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Exodontia simples

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22/03/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/17
Exodontia Simples
ESTE CAPÍTULO TEM POR OBJETIVO ABORDAR AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
DAS EXODONTIAS SIMPLES, CONCEITUAR AS EXODONTIAS E AS ETAPAS CIRÚRGICAS, EXPLICANDO
TODOS OS MOVIMENTOS REALIZADOS COM O USO DOS FÓRCEPS, BEM COMO SUA POSIÇÃO DE
TRABALHO E MANOBRAS APÓS A EXODONTIA.
AUTOR(A): PROF. OPHIR RIBEIRO JUNIOR
AUTOR(A): PROF. OPHIR RIBEIRO JUNIOR
Definição:
 
                      É a parte da cirurgia buco-maxilo-facial referente à extração dentária. Extração ou exodontia é a
remoção do dente de seu alvéolo através de uma dilatação óssea e rompimento das fibras periodontais que
ligam este dente ao tecido ósseo. Devemos considerar toda exodontia como uma cirurgia pré-protética.
A palavra exodontia significa: prefixo-exo = fora + sufixo-dontia= dente
Sua sinonímia é: exodontia, avulsão, extração dentária, odontectomia.
 
Tipos:
 
I- Quanto a complexidade a exodontia pode ser: simples, complicada e dos dentes inclusos e retidos.
A Exodontia é denominada de simples quando utilizamos instrumental, como fórceps e elevadores para
remoção do dente por via alveolar sem a necessidade de retalhos mucoperiostais, desgastes ósseos
(osteotomia) e dentários (odontosecção).
 
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II- De acordo com a quantidade de dentes a serem removidos podem ser:
a) Exodontia Unitária: quando extraímos um único elemento dental
b)Exodontia Seriada ou múltiplas: quando extraímos mais de um elemento dental.
 
Requisitos das exodontias: Jonhn Tomes (1946)
 
1) O dente deve ser extraído totalmente;
 
2) Deve-se evitar ao paciente todo o sofrimento inútil através de uma correta  técnica anestésica, manobras
de biossegurança evitando infecções e orientações pós-operatórias para completa recuperação do paciente.
 
3) O traumatismo deve ser o mínimo indispensável através de um bom planejamento cirúrgico após a
anamnese, exame físico e exames complementares de imagem.
 
Indicações gerais das exodontias:
                      Pacientes com cáries graves, pacientes com necrose pulpar, com doença periodontal grave, por
razões ortodônticas, dentes mal posicionados, pacientes com dentes fraturados, dentes impactados,
presença de supranumerários, dentes associados a lesões, com finalidades pré-protéticas, como terapia pré
radioterapia em pacientes oncológicos, dentes envolvidos em traços de fratura nos maxilares, por finalidade
estética e por motivos sócio econômicos.
 
Contra-indicações sistêmicas:
                      Diabetes não controlada, leucemia e linfoma não controlados, angina instável, infarto recente,
hipertensão grave não controlada, coagulopatia severa, uso de anticoagulants e o uso de bifosfonatos
 
Contra-indicações locais:
            Pacientes que realizaram radioterapia em região de cabeça e pescoço, dentes envolvidos em tumores
odontogênicos, pacientes com processos infecciosos agudos tais como pericoronarites e abscessos dento
alveolares.
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Indicações para as exodontias simples:
                      Dentes com coroas que suportem a ação do fórceps, coroas pouco cariadas ou restauradas, dentes
com raiz (es) curta (s) e cônica (s), dentes com raízes sem dilaceração ou hipercementose, dentes sem
inserção óssea e como auxiliar de outras técnicas que utilizem  elevadores ou osteotomia.      
 
As etapas cirúrgicas podem ser divididas em:
 
