Buscar

ESTAGIO SUPERVISINADO EJA 7

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATURITÉ – CE 
2020 
 
 
 
 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
Relatório de Estágio apresentado à disciplina 
Estágio Supervisionado Obrigatório da 
Faculdade do Maciço de Baturité, como 
requisito parcial obrigatório para a conclusão da 
disciplina de Estágio III - EJA do Curso de 
Pedagogia. 
 
Supervisor Acadêmico: Professor José Felício da 
Silva 
 
 
 
 
 
 
BATURITÉ – CE 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minha gratidão a Deus primordialmente e a minha família 
por estarem ao meu lado, incentivando e acreditando na 
minha capacidade, não me deixando desistir jamais!
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................5 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................7 
2.1 O que é a EJA?.....................................................................................................................7 
2.2 A história da EJA no Brasil..................................................................................................9 
2.3 A EJA depois da LDB (Lei 9394/96)..................................................................................12 
3 CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO.....................................................................15 
3.1 Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola..................................................15 
3.2 Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem........................................17 
3.3 Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções.....................................18 
3.4 Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto político pedagógico .........19 
4 EXPERIÊNCIAS DOCENTES...........................................................................................21 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................23 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................25 
7 ANEXOS ..............................................................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A prática do Estágio Supervisionado é caracterizado como atividade indispensável 
na construçao de docentes nos cursos de licenciatura, é um desenvolvimento de aprendizagem 
essencial a um profissional que ansia realmente estar preparado para confrontar os desafios 
encontrados no decorrer da sua profissão e deve acontecer durante o curso de formação 
acadêmica. Acontece mediante um período de vivência em ambientes escolares, onde o 
profissional entra em contato com a realidade educacional nas instituiçoes de ensino, 
proporcionando o mesmo solidificar os conhecimentos teóricos obtidos no decorrer do curso e 
atempar a relação entre teoria e prática. 
O Estágio Supervisionado transfigura-se um elemento curricular que promove ao 
aprendiz a reflexão contextualizada, ofertando situações para que se transforme no fundador 
de sua própria prática. Um bom estágio deve proporcionar ao futuro professor capacidade de 
enfrentar e superar os desafios da profissão. É uma etapa considerável para sua ampliação 
profissional, pois um estágio bem executado, comprometido é garantia de sucesso em sala de 
aula, porém o estágio é apenas o ponto de partida, a busca pelo crescimento deve ser 
incessantemente. 
Para Tardif (2002), o estágio supervisionado constitui uma das etapas mais 
importantes na vida acadêmica dos alunos de licenciatura e, cumprindo as exigências da Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a partir do ano de 2006 se constitui 
numa proposta de estágio supervisionado com o objetivo de oportunizar ao aluno a 
observação, a pesquisa, o planejamento, a execução e a avaliação de diferentes atividades 
pedagógicas; uma aproximação da teoria acadêmica com a prática em sala de aula. 
Desse modo, o estágio supervisionado promove ao futuro profissional o dominio 
de ferramentas teóricas e práticas fundamentais no desepenho de suas funções. Averigua-se 
através dessa atividade beneficiar a prática e instigar o desenvolvimento, na área profissional 
dos conhecimentos práticos e teóricos obtidos no decorrer do curso nas instituições superiores 
de educação, assim como, auxiliar por meio de diversos locais de ensino, a ampliação do 
universo cultural dos universitários e futuros pedagogos. Outras finalidades previstas no 
estágio supervisionado são: desenvolver competências, hábitos e comportamentos referentes 
ao exercicio do magistério e produzir requisitos para que os estagiários atuem com mais 
confiança e visão crítica no local em que trabalha. 
Assim, nesse trabalho temos o objetivo de descrever nossas experiências, 
conhecimentos e práticas adquiridos durante o Estágio Supervisionado III, na modalidade de 
6 
 
