo da espessura da sub-base em cada trecho. 
 
Calculo do Hn 
𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 𝑁0,0482 𝑥 𝐼𝑆𝐶−0,598 (3) 
Espessura da Sub-base 
𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 ≥ 𝐻𝑛 (4) 
o Trecho 1: 
A jazida que será usada para construção da camada de reforço, se 
necessário, no trecho 1 é a jazida A (CBR = 18). 
 
𝐻18 = 77,67 𝑥 (1,52 𝑥 108)0,0482 𝑥 18−0,598 
𝐻18 = 34,20 𝑐𝑚 
 
12,5 𝑥 2 + 10 𝑥 1,77 + ℎ20 𝑥 1,42 ≥ 34,20 
ℎ20 = − 5,99 𝑐𝑚 
 
Assim como o ocorrido com a base, seguindo a Norma DNIT para 
Subbase, a espessura mínima da sub-base é 10 cm. Por este fato, a camada de 
subbase do trecho 1 terá espessura de 10 cm. 
 
o Trecho 3: 
A jazida que será usada para construção da camada de reforço, se 
necessário, no trecho 3 é a jazida E (CBR = 18). 
 
𝐻18 = 77,67 𝑥 (1,52 𝑥 108)0,0482 𝑥 18−0,598 
𝐻18 = 34,20 𝑐𝑚 
 
12,5 𝑥 2 + 10 𝑥 1,77 + ℎ20 𝑥 1,42 ≥ 34,20 
ℎ20 = −5,99 𝑐𝑚 
 
Como a espessura mínima da sub-base é 10 cm, para o trecho 3 a 
espessura desta camada será de 10 cm. 
 
o Trecho 4: 
A jazida que será usada para construção da camada de reforço, se 
necessário, no trecho 4 é a jazida E (CBR = 18). 
 
𝐻18 = 77,67 𝑥 (1,52 𝑥 108)0,0482 𝑥 18−0,598 
𝐻18 = 34,20 𝑐𝑚 
 
12,5 𝑥 2 + 10 𝑥 1,77 + ℎ20 𝑥 1,42 ≥ 34,20ℎ20 = −5,99 𝑐𝑚 
 
Como já citado a espessura mínima da sub-base é 10 cm, portanto, a 
espessura da sub-base no trecho 4 será de 10 cm. 
 
o Reforço: 
Para o cálculo da espessura da camada de reforço, a Equação 5 e a Equação 
6 devem ser utilizadas. O ISC que deve ser utilizado na equação é o IS do trecho 
em questão. 
 
Cálculo do Hm 
𝐻𝑚 = 77,67 𝑥 𝑁0,0482 𝑥 𝐼𝑆𝐶−0,598 (5) 
 
Espessura do Reforço 
 
𝑅 𝑥 𝐾𝑅 + 𝐵 𝑥 𝐾𝐵 + ℎ20 𝑥 𝐾𝑆 + ℎ𝑟𝑒𝑓 𝑥 𝐾𝑟𝑒𝑓 ≥ 𝐻𝑚 (6) 
 
o Trecho 1: 
O IS do trecho 1 é menor que 2 e quando tal fato ocorre a espessura 
mínima da camada de reforço é de 100 cm. 
 
o Trecho 3: 
O IS do trecho 3 é 12, utilizando a Equações 5 e a Equação 6 chegou-se 
aos seguintes valores: 
𝐻12 = 77,67 𝑥 (1,52 𝑥 108)0,0482 𝑥 12−0,598 
𝐻12 = 43,58 𝑐𝑚 
 
12,5 𝑥 2 + 10 𝑥 1,77 + 10 𝑥 1,42 + ℎ𝑛 𝑥 1,25 ≥ 43,58 
ℎ𝑟𝑒𝑓 = −10,66 𝑐𝑚 
A espessura da camada de reforço para o trecho 3 deu negativa, 
portanto, essa camada não é necessária para o trecho. 
o Trecho 4: 
O IS do trecho 4 é 14, utilizando a Equações 5 e a Equação 6 chegou-se 
aos seguintes valores: 
𝐻14 = 77,67 𝑥 (1,52 𝑥 108)0,0482 𝑥 14−0,598 
𝐻12 = 39,74 𝑐𝑚 
 
