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Informatica (Especies de Peixes)

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Engenharia de Aquicultura – 3º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de identificação de espécies de 
peixes nativos brasileiros de água doce 
(Informática Aplicada – Professor Jésus) 
 
 
 
 
David Borovicz Carvalho da Silva de Jesus 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu – PR 
01/03/2018 
 
 
 
 
Sumário 
1. Curimatá ....................................................................................................... 6 
1.1. Nome popular: ........................................................................................ 6 
1.2. Nome científico: ...................................................................................... 6 
1.3. Distribuição geográfica: .......................................................................... 6 
1.4. Habitat: ................................................................................................... 6 
1.5. Tipo de alimentação: .............................................................................. 6 
1.6. Reprodução: ........................................................................................... 6 
1.7. Diagnose: ............................................................................................... 6 
2. Piau-jejo ........................................................................................................ 7 
2.1. Nome popular: ........................................................................................ 7 
2.2. Nome científico ....................................................................................... 7 
2.3. Distribuição geográfica ........................................................................... 7 
2.4. Habitat .................................................................................................... 7 
2.5. Tipo de alimentação ............................................................................... 7 
2.6. Reprodução ............................................................................................ 7 
2.7. Diagnose ................................................................................................ 7 
3. Traíra ............................................................................................................ 8 
3.1. Nome popular ......................................................................................... 8 
3.2. Nome cientifico ....................................................................................... 8 
3.3. Distribuição geográfica ........................................................................... 8 
3.4. Habitat .................................................................................................... 8 
3.5. Tipo de Alimentação ............................................................................... 8 
3.6. Reprodução ............................................................................................ 8 
3.7. Diagnose ................................................................................................ 8 
4. Lambari ......................................................................................................... 9 
4.1. Nome popular ......................................................................................... 9 
4.2. Nome cientifico ....................................................................................... 9 
4.3. Distribuição geográfica ........................................................................... 9 
4.4. Habitat .................................................................................................... 9 
4.5. Tipo de alimentação ............................................................................... 9 
4.6. Reprodução ............................................................................................ 9 
 
 
 
 
4.7. Diagnose ................................................................................................ 9 
5. Tamboatá .................................................................................................... 10 
5.1. Nome popular ....................................................................................... 10 
5.2. Nome cientifico ..................................................................................... 10 
5.3. Distribuição geográfica ......................................................................... 10 
5.4. Habitat .................................................................................................. 10 
5.5. Tipo de alimentação ............................................................................. 10 
5.6. Reprodução .......................................................................................... 10 
5.7. Diagnose .............................................................................................. 10 
6. Tuvira .......................................................................................................... 11 
6.1. Nome popular ....................................................................................... 11 
6.2. Nome cientifico ..................................................................................... 11 
6.3. Distribuição geográfica ......................................................................... 11 
6.4. Habitat .................................................................................................. 11 
6.5. Tipo de alimentação ............................................................................. 11 
6.6. Reprodução .......................................................................................... 11 
6.7. Diagnose .............................................................................................. 11 
7. Muçum ........................................................................................................ 12 
7.1. Nome popular ....................................................................................... 12 
7.2. Nome cientifico ..................................................................................... 12 
7.3. Distribuição geográfica ......................................................................... 12 
7.4. Habitat .................................................................................................. 12 
7.5. Tipo de alimentação ............................................................................. 12 
7.6. Reprodução .......................................................................................... 12 
7.7. Diagnose .............................................................................................. 12 
8. Tucunaré ..................................................................................................... 13 
8.1. Nome popular ....................................................................................... 13 
8.2. Nome Cientifico .................................................................................... 13 
8.3. Distribuição geográfica ......................................................................... 13 
8.4. Habitat .................................................................................................. 13 
8.5. Tipo de alimentação ............................................................................. 13 
8.6. Reprodução .......................................................................................... 13 
 
 
 
