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CONTABILIDADE GERENCIAL E CUSTOS 2ª Etapa - Custos EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO CONTABILIDADE GERENCIAL E CUSTOS Prof. Alexandre Couto Cardoso Contabilidade Gerencial e Custos – Unidades Fundamentos da Contabilidade Estudo do Patrimônio Contas contábeis e escrituração Encerramento do exercício e apuração de resultado Fundamentos de custos Sistemas de apropriação de custos Análise de custo, preço, volume e lucro Bibliografia Básica: MARION, José Carlos; RIBEIRO, Osni M. Introdução à Contabilidade Gerencial. São Paulo: Saraiva, 2011. CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade Gerencial: teoria e prática. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 7. ed. São Paulo : Atlas, 2010. PASSOS, Tarcísio C. T.; SACRAMENTO, Adriane F.; SOUSA, Cléber B. de; RIBEIRO, Leandra O. B. Contabilidade Geral. Belo Horizonte: Anima EAD, 2015. BASTOS, Daniel Hofer. Formação do custo e do preço de venda. Belo Horizonte: Anima EAD, 2016. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2017 BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora hp 12c e Excel. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições GASTO Renúncia (troca, entrega, sacrifício) de um ativo pela entidade com a finalidade de obtenção de um bem ou serviço, representada pela entrega ou promessa de entrega de bens ou diretos (normalmente dinheiro). O gasto se concretiza quando os bens ou serviços adquiridos são prestados ou passam a ser de propriedade da empresa. Exemplos: aquisição de mercadorias para revenda, aluguel de imóveis, uso de energia, dispêndio com salários etc. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições DESEMBOLSO Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente com o gasto (pagamento à vista) ou depois deste (pagamento a prazo). UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições TIPOS DE GASTOS Investimento Gasto com bem ou serviço (recurso) com a expectativa de receber retorno futuro em valor superior ao aplicado. Registrado no Ativo. Exemplos: Máquinas, móveis, imóveis, matéria-prima e outros ATENÇÃO: Não confundir com o subgrupo INVESTIMENTOS do Ativo Imobilizado que representa aplicação em recursos não relacionados à atividade da empresa. Custo Despesa UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições TIPOS DE GASTOS Investimento Custo Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços; portanto relativos à atividade de produtiva da entidade. Exemplos: salários do pessoal da produção, matéria-prima utilizada no processo produtivo, mercadorias para revenda, materiais utilizados na prestação de serviços, gastos com manutenção das máquinas da fábrica, combustível das máquinas, seguros e aluguéis da fábrica etc. Despesa UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições TIPOS DE GASTOS Investimento Custo Despesa Gasto com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas, energia elétrica consumida no escritório, gasto com combustíveis e refeições do pessoal de vendas, aluguéis e seguros do prédio do escritório etc. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições CUSTOS x DESPESAS Todos os gastos realizados com o produto, até que este esteja pronto, são custos e, a partir daí, são despesas. Assim, por exemplo, gastos com embalagens são custos se realizado no âmbito do processo produtivo (o produto é vendido embalado) e são despesas se realizados após a produção (o produto pode ser vendido com ou sem embalagem). Se um gasto é considerado despesa, ele afeta diretamente a apuração do resultado do exercício (lucro ou prejuízo). Se considerado custo, só afetará o resultado a parcela do gasto que corresponder aos produtos vendidos. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições CUSTOS x DESPESAS A matéria-prima industrial que, no momento de sua compra, representava um Investimento (Ativo - aplicação de recursos), passa a ser considerada Custo no momento de sua utilização na produção e torna-se Despesa quando o produto fabricado é vendido. Entretanto, a matéria-prima incorporada nos produtos acabados em estoque, pelo fato de estes serem ativados, continua sendo investimento até o momento da venda. Os encargos financeiros incorridos pela empresa, mesmo aqueles decorrentes da aquisição de insumos para a produção, são sempre considerados Despesas. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Gastos: investimentos, custos, despesas ATIVO PASSIVO E PL AtivoCirculante (AC) Passivo Circulante(PC) Caixa/Bancos Estoques PassivoNão Circulante (PNC) AtivoNão Circulante (ANC) Realizávela Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos Imobilizado Intangível GASTOS No Ativo, nos Custos e nas Despesas estão representados os gastos da entidade UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS ATIVO PASSIVO E PL AtivoCirculante (AC) Passivo Circulante(PC) Caixa/Bancos Estoques PassivoNão Circulante (PNC) AtivoNão Circulante (ANC) Realizávela Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos Imobilizado Intangível INVESTIMENTOS Os Gastos, quando registrados no Ativo são considerados “investimentos”, no sentido de aplicação de recursos. Gastos: investimentos, custos, despesas UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS ATIVO PASSIVO E PL AtivoCirculante (AC) Passivo Circulante(PC) Caixa/Bancos Estoques PassivoNão Circulante (PNC) AtivoNão Circulante (ANC) Realizávela Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos Imobilizado Intangível INVESTIMENTOS Mercadorias, matérias-primas são consideradas investimentos, enquanto registradas no Estoque Gastos: investimentos, custos, despesas UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS ATIVO PASSIVO E PL AtivoCirculante (AC) Passivo Circulante(PC) Caixa/Bancos Estoques PassivoNão Circulante (PNC) AtivoNão Circulante (ANC) Realizávela Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos Imobilizado Intangível DRE Receitas de Vendas (-)Deduçõessobre as Vendas (=)Receita Líquida