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A importância da Fotografia como instrumento da Historia atividade cultural.

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A importância da Fotografia como instrumento da Historia.
 O primeiro grande nome a destacar na história da fotografia, é Aristóteles, conhecido filósofo da Grécia Antiga. Enquanto estava sentado debaixo de uma árvore, Aristóteles observou o reflexo do sol no solo, em forma de meia-lua, durante um eclipse parcial. Desta observação concluiu que quanto menor fosse à distância entre as folhas, que eram penetradas pela luz do sol, mais nítida era a imagem refletida.
Quem diria que esta observação, ignorada durante séculos, viesse a ser resgatada no século XIV por pintores que utilizavam essa “técnica”, designada por “câmara escura”, para produzirem desenhos como material de apoio para as suas pinturas. Leonardo da Vinci foi um desses pintores, tendo sido o primeiro a descrever o conceito de “câmara escura”, embora esta descrição só tenha sido publicada em 1797, ou seja, mesmo na reta final do século XVIII. Deste modo, a “câmara escura” tratava-se de um “objeto” fechado, com um orifício que, segundo o princípio físico da propagação retilínea da luz (entrada de luz no objeto), permitia um embate dos raios luminosos na parede paralela ao orifício. Este embate resultava numa imagem real de um objeto invertido. Quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem formada, dado que a existência de raios luminosos vindos de outras direções era menor.
Com o aparecimento da “câmara escura”, muitos foram aqueles que se interessaram pelo aperfeiçoamento desta técnica, essencial para a obtenção da primeira fotografia, cuja autoria é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce, em 1826. Este terá sido o primeiro a conseguir colocar em prática a técnica da “câmara escura”, expondo, durante oito horas seguidas, à luz solar, uma placa de estanho coberta por betume, um derivado do petróleo, permitindo-lhe, assim, obter a primeira fotografia de que há registros. Niépce intitulou a sua técnica de heliografia, visto tratar-se de uma fotografia conseguida através da junção do sol e da física.  
Ao logo dos anos toda esses estudos proporcionou, hoje, qualquer pessoa armar-se em fotógrafo, seja com a câmara de um telemóvel, de um computador ou de uma máquina fotográfica ou de celulares com fotografias cada vez mais perfeitas. Evidentemente que haverá sempre que distinguir um fotógrafo amador de um fotógrafo profissional, mas, o que pretendo transmitir, é o poder que a fotografia adquiriu na nossa historia como artifício histórico, acessível economicamente a grande parte da população, ao contrário da pintura que envolve técnicas muito mais precisas, demoradas e dispendiosas.
 Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo em que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso.
 A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações a incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem as fotos hoje são provas nítidas de cada fato do nosso cotidiano e por tal esta se faz presente nos relatos da historia seja ela pessoal ou pública.
Sendo assim, fotografia pode ser utilizada no processo de investigação do cotidiano de nossos estudantes, a fim de que mediante as imagens obtidas da escola, da família, da vizinhança, da cidade e das coisas que os cercam, eles sejam orientados, através de uma metodologia específica, para análise e estudo desses "momentos documentados" e suas correlações históricas, sociais, geográficas, étnicas e econômicas; na educação, a simples disponibilidade do aparato tecnológico não significa facilitar o processo ensino-aprendizagem. É preciso que o professor alie os recursos tecnológicos com os seus conhecimentos e estratégias de ensino, visando alcançar um objetivo: o conhecimento real da imagem fornecida através da fotografia.

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