12,5 𝑥 2 + 10 𝑥 1,77 + 10 𝑥 1,42 + ℎ𝑛 𝑥 1,25 ≥ 39,74 
ℎ𝑟𝑒𝑓 = − 13,73 𝑐𝑚 
 
A espessura da camada de reforço para o trecho 4 deu negativa, 
portanto, essa camada não é necessária para o trecho. 
 
5º passo: Calcular o volume compactado, o volume natural e o volume solto 
para cada trecho 
O volume compactado para cada trecho é calculado utilizando a Equação 
7. 
Volume compactado: 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 𝐶𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑥 𝑒𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 (7) 
Em que: 
B: maior largura do trapézio da camada, em metros; 
b: menor largura do trapézio da camada, em metros; 
Ctrecho: comprimento do trecho, em metros; ecamada: 
espessura da camada, em metros. 
 
O volume natural é calculado em cada trecho através da utilização da 
Equação 8 e dos valores de peso específico da jazida que será utilizada. 
 
Equação 8. Volume natural 
ɣ𝑐 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑥 ɣ𝑛 (8) 
O volume solto é calculado em cada trecho através da utilização da 
Equação 9 e dos valores de peso específico da jazida que será utilizada. 
 
Volume solto 
ɣ𝑐 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑥 ɣ𝑠 (9) 
 
o Trecho 1: 
As espessuras das camadas do trecho 1 estão representadas na Figura 4. 
Lembrando que a inclinação do Talude foi dada na proporção de 2:1. Com isso 
 
14,80 m 
foi possível determinar as larguras de cada camada a partir da Largura da pista 
dada de 10 m. 
Figura 4. Espessuras das camadas do trecho 1 
 
o Base 
 Cálculo do volume compactado 
 
10 m 
10 ,40 m 
10 ,80 m 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 2830,18 𝑥 0,1 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 2886,78 𝑚3 
 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 2886,78 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 3234,09 𝑚3 
 
 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 2886,78 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 3698,15 𝑚3 
 
o Sub-base 
 
 Cálculo do volume compactado 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 2830,18 𝑥 0,1 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 3000,00 𝑚3 
 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida C. 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 3000 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 3209,25 𝑚3 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida c. 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 3000 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 3693,96 𝑚3 
 
o Reforço 
 
 Cálculo do volume compactado 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 2830,18 𝑥 1 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 36226,30 𝑚3 
 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida A. 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 36226,30 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 38790,55 𝑚3 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida A. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 36226,30 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 45407,95 𝑚3 
 
o Trecho 2: 
As espessuras das camadas do trecho 2 estão representadas na Figura 5. 
 
 Figura 5. Espessuras das camadas do trecho 2 
 
 
o Base 
 
10 m 
10 ,40 m 
 Cálculo do volume compactado 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 2813,23 𝑥 0,1 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 2869,49 𝑚3 
 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 2869,49 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 3214,72 𝑚3 
 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 2869,49 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 3676,00 𝑚3 
 
o Trecho 3: 
10,80 m 
 Figura 6. Espessuras das camadas do trecho 3 
 
o Base 
 
 Cálculo do volume compactado 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 1814,82 𝑥 0,1 
10 m 
10 ,40 m 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 1851,12 𝑚3 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1851,12 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 2073,83 𝑚3 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 1851,12 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 2371,41 𝑚3 
 
o Sub-base 
 
 Cálculo do volume compactado 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 1814,82 𝑥 0,1 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 1923,71 𝑚3 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida C. 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1923,71 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 2057,89 𝑚3 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida C. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 1923,71 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 2368,70 𝑚3 
 