1) Pré-operatório: podendo ser subdividido em:
A) Mediato: iremos realizar o diagnóstico e planejamento cirúrgico do caso através do EXAME CLÍNICO que
é a associação da anamnese com o exame físico.
            Iniciamos com a ANAMNESE sendo este o método inquérito através de perguntas direcionadas onde
colhemos os sintomas do paciente com sua identificação, queixa principal e duração, história médica atual
e pregressa, antecedentes familiares, hábitos e vícios presentes.
Iremos associar sempre a anamnese ao EXAME FÍSICO feito através de manobras semiotécnicas de
inspeção, palpação, percussão, auscultação, olfação, testes de vitalidade pulpar, vitropressão e punção
aspirativa se for o caso.
            O exame físico pode ser dividido em geral e local sendo este subdivido em extra-oral e intra-oral.
            No exame físico local intra-oral é necessária a avaliação das condições gerais da boca como higiene
oral, cavidades cariosas e abertura bucal. Também é feita a avaliação clínica dos elementos que serão
extraídos, se a coroa dental apresenta-se íntegra, restaurada, seu tamanho e coloração. É avaliado o grau de
mobilidade do dente, se este apresenta vitalidade  ou endodontia realizada.
                      Após realizado o exame clínico associamos estes dados aos exames de imagem dentre eles
radiografias periapicais, olcusais, panorâmicas e se necessário tomografias computadorizadas:
            Nestes exame nós iremos examinar se a coroa dental está íntegra, restaurada, destruída ou cariada.
Avaliar a porção radicular e suas variações anatômicas quanto ao seu formato convergente ou divergente,
seu tamanho sendo longo ou curto, o número de raízes e anomalias de forma como dilacerações que são as
curvaturas acentuadas, reabsorções, hipercementose sendo este o acúmulo de cemento na região apical
radicular com aumento de seu diâmetro, anquiloses sendo esta a união óssea desta raíz ao osso alveolar
circundante e por fim se há a presença do septo interradicular.
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                      No exame radiográfico também podemos avaliar o tecido do suporte e condições do tecido ósseo e
pericemento ao redor do dente a ser removido.
               Outro fator importante de avaliação são os acidentes anatômicos próximos ao dente a ser extraído
tais como seio maxilar e sua extensão e relação com os ápices radiculares dos dentes, a fossa nasal onde
temos que ter um maior cuidado na curetagem dos dentes anteriores superiores. O forame mentual também
merece especial atenção principalmente na incisão e anestesia da região de pré molars inferiores. E por fim
o trajeto do canal mandibular e nervo alveolar inferior merece cuidado especial durante a curetagem e uso
de brocas na região posterior de mandíbula.
                      Associado aos exames de imagem se necessário solicitamos também exames laboratoriais na
suspeita de doenças sistêmicas levantadas em nossa anamnese. Dentre os principais podemos citar: o
hemograma, a gicemia em jejum de 12h, curva glicêmica e as provas da coagulação.
 
B) Imediato (Manobras de Biossegurança)
 
Pode ser subdividido em:
Preparo geral com as manobras de assepsia que evitam que microorganismos adentrem o campo operatório.
                      Inicamos com a desinfecção das superfícies e do ambiente, testar cadeira, refletor, cuspideira e
equipo e colocação das barreiras e proteções.
Após realizamos a Paramentação e colocação dos EPI como gorro, máscara, óculos e remover adornos antes
do início da lavagem das mãos que é denominada manilúvio.
            O manilúvio é uma das ações mais importante na prevenção e controle de infecções tem a função de
remover sujidade e a microbiota transitória. É necessário escovar unhas, dedos, palma e dorso das mãos,
entre os dedos, punho e antebraço. Após é feita a secagem das mãos com toalhas estéreis, colocação do
avental estéril e colocar luvas estéreis.
                      A montagem da mesa cirúrgica pode seguir a sequência cirúrgica ou por quadrantes deixando um
quadrante paracada manobra cirúrgica fundamental.
 
Preparo Local: é realizada a Anti-sepsia sendo a desinfecção feita em tecidos vivos iniciando com a intra-
oral a base de clorexidina 0,2% por 60 segundos e após a Anti-sepsia extra-oral com PVP-I ou clorexidina a
2%.  O movimento realizado é centrífugo e vai além da fenestra do campo do paciente. Após é feita a
colocação dos campos estéreis (fenestrado, refletor, odontoprotetores).
 
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2) Trans-operatório:
 
            O trans-operatório, compreende as manobras cirúrgicas que vão  desde a anestesia até a sutura.
 
Posição de trabalho:
            Na maxilla o plano oclusal deve estar a 60 em relação ao solo e próximo ao ombro do cirurgião.
                      Na mandíbula o plano oclusal deve estar paralelo ao solo, próximo da altura do cotovelo do
cirurgião.
 
 
PARTES DO FÓRCPES:
                      As partes do fórceps são o cabo que varia a forma para inferiors e superiores onde nos inferiores
apresenta um ângulo ou reto, já o superior apresenata dois ângulos em sentidos opostos dando um formato
de “s”. A ponta ativa  também chamada de mordentes, variam a forma, sendo os com garra para o uso na
furca e os lisos em dentes uniradiculares.
            A terceira parte do fórceps seria sua articulação. Temos dois tipos de articulação a mais utilizada é a
para o fórceps estilo americano existindo ainda o estilo inglês.
 
EMPUNHADURA DO FÓRCEPS:
                      A empunhadura do forceps é com ele espalmado na mão com o polegar próxima a articulacão e os
outros dedos envolvendo os cabos.
                      A outra mão, mantém a cabeça do paciente estável durante os movimentos de luxação, melhora a
efetividade da luxação e a percepção táctil da expansão óssea
 
técnica cirúrgica:
 
SINDESMOTOMIA
O
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                      O início da exodontia é através da manobra fundamental da diérese representada pela
SINDESMOTOMIA com o objetivo de desinserção das fibras gengivais que circundam o dente, evitando
dilacerar tecido gingival e facilitar a adaptação dos mordentes do fórceps no colo cirúrgico.
 