 
8.7. Diagnose .............................................................................................. 13 
9. Pintado ........................................................................................................ 14 
9.1. Nome popular ....................................................................................... 14 
9.2. Nomecientífico ..................................................................................... 14 
9.3. Distribuição geográfica ......................................................................... 14 
9.4. Habitat .................................................................................................. 14 
9.5. Tipo de alimentação ............................................................................. 14 
9.6. Reprodução .......................................................................................... 14 
9.7. Diagnose .............................................................................................. 14 
10. Bicuda ....................................................................................................... 15 
10.1. Nome popular ..................................................................................... 15 
10.2. Nome científico ................................................................................... 15 
10.3. Distribuição geográfica ....................................................................... 15 
10.4. Habitat ................................................................................................ 15 
10.5. Tipo de alimentação ........................................................................... 15 
10.6. Reprodução ........................................................................................ 15 
10.7. Diagnose ............................................................................................ 15 
11. Bibliografia ................................................................................................ 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice de figura 
Figura 1. Exemplar de Curimatá (Prochilodus costatus) (Macêdo, 2017). .................. 6 
Figura 2. Exemplar de Piau-Jejo (Leporinus taeniatus) (Arantes, Silva, Santos, Sato, 
& Bazzoli, 2017). ......................................................................................................... 7 
Figura 3. Exemplar de Traíra (Hoplias malabaricus) (CITTÀ, 2015) ........................... 8 
Figura 4. Exemplar do Lambari do rabo vermelho (Astyanax fasciatus) (Duarte, 2015)
 .................................................................................................................................... 9 
Figura 5. Exemplar de Tamboatá (Callichthys callichthys) (Castelnau, 1856). ......... 10 
Figura 6. Exemplar de Tuvira (Gymnotus carapo) (Myers, 2018) .............................. 11 
Figura 7. Exemplar de Muçum (Synbranchus marmoratus) (Wikimand, 2016) ......... 12 
Figura 8. Exemplar de Tucunaré (Cichla) (Arts, 2015) .............................................. 13 
Figura 9. Exemplar de Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) (Bauer, 2011) ........ 14 
Figura 10. Exemplar de Bicuda (Boulengerella maculata) (Oliveira, 2017) ............... 15 
 
 
 
6 
 
1. Curimatá 
1.1. Nome popular: Curimatá; Curimatá-pioa 
1.2. Nome científico: Prochilodus costatus 
1.3. Distribuição geográfica: Bacia do rio São Francisco 
1.4. Habitat: Margem de rio e lago 
1.5. Tipo de alimentação: Detritívoro, consome algas, detritos e microoganismos 
associados 
1.6. Reprodução: Desova total, na enchente; primeira maturação sexual com cerca 
de 200mm 
1.7. Diagnose: Corpo moderadamente comprido e elevado; altura contida cerca de 
3 vezes no comprimento padrão; região pré-ventral achatada no meio e abaulada 
lateralmente; região pós-ventral com uma quilha afilada, da base da nadadeira 
ventral até o anus; um espinho em forma de forquilha na base anterior da nadadeira 
dorsal;boca terminal; escamas ctenóides, ásperas ao tato; ramos da linha lateral 
inclinados para baixo; escamas da linha dorsal, entre as nadadeiras dorsal e 
adiposa, em série regular; linha lateral com cerca de 47 escamas; 8 a 9 séries de 
escamas acima e 7 séries abaixo da linha lateral; 20 a 22 séries ao redor do 
pedúnculo; coloração cinza no dorso e clara no ventre; nadadeira dorsal e caudal 
com numerosas séries de pontuações escuras; demais nadadeiras cinza-claros 
(Santos, Mérona, Juras, & Jégu, 2004). 
 
Figura 1. Exemplar de Curimatá (Prochilodus costatus) (Macêdo, 2017). 
 