 
ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA), no curso de Licenciatura em Pedagogia da 
Faculdade do Maciço do Baturité no estado do Ceará. 
Nesse ano de 2020 o Brasil está vivenciando momentos árduos com o 
aparecimento da pandemia da COVID-19 pelo novo coronavírus (SARS-COV-2) que se 
aprensentou como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. O 
insuficiente conhecimento científico sobre o novo coronavírus, sua alta agilidade de 
disseminação e capacidade de acarretar mortes em cidadões desprotegidos, criaram incertezas 
acerca das quais seriam as mais sensatas estratégias a serem aplicadas para a defrontação da 
epidemia em diversas partes do mundo. Os desafios foram e são ainda enormes, por que 
pouco se sabe a respeito das características de propagação da COVID-19 na conjuntura de 
enorme desequilíbrio social, com cidadões mantendo-se em condições arriscada de moradia e 
saneamento, sem acesso à água e em total situação de aglomeração. Um dos meios de 
prevenção para tentar amenizar a proliferação da epidemia foi a adoção do isolamento social, 
vertical e horizontal. 
Fecharam-se empresas e escolas, e milhares de crianças, jovens e adultos foram 
sujeitos a essencial suspensão das aulas com o objetivo de tentar amenizar a propagação do 
novo coronavírus estabelecendo entre outras demandas, a necessidade de atenção constante 
em relação a meios para garantir qualidade de vida e saúde de todos os integrantes da 
comunidade escolástica, sem expor os demais direitos em perigo. Assim, não foi possível 
executar o estágio como deveria e como sempre foi, presencial , vivenciando o dia a dia dos 
profissionais de educação, planejando e executando tais ações. 
Contudo, todo processo aconteceu de forma remota no estabelecimento de ensino 
EMEIF 04 de Outubro, localizado na Rua Vicente Alves do Vale, s/n no município de 
Tamboril – Ceará, com a utilização das técnologias whatsapp e google meet e algumas visitas 
obedecendo os critérios de segurança, como o uso da máscara e respeitando a distância 
necessária, foi realizado em uma turma de 8º (oitavo) e 9º (nono) ano do Programa de 
Educação de Jovens e Adultos (EJA). 
A escola é bem ampla composta por 44 ambientes e uma quadra de esporte onde 
acontece eventos esportivos da escola e alguns eventos do município, a mesma acolhe 759 
(setecentos e cinquenta e nove) alunos, sendo direcionada pelo professor especialista Pedro 
Henrique Leite da Silva que exerce a função de diretor desde 2019, atua na área da educação 
desde 2010 com as formações acadêmicas seguinte: Licenciatura em ciências Biológicas, 
Tecnologiaem Gestão Ambiental, Especialização em Gestão Escolar e Especialização em 
Ciências naturais e exatas. 
7 
 
 
Dispõe de 02 (dois) coordenadores pedagógicos Jaqueline Sampaio do Vale que 
exerce a função desde 2017, estando na educação desde 1997 concursada como professora do 
municipio, a mesma é graduada em História e Geografia com Licenciatura Plena, pós 
graduada em Historia do Brasil e Gestão e Coordenação Escolar e Wenithon Carlos de Sousa 
(não foi possível falar com o mesmo), 01 (um) secretário, Helais Gomes de Sousa, que 
trabalha na escola a 7(sete) anos na mesma função sendo formado em Técnico em Secretaria 
Escolar Licenciatura em Educação Física cursando pedagogia e trabalha na educação a 9 
(nove) anos foi efetivado atravéz de concurso público do município. 
A escola possui 03 (três) auxiliares de secretaria e 01 (um) monitor de laboratório, 
o corpo docente é composto por 20 (vinte) professores pós-graduados e 48 (quarenta e oito) 
professores com nível superior, ainda componto o quadro de funcionários 16 (dezesseis) 
contratos, sendo 07 (sete) auxiliar de serviços gerais, 03 (três) vigias, 02 (dois) porteiros e 04 
(quatro) merendeiras. 
O estágio foi realizado em uma turma de 34 alunos no horário noturno, tendo 
como professora titular Leila Maria Farias de Araújo que administra as disciplinas de lingua 
portuguesa, artes e inglês. A escola tem a missão de assegurar um ensino de qualidade, 
garantindo o acesso e permanência dos alunos na escola, contribuindo para a formação de 
cidadãos críticos e conscientes para os desafios do mundo moderno. 
Seus objetivos e metas são: Elevar o desempenho geral da escola, melhorar as 
práticas pedagógicas da escola, dinamizar a gestão de pessoas, garantir uma gestão 
participativa e garantir uma educação especial inclusiva. 
Em relação ao desenvolvimento: O Ensino Fundamental obedece as diretrizes 
curriculares do ensino, sendo em 09 anos, e sua proposta curricular é discutida e pautado com 
todos os professores do município, favorecendo a inter-relação dos diferentes campos do 
conhecimento, levando consequentemente a pesquisa e a solução de problemas e essa 
proposta se estrutura em três áreas: Linguagens e Códigos, Cultura e Sociedade e Ciências 
Naturais e Matemática. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 O que é a EJA? 
 
