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Apostila I Contabilidade Gerencial

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CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
 
 
 
 
PROF. DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
1º SEMESTRE/2014 
 
 
APOSTILA DESENVOLVIDA COM BASE NA PRODUÇÃO DA PROF. MARISA GOMES DA COSTA 
 
Caracterização da contabilidade gerencial 
 
A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido 
a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na 
contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços, colocados numa perspectiva diferente, num 
grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira 
a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. 
 
A contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, está voltada única e exclusivamente para a 
administração da empresa, procurando suprir informações que se “encaixem” de maneira válida e efetiva 
no modelo decisório do administrador. 
 
A contabilidade gerencial também se vale, em suas aplicações, de outros campos de conhecimento não 
circunscritos à contabilidade. Atinge e aproveita conceitos da administração da produção, da estrutura 
organizacional, bem como da administração financeira, campo mais amplo, no qual toda a contabilidade 
empresarial se situa. 
 
De maneira geral, portanto, pode-se afirmar que todo procedimento, técnica, informação ou relatório 
contábeis feitos “sob medida” para que a administração os utilize na tomada de decisões entre 
alternativas conflitantes, ou na avaliação de desempenho, recai na contabilidade gerencial. Certos 
relatórios financeiros, todavia, são válidos tanto sob o ponto de vista do interessado externo à empresa 
quanto sob o ponto de vista da gerência. 
 
Diferenças entre a Contabilidade Gerencial e Financeira 
 
Embora as informações econômicas possam ser classificadas de várias maneiras, os contadores sempre 
dividem a informação contábil em dois tipos: financeira e gerencial. O diagrama abaixo ilustra as 
relações entre a contabilidade financeira e gerencial. Entender essas relações ajuda a entender as 
necessidades informacionais da gerência. 
 
 
 
 
 
 
 
Usuários: Usuários Externos e Administração Administração 
 
Características: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As informações da contabilidade financeira são relatadas em demonstrativos financeiros úteis para 
pessoas ou instituições “de fora” ou externos à empresa. Exemplos de tais usuários incluem acionistas, 
credores, instituições governamentais e público em geral. Na medida em que a administração usa esses 
demonstrativos financeiros para dirigir operações atuais e planejar operações futuras, a administração 
freqüentemente começa a avaliar os resultados já contidos nas demonstrações financeiras. A 
administração financeira, objetiva e periodicamente, relata os resultados das operações e a condição 
financeira da empresa de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade (PFCs). 
As informações da contabilidade gerencial incluem dados históricos e estimados usados pela 
administração na condução de operações diárias, no planejamento de operações futuras e no 
desenvolvimento de estratégias de negócios integradas. As características da contabilidade gerencial 
são influenciadas pelas variadas necessidades da administração. Primeiramente, os relatórios de 
contabilidade gerencial fornecem medidas objetivas de operações passadas e estimativas subjetivas de 
futuras decisões. O uso de estimativas subjetivas nesses relatórios auxilia a administração a responder 
Demonstrações 
Financeiras 
Relatórios 
Gerenciais 
Preparados conforme 
os princípios 
fundamentais da 
contabilidade (PFCs) 
Preparados de acordo 
com as necessidades 
gerenciais 
Preparados 
periodicamente 
Preparados 
periodicamente ou 
quando necessário 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
3 
às oportunidades de negócios. Segundo, os relatórios gerenciais não precisam ser preparados conforme 
os princípios fundamentais da contabilidade. Já que somente a administração usa as informações da 
contabilidade gerencial, o contador pode fornecê-las de acordo com as necessidades da administração. 
Terceiro, os relatórios de contabilidade gerencial podem ser preparados periodicamente junto com a 
contabilidade financeira, ou a medida que a administração precisar das informações. Por exemplo, se um 
gerente sênior estiver tomando uma decisão sobre uma expansão geográfica, o relatório gerencial pode 
ser desenvolvido em seu formato e dentro de um período planejado que possa auxiliá-lo na decisão. Por 
último, os relatórios gerenciais podem conter informações para a empresa ou para um segmento dela, 
como divisão, produto, projeto ou território. 
 