 
 
 
 
7 
 
2. Piau-jejo 
2.1. Nome popular: aracu-charuto 
2.2. Nome científico: Leporinus taeniatus 
2.3. Distribuição geográfica: Bacia do rio São Francisco 
2.4. Habitat: Margem do rio e igarapé 
2.5. Tipo de alimentação: Onívoro, consomem frutos, sementes e invertebrados 
2.6. Reprodução: Desova total, na enchente 
2.7. Diagnose: Corpo fusiforme, bastante alongado; altura contida 3,7 a 4,5 vezes 
no comprimento padrão; cabeça curta e afilada; linha lateral com 37 a 40 escamas; 6 
séries de escamas acima e 5 abaixo da linha lateral; 16 séries ao redor do 
pedúnculo caudal; coloração cinza-escuro no dorso e clara no ventre e parte inferior 
da cabeça; uma listra escura, inconspícua, ao longo do corpo, sobre a linha lateral e 
mais evidente no terço posterior do tronco; nadadeiras peitoral e ventral cinza-
amareladas e demais hialinas a acinzentadas (Santos, Mérona, Juras, & Jégu, 
2004). 
Figura 2. Exemplar de Piau-Jejo (Leporinus taeniatus) (Arantes, Silva, Santos, 
Sato, & Bazzoli, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3. Traíra 
3.1. Nome popular: Traíra, Trairão 
3.2. Nome cientifico: Hoplias malabaricus 
3.3. Distribuição geográfica: América Central e do Sul da Costa Rica à Argentina. 
3.4. Habitat: Lago e igarapé 
3.5. Tipo de Alimentação: Ictiófago consome peixes inteiros 
3.6. Reprodução: Desova Parcelada, com pico de seca; primeira maturação sexual 
com cerca de 270mm; reprodutores constroem ninho e guardam ninhada 
3.7. Diagnose: Corpo roliço em seção transversal; altura contida 4 a 5 e cabeça 3 a 
4 vezes no comprimento padrão; abdome com contorno abaulado; escamas 
grandes; dentes caninos e caniniformes, de diversos tamanhos, firmemente 
implantados em ambas as maxilas e cobertos lateralmente por pele, deixando 
apenas as pontas aparentes; maxilar longo e denteado; língua áspera, provida de 
dentículos; nadadeira dorsal com 12 a 15 raios; caudal com base reta e extremidade 
arredondada; linha lateral com 39 a 43 escamas; 6 séries de escamas acima e 4,5 a 
5,5 series abaixo da linha lateral; coloração castanha; dorso e lado do corpo com 
manchas escuras irregulares, inclinadas, às vezes em forme de V, com vértice para 
a frente; nadadeiras, sobretudo dorsal e anal, com pontos escuros e ordenados, 
formando faixas (Santos, Mérona, Juras, & Jégu, 2004). 
 
Figura 3. Exemplar de Traíra (Hoplias malabaricus) (CITTÀ, 2015) 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4. Lambari 
4.1. Nome popular: Lambari do rabo vermelho 
4.2. Nome cientifico: Astyanax fasciatus 
4.3. Distribuição geográfica: Bacia do rio São Francisco e Bacia do Rio Tocantins 
4.4. Habitat: Margem do rio e igarapé 
4.5. Tipo de alimentação: Onívoro, consome material vegetal, insetos e outros 
invertebrados aquáticos 
4.6. Reprodução: Desconhecida em ambientes naturais 
4.7. Diagnose: Espécie de pequeno porte (comprimento padrão máximo registrado 
14,4 cm). Astyanax fasciatus foi descrito com base em exemplares provenientes do 
rio São Francisco, havendo atualmente sugestão que seja uma espécie restrita a 
essa bacia. Linha lateral com 37-41 escamas. Maxilar com 1 dente e nadadeira anal 
com 22-32 raios. Uma mancha umeral difusa e verticalmente alongada e uma faixa 
longitudinal ao longo do corpo estendendo-se até o fim dos raios medianos da 
nadadeira caudal. Nadadeira caudal avermelhada (Vieira, Gomes, Maia, & Silva, 
2015). 
 