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, que 
percorre todos os níveis da educação Básica do país. Essa modalidade é destinada a jovens e 
8 
 
 
adultos que por razões diversas não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que 
não tiveram o acesso ao Ensino Fundamental e/ou Médio na idade apropriada. 
O ensino dessa modalidade de Educação de Jovens e Adultos é obrigatória pelos 
poderes públicos e sua organização, duração e estrutura, respeitando-se as determinações das 
Diretrizes Nacionais, faz parte da autonomia dos entes federados, isto é, os sistemas estaduais 
e municipais (ensino fundamental). Esta modalidade de ensino poderá ser ofertada sob forma 
presencial, semipresencial ou de cursos não presenciais. A oferta de exames supletivos deve 
ser prestado somente em instituições autorizadas, credenciadas e avalidadas. Para prestar o 
exame deve-se considerar a idade estabeleciada no artigo 38 da LDBEN, considerando 
maiores de quinze anos para o ensino fundamenbtal, e maiores de 18 anos para o ensino 
médio. 
O aproveitamento de estudo na Educação de Jovens e Adultos é mensionado no 
Parecer e considerado válido, pois esses alunos trazem “saberes” que foram aprendidos fora 
dos bancos escolares ou em etapas posteriores alfabetização que podem ser ressignificados e 
articulados com os saberes escolares. 
A iniciativa privada também contribui com a Educação de Jovens e Adultos. Há, 
uma forte presença das entidades do chamado “Sistema S” em programas de educação 
profissional de nível básico. Com a reforma da educação profissional em curso, as escolas 
públicas e privadas estão implantando e incrementando programas de educação profissional 
de nível básico paralelamente à oferta de cursos de educação profissional de nível técnico. 
Como direito de cidadania, a EJA deve ser um compromisso de 
institucionalização como política pública própria de uma modalidade dos ensinos fundamental 
e médio e consequentemente ao direito público subjetivo. E é muito importante que esta 
política pública seja articulada entre todas as esferas do governo e com a sociedade civil a fim 
de que a EJA seja assumida, nas suas três funções, como obrigação peremptória, regular, 
contínua e articulada dos sistemas de ensino dos Municípios, envolvendo os Estados e a União 
sob a égide da colaboração recíproca. (BRASIL, 2000, p. 53). 
Para pensarmos sobre o perfil dos alunos da Educação de Jovens e Adultos/ EJA 
vale pontuar que a identidade da maior parte das pessoas que frequentam a EJA na rede 
pública são na maioria trabalhadores proletariados ou momentaneamente desempregados, 
idosos, donas de casa e também jovens, com suas diferenças culturais, etnias, religião e 
crenças. Para grande parte desses alunos, a escola se apresenta como espaço de sociabilidade e 
possibilidades, sendo encarada como um importante caminho para a transformação social e a 
construção de conhecimentos. Tal visão se ampara na perspectiva de que é possível aprender e 
9 
 
