Buscar

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: LEI 9.795 de 27 de abril de 1999.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: LEI 9.795 de 27 de abril de 1999.
TAILAN OLIMPIO DE OLIVEIRA
MANAUS/AM
2018/1
 
TAILAN OLIMPIO DE OLIVEIRA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: LEI 9.795 de 27 de abril de 1999.
Análise apresentada à professora Debie Nunes, para a obtenção parcial da nota de Educação Ambiental.
MANAUS/AM
2018/1
SUMÁRIO
Capa....................................................................................................................1
Folha de rosto......................................................................................................2
Sumário................................................................................................................3
Introdução............................................................................................................4
Análise e Referencial Teórico..............................................................................5
Considerações finais..........................................................................................10
Referências........................................................................................................11
Anexo.................................................................................................................12
Introdução
A priori, convém entender o que vem a ser o meio ambiente. Sabe-se que para a maioria das pessoas meio ambiente é apenas a fauna e a flora, isto é, somente a natureza. 
Contudo Aurélio, no seu dicionário (2016), elenca alguns sinônimos do que é de fato é o meio ambiente: 
→1 - Conjunto das condições biológicas, físicas e químicas nas quais os seres vivos se desenvolvem. 
→2 - Conjunto das circunstâncias culturais, econômicas, morais e sociais em que vive um indivíduo. 
→3 - Espaço físico delimitado (ambiente fechado). 
→4 - Que envolve ou está à volta de alguma coisa ou pessoa. 
→5 - Que é relativo ao meio físico ou social circundante.
Destarte, tudo o que compõe a natureza, bem como todos os seres que nela estão inseridos, suas condições ambientais, biológicas, físicas, químicas, e até a relação dos seres com os outros seres vivos, inclusive o ser humano entre seus semelhantes e como os que não pertencem à sua espécie.
Então, compreende-se que o ambiente é muito além do comumente imagina-se, afinal o mesmo é tudo aquilo que cerca e/ou envolve os seres vivos ou as coisas, por todos os lados na biosfera. 
Análise e referencial teórico
A Política Nacional de Educação Ambiental, Lei 9795/99, traz como fundamentos a democracia e a justiça social. O conceito de Educação Ambiental necessita de um olhar não somente voltado para o respeito e preservação do meio ambiente natural, pois o meio ambiente, conforme explicado anteriormente, abrange muito mais do que a conservação da fauna e flora natural; aprofunda-se em questões pertinentes à própria convivência do ser humano em sociedade, e na interação que tem como todo o planeta.
Na Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977) chegou-se ao consenso que: 
“A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida. A Conferência Intergovernamental de Tbilisi, na Antiga União Soviética, é considerada um dos principais eventos sobre Educação Ambiental do Planeta. Esta conferência foi organizada a partir de uma parceria entre a UNESCO e o Programa de Meio Ambiente da ONU - PNUMA e, deste encontro, saíram às definições, os objetivos, os princípios e as estratégias para a Educação Ambiental no mundo. Nesta Conferência estabeleceu-se que: O processo educativo deveria ser orientado para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e, de participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. Baseado na Conferência de Tbilisi são finalidades da EA: 1. Promover a compreensão da existência e da importância da interdependência econômica, social, política e ecológica. 2.Proporcionar a todas as pessoas a possibilidade de adquirir os conhecimentos, o sentido dos valores, o interesse ativo e as atitudes necessárias para protegerem e melhorarem o meio ambiente. 