Figura 4. Exemplar do Lambari do rabo vermelho (Astyanax fasciatus)(Duarte, 
2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5. Tamboatá 
5.1. Nome popular: Tamoatá, tamboatá, tamatá 
5.2. Nome cientifico: Callichthys callichthys 
5.3. Distribuição geográfica: América do Sul e Central 
5.4. Habitat: Lago e igarapé, no fundo 
5.5. Tipo de alimentação: Onívoro, consome detritos e invertebrados aquáticos 
associados 
5.6. Reprodução: Desova total, na enchente; machos constroem ninhos flutuantes 
5.7. Diagnose: Corpo ligeiramente achatado na região anterior e elevado 
posteriormente; cabeça curta, achatada, mais larga que longa; barbilhão alcançando 
a base da nadadeira peitoral; olho reduzido, contido cerca de seis a sete vezes na 
distancia inter-orbital; fontanela circular e diminuta, do tamanho do olho; ossos da 
série infra-orbital cobertos por pele; abdome quase inteiramente coberto por pele; 
osso coracóide não expostos ventralmente; escudos laterais deixando uma zona nua 
próximo a linha dorsal do corpo; nadadeira peitoral com 7, ventral com 5 a 6 e anal 
com 5 raios ramificados; caudal arredondada; corpo com coloração cinza-escura 
uniforme (Santos, Mérona, Juras, & Jégu, 2004). 
 
Figura 5. Exemplar de Tamboatá (Callichthys) (Castelnau, 1856). 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
6. Tuvira 
6.1. Nome popular: Ituí; tuvira; sarapó 
6.2. Nome cientifico: Gymnotus carapo 
6.3. Distribuição geográfica: Bacia dos rios São Francisco e rio Tocantins 
6.4. Habitat: Margem do rio e igarapé, entre galhadas e raízes de plantas flutuantes 
6.5. Tipo de alimentação: Carnívoro, consome peixes, camarões, insetos e outros 
invertebrados aquáticos 
6.6. Reprodução: Desova total, na enchente; constrói ninhos 
6.7. Diagnose: Corpo moderadamente elevado, subcilíndrico; altura contida 8 vezes 
no comprimento total; distancia entre a ponta da nadadeira peitoral e a origem da 
anal menor que o comprimento da peitoral; raios da porção da anal aglomerados e 
em posição horizontal em relação ao eixo do corpo; linha lateral completa; 16 a 18 
bandas escuras e inclinadas sobre o corpo, intercaladas por igual número de bandas 
claras, sendo essas também oblíquas e mais estreitas na região anterior do corpo e 
com margens irregulares ou onduladas (Santos, Mérona, Juras, & Jégu, 2004). 
 
Figura 6. Exemplar de Tuvira (Gymnotus carapo) (Myers, 2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
7. Muçum 
7.1. Nome popular: Muçum; Mussum 
7.2. Nome cientifico: Synbranchus marmoratus 
7.3. Distribuição geográfica: Amplamente distribuído nas Américas 
Central e do Sul, do México à Argentina 
7.4. Habitat: Lago e igarapé, entre galhadas ou enterrado na lama 
7.5. Tipo de alimentação: Carnívoro, consome peixes, crustáceos e outros 
invertebrados aquáticos 
7.6. Reprodução: Desova total 
7.7. Diagnose: Corpo roliço, serpentiforme; brânquias revestidas por um saco de 
pele bastante distensível e com abertura externa semicircular; uma prega carnosa 
na linha mediana do dorso estende-se até o final da caudal; ânus localizado no terço 
final do corpo; narinas posteriores localizadas entre os olhos e próximas entre si; 
olho atrofiado, coberto por pele e localizado à frente do nível da comissura bucal; 
maxila superior projetando-se sobre a mandíbula, deixando a boca em posição 
subterminal a ventral; lábio superior bastante carnoso; dentes cônicos em ambas as 
maxilas e também no palato; coloração cinza-amarronzada com inúmeras 
pontuações escuras, mais concentradas na parte posterior do corpo (Santos, 
Mérona, Juras, & Jégu, 2004). 
 