Onde termina a contabilidade financeira e onde se inicia a contabilidade gerencial? 
 
O ponto de “ruptura” entre os dois grandes ramos da contabilidade não é tão fácil de ser discernido. 
Certos relatórios, cúpula do processo contábil-financeiro, tais como o Balanço Patrimonial, a 
Demonstração de Resultados representam, de certa forma, a fronteira entre contabilidade financeira e 
gerencial. 
 
Não se pode afirmar, todavia, que tais peças contábeis, apenas por serem o último degrau ou a súmula 
do processo de contabilidade financeira, e por servirem preponderantemente aos interessados externos 
à empresa (bancos, agências governamentais e mesmo acionistas desligados da gerência), não sejam 
importantes, pelo menos como ponto de partida, para a contabilidade gerencial e para a administração. 
Assim serão à medida que sirvam como indicador válido do desempenho, mesmo que em largos traços, 
da empresa, e desde que possam ser utilizados no modelo previsional da gerência. 
 
A análise financeira e a de balanços, por exemplo, tanto podem servir para o emprestador de dinheiro na 
avaliação da segurança do retorno do empréstimo ou financiamento como para a gerência na avaliação 
de tendência da empresa. Provavelmente, ambos se utilizarão de um bom número de índices calculados 
da mesma forma, com ênfases diferenciadas. 
 
A contabilidade de custos, por sua vez, e todos os procedimentos contábeis e financeiros ligados a 
orçamento empresarial, a planejamento empresarial, a fornecimento de informes contábeis e financeiros 
para decisão entre cursos de ação alternativos recaem, sem sombra de dúvida, no campo da 
contabilidade gerencial. Decisões do último tipo, como fabricar ou comprar, substituição de 
equipamentos, expansão da planta, redução ou amento de volume, combinação de produtos, etc. 
requerem informações contábeis (além das de outras disciplinas) que não são facilmente encontradas 
nos registros da contabilidade financeira. Na melhor das hipóteses, requerem um esforço extra de 
classificação, agregação e refinamento para poderem ser utilizadas em tais decisões. 
 
Atitudes e características do contador gerencial 
 
Se nos fosse perguntado qual ou quais as características que distinguem o bom contador gerencial de 
outros profissionais ligados à área da contabilidade, diríamos que a fundamental é saber “tratar”, refinar 
e apresentar de maneira clara, resumida e operacional dados esparsos contidos nos registros da 
contabilidade financeira, de custos, etc., bem como juntar tais informes com outros conhecimentos não 
especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. 
 
Outros conceitos 
 
A contabilidade gerencial, segundo o professor Lopes de Sá, através de um sistema de informações, de 
métodos e conhecimento da organização e da utilização do planejamento, fornecerá informações para 
atender a necessidade de seus usuários, com relatórios que demonstram os resultados por atividades e 
global da empresa, comparando-se o planejado com o realizado, para análise da gestão empresarial e 
da necessidade de tomada de decisões,visando auxiliar a empresa a atingir seus objetivos. 
 
O professor Crepaldi define a contabilidade gerencial como “o ramo da contabilidade que tem por 
objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em funções gerenciais. 
É voltada para a melhor utilização dos recursos econômicos da empresa, através de um adequado 
controle dos insumos efetuados por um sistema de informações gerenciais.” 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
4 
A Contabilidade Gerencial é um processo com a finalidade de produzir informações estratégicas, 
econômicas e de gestão das operações, de custos e das demais atividades organizacionais que ocorrem 
na empresa, para o processo decisório e de controle, com medidas de desempenho e lucratividade. 
A contabilidade gerencial é definida por Atkinson como um processo de produzir informações 
operacionais e financeiras para funcionários e administradores. Que só deve ser direcionado pelas 
necessidades informacionais dos indivíduos internos da empresa e deve orientar suas decisões 
operacionais e de investimentos (...) Medidas da condição econômica da empresa, como as de custos e 
lucratividade dos produtos, dos serviços, dos clientes e das atividades das empresas, são obtidas do 
sistema de contabilidade gerencial (...) como medida de desempenho econômico de unidades 
operacionais descentralizadas, como as unidades de negócios, as divisões e os departamentos, ligando 
a estratégia da empresa à execução da estratégia individual de cada unidade operacional, sendo 
também, um dos meios primários pelo qual operadores/funcionários, gerentes intermediários e 
executivos recebem feedback sobre seus desempenhos, capacitando-os a aprenderem com o passado e 
melhorarem para o futuro. 
 