3.Induzir novas formas de conduta, nos indivíduos e na sociedade, a respeito do meio ambiente. Objetivos de Tbilisi: a) consciência: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem consciência do meio ambiente global e ajudar-lhes a sensibilizarem-se por essas questões; b) conhecimento: ajudar os grupos e os indivíduos a adquirirem diversidade de experiências e compreensão fundamental do meio ambiente e dos problemas anexos; c) comportamento: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a comprometerem-se com uma série de valores, e a sentirem interesse e preocupação pelo meio ambiente, motivando-os de tal modo que possam participar ativamente da melhoria e da proteção do meio ambiente; d) habilidades: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem as habilidades necessárias para determinar e resolver os problemas ambientais; e) participação: proporcionar aos grupos sociais e aos indivíduos a possibilidade de participarem ativamente nas tarefas que têm por objetivo resolver os problemas ambientais. Princípios Básicos de Tbilisi: a) considerar o meio ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e criados pelo homem (tecnológico e social, econômico, político, histórico-cultural, moral e estético); b) constituir um processo contínuo e permanente, começando pelo pré-escolar e continuando através de todas as fases do ensino formal e não-formal; c) aplicar em enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, de modo que se adquira uma perspectiva global e equilibrada; d) examinar as principais questões ambientais, do ponto de vista local, regional, nacional e internacional, de modo que os educandos se identifiquem com as condições ambientais de outras regiões geográficas; e) concentrar-se nas situações ambientais atuais, tendo em conta também a perspectiva histórica; f) insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e internacional para prevenir e resolver os problemas ambientais; g) considerar, de maneira explícita, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e de crescimento; h) ajudar a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais; i) destacar a complexidade dos problemas ambientais e, em consequências, a necessidade de desenvolver o senso crítico e as habilidades necessárias para resolver tais problemas; j) utilizar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente, acentuando devidamente as atividades práticas e as experiências pessoais.” 
Foi nessa referida Conferência de Tbilisi que são estabelecidas as diretrizes da Educação Ambiental onde nota-se que a mesma não é como a alfabetização; não possui um marco inicial. Todavia corresponde à atitudes ambientais, uma mobilização constante e generalizada da população. É notório também afirmar que o importante papel das escolas. Para a Educação Ambiental, surge desde os primeiros anos e estende-se até a formação de profissionais especializados.
No Brasil, a influência de Tbilisi se fez presente na Lei n. 6.938, de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, suas finalidades e mecanismos de formulação e execução. A lei se refere, em um de seus princípios, à educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, a fim de capacitá-la para a participação ativa na defesado meio ambiente.
A Lei de Educação Ambiental, Lei nº 9. 795 foi promulgada em 27 de abril de 1999 de suma importância para educação. Em resumo a Lei 9.795/99 trata a Educação Ambiental traçando a maneira como deve ser trabalhada no ensino. 
 	Na leitura do art. 1°, é necessária a plena ciência de que o meio ambiente é mais do que o natural, pois é bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida e sustentabilidade. O descuido com qualquer das esferas do entorno prejudica a coletividade, sendo certo que tanto a depredação do patrimônio artificial, quanto a destruição do natural, são modos de ofender a vida em suas várias formas.
O art. 2° da Lei em análise trata da transversalidade da Educação Ambiental, ou seja, a referida educação perpassa todas as esferas educacionais brasileiras.
A própria Lei 9.795/99, em seu art. 3º, Inciso VI, diz que à sociedade incumbe como um todo, a atenção à formação de valores e atitudes que “propiciem a atuação individual e coletiva para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais”. 
Já de forma menos explícita, o componente da ação individual e coletiva é também estimulada pelo Artigo 4º, Inciso IV, quando aponta como princípios básicos da educação ambiental a “vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais” e pelo Artigo 5º, Inciso IV, que inclui como objetivos fundamentais a participação individual e coletiva, sendo a defesa da qualidade ambiental” um valor inseparável do exercício da cidadania”. 
Os artigos 6° a 8° versam sobre a política de Educação Ambiental, e os artigos 14° a 19° da execução dessa política, temas que, em razão da pequena relevância geral e a necessária sintetização do tópico, deixarão de ser comentados.
O art. 9° diz da necessidade de que o meio ambiente seja tratado de maneira abrangente, desde educação básica até a educação superior, perpassando também pelo ensino profissionalizante, e de jovens e adultos (Educação de Jovens e Adultos/EJA).
O art. 10° ensina que a Educação Ambiental “[...] será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.” Isso apenas deixa claro o quanto deve ser cíclica e englobada em todas as séries desde o aprendizado escolar inicial.