Figura 7. Exemplar de Muçum (Synbranchus marmoratus) (Wikimand, 2016) 
 
 
 
 
 
 
13 
 
8. Tucunaré 
8.1. Nome popular: Tucunaré, tucanaré-açu, tucunaré-paca 
8.2. Nome Cientifico: Cichla sp. 
8.3. Distribuição geográfica: Bacia amazônica e Araguaia-Tocantins, bacia da 
Prata, rio São Francisco 
8.4. Habitat: Margem de rio e lago 
8.5. Tipo de alimentação: Ictiófago consome peixes inteiros 
8.6. Reprodução: Desova parcelada; reprodutores constroem ninho e cuidam da 
prole; primeira maturação sexual em torno de 260 mm; machos maduros 
desenvolvem uma intumescência gordurosa no topo da cabeça 
8.7. Diagnose: Corpo robusto e alongado; altura contida em 3 vezes no 
comprimento padrão; cabeça com perfil triangular; focinho pontudo; boca ampla e 
oblíqua; maxila inferior prognata; ausência de lóbulo no primeiro arco branquial; 95 a 
110 escamas na serie principal ao longo do corpo; 12 a 13 séries de escamas acima 
da linha lateral e 44 ao redor do pedúnculo; nadadeira dorsal com 15 espinhos e 17 
raios ramificados e com um entalhe entre as porções com espinho e raios moles; 
anal com 3 espinhos e 9 a 10 raios moles; caudal com borda reta e totalmente 
escamada; pedúnculo caudal longo, com altura contida 8,5 a 10 vezes no 
comprimento padrão; coloração castanha, mais escura no dorso e clara no ventre e 
porção inferior do pedúnculo caudal; três faixas escuras sobre o tronco (Santos, 
Mérona, Juras, & Jégu, 2004). 
 
Figura 8. Exemplar de Tucunaré (Cichla) (Arts, 2015) 
 
 
 
 
 
14 
 
9. Pintado 
9.1. Nome popular: Sorubim, surubim, pintado 
9.2. Nome científico: Pseudoplatystoma corruscans 
9.3. Distribuição geográfica: Bacia do Paraná, Paraguai, São Francisco e 
Tocantins 
9.4. Habitat: Calha e margem de rio 
9.5. Tipo de alimentação: Ictiófago consome peixes 
9.6. Reprodução: Desova total, na enchente; primeira maturação com cerca de 
700mm 
9.7. Diagnose: Corpo alto na porção anterior e roliço posteriormente; cabeça 
comprimida dorsalmente, estreita e contida 2,5 a 3 vezes no comprimento padrão; 
olho pequeno, contido 2,5 a 3 vezes na distância interdorsal; barbilhão maxilar 
ultrapassa a base da nadadeira peitoral; fontanela estrita e longa, estendendo-se do 
meio do focinho até o topo posterior da cabeça e com largura maior ao nível dos 
olhos; adiposa triangular e com base menor que a base da anal; coloração castanha 
e cinza-escura do dorso, alternando abruptamente para branca na região do ventre, 
onde ocorrem manchas escuras arredondadas intercaladas ou continuadas por 
faixas escuras verticais que se projetam em direção ao dorso e intercalado ou 
continuado por faixas escuras verticais que se projetam em direção ao dorso e 
intercaladas por faixas verticais claras; nadadeiras e topo da cabeça com numerosas 
pontuações escuras (Santos, Mérona, Juras, & Jégu, 2004). 
 
Figura 9. Exemplar de Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) (Bauer, 2011) 
 
 
 
 
 
 
15 
 
10. Bicuda 
10.1. Nome popular: Bicuda, pirapucu 
10.2. Nome científico: Boulengerella maculata 
10.3. Distribuição geográfica: Bacia amazônica e Bacia do rio Tocantins 
10.4. Habitat: Margem do rio e lago 
10.5. Tipo de alimentação: Carnívoro consome peixes e invertebrados 
10.6. Reprodução: Desova total, na enchente; primeira maturação sexual com cerca 
de 280mm 
10.7. Diagnose: Corpo roliço; altura contida 6 a 7 vezes no comprimento padrão; 
nadadeira dorsal localizada, ao menos em parte, posterior à vertical que passa pela 
origem da nadadeira anal; extremidade dos raios da nadadeira dorsal, quando 
depressos, alcança ou ultrapassa a nadadeira adiposa, linha lateral incompleta, no 
máximo até a 24ª, da série principal que conta 85 a 92 escamas; 22 a 24 séries de 
escamas AP redor do pedúnculo caudal; uma listra estreita, horizontal e escura 
sobre a lateral da cabeça, entre a margem posterior da órbita e a extremidade do 
opérculo; coloração cinza prateada, com numerosas pintas escuras sobre o corpo e 
mais concentradas na região acima da linha lateral; região ventral uniformemente 
clara; nadadeira dorsal com duasbandas escuras transversais; nadadeira caudal 
com numerosas manchas irregulares, escuras e claras (Santos, Mérona, Juras, & 
Jégu, 2004). 
 