o Trecho 4: 
10,80 m 
 Figura 7. Espessuras das camadas do trecho 4 
 
 
o Base 
 
 Cálculo do volume compactado 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 1709,0 𝑥 0,1 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 1743,18 𝑚3 
 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1743,18 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1952,90 𝑚3 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida B. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 1743,18 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 2233,13 𝑚3 
 
o Sub-base 
 
 Cálculo do volume compactado 
 
10 m 
10 ,40 m 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑥 1709,0 𝑥 0,1 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 1811,54 𝑚3 
 Cálculo do volume natural 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida C. 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1811,54 𝑥 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1937,90 𝑚3 
 Cálculo do volume solto 
Os valores de peso específico são correspondentes a Jazida C. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 1811,54 𝑥 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = 2230,58 𝑚3 
 
6º passo: Calcular o custo da construção da Base 
Sabendo que a espessura da base é a mesma para todos os trechos e 
que todos os trechos utilizarão a jazida B, o custo da base pode ser calculado de 
uma só vez. 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2886,78 + 2869,49 + 1851,12 + 1743,18 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 9350,57 𝑚3 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= 3234,09 + 3214,72 + 2073,83 + 1952,90 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 10475,54 𝑚3 
 
o Custo do material de jazida 
O custo do material de jazida é calculado através da utilização da Equação 
10 e a Tabela 2. 
 Custo do material de jazida 
𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎 = 𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 𝑥 𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 (10) 
 
𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎 = 10475,54 𝑥 2,46 
𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎 = 𝑅$ 25769,83 
 
o Custo de compactação do material 
O custo da compactação do material é calculado através da utilização da 
Equação 11 e a Tabela 2. 
 
 Custo da compactação do material 
𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑥 𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 (11) 
 
𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 9350,57 𝑥 13,40 
𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 𝑅$ 125297,64 
 
o Custo de Transporte 
O custo de transporte do material é calculado através da utilização da 
Equação 12 e a Tabela 2. 
 
Custo de transporte do material 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 = 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 𝑥 𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝑥 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 (12) 
 
A distância que deve ser utilizada é a distância entre a jazida e metade do 
trecho total. Essa distância é assim feita, porque como explicado pelo professor 
é uma distância média de percurso ou também centro de gravidade (CG), onde 
as longas distâncias após a metade do trecho são compensadas pelas distâncias 
curtas. Para isso, será necessário calcular o volume solto para o trecho 1 
separadamente dos demais trechos. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 2,3 𝑒 4 = 3676,00 + 2371,41 + 2233,13 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 2,3 𝑒 4 = 8280,54 𝑚3 
 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 = 8280,54 𝑥 1,02 𝑥 23,1685 + 3698,15 𝑥 1,02 𝑥 21,4151 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 = 𝑅$ 276464,82 
 
o Custo total da base 
 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 25769,83 + 125297,64 + 276464,82 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅$ 427532,29 
 
7º passo: Calcular o custo da construção da Sub-base 
Sabendo que a espessura da sub-base é a mesma para todos os trechos 
e que todos os trechos utilizarão a jazida C, o custo da sub-base pode ser 
calculado de uma só vez. 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 3000,00 + 1923,71 + 1811,54 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 6735,25 𝑚3 
 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 3209,25 + 2057,89 + 1937,90 
𝑉𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 7205,04 𝑚3 
 
 
 
o Custo do material de jazida 
O custo do material de jazida é calculado através da utilização da Equação 
10 e a Tabela 2. 
 
𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎 = 7205,04 𝑥 2,46 
𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎 = 𝑅$ 17724,40 
 
o Custo de compactação do material 
O custo da compactação do material é calculado através da utilização da 
Equação 11 e a Tabela 2. 
 
𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 6735,25 𝑥 13,40 
𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 𝑅$ 90252,35 
 
o Custo de Transporte 
O custo de transporte do material é calculado através da utilização da 
Equação 12 e a Tabela 2. A distância que deve ser utilizada é a distância entre 
a jazida e metade do trecho total como exemplificado anteriormente, para isso, 
será necessário calcular o volume solto para o trecho 1 separadamente dos 
demais trechos. 
 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 3 𝑒 4 = 2368,70 + 2230,58 
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 3 𝑒 4 = 4599,28 𝑚3 
 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 = 4599,28 𝑥 1,02 𝑥 24,7619 + 3693,96 𝑥 1,02 𝑥 27,2283 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 = 𝑅$ 218756,51 
 
o Custo total da sub-base 
 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 17724,40 + 90252,35 + 218756,51 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅$ 326733,26 
 
8º passo: Calcular o custo da construção do Reforço 
Sabendo que apenas o trecho 1 possui reforço, o custo do reforço é 
encontrado de maneira mais direta. 
o Custo do material de jazida 
O custo do material de jazida é calculado através da utilização da Equação 
10 e a Tabela 2. 
𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎 = 38790,55 𝑥 2,46 
𝐶𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑧𝑖𝑑𝑎 = 𝑅$ 95424,75 
 
o Custo de compactação do material 
O custo da compactação do material é calculado através da utilização da 
Equação 11 e a Tabela 2. 
 
𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 36226,30 𝑥 13,40 
𝐶𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 𝑅$ 485432,42 
 
o Custo de Transporte 
O custo de transporte do material é calculado através da utilização da 
Equação 12 e a Tabela 2. A distância que deve ser utilizada é a distância entre 
a jazida e metade do trecho 1. 
 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 = 45407,95 𝑥 1,02 𝑥 22,4151 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 = 𝑅$ 1038180,22 
 
o Custo total da Reforço 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 95424,75 + 485432,42 + 1038180,22 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅$ 1619037,39 
 
 
 
 
9º passo: Calcular o custo da construção do Revestimento Asfáltico o 
Custo de Revestimento Total 
De acordo com BERNUCCI et al. (2006), a espessura de cada camada 
de revestimento não deve ultrapassar 10 cm, ficando em torno de 7 a 8 cm por 
camada. Tal espessura é adotada para evitar movimentações da região inferior 
da camada, que apresenta maior temperatura, podendo deslizar, causando 
fissuras no pavimento. Esse limite de cada camada do revestimento também é 
devido à eficiência dos equipamentos de compactação disponíveis. 
A partir das etapas anteriores, obtivemos que a espessura total da 
camada de revestimento para a estrada em questão foi de 12,5cm. Para tal, 
buscando não ultrapassar o limite de 7 a 8 cm e com a orientação do professor 
para melhores resultados e qualidade do serviço, adotou-se a divisão desta em 
3 camadas utilizando diferentes faixas de CBUQ, como indicado na Figura 9. 
 
Figura 8. Estrutura de camadas do pavimento. 
Como pode ser observado, a camada inferior apresenta espessura de 
2,5 cm e será constituída de material CBUQ – faixa C, a camada intermediária 
apresenta 5 cm de espessura e será feita de material CBUQ – faixa A e a camada 
superior contará com espessura de 5 cm, também de material CBUQ – faixa C, 
como a inferior. 
A partir da imagem ainda se nota a utilização de pintura de ligação entre 
as camadas de revestimento e neste com base. Esta, como o próprio nome diz, 
é aplicada com função principal de fazer com que as camadas aplicadas se 
juntem/liguem a camada anterior. 
Além disso, nota-se entre a camada de base e a camada inferior de 
revestimento, uma camada de imprimação. A aplicação desta é necessária a fim 
de proporcionar impermeabilização da superfície a ser aplicado revestimento. 
Utilizando os dados anteriores e os valores fornecidos, temos os 
seguintes cálculos: 
o Pintura de ligação 
Para UMA camada de pintura de ligação, utiliza-se a Equação 13 abaixo e a 
Tabela 3, temos: 
 
 𝐶𝑃.𝐿𝑖𝑔𝑎çã𝑜 = 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑃𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 𝐶𝑜𝑚𝑝. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 𝐶𝑃.𝐿𝑖𝑔𝑎çã𝑜 (13) 
𝐶𝑃.𝐿𝑖𝑔𝑎çã𝑜 = 10 𝑚 𝑥 9167,23 𝑚 𝑥 𝑅$ 0,23/𝑚2 = 𝑅$ 21082,63 
 
