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AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMÍLIA Aula 15: Organização e planejamento na ESF AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Objetivos 1) Definir demanda programada, demanda espontânea e perfil epidemiológico; 2) Diferenciar demanda programada e demanda espontânea; 3) Reconhecer a importância do perfil epidemiológico para o planejamento das ações da equipe de saúde da família. 1. Demanda Espontânea; 2. Demanda Programada; 3. Perfil Epidemiológico. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Acesso e acessibilidade • Bárbara Starfield discute acesso e acessibilidade e mostra que, apesar de serem utilizados de forma ambígua, têm significados complementares; • A acessibilidade está relacionada a tudo que possibilita que as pessoas cheguem aos serviços. O acesso, por sua vez, permite o uso oportuno dos serviços para alcançar os melhores resultados possíveis. Acesso seria, portanto, a forma como a pessoa experimenta o serviço de saúde. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Acesso e acessibilidade • O acesso refere-se ao uso, no momento adequado, de serviços/tecnologias de reconhecida eficácia; • A acessibilidade não se restringe apenas ao uso ou não de serviços de saúde, mas inclui a adequação dos profissionais e dos recursos tecnológicos utilizados às necessidades de saúde dos pacientes; • Acesso e acessibilidade estão relacionados à equidade. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Demanda espontânea • Nome dado para qualquer atendimento não agendado nas unidades de saúde; • Pressupõe a busca espontânea do usuário pelo serviço de saúde; • Representa uma necessidade momentânea dos usuários; • Representa a necessidade autopercebida pelo cliente, geralmente, de resolução imediata; • Pode ser uma informação, um agendamento de consulta, uma urgência ou uma emergência. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Demanda espontânea Fluxo de atendimento à demanda espontânea pela equipe de referência AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Exemplos de necessidades comuns dos usuários na demanda espontânea AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Demanda programada • Caracterizada pelo agendamento prévio das consultas, seja pelo intuito do próprio usuário ou pela concretização da busca ativa pela equipe de saúde da família; • Deve ser ofertada como dispositivo para atendimento dos usuários com diagnóstico de doenças ou situações específicas que dependam de acompanhamento contínuo como hipertensão, diabetes, puericultura e pré-natal. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Demanda programada • A demanda programada deve atingir grupos específicos que precisam de atendimento dentro de certa periodicidade; • Esses grupos não devem “disputar” as vagas de seu acompanhamento no acolhimento através da demanda espontânea; • É necessário que esses grupos já saiam da consulta com a marcação de seu retorno, com hora e data definidas, inclusive intercalando, por exemplo, as consultas médicas com as de enfermagem quando houver indicação ou necessidade. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Demanda programada Quem devemos atender por demanda programada? • Hipertensos; • Diabéticos; • Usuários com tuberculose e hanseníase; • Gestantes; • Crianças menores de 5 anos; • Mulheres em idade fértil para realização de citopatológico e exame clínico das mamas; • Consultas de rotina em saúde do adolescente, do homem, da mulher e do idoso. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Perfil epidemiológico Definição e características • O perfil epidemiológico pode ser considerado um indicador relativamente sensível das condições de vida, do processo saúde-doença e do modelo de desenvolvimento da população; • O perfil epidemiológico é o instrumento que permite reconhecer os problemas de saúde prevalentes e os riscos a que determinada população está exposta; • Sua elaboração orienta o enfrentamento dos problemas de saúde de determinada população; • Contribui para identificação de prioridades, riscos e vulnerabilidades. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Perfil epidemiológico Importância do perfil epidemiológico • A análise do perfil epidemiológico tem por objetivo a elaboração do “diagnóstico de saúde”; • A análise sistemática da evolução dos indicadores demográficos, sociais, econômicos e de saúde a partir do perfil epidemiológico auxilia as equipes de saúde da família a compreenderem a atual situação de saúde, assim como permite entender as diferentes transições vivenciadas e os padrões de morbidade e mortalidade envolvendo as diferentes faixas etárias; • O perfil epidemiológico fornece informações sobre a incidência e prevalência de determinadas doenças e se constitui como instrumento para prevenção de doenças e promoção da saúde. AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Modelo de perfil epidemiológico PARTE 01 AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família Modelo de perfil epidemiológico PARTE 02 AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. PEREIRA, A. F. et al. Demanda espontânea na atenção primária à saúde em Belo Horizonte. Recomendações para organização do processo de trabalho no nível local. Belo Horizonte: PMBH, 2014. RIO DE JANEIRO (RJ). Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro Prefeitura. Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. Coordenação de Saúde da Família. Protocolos de Enfermagem na atenção primária à saúde/Prefeitura, Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, Subsecretaria Geral Rio de Janeiro: Prefeitura, 2012. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4446958/4111921/enfermagem.pdf>. Acesso em: 03 ago. 2017. Referências AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. TRAVASSOS, C.; MARTINS, M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços de saúde. Cad. Saúde Pública [online], vol.20, suppl.2, p.190-198, 2004. Referências AULA 15: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA ESF Enfermagem em saúde da família VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Revisão de conteúdo. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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