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Características Psicólogo Clínico Perito Psicológico Área de atuação Atendimentos individuais, casais e famílias, grupos e instituições que buscam voluntariamente pelo atendimento; Atendimento a pessoas envolvidas em processos cíveis, criminais e do trabalho, encaminhadas pelo juiz, o qual nomeia o perito; Tempo para realização dos atendimentos Depende da demanda do cliente; É determinado pelo juiz no momento da nomeação do perito; Percepção do cliente quanto ao examinador A partir das sessões realizadas, o cliente vai construindo relação de confiança e bem estar no acompanhamento, pois percebe no psicólogo a figura de um cuidador, de alguém que está ali para ajudá-lo; A percepção que o periciado tem do examinador nem sempre é de alguém que está num papel de ajuda. Características como a lealdade dividida, os limites da confidencialidade e a preocupação das informações determinam maior distanciamento emocional entre o perito e o periciado; Motivação do cliente Obter a “cura”, (saúde mental); Obter resultados que satisfaçam seus interesses envolvidos; Conclusões Processo de construção com o(s) cliente(s) a partir de sua demanda, podendo ou não haver a necessidade do profissional em emitir algum documento escrito, preservando a ética e o sigilo profissional (Resolução 07 de 2003 CFP); O psicólogo perito deve, ao final da perícia, emitir um laudo/relatório ao juiz, onde apresentará indicativos pertinentes a sua investigação que possam diretamente subsidiar o juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados. Se houver necessidade de emitir outro documento o perito assim o fará de acordo com a Resolução 007/2003 CFP; PERITO: É de confiança do juiz, sujeito a impedimento e suspeição; Auxilia o juiz em suas decisões; Examina, verifica e comprova os fatos de uma determinada questão; O Código de Processo Civil prevê em seu Art. 420 que a prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação, e no Art. 429 que para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças; Elabora um laudo psicológico. ASSISTENTE TÉCNICO: É de confiança da parte, mas não deve ser terapeuta da mesma (Res. 08/2010); Auxilia a parte seguindo uma ética profissional; Analisa os procedimentos e os achados do perito; A atuação do assistente técnico está prevista no Art. 421 parágrafo 1º. I – CPC e este poderá fazer orientações e sugestões ao seu cliente, sem implicar em qualquer outra forma de manipulação, procurando enxergar o todo complexo que abarca a história de conflitos; Redige um parecer crítico. AS FUNÇÕES DO PSI. JURÍDICO: 1. Avaliação e diagnóstico: em relação às condutas psicológicas dos atores jurídicos; 2. Assessoramento: orientar e/ou assessorar como perito - órgãos judiciais em questões próprias; 3. Intervenção: planejamento e realização de programas de prevenção, tratamento, reabilitação e integração de atores jurídicos na comunidade - no meio penitenciário, tanto individual quanto coletivamente; 4. Formação e Educação: treinamento e seleção de profissionais para o trabalho na área, além de informação de conteúdos técnicos úteis à sua atuação; 5. Campanhas de Prevenção Social contra a criminalidade em meios de comunicação; 6. Pesquisa de relevância Social e Científica; 7. Vitimologia: orientação e acompanhamento psicológico às vítimas de violência. 8. Direito de Família: separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas, destituição do poder familiar; 9. Direito Civil: interdição, indenização; 10. Direito Trabalhista: indenizações; 11. Direito Penal: insanidade mental, estudo sobre progressão de pena; 12. Direito da Criança e do Adolescente: Adolescentes infratores, medidas socioeducativas; 13. Mediação de conflitos; 14. Carcerária ou Penitenciária: estudos sobre reeducandos, intervenção junto ao preso e sua família além de trabalho com egressos; TIPOS DE FAMÍLIA: Família não-matrimonial constituída sem ser pelo casamento, destacando-se a união estável, constituída informalmente por um homem e uma mulher, de forma contínua, pública e duradoura. Família matrimonial é formada com base no casamento pelos cônjuges e prole, natural ou socioafetiva. Família mono parental é entidade familiar formada por qualquer um dos pais e seus descendentes, natural ou socioafetivo. Família Homoafetiva é constituída por pessoas do mesmo sexo e que tem por base o afeto reconhecimento legal da união de pessoas do mesmo sexo, seja pela união homoafetiva, seja pelo casamento. ALIENAÇÃO PARENTAL: I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II - dificultar o exercício da autoridade parental; III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. GUARDA COMPARTILHADA: A guarda compartilhada coloca ambos os lados em situação de igualdade, evitando que o exercício da autoridade fique restrito a um lado, criando situações de constrangimento na condução de regras educacionais e de ressentimento interno. Por ela, qualquer dos lados se sentirá responsável na primeira pessoa pela educação da criança, por seu desenvolvimento emocional, material e espiritual. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA REALIZAÇÃO DE UMA PERÍCIA: leitira dos autos do processo judicial; entrevistas com todos os envolvidos; entrevistas com a criança; aplicação de testes; visita domiciliar/escolar; análise dos dados; devolutiva; Perito adversarial: é aquele que procede uma avaliação imparcial, mas com término do processo, ele se coloca ativamente e abertamente do lado do genitor escolhido como mais adequado. Esta é uma posição perigosa, pois a função de julgamento cabe exclusivamente ao juiz. "Área da Psicologia que se relaciona com o Sistema de Justiça e o termo jurídica é adotado porque é abrangente e refere-se aos procedimentos ocorridos nos tribunais, bem como aqueles que são fruto da decisão judicial ou ainda aqueles que são de interesse do jurídico ou do Direito" (França, 2004). ____ "O objeto do estudo da Psicologia Jurídica são os comportamentos complexos que podem vir a ocorrer ou ocorrem nos tribunais ou que levam os sujeitos aos tribunais. É a interface com o Direito que delimita a ação do Psicólogo jurídico" (Popolo, 1996).
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