Considerando as camadas adotadas, torna-se necessária a aplicação de 
3 camadas de pintura de ligação. Assim, o custo total de pintura de ligação é: 
𝐶𝑇.𝑃.𝐿𝑖𝑔𝑎çã𝑜 = 3 𝑥 𝑅$ 21082,63 = 𝑅$ 63253,92 
 
o Imprimação 
Analogamente ao cálculo de pintura de ligação, o custo para realização 
da única camada de imprimação é obtido utilizando a Tabela 3 e a Equação 14 
abaixo: 
𝐶𝐼𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑎çã𝑜 = 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑃𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 𝐶𝑜𝑚𝑝. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 𝐶𝐼𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑎çã𝑜 (14) 
𝐶𝐼𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑎çã𝑜 = 10 𝑚 𝑥 9167,23 𝑚𝑥 𝑅$ 0,33/𝑚2 = 𝑅$ 30251,86 
 
o Camada inferior de Revestimento (CBUQ faixa C; e = 2,5cm) 
Inicialmente, precisamos encontrar o volume de material compactado a 
ser utilizado nesta camada Equação 15. Assim, temos: 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑥 𝐶𝑜𝑚𝑝. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑥 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 (15) 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 0,025𝑚 𝑥 9167,23𝑚 𝑥 10𝑚 = 2291,80𝑚3 
Utilizando a densidade do material CBUQ – faixa C, transformamos o 
volume de m³ para unidade em toneladas com o auxílio dos dados da Tabela 3. 
Assim, 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 2291,80𝑚3 𝑥 1,72 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚3 = 3941,91𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 
 
Com o volume em toneladas determinado, podemos calcular o custo de 
usinagem e compactação pela Equação 16 e Tabela 3. 
 
 𝐶𝑢𝑠𝑖𝑛𝑎𝑔𝑒𝑚+𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜/𝑡𝑜𝑛 𝑥 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 (16) 
 
𝐶𝑢𝑠𝑖𝑛𝑎𝑔𝑒𝑚+𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 = 110,95 𝑥 3941,91 = 𝑅$ 437354,91 
 
Para o cálculo dos custos de transporte para esta camada e devido ao fato da 
usina do problema encontrar-se entre dois trechos, dividiu-se a estrada em 
trechos A e B, com suas respectivas distâncias médias de transporte, como 
mostra a imagem abaixo: 
 
Figura 9. Divisão em dois trechos (A e B), com seus respectivos centros de 
gravidade, para o dimensionamento do pavimento. 
 
Assim, para o Trecho A, temos: 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 0,025𝑚 𝑥 7458,23𝑚 𝑥10𝑚 = 1864,56 m³ 
 
Transformando o volume de m³ para unidade em toneladas, ficamos com: 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 1864,56𝑚3 𝑥 1,72 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚3 = 3207,04𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 
 
Com o volume compactado de material determinado, considerando o 
fator de empolamento igual a 10% do mesmo e adotando a distância média de 
transporte do trecho a usina, temos que o custo de transporte para o trecho A é: 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝐴 = 1,1 𝑥 3207,04𝑡𝑜𝑛 𝑥 (3,729 + 2)𝐾𝑚 𝑥 1,17 = 𝑅$ 23.646,21 
 
Da mesma forma, foi obtido para o Trecho B: 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 0,025𝑚 𝑥 1709𝑚 𝑥10𝑚 = 427,25 m³ 
 
Transformando o volume de m³ para unidade em toneladas, ficamos com: 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 427,25𝑚3 𝑥 1,72 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚3 = 734,87𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 
 
Analogamente, 
 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝐵 = 1,1 𝑥 734,87𝑡𝑜𝑛 𝑥 2,855𝐾𝑚 𝑥 1,17 = 𝑅$ 2.700,00 
 