de Vendas (-) Custo das MercadoriasVendidas (=)Lucro Bruto Despesas/receitasoperacionais (-) Despesas de Vendas (-) DespesasAdministrativas (+) Receitas Financeiras (-) DespesasFinanceiras (=) Lucro antes do IR e Participações CUSTOS Quando vendidos, os produtos ou mercadorias são retirados do Estoque e reconhecidos como Custos. DESPESAS Embora se destinem à manutenção das operações da empresa e obtenção de receitas, as despesas não estão diretamente vinculadas aos bens e serviços produzidos pela empresa UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Definições PERDA É um gasto não intencional decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade produtiva normal da empresa. No 1º caso, são considerados da mesma natureza que as Despesas e são lançadas diretamente contra o resultado do período. No 2º caso, onde se enquadram, por exemplo, as perdas normais de matérias-primas na produção industrial, integram o Custo de produção do período. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Classificação dos custos 1. Em relação à apropriação aos produtos Custos diretos: São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. Exemplos: Matéria-Prima, Mão-de-Obra Direta, Material de Embalagem, Depreciação de equipamentos da fábrica (quando este é utilizado para produzir apenas um tipo de produto) e energia elétrica das máquinas (quando é possível saber quanto foi consumido na fabricação de cada produto). UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Classificação dos custos 1. Em relação à apropriação aos produtos Custos indiretos: São os custos que dependem de cálculos,rateios ou estimativas para serem apropriados aos diferentes produtos, portanto, são custos apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado critério de rateio. Exemplos: Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto, salários dos chefes de supervisão de equipes de produção, aluguel da fábrica, gastos com limpeza da fábrica, energia elétrica que não pode ser associada ao produto. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Classificação dos custos 1. Em relação à apropriação aos produtos Considerações importantes: Se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são diretos. As vezes, o custo é direto por natureza, mas é de tão pequeno valor que não compensa o trabalho de associá-lo a cada produto, sendo tratado como indireto. Exemplo: Gastos com verniz e cola na fabricação de móveis. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Classificação dos custos 2. Em relação à variação associada aos níveis de produção Custos fixos: São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este será cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível da produção. Outros exemplos: IPTU, depreciação dos equipamentos (método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmio de seguros. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Classificação dos custos 2. Em relação à variação associada aos níveis de produção Custos variáveis: São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção. Exemplos: custo direto matéria-prima consumida. custo indireto materiais indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quando feita em função das horas/máquinas trabalhadas, gastos com horas-extras na produção. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Classificação dos custos 2. Em relação à variação associada aos níveis de produção UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Custos, despesas e a formação do resultado CUSTOS DIRETOS INDIRETOS PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C RATEIO VENDAS DESPESAS ESTOQUES CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS RESULTADO RECEITA UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Classificação das despesas Despesas fixas e variáveis As despesas também podem receber esta classificação de variáveis e fixas, porém definidas em função do volume de vendas e não do volume de produção. Exemplos: despesas variáveis comissões pagas aos vendedores (valor é função do volume de vendas da empresa) despesas fixas aluguel do escritório da administradora (valor a ser pago não se altera independentemente das vendas realizadas). UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Custo total: resultado da soma de custos fixos e variáveis Custos Totais (CT) = Custos Fixos (CF) + Custos Variáveis (CV) CT CV CF Quantidade produzida Valor do custo UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Custo total: resultado da soma de custos fixos e variáveis Custos Totais (CT) = Custos Fixos (CF) + Custos Variáveis (CV) FUNDAMENTOS DE CUSTOS Atividade de Fixação A Faz Treco produz a Bugiganga Premium da seguinte forma: Custos fixos: $ 100,00. Custos variáveis: $ 20,00 por unidade produzida. Elabore um quadro que apresente os custos de produção de 0 (zero) a 5 (cinco) unidades, conforme o seguinte modelo: Q CF CV CT CFu CVu CMe Quantidade Custo Fixo Custo Variável Custo Total Custo Fixo Unitário Custo Variável Unitário Custo Médio = CF / Q = CV / Q = CT / Q FUNDAMENTOS DE CUSTOS Atividade de Fixação (Q) (CF) (CV) (CT) (CFu) (CVu) (CMe) 0 100,00 0,00 100,00 - - - 1 100,00 20,00 120,00 100,00 20,00 120,00 2 100,00 40,00 140,00 50,00 20,00 70,00 3 100,00 60,00 160,00 33,33 20,00 53,33 4 100,00 80,00 180,00 25,00 20,00 45,00 5 100,00 100,00 200,00 20,00 20,00 40,00 Legenda: Q = Quantidade Cfu = Custo Fixo Unitário CF = Custo Fixo Cvu = Custo Variável Unitário CV = Custo Variável Cme = Custo Médio Unitário FUNDAMENTOS DE CUSTOS Atividade de Fixação Obtendo as fórmulas em relação a Q: CT = CF + CV CT = 100 + 20Q CMe = CT / Q CMe = (100+20Q) / Q CMe = 20 + 100/Q CFu = CF / Q CFu = 100 / Q CT = 100 + 20Q CV = 20Q CF = 100 CMe = CT/Q = (100+20Q)/Q CFu = CF/Q = 100/Q FUNDAMENTOS DE CUSTOS Comportamento dos gastos fixos e variáveis Economia de Escala FUNDAMENTOS DE CUSTOS Atividade Avaliativa 8 A EngeProd produz UNApad com os seguintes custos: Custos fixos: $ 150,00. Custos variáveis: $ 30,00 por unidade poduzida. 