           
PREENSÃO
            Em seguida é feita a PREENSÃO do dente com o fórceps no colo cirúrgico, sendo este a porção inicial
ou basal da raíz acima do alvéolo revestido pela gengiva inserida que foi afastada pela sindesmotomia.
Nesta etapa o mordente do fórceps deve estar paralelo ao longo eixo do dente.
 
           
INTRUSÃO
                      Após realizamos a INTRUSÃO dental com o objetivo de romper as fibras apicais do ligamento
periodontal, deslocar o centro de rotação para apical, melhorando a transmissão das forças e adaptação do
forceps e dimimuindo a chance de fratura do ápice radicular sendo também o início da dilatação óssea.
 
 
 
LATERALIDADE
                      Posteriormente realizamos o movimento pendular ou de LATERALIDADE sempre com maior
amplitude para a tabua óssea mais fina ou delgada, devendo sempre respeitar a anatomia radicular e a
espessura óssea, realizando movimentos cíclicos, graduais e com crescente amplitude para a dilatação
(expansão) das tábuas ósseas alveolares.
 
 
ROTAÇÃO
                      Outro movimento que podemos realizar para a exodontia de dentes com fórceps é a ROTAÇÃO
indicada em dentes uniradiculares  e com raíz cônica e sem dilacerações apicais geralmente utilizamos em
Incisivos centrais superiores, Caninos superiores e Pré-molares inferiores. Este movimento também
promoverá uma dilatação óssea e o rompimento de fibras do ligamento periodontal.
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TRAÇÃO
                      Por fim utilizamos o movimento de TRAÇÃO que seria a retirada do dente de seu alvéolo neste
momento realizamos a manobra cirúrgica fundamental da Exérese ou Avulsão. Devemos sempre  tracionar a
favor da anatomia radicular, protegendo o dente antagonista com a outra mão evitando traumatismos
desnecessários.
 
 
CUIDADOS PARA MINIMIZAR AS FRATURAS RADICULARES
                      Dentre as manobras para evitar uma fratura radicular indesejada podemos citar: preensão o mais
apical possível, intrusão antes da lateralidade, respeitar espessura óssea durante a luxação, rotação apenas
em raízes cônicas, não apertar os mordentes, mantendo pressão constante e realizar movimentos cíclios
com crescente amplitude.
 
            Nas exodontias simples podemos utilizar os ELEVADORES
 
Indicações para exodontias com elevadores:
 
            Avulsão de raízes fraturadas, cariadas, residuais, dentes apinhados, dentes não inclusos, impactados
e ectópicos.
Os elevadores possuem um cabo, uma haste e uma lamina. A empunhadura é dígito-palmar com indicador
próximo a parte ativa ou lâmina.
            Os principais elevadores são os Seldin reto e curvos e os apicais retos ou meia cana e curvos. Existem
ainda os apexos com curvaturas especias e parte ativa serrrilhada.
 
MOVIMENTOS DOS ELEVADORES:
 
                      Os três movimentos que realizamos com os elevadores são o de cunha inserindo ele paralelo ao
longo eixo do dente entre este e o osso alveolar, o de roda ou sarrilho onde giramos o elevador em seu
longo eixo usando como apoio o osso alveolar e o movimento de alavanca.
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            O local de utilização do elevador é no espaço do ligamento periodontal, não devendo nunca apoiar
no dente adjacente, utilizando a cortical vestibular ou lingual a nível de margem gengival como ponto de
apoio. Devemos colocar o dedo da outra mão protegendo o paciente no caso do elevador escapar e nunca
usar o movimento de cunha em molares superiores
 
MANOBRAS PÓS EXODONTIA:
 
            LIMAGEM:
            A limagem deve ser realizada em casos de espículas ósseas, apenas na cortical óssea vestibular, com
movimentos de dentro do alvéolo para fora ou após alveoloplastias.
 
            CURETAGEM:
                      Após a exodontia lançamos mão de manobras como curetagens somente em casos de processos
infecciosos periapicais e periodontais, após exodontias de dentes tratados endodonticamente, para
remoção de capuz pericoronários de dentes inclusos e remoção de fragmentos ósseos como septos inter-
radiculares e espículas ósseas.
 
            IRRIGAÇÃO:
                      A irrigação é feita com soro fisiológico ou água destilada com agulha atraumática e bisel cortado
sempre fora do alvéolo.
 
            MANOBRA DE CHOMPRET
                     A manobra de chompret consiste em uma pressão bidigital nas tábuas ósseas vestibular e lingual,
devolvendo à posição de origem as tábuas ósseas dilatadas pelos movimentos do fórceps. Devemos ter
cuidado em dentes extraídos com indicação ortodôntica ou pré terapia com implantes.
 