O art. 11° mostra que a dimensão ambiental deve estar presente no currículo de formação de professores em todos os níveis e disciplinas. É certo que as reformas curriculares dos cursos de ensino superior até então não abrangeram efetivamente as questões ambientais apesar da obrigatoriedade prevista no art. 12° da Lei 9.795/99.
Trata o art. 13° da Educação Ambiental não-formal. Ele diz que por Educação Ambiental não-formal devem se entender as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais, e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente.
Sob o enfoque informal, a Educação Ambiental está presente em todas as manifestações voltadas para o respeito e resguardo da coletividade. Abrange desde os aprendizados vindos da convivência parental, ao diálogo entre amigos no trabalho e em momentos de descontração, não havendo método específico para ensiná-la, tampouco para aprendê-la, devido a sua intensidade e abrangência.
Apenas importa frisar que carece de conhecimento, pois grande parcela das pessoas sequer sabe que a Educação Ambiental também está presente no cotidiano, uma das razões pelas quais deixam de enfatizá-la no dia-a-dia. Por tal motivo o legislador fez acrescentar nos incisos do parágrafo único do art. 13° o incentivo do Poder Público aos projetos desenvolvidos com fulcro na educação não-formal:
“Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará:
I – a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente;
II – a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não-governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à Educação Ambiental não-formal;
III – a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de Educação Ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não-governamentais;
IV – a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação;
V – a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação;
VI – a sensibilização ambiental dos agricultores;
VII – o ecoturismo.”
Desnecessário tecer comentários aos incisos citados, tendo em vista a clareza do texto quanto aos objetivos.
Dos artigos 14° a 20° pode-se perceber que tratam deliberações das organizacionais, institucionais e normativas da lei.
Observação: O artigo18° foi vetado.
Considerações finais
Observa-se que constitui-se indispensável pelo menos a inclusão de matéria voltada especificamente para ensino de questões conexas ao ambiente na grade curricular dos cursos superiores, objetivando dar ciência aos alunos acerca de seu caráter transversal. Isso realmente precisa se efetivar, pois é importante que os futuros professores do ensino básico se gabaritem para ensinar Educação Ambiental, construindo os alicerces do conhecimento de seus alunos para uma compreensão acertada do que é o meio ambiente.
Preocupado com a transmissão do conhecimento sobre o meio àqueles docentes mais antigos, o legislador inseriu no parágrafo único do art. 11, que “[...] os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação [...]”. Ainda é desconhecida a maneira como se dará tal formação complementar, e quais cursos serão disponibilizados pelo Poder Público para esse desiderato. Tal complementação é essencial para que saibam como transmitir o conhecimento sobre meio ambiente para seus alunos, independentemente do grau de desenvolvimento destes.
Cabe apenas sucinta crítica ao primeiro inciso, tendo em vista a parca observância por parte do Poder Público e das entidades ambientais em geral para a difusão de ensinamentos pelos meios de comunicação. A televisão, meio de comunicação mais difundido e popularizado hoje, precisaria efetivamente cumprir o papel outorgado pela Lei de Educação Ambiental. Nas grandes emissoras, raramente há programas de cunho educativo em horários nobres, ou que tragam ao conhecimento da população a importância e abrangência do meio ambiente.
Referências bibliográficas
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio – Dicionário da Língua Portuguesa. 8ed. Curitiba: Positivo, 2010. 
LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. Educação Ambiental no Brasil. Formação, Identidades e desafios. 1ª reimp. Campinas: Papirus, 2013.
LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental transformadora. Identidade da educação ambiental brasileira. In: layrargues (org). Brasília: Ministério do meio ambiente/ Diretoria de Educação Ambiental. 
RUSCHEINSKY, Aloisio. Org. Educação Ambiental. Abordagens Múltiplas. 2ed. Porto Alegre: Penso, 2012.
http://www.ibram.df.gov.br/images/EducaçãoAmbiental. Acesso: 7 de abril de 2018. Hora: 23h.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/conferencia-de-tbilisi-1977/27425. Acesso: 8 de abril de 2018. 9h.
 
ANEXOS

Continue navegando