A seguir apresenta-se as distinções entre a contabilidade Gerencial e a contabilidade 
Financeira, segundo dois autores diferentes. 
 
Figura 1: Comparação entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial 
 
 Contabilidade Gerencial Contabilidade Financeira 
USUÁRIOS PRIMÁRIOS 
Gestores da organização em 
vários níveis. 
Usuários externos, como 
investidores e agências 
governamentais, mas também 
gestores das organizações. 
LIBERDADE DE ESCOLHA 
Sem restrições, exceto custos 
em relação a benefícios de 
melhores decisões gerenciais. 
Restringida pelos princípios de 
contabilidade geralmente aceitos. 
IMPLICAÇÕES 
COMPORTAMENTAIS 
Preocupação com a influencia 
que as mensurações e os 
relatórios exercerão sobre o 
comportamento cotidiano dos 
gestores. 
Preocupação em mensurar e 
comunicar fenômenos econômicos. 
As considerações comportamentais 
são secundárias, embora a 
compensação dos executivos 
baseada em resultados relatados 
possa ter impacto em seu 
comportamento. 
ENFOQUE DE TEMPO 
Orientação para o futuro: uso 
formal de orçamentos, bem 
como de registros históricos. 
Ex.: orçamento de 20X1 
comparado com o desempenho 
real de 20X1. 
Orientação para o passado: 
avaliação histórica. Ex.: 
desempenho real de 20X2 
comparado com o desempenho real 
de 20X1. 
Horizonte de tempo Flexível, com uma variação que 
vai de horas a 10 ou 15 anos. 
Menos flexível: geralmente um ano 
ou um trimestre. 
Relatórios Detalhados; preocupam-se com 
detalhes de partes da entidade, 
produtos, departamentos, 
territórios etc. 
Resumidos; preocupam-se 
primeiramente com a entidade como 
um todo. 
Delineamento de atividades Campo de ação se define com 
menor precisão. Uso mais 
intenso de disciplinas como 
economia, ciências de decisão 
e comportamentais. 
Campo de ação se define com maior 
precisão. Menor uso de disciplinas 
afins. 
Fonte: Horngren (2004, p.5) - adaptação 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
5 
 
 
Figura 2: Comparação entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial 
 
FATOR CONTABILILIDADE 
FINANCEIRA 
CONTABILIDADE GERENCIAL 
Usuários Externos e Internos. Internos. 
Objetivos dos relatórios Reportar o desempenho passado 
às partes externas, facilitando a 
análise financeira. 
Facilitar o planejamento, controle, 
avaliação de desempenho e tomada de 
decisão internamente. 
Freqüência dos relatórios Anual, trimestral, mensal. Quando necessário pela administração. 
Custos ou valores 
utilizados 
Históricos ( passados). Históricos e esperados (previsões) 
Bases de mensuração Moeda corrente. Várias (moeda corrente, moeda 
estrangeira, índices, etc.). 
Restrições nas 
informações 
Regulamentada: dirigida por 
regras e princípios fundamentais 
da contabilidade e por 
autoridades governamentais. 
Desregulamentada: sistemas e 
informações determinadas pela 
administração para satisfazer 
necessidades estratégicas e 
operacionais. 
Natureza da Informação Objetiva, auditável, confiável, 
consistente e precisa. 
Mais subjetiva e sujeita a juízo de valor, 
válida, relevante e acurada. 
Perspectiva dos relatórios Orientação histórica. Atual, orientada para o futuro para 
facilitar o planejamento, controle a 
avaliação de desempenho. 
Fonte: Padoveze (p.39-40, 2005). 
 