1. Use o Excel para elaborar um quadro que apresente os custos de produção de 0 (zero) a 20 (vinte) unidades, conforme o seguinte modelo: Q CF CV CT CFu CVu CMe Quantidade Custo Fixo Custo Variável Custo Total Custo Fixo Unitário Custo Variável Unitário Custo Médio = CF / Q = CV / Q = CT / Q 2. Use o Excel para construir um gráfico de linhas com CF-CV-CT e outro com CFu-CVu-CMe. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Componentes do custo Os custos de transformação da matéria-prima em produtos acabados são classificados em duas grandes categorias: custos de produção e despesas operacionais. Os custos de produção compreendem 3 componentes: Material Direto (MD) Mão-de-Obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) As despesas operacionais são gastos do período e não do produto. São associadas aos períodos contábeis e não às saídas. Não estão incluídas no custo de produção, portanto não fazem parte do custo do produto vendido e, assim, não interferem na determinação do lucro bruto. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Componentes do custo Os custos de transformação da matéria-prima em produtos acabados são classificados em duas grandes categorias: custos de produção e despesas operacionais. Os custos de produção compreendem 3 componentes: Material Direto (MD) Mão-de-Obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) As despesas operacionais são gastos do período e não do produto. São associadas aos períodos contábeis e não às saídas. Não estão incluídas no custo de produção, portanto não fazem parte do custo do produto vendido e, assim, não interferem na determinação do lucro bruto. RECEITABRUTA (-) DEDUÇÕES (=)RECEITA LÍQUIDA (-) CUSTOS (=)LUCRO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (=) LUCRO ANTES DEIMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Custos de Produção Custo direto é denominação aplicada somente aos custos que podem ser prontamente identificados com o produto. Material Direto (MD) Exemplo: madeira na fabricação de móveis Mão-de-Obra Direta (MOD) Exemplo: salário do empregado que fabrica móveis Os custos de materiais e de mão-de-obra diretos são também conhecidos como custos primários. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Custos de Produção Os custos indiretos de fabricação englobam todos os custos remanescentes da produção, após terem sido determinados os custos diretos. Custos Indiretos de Fabricação (CIF) Exemplos: itens de manutenção das máquinas: lubrificantes, lixas, brocas, ferramentas de corte salários de operários que não trabalham com um produto específico, supervisores, fiscais etc. energia consumida na fabricação depreciação de máquinas, equipamentos e instalações industriais usadas na fabricação. Fonte: PADOVEZE (2008). p.312. ALMOXARIFADOS PRODUTOS ACABADOS FÁBRICA PRODUTOS EM ELABORAÇÃO Fluxo dos estoques industriais UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS CUSTO TOTAL DE FABRICAÇÃO E DO PRODUTO Com o que foi apresentado até agora, podemos deduzir que: CT = MD + MOD + CIF onde: CT = Custo Total de Fabricação MD = Valor total do Material Direto aplicado MOD = Valor total da mão-de-obra utilizada CIF = Custo Indiretos de Fabricação UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS CUSTO TOTAL DE FABRICAÇÃO E DO PRODUTOSe o Custo Total de Fabricação é dado por CT = MD + MOD + CIF o Custo Total do Produto pode ser calculado assim CP = CT / Q onde Q é a quantidade produzida. Exemplo: sendo MD = $4.000, MOD = $6.000, CIF = $8.000 e Q = 1.000, qual é o custo total e unitário? CT = $4.000 + $6.000 + $8.000 = $18.000 CP = $18.000 / 1.000 = $18,00 ou CP = ($4.000/1000) + ($6.000/1000) + ($8.000/1000) CP = $4,00 + $6,00 + $8,00 = $18,00 UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS MATERIAL DIRETO (MD) O valor do Material Direto é decorrente do controle que a entidade tem sobre os estoques. Basicamente são dois grandes tipos de controle: Sistema de inventário periódico A empresa não mantém um controle contínuo dos estoques, então apura o consumo após a realização de inventário e calcula o consumo da seguinte forma: MD = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final Sistema de Inventário Permanente Existe controle contínuo de movimentação de estoque, por solicitações de materiais para produção e venda, então o Estoque e o CPV podem ser apurados a qualquer momento. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS MATERIAL DIRETO (MD) Compreendendo as transferências de materiais MATERIAISDIRETOS (+) Estoque Inicial (+) Compras (-) Estoque Final (=)Custo com MD PRODUTOS EM ELAB. (+) Outros custos (+) Estoque Inicial (+) Custo com MD (-) Estoque Final (=)Custo Prod. El. PRODUTOS ACABADOS (+) Estoque Inicial (+) Custo Prod. El. (-) Estoque Final (=)Custo P.Vend. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS MATERIAL DIRETO (MD) Compreendendo as transferências de materiais MATERIAISDIRETOS (+) Estoque Inicial 200 (+) Compras 800 (-) Estoque Final (150) (=)Custo com MD 850 PRODUTOS EM ELAB. (+) Outros custos (+) Estoque Inicial (+) Custo com MD (-) Estoque Final (=)Custo Prod. El. PRODUTOS ACABADOS (+) Estoque Inicial (+) Custo Prod. El. (-) Estoque Final (=)Custo P.Vend. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS MATERIAL DIRETO (MD) Compreendendo as transferências de materiais MATERIAISDIRETOS (+) Estoque Inicial 200 (+) Compras 800 (-) Estoque Final (150) (=)Custo com MD 850 PRODUTOS EM ELAB. (+) Outros custos 1.150 (+) Estoque Inicial 300 (+) Custo com MD 850 (-) Estoque Final (350) (=)Custo Prod. El. 1.950 PRODUTOS ACABADOS (+) Estoque Inicial (+) Custo Prod. El. (-) Estoque Final (=)Custo P.Vend. UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS MATERIAL DIRETO (MD) Compreendendo as transferências de materiais MATERIAISDIRETOS (+) Estoque Inicial 200 (+) Compras 800 (-) Estoque Final (150) (=)Custo com MD 850 PRODUTOS EM ELAB. (+) Outros custos 1.150 (+) Estoque Inicial 300 (+) Custo com MD 850 (-) Estoque Final (350) (=)Custo Prod. El. 1.950 PRODUTOS ACABADOS (+) Estoque Inicial 600 (+) Custo Prod. El. 1.950 (-) Estoque Final (300) (=)Custo P.Vend. 2.250 UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Atividade de Fixação Apurar o resultado da empresa Item Valor Comprasde material direto 54.000,00 Custos Indiretos de Fabricação 4.600 Estoque final de materiais diretos 46.000 Outroscustos diretosaplicados 5.400 Estoque final de produtos acabados 36.000 Estoque final de produtos em elaboração 26.000 Estoque inicial de materiais diretos 3.000 Estoque inicial de produtos acabados 24.000 Estoque inicial produtos elaboração 36.000 Mão-de-obradireta 2.200 UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Outras informações do período: Receitas = $50.000, Despesas $8.800. Atividade de Fixação Apurar o resultado da empresa UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS Outros custos = 4.600 + 5.400 + 2200 = 12.200 MATERIAISDIRETOS (+) Estoque Inicial 3000 (+) Compras 54000 (-) Estoque Final (46000) (=)Custo com MD 11.000 EMPROCESSO (+) Outros custos 12.200 (+) Estoque Inicial 36000 (+) Custo com MD 11.000 (-) Estoque Final (26000) (=)Custo Prod. El. 33.200 PRODUTOS ACABADOS (+) Estoque Inicial 24000 (+) Custo Prod. El. 33200 (-) Estoque Final (36000) (=)Custo P.Vend. 21.200 Atividade de Fixação Apurar o resultado da empresa UNIDADE V – FUNDAMENTOS DE CUSTOS DRE Receitas de Vendas 50.000 (-)Deduçõessobre as Vendas 0 (=)Receita Líquida de Vendas 50.000 (-) Custo das MercadoriasVendidas (21.200) (=)Lucro Bruto 28.800 (-) Despesas/receitasoperacionais (8.800 (=) Lucro antes do IR e Participações 20.000 Informações do período: Receitas = $50.000, Despesas $8.800, CPV = $21.200 Métodos, formas e sistemas de custeio UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS MÉTODOS DE CUSTEIO FORMAS DE CUSTEIO SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS Custos fixos e variáveis x diretos e indiretos VARIÁVEIS FIXOS DIRETOS INDIRETOS UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS Métodos de custeamento do produto É o processo de identificar o custo unitário de um produto, partindo dos custos diretos e indiretos. Basicamente são três Custeio direto ou variável nomenclatura correta é custeio variável, pois somente são apropriados os custos que têm relação proporcional e direta com a quantidade de produtos. Também chamado de direto porque a maioria dos custos variáveis são também diretos, normalmente. Neste método os custos fixos indiretos não são alocados aos produtos, mas tratados como despesas do período. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS Métodos de custeamento do produto É o processo de identificar o custo unitário de um produto, partindo dos custos diretos e indiretos. Basicamente são três Custeio por absorção neste método consideram-se todos os gastos industriais, diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. Os gastos industriais indiretos são atribuídos aos produtos por critérios de distribuição (rateio). Custeio integral é uma extensão do custeio por absorção, na qual até as despesas com vendas e administração são alocadas aos produtos, ao invés de serem tratadas como gastos do período. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS Formas de custeamento do produto Refere-se à apuração prévia ou posterior dos custo. Custo real calculado com dados dos gastos industriais efetivamente ocorridos na produção. Custo-padrão calculado com base em eventos de custos que se espera, idealmente, ocorrer no futuro. Pode ser considerado como um custo-meta, já que as condições desejadas podem ou não ocorrer na realidade da empresa. Custos orçados ou estimados enquanto o custo-padrão é uma meta, os custos orçados procuram antecipar gastos que, de fato, deverão ocorrer e que, portanto, afetarão o custo real dos produtos. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO Só são apropriados à produção os custos variáveis. Os custos fixos são contabilizados diretamente à débito de conta de resultado (juntamente com as despesas) sob a alegação (fundamentada) de que estes ocorrerão independentemente do volume de produção da empresa. Fere os princípios contábeis da Realização, Competência e Confrontação, porque os custos fixos são reconhecidos como despesa mesmo que nem todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. É o método de custeio indicado para tomada de decisões. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS É o método de custeio em que somente os custos claramente identificados com os produtos devem ser apropriados. No processo de seleção e produção no sistema de custeio variável o fluxo dos componentes dos custos de produção são separados em dois grupos, os custos fixos e os custos variáveis, sendo que os custos variáveis tomam a direção dos estoques e o fixos são direcionados para resultado do exercício. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO - Mão obra direta - Materiais diretos, - Gastos gerais de Fabricação Processo Seleção e Produção Custos Fixos Custos Variáveis Estoques Resultado Do Período UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO Representação gráfica do fluxo no custeio variável RESULTADO DAS VENDAS VARIÁVEIS - MATÉRIA-PRIMA - MÃO-DE-OBRA DIRETA - ENERGIA ELÉTRICA (FORÇA) - COMBUSTÍVEIS DAS MÁQUINAS CUSTOS DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO ESTOQUE DA PRODUÇÃO ACABADA (-) C.P.V. VARIÁVEIS - DE VENDAS FIXAS - ADMINISTRATIVAS - DE VENDAS DESPESAS (-) DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDAS (-) CUSTOS FIXOS DE PRODUÇÃO LUCRO (=) RESULTADO LÍQUIDO (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS (-) DESPESAS FIXAS DE VENDAS FIXOS - MÃO-DE-OBRA INDIRETA - DEPRECIAÇÃO - ALUGUEL - ENERGIA ELÉTRICA (ILUM) - SUPERVISÃO UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO Vantagens Não esconde lucro no estoque e sua variação não interfere no cálculo do resultado do período; Por conta da separação dos custos em fixos e variáveis, fornece mais facilmente dados necessários para o planejamento de lucro e simulação de resultados; É um sistema mais compreensível aos gestores, facilitando uma melhor avaliação de desempenho para correção de rumos. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO Desvantagens Não aceitação pela legislação tributária para fins de avaliação de estoques. Fere Princípios Fundamentais de Contabilidade, alterando o resultado do exercício; As informações geradas são voltadas especificamente para o público interno. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO Suponhamos uma empresa que tenha fabricado 1.000 unidades de um determinado produto, incorrendo em custos de R$ 9.000,00 e despesas operacionais de R$ 3.000,00. Foram vendidas 800 unidades a R$ 20,00, num total de vendas de R$ 16.000,00. Vejamos o resultado da empresa ? Custo unitário = R$ 9.000,00 = R$ 9,00. 1.000 Receita -------------------------------------- R$ 16.000,00 ( - ) Custo dos produtos vendidos (800 x R$ 9,00) --------------------- (R$ 7.200,00) ( = ) Lucro Bruto R$ 8.800,00 ( - ) Despesas Operacionais --------- (R$ 3.000,00) ( = ) Lucro Líquido ---------------------- R$ 5.800,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO O Custeio por Absorção ou Custeio Pleno consiste na apropriação de todos os custos (fixos e variáveis) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas) são excluídas. A distinção principal no custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são contabilizadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto somente os custos relativos aos produtos vendidos terão idêntico tratamento. Os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos estarão ativados nos estoques destes produtos. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇAO O Custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos incorridos no processo de fabricação, mediante rateio. Passam a integrar o valor contábil tanto os custos variáveis quanto os fixos, ou seja, o resultado do custo sofre influência direta do volume produzido. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇAO O Custeio por Absorção atende aos princípios contábeis da Realização da Receita, da Competência e da Confrontação. É o único aceito pelo Imposto de Renda. Princípio da Realização da Receita – Ocorre a realização da receita quando da transferência do bem ou serviço vendido para terceiros. Princípio da Confrontação – As despesas devem ser reconhecidas à medida que são realizadas as receitas que ajudam a gerar (direta ou indiretamente). Princípio da Competência – As despesas e receitas devem ser reconhecidas nos períodos a que competirem, ou seja, no período em que ocorrer o seu fato gerador. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇAO Figura 3 – Representação do fluxo de recursos no sistema de custeio por absorção. - Mão obra direta - Materiais diretos, - Gastos gerais de Fabricação Processo Produtivo Custos Fixos Custos Variáveis Estoques de Produtos UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇAO Custeio por absorção: todos os custos são considerados na produção, nos estoques e nos custos das vendas, quer sejam variáveis quer sejam fixos. RESULTADO DAS VENDAS VARIÁVEIS - MATÉRIA-PRIMA - MÃO-DE-OBRA DIRETA - ENERGIA ELÉTRICA (FORÇA) COMBUSTÍVEIS DAS MÁQUINAS FIXOS - MÃO-DE-OBRA INDIRETA - DEPRECIAÇÃO ALUGUEL- ENERGIA ELÉTRICA CUSTOS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO ESTOQUE DA PRODUÇÃO ACABADA (-) C.P.V. (=) RESULTADO BRUTO VARIÁVEIS - DE VENDAS FIXAS - ADMINISTRATIVAS - DE VENDAS DESPESAS (-)DESPESAS DE VENDAS (-)DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS LUCRO (=) RESULTADO LÍQUIDO UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇAO Vantagens Fixação de preços de venda mais reais. Atende à legislação fiscal. Só é considerado custo a parcela dos materiais utilizados na produção. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇAO Desvantagens A principal desvantagem do custeio por absorção consiste na utilização dos rateios, uma vez que dependendo do critério pode penalizar determinado produto e beneficiar outro. EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO Uma empresa apresentou os seguintes dados: Produção: 1.000 unidades totalmente acabadas Custos variáveis: R$ 20.000,00 Custos fixos: R$ 12.000,00 Despesas Variáveis: R$ 4.000,00 Despesas Fixas: R$ 6.000,00 Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração. Vendas líquidas: 800 unidades a R$ 60,00 cada uma: R$ 48.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS Caso a empresa utilizasse o Custeio por Absorção, a demonstração de resultado seria da forma descrita a seguir: Custo de Produção do Período ( CPP) Custos fixos R$ 12.000,00 (+) Custos variáveis R$ 20.000,00 (=) CPP R$ 32.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Custo da Produção Acabada no Período (CPA) Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração: CPA=CPP= R$ 32.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Custos de Produtos Vendidos (CPV) Custo unitário de produto: R$ 32.000,00/ 1.000 = R$ 32,00 CPV= 800 x R$ 32,00 = 25.600,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Estoque Final de Produtos Acabados 200 unidades x R$ 32,00 = R$ 6.400,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Demonstração do Resultado Vendas líquidas R$ 48.000,00 (-) CPV R$ ( 25.600,00) (=) Resultado Industrial R$ 22.400,00 (-) Despesas Fixas e Variáveis R$ ( 10.000,00) (=) Lucro Líquido R$ 12.400,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Caso a empresa utilizasse o Custeio Variável, a demonstração de resultado seria da forma descrita a seguir: Custo de Produção do Período ( CPP) Como somente os custos variáveis são computados como custos de produção, o CPP seria igual o valor dos custos variáveis. Custos variáveis = R$ 20.000,00 CPP = R$ 20.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO VARIÁVEL Custo da Produção Acabada na Período (CPA) Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração: CPA=CPP= R$ 20.