 
construir conhecimentos e saberes diversos que tenham significado nas práticas cotidianas, 
visto que muitas vezes esses alunos vão até a escola após um dia intenso de trabalho e 
possuem compromissos familiares. 
Para o aluno que frequenta a EJA uma preocupação permanente é se o conteúdo 
ministrado em sala de aula pode ser útil no dia a dia. Levando em conta a experiencia de vida 
dos alunos o professor deve preparar as aulas indo além do conteúdo, auxiliando a busca dos 
alunos jovens e adultos a novas descobertas. 
Pode-se afirmar que o perfil dos alunos que frequentam a EJA em geral não varia, 
muitos são em suma jovens e adultos que não puderam, por motivos diversos, dar 
continuidade nos estudos no período comum e retornam a escola para junto à vida de trabalho 
concluir etapas escolares importantes. O que se pode perceber é que os alunos que frequentam 
a EJA têm necessidades específicas e, portanto para garantir frequência e empenho de tais 
alunos nos processos de aprendizagemn é necessário que os professores tragam para a sala de 
aula assuntos sobre os quais eles se interessam e que estejam relacionados com o seu 
universo. 
Diante de uma realidade complexa, em que muitos adolescentes entram no 
mercado de trabalho com certa precocidade, é comum a busca pela escolarização, ou mesmo a 
continuidade nos estudos após um período afastados do ambiente escolar. Tal situação se 
justifica por uma inserção no mundo do trabalho e a busca por uma identidade e 
independencia financeira, desse modo, os motivos que fazem com que adolescentes estudem 
na Educação de Jovens e Adultos são muitos e para se entender um um pouco essa 
modalidade educativa será apresentado uma breve abordagem histórica da EJA no Brasil. 
 
2.2 A história da EJA no Brasil? 
 
Se pesquisarmos a fundo a educação brasilera desde o período colonial, 
poderemos perceber que ela tinha uma aptidão específica direcionada às crianças, mas 
indígenas adultos foram também submetidos a uma intensa ação cultural e educacional. A 
Companhia Missionária de Jesus tinha a função básica de catequizar (iniciação à fé) e 
alfabetizar na língua portuguesa os indígenas que viviam na colônia brasileira. Com a saída 
dos jesuítas do Brasil em 1759, a educação de adultos entra em colapso e fica sob a 
responsabilidade do Império a organização e emprego da educação. A identidade da educação 
brasileira foi sendo marcada então, pelo o elitismo que restringia a educação às classes mais 
abastadas. As aulas régias (latim, grego, filosofia e retórica), ênfase da política pombalina, 
10 
 
 
eram designadasespecificamente aos filhos dos colonizadores portugueses (brancos e 
masculinos), excluindo-se assim as populações negras e indígenas. 
Dessa forma, a história da educação brasileira foi sendo demarcada por uma 
situação peculiar que era o conhecimento formal monopolizado pelas classes dominantes. 
Essa contextualização nos dá a situação em que se iniciou a educação brasileira. É importante 
lembrar que a partir da constituição Imperial de 1824 procurou-se dar um significado mais 
amplo para a educação, garantindo a todos os cidadãos a instrução primária. No entanto, essa 
lei, infelizmente ficou só no papel. 
Em 1938 foi criado o INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos) e a partir 
de suas pesquisas e estudos, foi fundando em 1942 o Fundo Nacional do Ensino Primário com 
o objetivo de realizar programas que ampliasse e incluísse o Ensino Supletivo para 
adolescentes e adultos. Em 1945, este fundo foi regulamentado, estabelecendo que 25% dos 
recursos fosse empregado na educação de adolescentes e adultos. 
Desde o início da década de 40, a educação de jovens e adultos estava em alta. Em 
1946 surge a Lei Orgânica do Ensino Primário que previa o ensino supletivo, e em 1947 
surgiu um programa, de âmbito nacional, visando atender especificamente às pessoas adultas, 
com a criação do SEA (Serviço de Educação de Adultos). 
Um dos motivos para o surgimento da Primeira Campanha Nacional de 
Alfabetização foi a imensa pressão internacional para a erradicação do analfabetismo nas ditas 
“nações atrasadas”. Essa pressão internacional se deu pela criação da ONU (Organização das 
Nações Unidas) e da UNESCO (Órgão das Nações Unidas para a Educação, Ciência e 
Cultura) após o fim da segunda guerra mundial em 1945. 
A orientação da ONU e da UNESCO era de que a educação era o meio de 
desempenhar o desenvolvimento das “nações atrasadas”. Outro fator, que contribuiu à uma 
educação de massa, é a consideração da pessoa analfabeta como ignorante, incapaz, cabeça 
dura, sem jeito para as letras. Nesse caso, as pessoas adultas que não fossem alfabetizadas 
deveriam receber a mesma educação empregada na educação de crianças, pois esses adultos 
analfabetos estavam inaptos a compreender. 
Os educadores sentiram a necessidade de romper com os preconceitos que 
envolviam as pessoas analfabetas. É nessa época que começamos a conhecer um dos maiores 
pedagogos do país, Paulo Freire. Freire chamava a atenção de que o desenvolvimento 
educativo deve acontecer contextualizado às necessidades essenciais das pessoas educadas, 
“com” elas e não “para” elas. Nesse sentido, as pessoas analfabetas não deveriam ser vistas 
como imaturas e ignorantes, além disso, “o problema do analfabetismo não era o único nem o 
11 
 