 
 
Bibliografia: 
 
Contabilidade Gerencial, Sérgio de Iudícibus, Editora Atlas e Contabilidade Gerencial, Warren, Reeve e Fess, Editora Pioneira. 
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. Introdução ao Plano da Obra. 4 
ed. São Paulo: Atlas, 2004. Pág. 35-45. 
HORNGREN, SUNDEM, STRATTON. Contabilidade Gerencial, 12ª edição, 2004. 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
6 
1. PRINCIPAIS INDEXADORES USADOS NO BRASIL 
 
1.2. INTRODUÇÃO 
A inflação pode ser definida como um processo duradouro de elevação dos preços. Tal 
processo pode ocorrer com maior intensidade em alguns setores da economia do que em outros e, 
também, algumas regiões de um país podem ser mais afetadas do que outras. 
A inflação pode ser medida por meio de um índice geral de preços, onde o adjetivo "geral" 
significa que esse indicador deve representar não apenas uma categoria específica de produtos, 
mas, ao contrário, deve incluir um conjunto amplo de bens e serviços. No Brasil, os principais 
índices de medida da inflação são calculados e publicados por entidades publicas e privadas tais 
como o IBGE, FGV, FIPE, DIEESE¹, entre outros. 
A metodologia e o conceito da cesta básica para a medida de inflação, bem como o 
período da coleta de preços, variam grandemente. Uma mesma entidade pode calcular diversos 
índices, específicos para diversas situações. O dólar é também usado muitas vezes como número 
índice, medindo-se a inflação em relação àquela moeda. 
Os principais indexadores utilizados no Brasil são: 
I. Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas (IGP/FGV): - é composto por 3 
índices: 
 
a. Índice de Preços por Atacado (IPA): representa 60% do IGP/FGV, registrando os 
aumentos de 431 produtos no mercado atacadista, em pesquisa que inclui dez mil 
cotações mensais. 
 
b. Índice de Preços ao Consumidor (IPC): constitui 30% do IGP/FGV, apurando a 
inflação de famílias que ganham na faixa de 1 a 33 salários mínimos, através de 
pesquisas de 45.000 preços de 388 produtos, no Rio de Janeiro e em São Paulo. 
 
c. Índice Nacional do Custo da Construção (INCC): com peso de 10% . 
O IGP/FVG é calculado no período entre os dias 1 a 30 do mês em referencia e divulgado 
no dia 10. 
II. Índice Geral Dos Preços - Mercado (IGP-M /FGV): este índice, também calculado pela 
FGV, difere do IGP no período de coleta de preços que é feita do dia 21 do mês anterior ao 
dia 20 do mês de referencia, sendo divulgado no dia 30. É utilizado por todo o mercado 
financeiro. 
O IGP-M quando foi concebido teve como princípio ser um indicador para balizar ascorreções de alguns títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e Depósitos Bancários com 
renda pós fixadas acima de um ano. Posteriormente passou a ser o índice utilizado para a 
correção de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas como energia 
elétrica. 
III. Índice de Preços ao Consumidor da FIPE (IPC / FIPE): reflete a variação de preços 
apenas em São Paulo, baseado nas despesas de família que ganham de 2 a 6 salários 
mínimos. Não inclui bens duráveis. Sua estrutura é composta por 260 produtos, a partir de 
uma pesquisa mensal de 51 mil preços. 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
7 
IV. Índice de Custo de Vida / DIEESE (ICV / DIEESE): Também reflete a variação de preços 
em São Paulo, mas com base em famílias com renda mensal entre 1 e 30 salários 
mínimos. Pesquisado entre os dias primeiro e trinta do mês de referência. 
A comparação entre índices deve ser feita cuidadosamente em função da diferença das 
cestas de medida e do período utilizadas para seu cálculo. Nunca podemos misturar índices 
diferentes numa mesma atualização. 
1.3. ÍNDICE DE PREÇOS: CÁLCULO 
 
 
Consideremos um produto que, no instante inicial (chamado data-base), tenha um preço 
Pdata-base e que em instante posterior, tenha o preço Patual. Define-se índice de preços desse produto 
por: 
 
basedata
atual
P
P
eçoÍndicedepr


 
ou 
o
t
to
P
P
P ,
 
 
A variação percentual de preço, em relação à época base, é dada por: 
 
 
Exemplo: No início de janeiro de certo ano, o preço de um produto era R$ 30 e no início de 
fevereiro do mesmo ano o preço era R$ 31,05. 
 
a) Qual é o índice de preço deste produto entre as duas datas? 
 
