O Dominato

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O Dominato
Antecedentes
Lembrando que o período do Principado foi a transição entre a República e a Monarquia absoluta. Se em Roma o princeps era somente o primeiro cidadão, nas províncias era ele o monarca. De forma gradativa os imperadores romanos vão firmando seu poder absoluto em Roma. 
Foi considerado um período de decadência devido as inúmeras invasões dos povos bárbaros. 
Dada a complexidade dos problemas políticos e administrativos decorrentes da vastidão do Império Romano, bem como a necessidade de um sistema organizado para a sucessão de imperadores, julgou Diocleciano que a forma de resolver tal questão seria a divisão do Império Romano em Orientis e pars Occidentis. 
Obs: O Império do Ocidente teve um fim prematuro – em 1453d.C com a queda de Constantinopla. 
As instituições políticas
O Dominato se caracterizou por uma ampla burocratização administrativa. 
O imperador nessa época é o senhor absoluto concebido segundo as ideias orientais como deus e dominus.
Haviam funcionários inferiores que estavam submetidos a um alto nível de hierarquização. 
Das magistraturas anteriores persistem no Dominato o consulado, a pretura urbana, o tribunato da plebe. 
O Senado reduz se a condição de mero conselho municipal – função consultiva.
As fontes do Direito 
A constituição imperial (lex)
No principado há apenas uma fonte atuante de criação organizada do direito. Vontade do Imperador.
Costume
 Persiste como fonte espontânea do direito, mas limitado a preencher lacunas das constituições imperiais. 
Jurisprudência
 Não havia grandes juristas e sim práticos que conhecem as leis através das obras dos jurisconsultos clássicos. (o direito contido nessas leis denomina-se iura). 
A influência do Cristianismo no Direito Romano 
O cristianismo ao invés de afigurar o Dominato com uma época de decadência do direito, lhe apresentava como um período de esplendor. O clima de religiosidade era muito propicio a essa convicção. 
Antes a religião de Roma era politeísta.