Assim, o custo total encontrado para a camada inferior (capa), envolvendo os 
custos de Usinagem + Compactação e Transporte, foi de: 
 
𝐶𝐶𝑎𝑝𝑎(2,5𝑐𝑚) = 𝑅$23.646,21 + 𝑅$2.700,00 + 𝑅$437.354,91 = 𝑅$ 463.701,32 
 
De forma análoga, podemos notar que a camada superior de 
revestimento apresenta o mesmo tipo de material CBUQ – faixa C, mesmas 
medidas de pista e mesmos preços tabelados que a camada inferior de 
revestimento. A diferença entre estas camadas, é que a primeira possui a 
espessura de 5 cm, o dobro da camada inferior de revestimento (2,5 cm). Desta 
forma, podemos concluir que a camada superior (capa de rolamento) 
apresentará o dobro dos custos da camada inferior de revestimento. Assim, 
temos: 
𝐶𝑐𝑎𝑝𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (5𝑐𝑚) = 2 𝑥 𝑅$ 463.701,32 = 𝑅$927.402,6 
 
o Camada intermediária de Revestimento (CBUQ faixa A; e = 5cm) 
Calculando o volume de material compactado a ser utilizado nesta 
camada, temos: 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 0,05𝑚 𝑥9167,23𝑚 𝑥10𝑚 = 4.583,615 m3 
 
Utilizando a densidade do material CBUQ – faixa A, transformamos o 
volume de m³ para unidade em toneladas. Assim, 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 4.583,615 𝑚3 𝑥 1,88 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚3 = 8.617,1962𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 
 
Com o volume em toneladas determinado, calculamos o custo de 
usinagem e compactação. 
 
𝐶𝑢𝑠𝑖𝑛𝑎𝑔𝑒𝑚+𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎çã𝑜 = 106,59 𝑥 8617,1962 = 𝑅$ 918.506,94 
 
Para cálculos que envolvam o uso da distância média de transporte, 
utilizou-se o mesmo procedimento feito anteriormente, dividindo-se a estrada 
toda em trechos A e B, com suas respectivas distâncias médias de transporte, 
como mostrado na Figura 8. 
 
Assim, para o Trecho A, temos: 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 0,05𝑚 𝑥 7.458,23𝑚 𝑥10𝑚 = 3.729,115 m3 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 3.729,115 𝑚3 𝑥 1,88 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚3 = 7.010,34 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 
 
Considerando, novamente, o fator de Empolamento do material 
compactado igual a 10% e utilizando a distância média de transporte do trecho 
A a usina, o custo de transporte para o trecho A é: 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝐴 = 1,1 𝑥 7.010,7362𝑡𝑜𝑛 𝑥 (3,729 + 2)𝐾𝑚 𝑥 1,17 = 𝑅$ 51.691,72 
 
Para o Trecho B, temos: 
 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 0,05𝑚 𝑥 1709𝑚 𝑥10𝑚 = 854,5 m3 
 
Utilizando a massa específica do material faixa A, temos que: 
𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 = 854,5 𝑚3 𝑥 1,88 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚3 = 1.606,46𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 
 
O custo de transporte para o trecho B pode ser obtido utilizando: 
𝐶𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝐵 = 1,1 𝑥 1606,46𝑡𝑜𝑛 𝑥 2,855𝐾𝑚 𝑥 1,17 = 𝑅$ 5.902,75 
 
Assim, o custo total Usinagem + Compactação e Transporte 
encontrado para a camada intermediária, também conhecida como Binder, foi 
de: 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝐵𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟 = 𝑅$918.506,94 + 𝑅$51.691,72 + 𝑅$ 5.902,75 = 𝑅$976101,41 
 
Por fim, o custo total envolvido pelas três camadas componentes do 
revestimento para Março de 2016 foi de: 
 
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑅𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑅$2.460.710,76 
 
 
 