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Custos de Produtos Vendidos (CPV) Custo unitário de Produção: R$ 20.000,00/ 1.000 = R$ 20,00 CPV= 800 unidades vendidas x R$ 20,00 = 16.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULOPELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Estoque Final de Produtos Acabados 200 unidades x R$ 20,00 = R$ 4.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Demonstração do Resultado Vendas Líquidas R$ 48.000,00 (-) CPV R$ ( 16.000,00) (-) Despesas variáveis R$ ( 4.000,00) (=) Margem de Contribuição R$ 28.000,00 (-) Custos fixos R$ ( 12.000,00) (-) Despesas Fixas R$ ( 6.000,00) (=) Lucro Líquido R$ 10.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS CÁLCULO PELO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO A tabela a seguir resume as diferenças entre os dois tipos de custeamento UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS ITEM CUSTEIO POR ABSORÇÃO (A) CUSTEIOVARIÁVEL (B) DIFERENÇA A – B CPP= CPA 32.000,00 20.000,00 + 12.000,00 CPV 25.600,00 16.000,00 + 9.600,00 ESTOQUE FINAL PRODUTOS ACABADOS 6.400,00 4.000,00 + 2.400,00 LUCRO LÍQUIDO 12.400,00 10.000,00 +2.400,00 EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO O Custo de Produção no Período (CPP), no Custeio por absorção, é maior em R$ 12.000,00. Esta diferença corresponde exatamente ao valor dos Custos fixos que, no Custeio Variável, não são considerados custos e sim despesas do exercício. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO O Custo dos Produtos Vendidos (CPV), no Custeio por Absorção, é maior em R$ 9.600,00. Esta diferença corresponde ao valor dos Custos fixos descarregados nas unidades. Cada unidade produzida recebeu R$ 12,00 de custos fixos (R$ 12.000,00/1.000). Como foram vendidas 800 unidades, o total de Custos Fixos correspondente será 800 x R$ 12,00 = R$ 9.600,00. No Custeio Variável, os Custos Fixos não são considerados custos de produção e, portanto, não integram o CPV. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO O Estoque Final dos Produtos Acabados, é maior em R$ 2.400,00 no Custeio por Absorção. Este valor corresponde aos Custos Fixos descarregados nas unidades acabadas e não vendidas, ou seja, 200 unidades x R$12,00 = R$ 2.400,00. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO No Custeio variável, o estoque final contém custos variáveis e pode assim ser calculado: Custo Variável Unitário: R$ 20.000,00 / 1.000 = R$20,00 Unidades em estoque no fim do período: 200 Valor do Estoque Final: 200 x R$ 20,00 = R$ 4.000,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO No Custeio por Absorção, o estoque final pode ser assim decomposto: Custo Variável Unitário: R$ 20.000,00/1.000 = R$ 20,00 Custo Fixo Unitário: R$ 12.000,00/1.000 = R$ 12,00 Custo Unitário Total: R$12,00 + R$ 20,00 = R$ 32,00 Unidades em estoque no fim do período: 200 Valor do Estoque Final: 200 x 32,00 = R$ 6.400,00 UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO CONCLUSÃO Do ponto de vista decisorial, verifica-se que o custeio variável tem condições de proporcionar informações vitais à empresa muito mais rapidamente e também que o resultado medido dentro do seu critério é mais informativo à administração. Mediante a utilização de ajustes contábeis a empresa poderá adequar essa modalidade gerencial às exigências legais. UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS EXEMPLO DAS DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MC) Representa o lucro variável, ou ainda, o lucro utilizando-se como base de custos de produção apenas os custos variáveis. UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO CONCEITOS Demonstração do Resultado – Custeio Variável Receita Bruta (-) Tributos Incidentes sobre Vendas (=) Receita Líquida (-) Custo dos Produtos Vendidos (=) Margem de Contribuição (-) Custos e Despesas Fixos (=) Resultado Líquido MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (unitária) É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto Significa o valor que a empresa lucrará com cada unidade vendida. Multiplicando-se pela quantidade vendida obtemos a contribuição marginal total (margem de contribuição total) do produto para a empresa. UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO CONCEITOS MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA (exemplo) UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO CUSTOSE DESPESAS VARIÁVEIS Matériaprima 200 unidades x $2,30 460,00 Materiais auxiliares 0,10 unidades a $360,00 36,00 Mão-de-obradireta 4 horas a$50,00 200,00 Comissões 12% de $1.700 (preço unitáriode venda) 204,00 TOTAL CUSTO VARIÁVEL (A) 900,00 PRODUTOA Preçode Venda Unitário $1.700,00 100% Custo Variável Unitário $900,00 52,94% Margem de Contribuição Unitária $800,00 47,06% MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL (exemplo) UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO DEMONSTRAÇÃODE RESULTADO DO PERÍODO VENDAS 1.700.000 1.000unidades do Produto Aa$1.700,00 cada (-) CUSTOS VARIÁVEIS (900.000) 1.000unidades do Produto Aa$900,00 cada (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 800.000 1.000unidades do Produto Aa$800,00 cada (-) CUSTOSE DESPESAS FIXAS (560.000) (=)LUCRO LÍQUIDOTOTAL 240.000 MC e Voluma de produção/vendas UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Por unidade Quantidade vendida 1 2 700 701 1000 Vendas 1.700,00 1.700 3.400 1.190.000 1.191.700 1.700.000 Custos variáveis 900,00 900 1.800 (630.000) (630.900) (900.000) Margem Contribuição 800,00 800 1.600 560.000 560.800 800.000 Custos fixos (560.000) (560.000) (560.000) (560.000) (560.000) Resultado líquido (559.200) (558.400) 0 800 240.000 NESTE PONTO A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL SE IGUALOU AOS CUSTOS FIXOS. NÃO HÁ LUCRO OU PREJUÍZO. PONTO DE EQUILÍBRIO Representa o volume de produção em que a margem de contribuição total se iguala ao montante total de custos e despesas fixas. No PE MC total = CF total (custos e despesas fixos) Neste ponto o resultado é igual a zero. Indica o nível mínimo