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Derivação regressiva Se trata de um processo de Derivação dos mais produtivos na L. P. mas de compreensão às vezes confusa. Diacronicamente, é possível detectarem-se substantivos tirados de radicais verbais na suposição de que estes teriam precedido os nomes. (FREITAS- 1997) Ex.: PISCARE (PESCAR) – PESCA (formado pela concepção popular. Deverbais ou Pós verbais “Nem sempre a derivação de substantivo de ação se faz por meio de sufixo. Um outro padrão desenvolvido do latim vulgar consiste na formação de um substantivo com o radical verbal e a vogal do tema em A, O ou E”. (MATTOSO CÂMARA) Ex.: Consolar – consolo; Comprar – compra; atacar – ataque. “Além do processo normal existe outro em que se faz completamente o contrário por subtração do elemento formativo”. (SAID ALI) Ex.: Janta – jantar // almoço – almoçar – admorsu DEVERBAIS: nomes de ação ou substantivos verbais abstratos. (CÂMARA) “Contudo toparemos com palavras que não exprimem ação” Critério abrangente: formal – semântico – funcional. Ex.: Dúvida, anseio, devaneio, enlevo. Derivados progressivos “Os substantivos que denotam ação são deverbais. Ex.: caça – caçar. Se o substantivo denota ação será palavra derivada e o verbo palavra primitiva mas se o nome denota algum objeto ou substância se verificará o contrário: FUZIL (objeto) - fuzilar AZEITE (substância) – azeitar A caça – ele caça – o caça (palavras) – (avião) O apelido – ele apelida (apelidar) “não há, portanto, meio de o estudioso conhecer o tipo de variação, salvo se recorrer à etimologia, verificando a precedência nominal ou verbal. (SAID ALI) Redução de palavras Nas palavras vistas até agora registramos termos nominais e verbais: Pesca – pescar; corrida – correr. Veja, no entanto as regressões a seguir: Portuga; Maraca; parça; Barça; bus; profa; extra; Redução ou abreviação Nas formas demonstradas não há oposição de classe, nem se trata de duas palavras com funções diferentes. Trata-se da mesma palavra em que uma forma constitui variante da outra na linguagem coloquial por economia da língua. O mesmo ocorre com termos de linguagem técnica: Otorrino; eletro; pneu; cine; pólio. São simples variantes da língua que, sendo criativa, processa novas reduções como: Flagra; comuna; pinda; mara; etc.
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