            SUTURA
                     Em seguida devemos realizar a manobra fundamental da síntese, suturando a área operada para a
hemostasia,  manutenção  do coágulo no alvéolo e impedir que corpos estranhos adentrem a área operada.
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                      Após é colocada uma gaze na área e solicitado para o paciente realizar uma compressão de 5 a 10
minutos.
 
            RECOMENDAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS
                      As recomendações pós operatórias devem ser explicadas ao paciente de maneiraclara e devem
contemplar:
A)  Repouso: o  maior tempo possível, nos primeiros 3 dias; ao deitar, manter a cabeça elevada; evitar
atividades físicas e exposição ao sol por 5 dias e evitar falar muito.
B) Higiene bucal: escovar o dorso da lingual; escovar os dentes normalmente, tomando cuidado com a área
operada e empregar a solução anti-séptica de acordo com a prescrição da receita.
C) Outros cuidados como se o paciente for fumante, evitar fumar neste período; não tomar bebidas
alcoólicas de nenhuma espécie; seguir corretamente a prescrição da medicação; não tomar nenhum
medicamento por conta própria; No caso de dor, edema ou sangramento excessivo, comunicar-se com o
cirurgião e comparecer ao retorno para a remoção dos pontos.
 
            REMOÇÃO DOS PONTOS
            A remoção dos pontos pode ser feita de 5 a 15 dias, sendo o mais comum em 7 dias. Para a remoção é
feita primeiramente a anti-sepsia seguido do tracionamento do fio e o corte junto ao nó para sua remoção.
 
 
 
ATIVIDADE
Paciente com necessidade de extração do dente 12 e 21, com coroa
íntegra e lesão periapical, qual das alternativas abaixo é a correta para
o planejmento cirúrgico deste caso:  
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A. Antes da preensão com o fórceps realizamos inicialmente o descolamento mucoperiostal seguida da
incisão e após a rotação dos dentes e tração com o fórceps. 
B. A divulsão indicada neste caso seria a sindesmotomia afastando o periodonto de proteção, rompendo
fibras dento gengivais do ligamento periodontal, expondo o colo cirúrgico e facilitando a adaptação
dos mordentes do fórceps. 
C. Após a exérese dos dentes indicados realizamos a manobra de síntese. 
D. A sequência de movimentação para estes dentes seria a preensão, intrusão, rotação, lateralidade
maior para a palatina e tração ou exérese. 
ATIVIDADE
De acordo com os movimentos  realizados com os fórceps para a
exodontia dos dentes da maxila, qual das alternativas abaixo está
correta? 
A. A preensão do dente deve ser feita no colo  anatômico onde encontramos o limite amelocementário.  
B. O movimento de rotação deve ser feita em raízes cônicas como em Incisivos laterais e 2 pré molar
com raízes cônicas.  
C. O movimento de lateralidade deve ser feito com maior amplitude para a região palatina por
apresentar uma menor espessura óssea. 
D. A intrusão é o primeiro movimento a ser realizado com o fórceps objetivando um deslocamento do
centro de rotação para a região apical, rompimento das fibras apicais do ligamento periodontal e
apoio apical no fundo do alvéolo diminuindo risco de fratura radicular.
ATIVIDADE
De acordo com os movimentos  realizados com os fórceps para a
exodontia dos dentes da maxila, qual das alternativas abaixo está
correta? 
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A. A preensão do dente deve ser feita no colo  anatômico onde encontramos o limite amelocementário.  
B. O movimento de rotação deve ser feita em raízes cônicas como em Incisivos laterais e 2 pré molar
com raízes cônicas.  
C. O movimento de lateralidade deve ser feito com maior amplitude para a região palatina por
apresentar uma menor espessura óssea. 
D. A intrusão é o primeiro movimento a ser realizado com o fórceps objetivando um deslocamento do
centro de rotação para a região apical, rompimento das fibras apicais do ligamento periodontal e
apoio apical no fundo do alvéolo diminuindo risco de fratura radicular.
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Legenda: INTRUSãO
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Legenda: LATERALIDADE
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Legenda: ROTAçãO
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Legenda: TRAçãO
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REFERÊNCIA
PETERSON, L. J. Cirurgia Oral e Maxilo-facial Contemporânea. 2ª ed. Guanabara Koogan, 1996. Cap.6 e 7,
p.75-128.
GRAZIANI, M. Cirurgia buco-maxilo-facial. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1986.
GREGORI, C. Cirurgia buco-dento alveolar. São Paulo, Ed. Santos, 1995. 
Buhatem MF. Extração dentária em pacientes com doença arterial coronariana em terapia antiplaquetária
dual. Tese  de doutorado apresentada a Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia São Paulo;
s.n; 2014. 102 p.
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