de atividade que a empresa, divisão ou produto deve operar, pois abaixo deste nível não há contribuição suficiente para “pagar” todos os custos fixos. UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO CONCEITOS PONTO DE EQUILÍBRIO Representa o volume de produção em que a margem de contribuição total se iguala ao montante total de custos e despesas fixas. No PE: Receita Líquida = Custos Variáveis + Custos Fixos Então: Q x PVu = Q x CVu + CF Q (PVu – CVu) = CF Q = CF / (PVU – CVU) No PE: Q = CF / MCu UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO CONCEITOS UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Margem de Contribuição PONTO DE EQUILÍBRIO UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Ponto de Equilíbrio Contábil é a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos. Ponto de Equilíbrio Econômico é a quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas acrescida de uma remuneração mínima sobre o capital investido pela empresa. Esta remuneração mínima corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital e é denominada pelos economistas de Custo de Oportunidade. O Custo de Oportunidade representa a melhor remuneração que a empresa obteria se fizesse outra aplicação com seu capital (exemplo: mercado financeiro), ao invés de no seu próprio negócio. Ponto de Equilíbrio Financeiro é a quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Assim, por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos no cálculodo PEF por não representarem desembolso para a empresa. Atividade de Fixação Dadosda Empresa “Ponto de Equilíbrio” a) Preço de venda unitário– Produto Beta $35,00 b) Custos e despesas fixos $3.000.000,00 c) Custos e despesasvariáveis $25,00 d) Nível realde produção (qtde. unidades) 400.000 Qual é o ponto de equilíbrio? UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Lembre-se que QPE = CF / MCU Após calcular o PE tire a prova verificando se MC (total) = CF (total) Atividade de Fixação Dadosda Empresa “Ponto de Equilíbrio” a) Preço de venda unitário– Produto Beta $35,00 b) Custos e despesas fixos $3.000.000,00 c) Custos e despesasvariáveis $25,00 d) Nível realde produção (qtde. unidades) 400.000 Qual é o ponto de equilíbrio? UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO QPE = CF / MCU Ponto de Equilíbrio = R$ 3.000.000 = 300.000 unidades R$ 10,00 Atividade de Fixação Dadosda Empresa “Ponto de Equilíbrio” a) Preço de venda unitário– Produto Beta $35,00 b) Custos e despesas fixos $3.000.000,00 c) Custos e despesasvariáveis $25,00 d) Nível realde produção (qtde. unidades) 400.000 UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Preço de Venda ------------------------------------- R$ 35,00 ( - )Custos e Despesas Variáveis ---------------- R$ 25,00 ( = ) Margem de Contribuição ------------------- R$ 10,00 Ponto de Equilíbrio -------------------------------- 300.000 unidades ( x ) Margem de Contribuição ------------------- R$ 10,00 ( = ) Custos e Despesas Fixos -------------------- R$ 3.000.000 MARGEM DE SEGURANÇA UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO É um indicador que representa, em quantidade, o quanto o nível atual de produção se distancia do ponto de equilíbrio. MSq = Q(atual de venda) – QPE Também pode ser expresso em faturamento ou em percentual, conforme a seguir: MS$ = MSq x PV MS% = MSq / Qatual de venda ALAVANCAGEM OPERACIONAL Indicador que representa a proporção de aumento no lucro em relação ao aumento da quantidade produzida e vendida. É depende da margem de contribuição, ou seja, quanto mais expressiva, percentualmente, é a margem de contribuição, maior é alavancagem operacional. UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO CONCEITOS GAO = Variação (%) no Lucro Variação (%) no Volume ALAVANCAGEM OPERACIONAL - EXEMPLO UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Suponha que a empresa do exemplo anterior investiu de modo a ampliar sua produção em 50%, sem alteração nos preços, nem nos custos e despesas fixos. Assim: Dadosda Empresa “Ponto de Equilíbrio” a) Preço de venda unitário– Produto Beta $35,00 b) Custos e despesas fixos $3.000.000,00 c) Custos e despesasvariáveis $25,00 d) Nívelprodução atual (400.000 + 50%) 600.000 Calcular: Grau de Alavancagem Operacional Margem de Segurança ALAVANCAGEM OPERACIONAL - EXEMPLO UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Dadosda Empresa “Ponto de Equilíbrio” a) Preço de venda unitário– Produto Beta $35,00 b) Custos e despesas fixos $3.000.000,00 c) Custos e despesasvariáveis $25,00 d) Nívelprodução atual (400.000 + 50%) 600.000 Grau de Alavancagem Operacional (GAO) Lucro anterior= 400.000 x (35 – 25) – 3.000.000 = 1.000.000 Lucro atual = 600.000 x (35 – 25) – 3.000.000 = 3.000.000 Variação no Lucro = 3.000.000 – 1.000.000 Variação na Quantidade = 200.000 GAO = Δ Lucro / Δ Quantidade = 2.000.000 / 200.000 GAO = 10 - significa que se quantidade aumenta 1 o lucro aumenta 10 ALAVANCAGEM OPERACIONAL - EXEMPLO UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO Dadosda Empresa “Ponto de Equilíbrio” a) Preço de venda unitário– Produto Beta $35,00 b) Custos e despesas fixos $3.000.000,00 c) Custos e despesasvariáveis $25,00 d) Nívelprodução atual (400.000 + 50%) 600.000 Margem de Segurança (MS) MSq = Q(atual de venda) – QPE MSq = 600.000 – 300.000 = 300.000 Significa que a quantidade pode cair até 300.000 para dar prejuízo MS$ = MSq x PV MS$ = 300.000 x $35 = $10.500.000 Significa que o faturamento pode cair em até $10.500.000 MS% = MSq / Qatual de venda MS% = 300.000 / 600.000 = 50% Significa que o nível de produção atual pode cair em até 50% CUSTOS DIRETOS INDIRETOS PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C RATEIO VENDAS DESPESAS ESTOQUES CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS RESULTADO RECEITA UNIDADE VII ANÁLISE CUSTO, VOLUME, PREÇO, LUCRO CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO - Mão obra direta - Materiais diretos, - Gastos gerais de Fabricação Processo Produtivo Custos Fixos Custos