 
10º passo: Elaborar uma tabela com todos custos totais e reajustar para o 
mês desejado: 
Tabela 5. Tabela de Custos Totais para cada Serviço realizado em Março/2016 
Serviços Execução/ Compactação Transportes 
Escavação e Carga do 
material da Jazida 
Reforço R$ 485.432,42 R$ 1.038.180,22 R$ 95.424,75 
Sub-Base R$ 90.252,35 R$ 218.756,51 R$ 17.724,40 
Base R$ 125.297,64 R$ 276.464,82 R$ 25.769,83 
Imprimação R$ 30.251,86 - - 
Pintura de Ligação R$ 63.253,92 - - 
CBUQ R$ 2.230.571,67 R$ 136.633,31 - 
 Custo Total do Dimensionamento R$ 4.834.013,70 
 
Os valores de custo de serviços utilizados para cálculo do exercício 
foram baseados em dados referentes ao mês de Março/2016. Através da Tabela 
6, de índices de Reajustamento de Obras Rodoviárias abaixo, estabelecida pelo 
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes, é possível 
reajustar os valores calculados considerando como parâmetro outro mês. 
 
Tabela 6. Índice de Reajustamento Obra Rodoviárias 2016 
 
Temos que o custo total para o dimensionamento, utilizando Março/2016 
como parâmetro, foi de R$ 4.834.013,70. Caso queira-se reajustar o valor 
calculado para o mês de Agosto/2016, mês o qual quando a aula foi ministrada 
era o mês mais recente, tem-se: 
 
Índice Pavimentação (Março/2016) = 302,140 
Índice Pavimentação (Agosto/2016) = 303,456 
 
Assim, utilizando a razão entre os índices do mês de Agosto pelo do mês 
de Março multiplicada pelo custo total do revestimento obtido para o mês de 
Março, anteriormente calculado, obtemos o custo total reajustado para o mês 
escolhido de Agosto expressado na Tabela 7. Numericamente, 
 
𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝐴𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜/2016 
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐴𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜/2016 = ×𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑀𝑎𝑟ç𝑜/2016 
𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜𝑀𝑎𝑟ç𝑜/2016 
 
 
Tabela 7. Tabela de Custos Totais para cada Serviço realizado em Agosto/2016 
Serviços Exeução/ Compactação Transportes 
Escavação e Carga do 
material da Jazida 
Reforço R$ 487.546,96 R$ 1.042.702,53 R$ 95.840,42 
Sub-Base R$ 90.645,49 R$ 219.709,41 R$ 17.801,61 
Base R$ 125.843,44 R$ 277.669,10 R$ 25.882,08 
Imprimação R$ 30.383,64 - - 
Pintura de Ligação R$ 63.529,45 - - 
CBUQ R$ 2.240.288,04 R$ 137.228,48 - 
 Custo Total do Dimensionamento R$ 4.855.070,66 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BERNUCCI, L.B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para 
engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA, 2006. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE - 
DNIT. Índices de reajustamento de obras rodoviárias. 2016. Disponível em: 
<http://www.dnit.gov.br/custos-e-pagamentos/indices-de-reajustamentos-
deobras/indices-de-reajustamentos-de-obras-rodoviario/indice-de-
reajustamentode-obras-rodoviarias-out-2016.pdf>. Acesso em 23 de outubro de 
2016. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE – 
DNIT (2009). Pavimentação – Sub-base ou base de brita graduada simples - 
Especificação de serviço. Disponível em: < 
http://www1.dnit.gov.br/normas/Britagraduada.pdf>. Acesso em 6 de dezembro 
de 2016. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE – 
DNIT (2009). Pavimentos flexíveis – Sub-base estabilizada 
granulometricamente - Especificação de serviço. Disponível em: 
<http://www1.dnit.gov.br/normas/Sub_Base%20Estabilizada%20Granulometric 
amente.pdf>. Acesso em 6 de dezembro de 2016. 
 
MEDINA, J., MOTTA, L. M. G. Mecânica dos Pavimentos. 2ª Edição. Editora 
UFRJ. Rio de Janeiro. Brasil. 2005 
NOTAS DE AULA, GARCIA, PAULO ROBERTO.

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