 
 
b) Qual foi a variação percentual de preço correspondente? 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
8 
A taxa acumulada de juros (ou variação acumulada) é dada por: 
 
 
 
 
Exemplo 1: Em dois anos sucessivos, o preço de determinado produto aumentou 10% e 12% 
respectivamente. Qual foi a taxa acumulada do período? 
 
 
 
 
Exemplo 2: Em dois anos sucessivos, o preço de determinado produto aumentou 10% e diminuiu 
12% respectivamente. Qual foi a taxa acumulada do período? 
 
 
 
 
1.4. EXERCÍCIOS 
 
1) Em janeiro, o preço médio de uma cesta básica era R$ 150 e em fevereiro o preço médio era 
R$ 153. Qual foi a variação percentual de preço? 
 
 
 
2) Em 1
 o
 de março de certo ano o preço de um produto era R$ 70 e em 1 º de dezembro do 
mesmo ano o preço era R$ 60. Qual foi a variação percentual de preço? 
 
 
 
3) Em agosto de um certo ano o preço de um produto aumentou 2% e em setembro do mesmo 
ano aumentou 3%. Qual é a taxa acumulada no bimestre? 
 
 
 
4) Em setembro de certo ano o preço de um produto aumentou 3,5% e em outubro do mesmo 
ano diminuiu 2%. Qual é a taxa acumulada no período? 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
9 
5) Em janeiro, fevereiro e março de um certo ano, as taxas de inflação foram respectivamente de 
1,6%, 0,76% e 0,92%. Qual é a taxa acumulada do trimestre? 
 
 
 
6) Uma empresa fabrica um só produto com os seguintes custos e respectivas inflações em 
determinado mês. 
 
 Custo Unitário 
(data-base) (R$) 
Inflação do 
mês 
Material 1.200 4% 
Mão-de-obra 800 12% 
C.I.F 1.300 5% 
Custo Unitário total 3.300 
 
a) Calcule o custo unitário atual do produto. 
 
 
 
 
 
b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
10 
1.5. A INFLAÇÃO DA EMPRESA 
 
Inflação da empresa é a apuração da variação percentual média ponderada dos custos e 
despesas da empresa de um período para outro. É o que denominamos inflação interna da 
empresa. 
 
Os critérios para calcular a inflação da empresa são fundamentalmente os mesmos que 
são utilizados para o cálculo de qualquer índice medidor de inflação. 
Exemplo: Uma empresa produz dois produtos: X e Y, relativamente homogêneos, mas diferentes 
em tamanho e peso, com as seguintes estruturas de custos (data-base) e dados de inflação. 
 Janeiro Fevereiro 
 Produto X Produto Y % Inflação 
Materiais 140 340 12% 
Mão-de-obra 400 500 5% 
Custos Indiretos de Fabricação 100 120 2% 
Total 640 960 
a) Com os dados das inflações do último mês, obtidas para cada item da estrutura de custos, 
dos produtos X e Y, calcule o custo atualizado de cada produto no mês de fevereiro. 
 Produto X Produto Y 
Materiais 
Mão-de-obra 
C.I.F. 
Total 
b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação do produto. 
Produto X Produto Y 
 