Figura 10. Exemplar de Bicuda (Boulengerella maculata) (Oliveira, 2017) 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
11. Bibliografia 
Arantes, F. P., Silva, F. A., Santos, J. E., Sato, E. R., & Bazzoli, N. (2017). 
Comparative morphology of gonads from six species of fish belonging to the family 
Anostomidae (Characiformes: Anostomidae). Revista de Biología Tropical, Vol 65, 
No 2. 
Arts, E. (06 de Fevereiro de 2015). Butterfly Peacock Bass (Eternal Arts).png. Fonte: 
ZT2 Download Library Wiki: 
http://zt2downloadlibrary.wikia.com/wiki/File:Butterfly_Peacock_Bass_(Eternal_Arts).
png 
Bauer, J. (28 de Outubro de 2011). Pesca e Turismo. Fonte: Uol Blog: 
http://ja.bauer.blog.uol.com.br/arch2011-10-23_2011-10-29.html 
Castelnau, F. d. (1856). File:F de Castelnau-poissonsPl18 Hoplosternum littorale.jpg. 
Fonte: Wikimedia Commons: 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/75/F_de_Castelnau-
poissonsPl18_Hoplosternum_littorale.jpg 
CITTÀ, P. (Maio de 2015). Projeto peixes de água doce. Fonte: Conhecimento 
ecológico local dos pescadores em relação aos peixes do Rio Grande: 
http://peixesdeaguadoce.com.br/conhecimento-ecologico-local-dos-pescadores-em-
relacao-aos-peixes-do-rio-grande/ 
Duarte, A. (16 de Dezembro de 2015). Peixes de água doce pequeno porte . Fonte: 
Peixes de água doce do Brasil: 
http://catalogandopeixes.blogspot.com.br/2015/12/blog-post.html 
Macêdo, H. F. (19 de Agosto de 2017). A Cumatã do Pai de Espedito Seleiro. Fonte: 
Estórias & Histórias: http://estoriasehistoria-
heitor.blogspot.com.br/2017_08_19_archive.html 
Myers, P. R. (2018). Gymnotus carapo Eel knifefish (Also: Gymnotid eel). Fonte: 
Animal Diversity WEB/ ADW: 
https://animaldiversity.org/accounts/Gymnotus_carapo/pictures/collections/contributor
s/Grzimek_fish/Gymnotiformes/Gymnotus_carapo/ 
Oliveira, A. (Outubro de 2017). Peixes de água doce do Brasil - Bicuda 
(Boulengerella maculata). Fonte: CPT: https://www.cpt.com.br/artigos/peixes-de-
agua-doce-do-brasil-bicuda-boulengerella-maculata 
 
 
17 
 
Santos, G. M., Mérona, B. d., Juras, A. A., & Jégu, M. (2004). Peixes do Baixo Rio 
Tocantis: 20 anos depois da Usina hidrelétrica Tucuruí. Brasília: Eletronorte. 
Vieira, F., Gomes, J. p., Maia, B. p., & Silva, L. G. (2015). Peixes do Quadrilátero 
Ferrífero/ Guia de Identificação. Belo Horizonte: Biodiversitas. 
Wikimand. (Janeiro de 2016). Synbranchus marmoratus. Fonte: Wikimand: 
http://www.wikiwand.com/en/Synbranchus_marmoratus

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