Variáveis Estoques de Produtos UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS RATEIO CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO Custeio por absorção: todos os custos são considerados na produção, nos estoques e nos custos das vendas, quer sejam variáveis quer sejam fixos. RESULTADO DAS VENDAS VARIÁVEIS - MATÉRIA-PRIMA - MÃO-DE-OBRA DIRETA - ENERGIA ELÉTRICA (FORÇA) COMBUSTÍVEIS DAS MÁQUINAS FIXOS - MÃO-DE-OBRA INDIRETA - DEPRECIAÇÃO ALUGUEL- ENERGIA ELÉTRICA CUSTOS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO ESTOQUE DA PRODUÇÃO ACABADA (-) C.P.V. (=) RESULTADO BRUTO VARIÁVEIS - DE VENDAS FIXAS - ADMINISTRATIVAS - DE VENDAS DESPESAS (-)DESPESAS DE VENDAS (-)DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS LUCRO (=) RESULTADO LÍQUIDO UNIDADE VI – MÉTODOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO UNIDADE VII CUSTEIO POR ABSORÇÃO Descrição ProdutoM ProdutoN Total Matéria-prima aplicada em cada produto $ 5.000.000 $ 7.000.000 $ 12.000.000 Mão-de-obra direta aplicada $ 1.000.000 $ 1.000.000 $ 2.000.000 Custos diretos totais $ 6.000.000 $ 8.000.000 $ 14.000.000 Custos indiretos a ratear ? ? $ 5.400.000 Total ? ? $ 19.400.000 Horas-máquina utilizadas 1.400 hm¹ 1.000 hm¹ 2.400 hm¹ CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO Legenda: H/M ou hm = horas-máquina UNIDADE VII CUSTEIO POR ABSORÇÃO Descrição ProdutoM ProdutoN Total Matéria-prima aplicada em cada produto $ 5.000.000 $ 7.000.000 $ 12.000.000 Mão-de-obra direta aplicada $ 1.000.000 $ 1.000.000 $ 2.000.000 Custos diretos totais $ 6.000.000 $ 8.000.000 $ 14.000.000 Custos indiretos a ratear ? ? $ 5.400.000 Total ? ? $ 19.400.000 Horas-máquina utilizadas 1.400 hm¹ 1.000 hm¹ 2.400 hm¹ CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO Rateio com base em horas-máquina: $ 5.400.000 dividido por 2.400 hm = $ 2.250/hm Produto M = $ 2.250 x 1.400 hm = $ 3.150.000 Produto N = $ 2.250 x 1.000 hm = $ 2.250.000 Total CIP = $ 5.400.000 Custo total de M = $ 6.000.000 + 3.150.000 = $ 9.150.000 Custo total de N = $ 8.000.000 + 2.250.000 = $ 10.250.000 Total = $ 19.400.000 UNIDADE VII CUSTEIO POR ABSORÇÃO Descrição ProdutoM ProdutoN Total Matéria-prima aplicada em cada produto $ 5.000.000 $ 7.000.000 $ 12.000.000 Mão-de-obra direta aplicada $ 1.000.000 $ 1.000.000 $ 2.000.000 Custos diretos totais $ 6.000.000 $ 8.000.000 $ 14.000.000 Custos indiretos a ratear ? ? $ 5.400.000 Total ? ? $ 19.400.000 Horas-máquina utilizadas 1.400 hm¹ 1.000 hm¹ 2.400 hm¹ CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO 2) Rateio com base na Mão-de-obra direta: Na ausência da informação de horas de mão-de-obra direta, temos de usar o valor em reais. Portanto, teríamos: a) $ 1.000.000 dividido por $ 2.000.000 multiplicado por 5.400.000 = $ 2.700.000 b) $ 1.000.000 dividido por $ 2.000.000 multiplicado por 5.400.000 = $ 2.700.000 Custo total de M = $ 6.000.000 + 2.700.000 = $ 8.700.000 Custo total de N = $ 8.000.000 + 2.700.000 = $ 10.700.000 Total = $ 19.400.000 UNIDADE VII CUSTEIO POR ABSORÇÃO Descrição ProdutoM ProdutoN Total Matéria-prima aplicada em cada produto $ 5.000.000 $ 7.000.000 $ 12.000.000 Mão-de-obra direta aplicada $ 1.000.000 $ 1.000.000 $ 2.000.000 Custosdiretos totais $ 6.000.000 $ 8.000.000 $ 14.000.000 Custos indiretos a ratear ? ? $ 5.400.000 Total ? ? $ 19.400.000 Horas-máquina utilizadas 1.400 hm¹ 1.000 hm¹ 2.400 hm¹ CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO 3) Rateio com base na Matéria-prima aplicada Na ausência de quantidade física de matéria-prima aplicada, temos de usar o valor em reais. Portanto, teríamos: a) $ 5.000.000 dividido por $12.000.000 multiplicado por $ 5.400.000 = $ 2.250.000 b) $ 7.000.000 dividido por $12.000.000 multiplicado por $ 5.400.000 = $ 3.150.000 Custo total de M = $ 6.000.000 + 2.250.000 = $ 8.250.000 Custo total de N = $ 8.000.000 + 3.150.000 = $ 11.150.000 Total = $ 19.400.000 UNIDADE VII CUSTEIO POR ABSORÇÃO Descrição ProdutoM ProdutoN Total Matéria-prima aplicada em cada produto $ 5.000.000 $ 7.000.000 $ 12.000.000 Mão-de-obra direta aplicada $ 1.000.000 $ 1.000.000 $ 2.000.000 Custos diretos totais $ 6.000.000 $ 8.000.000 $ 14.000.000 Custos indiretos a ratear ? ? $ 5.400.000 Total ? ? $ 19.400.000 Horas-máquina utilizadas 1.400 hm¹ 1.000 hm¹ 2.400 hm¹ CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO 4) Rateio com base no Custo Direto Total (Custo Primário) a) $ 6.000.000 dividido por $14.000.000 multiplicado por $ 5.400.000 = $ 2.314.286 b) $ 8.000.000 dividido por $14.000.000 multiplicado por $ 5.400.000 = $ 3.085.714 Custo total de M = $ 6.000.000 + 2.314.286 = $ 8.314.286 Custo total de N = $ 8.000.000 + 3.085.714 = $ 11.085.714 Total = $ 19.400.000 UNIDADE VII CUSTEIO POR ABSORÇÃO Descrição ProdutoM ProdutoN Total Matéria-prima aplicada em cada produto $ 5.000.000 $ 7.000.000 $ 12.000.000 Mão-de-obra direta aplicada $ 1.000.000 $ 1.000.000 $ 2.000.000 Custos diretos totais $ 6.000.000 $ 8.000.000 $ 14.000.000 Custos indiretos a ratear ? ? $ 5.400.000 Total ? ? $ 19.400.000 Horas-máquina utilizadas 1.400 hm¹ 1.000 hm¹ 2.400 hm¹ CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO 4) Rateio com base no Custo Direto Total (Custo Primário) a) $ 6.000.000 dividido por $14.000.000 multiplicado por $ 5.400.000 = $ 2.314.286 b) $ 8.000.000 dividido por $14.000.000 multiplicado por $ 5.400.000 = $ 3.085.714 Custo total de M = $ 6.000.000 + 2.314.286 = $ 8.314.286 Custo total de N = $ 8.000.000 + 3.085.714 = $ 11.085.714 Total = $ 19.400.000 UNIDADE VII CUSTEIO POR ABSORÇÃO Rateiocom base em ProdutoM ProdutoN Custo Total Custos Custos Horas-máquina 9.150.000 10.250.000 19.400.000 Mão-de-obra direta 8.700.000 10.700.000 19.400.000 Matéria-prima aplicada 8.250.000 11.150.000 19.400.000 Custo direto total 8.314.286 11.085.714 19.400.000 CUSTEIO POR ABSORÇAO - EXEMPLO Observe que os custos do Produto M variaram de 8.314.286 a 9.150.000 e os custos do Produto N variaram de 10.250.000 a 11.085.714.
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