 
mais grave da população: as condições de miséria em que vivia o não alfabetizado é que 
deveriam ser problematizadas” (STEPHANOU; BASTOS (orgs), 2005, p. 268). Podemos 
citar vários movimentos sociais criados nesse período, tais como: “Movimento de Educação 
de Base” (1961- CNBB), Movimento de Cultura Popular do Recife (1961), Centros Populares 
de Cultura (UNE), Campanha de Pé no Chão Também se Aprende (Prefeitura de Natal). 
Esses programas, através da influência da pedagogia freiriana, identificavam o 
analfabetismo “não como a causa da situação de pobreza, mas como efeito de uma sociedade 
injusta e não-igualitária” (STEPHANOU; BASTOS (orgs), 2005, p. 269). Esses movimentos, 
procuravam reconhecer e valorizar o saber e a cultura popular, considerando assim, a pessoa 
não alfabetizada uma produtora de conhecimento. entanto, com o Golpe Militar em 31 de 
março de 1964, esses planos foram interrompidos. 
Configurava-se assim, o sentido político do Mobral, que procurava responsabilizar 
o indivíduo de sua situação desconsiderando-o do seu papel de ser sujeito produtor de cultura, 
sendo identificado como uma “pessoa vazia sem conhecimento, a ser „socializada‟ pelos 
programas do Mobral” (MEDEIROS, 1999, p. 189). O Mobral procura restabelecer a idéia de 
que as pessoas que não eram alfabetizadas eram responsáveis por sua situação de 
analfabetismo e pela situação de subdesenvolvimento do Brasil. Um dos slogans do Mobral 
era: “você também é responsável, então me ensine a escrever, eu tenho a minha mão 
domável” (STEPHANOU; BASTOS (orgs), 2005, p. 270).. 
Com o fim do Mobral em 1985, surgiram outros programas de alfabetização em 
seu lugar como a Fundação Educar, que estava vinculada especificamente ao Ministério da 
Educação. O seu papel era de supervisionar e acompanhar, junto às constituições e secretarias, 
o investimento dos recursos transferidos para a execução de seus programas. No entanto, em 
1990, com o Governo Collor, a Fundação Educar foi extinta sem ser criado nenhum outro 
projeto em seu lugar. 
Porém, poderemos ver que com a República Nova há a primeira explicitação legal 
dos direitos dos cidadãos que não foram escolarizados na idade ideal, como destaca 
OLIVEIRA, (2007): 
O inciso I do artigo 208 indica que o Ensino Fundamental passa a ser obrigatório e 
gratuito, “assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não 
tiveram acesso na idade própria”. Em seu artigo 214, a Carta Magna indica também 
a que legislação “estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, 
visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à 
integração das ações do poder público que conduzam à • I – erradicação do 
analfabetismo, • II – universalização do atendimento escola. (OLIVEIRA,2007, p. 
04) 
 
