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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ROSANGELA APARECIDA TEIXEIRA SANTOS SCHARDOSIM, 1390277.
PORTFÓLIO
UTA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TEMA: A Lei e o dia a dia na escola
MÓDULO A – FASE I
CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES
2018
Lei X Realidade: Educação Para Todos
Hoje se sabe que a legislação federal brasileira assegura que pessoas com deficiência desfrutem os mesmos direitos humanos de qualquer outra pessoa, porque elas são capazes de viver suas vidas como cidadãos plenos, que podem dar contribuições valiosas à sociedade, se tiverem as mesmas oportunidades que os outros têm.
Porem sabe-se que a realidade é quase sempre o contrario do que esperamos nas escolas brasileiras, por falta de investimento em vários setores, como: em educadores capacitados e treinados, acessibilidade, espaço físico adequado, apoio pedagógico, administrativo e psicológico etc... 
Conforme o texto abaixo:
Entender o conceito, e percebemos que as políticas públicas partem do princípio de política e administração, onde esta é gerida por uma equipe multidisciplinar, que tem o intuito de permitir que todos tenham iguais oportunidades diante dos recursos, garantias de direitos e meios que possibilitem o progresso dos sujeitos na sociedade. Negrini (2009)
Segundo a lei no parágrafo único, diz o seguinte: É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação, conforme o Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar.
O que me levou a uma reflexão durante minhas observações no Colégio Estadual Carlos Argemiro – EFM, de Capitão Leônidas Marques, um dos melhores colégios da cidade em relação ao espaço físico, acessibilidade, administrativa e quadro de professores, já que a maioria dos professores deste colégio trabalham nos outros da cidade, que atende a maior parte dos estudantes do município, que ocorreram do Ensino Fundamental até a conclusão do Ensino Médio de uma aluna chamada Jhenifer Larsen, que é deficiente auditiva. 
Observei quantas dificuldades que ela enfrentava, não por ter dificuldades no adquirir conhecimento, mas sim por falta de profissionais e recursos. Ela é uma jovem muito inteligente e ansiosa pelo conhecimento, mas na escola que estudava faltavam profissionais de Libras, tinha uma professora que cumpria 40 horas semanais, mas não era o suficiente, porque a professora que a acompanhava, comparecia somente três vezes por semana, nos outros dias que ela não lecionava no matutino, Jhenifer ficava horas ociosa a espera do professor que tinha dificuldades em se comunicar com a aluna, pois não tinha conhecimento dos sinais de Libras, tinha que atender uma sala com mais de 30 alunos, quando sobrava tempo não dava para dar uma sequencia de conteúdos e a comunicação entre as duas, era lenta e precária, pois só ocorria através da escrita, mesmo o professor se esforçando o máximo ainda assim a aluna perdia por não ter um interprete junto dela todos os dias letivos.
Além de todos esses problemas pedagógicos e outros não citados aqui, também tem a questão do preconceito de muitos colegas de sala de aula, não faziam trabalhos em grupo com ela pelas próprias dificuldades que tinham na comunicação.
Já que incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar, esses educandos conforme a lei, percebe-se que isso não ocorre muitas vezes, não por falta de interesses dos professores, diretores e até coordenadores, mas sim porque o governo não investe como deveria, ofertando mais cursos de libras, abrindo mais vagas para esses profissionais já existente, fazendo um acompanhamento diário com esses alunos, ofertando materiais didáticos e que facilite a obtenção do conhecimento por parte do aluno e a exposição do conteúdo por parte do professor etc.
Muitas coisas já foram conquistadas sim para a inclusão de todos à educação, mas ainda há uma longa jornada a ser trilhada para conquistar uma educação de qualidade.
Enfim, sabemos que a melhoria do povo brasileiro só ocorrera quando a educação vir em primeiro lugar, pois é através dela que saberemos valorizar a todos da mesma forma, respeitando suas diferenças e limitações.
Referências Bibliográficas
Texto disponível no site file:///C:/Users/Computador/Downloads/7402-36732-1-PB%20(1).pdf Acesso em: 25/03/20118
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
NEGRINE, Tatiane. Políticas Públicas e altas habilidades/superdotação. IX Congresso Nacional de Educação, Santa Maria, Rio Grande do Sul, out. 2009.

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