c) Considere que o volume de produção previsto seja de 1.200 unidades do Produto X e 850 
unidades do Produto Y. Calcule a inflação interna da empresa. 
 Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual 
Produto X 
Produto Y 
Custo Total 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
11 
1.6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
HAZZAN, Samuel. Matemática Financeira. Capítulo 5 – Taxa real de juros. 5ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2001. 
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial um enfoque em sistema de informação contábil. 
4ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
1.7. EXERCÍCIOS 
1) Uma empresa produz dois produtos: X e Y, relativamente homogêneos, com as seguintes 
estruturas de custos (data-base) e dados de inflação. 
 Janeiro Fevereiro 
 Produto X Produto Y % Inflação 
Materiais 12 36 12,5% 
Mão-de-obra 40 50 5,5% 
Custos Indiretos de Fabricação 10 12 2% 
Total 62 98 
a) Com os dados das inflações do último mês, obtidas para cada item da estrutura de custos, 
dos produtos X e Y, calcule o custo atualizado de cada produto no mês de fevereiro. 
 Produto X Produto Y 
Materiais 
Mão-de-obra 
C.I.F. 
Total 
b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação do produto. 
Produto X Produto Y 
 
 
 
 
c) Considere que o volume de produção previsto seja de 1.500 unidades do Produto X e 500 
unidades do Produto Y, calcule a inflação interna da empresa. 
 Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual 
Produto X 
Produto Y 
Custo Total 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
12 
2) Uma empresa produz dois produtos: A e B com as seguintes estruturas de custos e dados de 
inflação (ou deflação) do último mês: 
 
 Produto A Produto B Inflação/Deflação 
Materiais 15 46 8,5% 
Mão-de-obra 52 55 6,5% 
Custos Indiretos de Fabricação 13 32 - 4,5 
Custo Total 80 133 
 
Pede-se: 
a) Com os dados de inflação/deflação do último mês, obtidas para cada item da estrutura de 
custos, dos produtos A e B, calcule o custo atualizado de cada produto no período. 
 Produto A Produto B 
Materiais 
Mão-de-obra 
C.I.F. 
Total 
b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação (ou deflação) 
do produto. 
 
Produto A Produto B 
 
 
c) Considere que o volume de produção previsto seja de 6.500 unidades do Produto X e 
4.500 unidades do Produto Y, calcule a inflação (ou deflação) da empresa. 
 
 Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual 
Produto A 
Produto B 
Custo Total 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
13 
3) Uma empresa produz dois produtos: P e Q com as seguintes estruturasde custos e dados de 
inflação (ou deflação) do último mês: 
 
 Produto P Produto Q 
 Preço data base Taxa de Inflação Preço data base Taxa de Deflação 
Materiais 680 5% 800 - 5% 
Mão-de-obra 320 6% 530 - 6% 
Custos Indiretos de Fabricação 400 7% 120 - 7% 
Custo Total 1.400 1.450 
Pede-se: 
 
a) Com os dados de inflação (ou deflação) do último mês, obtidas para cada item da estrutura 
de custos, dos produtos P e Q, calcule o custo atualizado de cada produto no período. 
 
 Produto P Produto Q 
Materiais 
Mão-de-obra 
C.I.F. 
Total 
 
b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação (ou deflação) 
do produto. 
Produto P Produto Q 
 
 
c) Considere que o volume de produção previsto seja de 1.000 unidades do Produto P e 500 
unidades do Produto Q, calcule a inflação (ou deflação) interna da empresa. 
 Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual 
Produto P 
Produto Q 
Custo Total 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
14 
4) Uma empresa produz dois produtos: A e B. A seguir, são apresentados os dados obtidos por 
coleta de preços nos meses de janeiro e fevereiro, para cada item da estrutura de custos: 
 
 Cotações de preços à vista 
 Janeiro Fevereiro 
 Produto A Produto B Produto A Produto B 
Materiais 0,32 1,12 0,40 1,15 
Mão-de-obra 0,20 2,00 0,22 2,25 
Custos Indiretos de Fabricação 1,12 6,10 1,15 6,70 
Total 1,64 9,22 1,77 10,10 
 
a) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a inflação do produto. 
 
Produto A Produto B 
 
 
b) Calcule a inflação geral da empresa, considerando que os volumes de produção e de 
vendas sejam de 50.000 unidades do Produto A e 10.000 unidades do Produto B. 
 
 Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual 
Produto A 
Produto B 
Custo Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
15 
5) Uma empresa produz dois produtos: A e B. A seguir, são apresentados os dados obtidos por 
coleta de preços nos meses de janeiro e fevereiro, para cada item da estrutura de custos: 
 
 Cotações de preços à vista 
 Janeiro Fevereiro 
 Produto A Produto B Produto A Produto B 
Materiais 350 120 380 110 
Mão-de-obra 200 200 205 185 
Custos Indiretos de Fabricação 100 600 105 550 
Total 650 920 690 845 
 
a) Calcule a variação percentual do custo do produto. 
 
Produto A Produto B 
 
 
b) Calcule a inflação (ou deflação) interna da empresa, considerando que os volumes de 
produção e de vendas sejam de 500 unidades do Produto A e 1.000 unidades do Produto 
B. 
 
 Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual 
Produto A 
Produto B 
Custo Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
16 
2. INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE: A CUSTOS ORIGINAIS, A CUSTOS CORRIGIDOS E A CUSTOS DE 
REPOSIÇÃO. 
 
 
2.2. O PROBLEMA DAS VARIAÇÕES DE PREÇOS NUMA OPERAÇÃO DE COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS 
 
Certa empresa, dispondo de um patrimônio líquido de R$ 100.000 em 31-12-X1, 
inteiramente aplicado em numerário, adquire certa mercadoria, à vista, por R$ 100.000. Nesta 
primeira data, o índice geral de preços (escolhido como melhor indicador das flutuações do poder 
aquisitivo médio da moeda) está no nível de 100 (hipotético). Em 30/06/X2, 60% do lote físico da 
mercadoria foram vendidos à vista por R$ 105.000. Sabe-se que, nesta última data, o índice geral 
de preços está no nível de 116 e que, se quiséssemos repor os 100% do lote físico inicialmente 
adquirido, teríamos de gastar R$ 125.000. 
 
Você, como Contador Gerencial da empresa, está convidado a apresentar uma versão 
correta sobre as variações efetivas, decorrentes das operações descritas sobre patrimônio líquido 
da empresa. 
 
 
2.2.1. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS ORIGINAIS 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos 
Lucro Bruto 
 
 
 
Você, como Contador Gerencial, não se sentiu à vontade para apresentar estes resultados 
ao Diretor Financeiro. Afinal, sabia que, já por várias vezes, ele havia expedido críticas aos 
conceitos contábeis históricos em períodos de flutuações de preços. 
 
Nestas condições, quais teriam sido as alterações no patrimônio líquido se tivéssemos 
trabalhado com dados expressos em poder aquisitivo de uma mesma data? E se levássemos em 
conta o valor de reposição da mercadoria, qual seria o lucro? 
 
 
 
2.2.2. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS ORIGINAIS CORRIGIDOS 
 
 31/12/X1 a 30/06/X2 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido 
Lucro Histórico Corrigido 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
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2.2.3. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS DE REPOSIÇÃO 
 
 31/12/X1 a 30/06/X2 
Receita de Vendas 
( - ) Custo de Reposição 
Lucro Operacional (Lucro Distribuível) 
( + ) Ganho realizado de estocagem 
Lucro Realizado 
( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado) 
Lucro Líquido 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
IUDÍCIBUS. Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
 
 
2.4. EXERCÍCIOS 
 
 
1) A Cia Flutuações, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado em 
dinheiro, para aquisição de mercadoria à vista, por $800.000, em 30/12/X1. 
Em 30/06/x2, a empresa vende 80% do lote físico da mercadoria por $672.000. 
 
Outros dados: 
Período Índice Geral 
de Preços 
Preço Atual da 
Mercadoria 
31/12/X1 100 800.000 
30/06/X2 119 1.000.000 
 
Na posição de Contador Gerencial da Cia Flutuações, você está convidado a apresentar os 
seguintes relatórios à Diretoria em 30/06/X2: 
 
 
a) Resultado contábil a custos originais (históricos). 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos 
Lucro Bruto 
 
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18 
 
b) Resultado contábil a custos históricos corrigidos. 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido 
Lucro ou Prejuízo Histórico Corrigido 
 
 
c) Resultado contábil a custos de reposição. 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo de Reposição 
Lucro (prejuízo) Operacional (Lucro Distribuível) 
( + ) Ganho realizado de estocagem 
Lucro Realizado 
( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado) 
Lucro Líquido 
 
 
 
 
2) Determinada empresa, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado 
em dinheiro, na aquisição de 500 unidades de mercadorias para revenda a R$20,00 por 
unidade em 31 de dezembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2003, foram vendidas 300 
unidades a R$40,00 por unidade. Nesta ocasião, o custo de reposição dos estoques era de 
R$37,00 por unidade. O índice geral de preços era de 100 em 31 de dezembro de 2002 e de 
114 em 31 de dezembro de 2003. Supondo que estas tenham sido as únicas transações, 
demonstre: 
 
a) Resultado contábil a custos originais (históricos) 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos 
Lucro Bruto 
 
 
 
b) Resultado contábil a custos históricos corrigidos. 
 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido 
Lucro Histórico Corrigido 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
19 
c) Resultado contábil a custos de reposição. 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo de ReposiçãoLucro Operacional (Lucro Distribuível) 
( + ) Ganho realizado de estocagem 
Lucro Realizado 
( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado) 
Lucro Líquido 
 
 
 
 
3) Determinada empresa, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado 
em dinheiro, na aquisição de 1.400 unidades de mercadorias para revenda a R$ 35,00 por 
unidade em 31 de dezembro de 2006. Em 31 de dezembro de 2007, foram vendidas 1.120 
unidades a R$ 55,00 por unidade. Nesta ocasião, o custo de reposição dos estoques era de R$ 
40,00 por unidade. 
 
a) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos históricos corrigidos, considerando que a 
inflação tenha sido de 18%. 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido 
Lucro Histórico Corrigido 
 
b) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos de reposição. 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo de Reposição 
Lucro Operacional (Lucro Distribuível) 
( + ) Ganho realizado de estocagem 
Lucro Realizado 
( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado) 
Lucro Líquido 
 
 
 
c) Se houvesse deflação de 15%, qual seria o resultado histórico corrigido. 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido 
Lucro Histórico Corrigido 
CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR DANIEL VIEGAS RIBAS FILHO 
 
 
20 
4) Determinada empresa, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado 
em dinheiro, na aquisição de 1.520 unidades de mercadorias para revenda a R$ 210,00 por 
unidade em 31 de dezembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2003, foram vendidas 505 
unidades a R$ 240,00 por unidade. Nesta ocasião, reposição dos estoques era de R$ 226,00 
por unidade. O índice geral de preços era de 100 em 31 de dezembro de 2002 e de 112 em 31 
de dezembro de 2003. Supondo que estas tenham sido as únicas transações, calcular o lucro 
histórico corrigido. 
 
 
 
 
 
5) Com base nos dados da questão anterior, calcule o ganho não realizado e o ganho realizado 
na valorização do estoque. 
 
 
 
 
 
6) A Cia Beta, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado em dinheiro, 
para aquisição de mercadoria à vista, por R$ 1.500.000, em 30/12/X1. 
Em 30/06/x2, a empresa vende 75% do lote físico da mercadoria por R$ 1.250.000. Nesta 
ocasião, o custo de reposição, de 100% do estoque, era de R$ 1.650.000. 
 
Supondo que estas tenham sido as únicas transações, pede-se: 
a) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos históricos corrigidos, considerando que a 
inflação tenha sido de 10%. 
 
Receita de Vendas 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido 
Lucro Histórico Corrigido 
 
 
b) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos de reposição. 
Receita de Vendas 
( - ) Custo de Reposição 
Lucro Operacional (Lucro Distribuível) 
( + ) Ganho realizado de estocagem 
Lucro Realizado 
( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado) 
Lucro Líquido

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