12 
 
 
Cabe lembrar também, que na emenda constitucional N° 14/96 fica estabelecido 
que a União deverá investir nunca menos que trinta por cento do caput do artigo 212 para a 
erradicação do analfabetismo e manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental. 
Assim, com a nova constituição de 1988, prevê-se que todas as pessoas tenham acesso à 
educação. Paralelamente, foram feitas muitas experiências de universidades, movimentos 
sociais e organizações não-governamentais em relação à educação. A seguir continuaremos 
uma breve abordagem da Eja depois da Lei 9294/96. 
 
2.3 A EJA depois da LDB (Lei 9394/96) 
 
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96 de 20 de 
dezembro de 1996. De acordo com a LDB, é determinado que o Plano Nacional de Educação 
seja elaborado em concordância com a Declaração Mundial de Educação para Todos, e com 
base na LDB, foi constituída a Educação de Jovens e Adultos como modalidade de ensino 
através da resolução CNB/CEB Nº 1, de 5 de julho de 2000, que estabelece as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Ressalta-se ainda o direito a 
jovens e adultos à educação adequada às suas necessidades peculiares de estudo, e ao poder 
público fica o dever de oferecer esta educação de forma gratuita a partir de cursos e exames 
supletivos. 
No artigo 4º da LDB fica evidenciada a reconfiguração do campo da EJA através 
de sua caracterização como modalidade de Educação Básica, inteiramente gratuita, tanto no 
Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, respeitando as necessidades e disponibilidades 
dos jovens e adultos. Nos artigos 37 e 38, que tratam exclusivamente da EJA, o pleno 
desenvolvimento da pessoa, postulado como princípio legal na Constituição, emerge mais 
uma vez e pode ser considerado mais um instrumento conceitual que fortalece o princípio que 
marca um campo de disputa, principalmente garantindo oportunidades educacionais 
apropriadas, considerando as características do alunado, seus interesses, condições de vida e 
de trabalho. 
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) promoveu importantes 
reformulações na implementação da política nacional da EJA no Brasil, destacando-se, dentre 
elas, a criação, em 2004, da então Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e 
Diversidade do Ministério da Educação (SECAD); a aprovação do Fundo de Manutençãoe 
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(Fundeb), que substituiu o Fundef a partir de 2007, incluindo as matrículas da EJA na 
13 
 
 
previsão dos seus recursos – Lei nº 11.494/07 (BRASIL, 2007); a instituição, em 2007, da 
proposta de Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e de 
Educação de Jovens e Adultos e a implementação do Programa Nacional do Livro Didático 
para a Educação de Jovens e Adultos (PNLDEJA) em 2010. 
De modo geral, no contexto das políticas públicas voltadas para a EJA no governo 
Dilma, percebeu-se a continuidade das ações já desenvolvidas durante o governo anterior, 
ressaltando um elemento significativo: a criação do Pronatec, em 2011, que se constitui, 
resumidamente, em uma ação de oferta de cursos de curta duração ou cursos técnicos, não 
relacionados à EJA inicialmente, desvinculados com as propostas de elevação de escolaridade, 
de formação integral e de continuidade do processo de escolarização. O Programa também 
apresenta uma concepção política que incorpora – ou prioriza – a lógica de transferência de 
recursos públicos para a iniciativa privada 
Alguns anos após a publicação das Diretrizes Curriculares foram instituídas, em 
2010, as Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Resolução CNE/CEB 
nº 03/2010 – BRASIL, 2010), normatizando os aspectos relativos à duração dos cursos e 
idade mínima para ingresso na EJA, os exames de avaliação do desempenho dos estudantes, a 
certificação nos exames de EJA e a Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da 
Educação a Distância. 
O documento defende que (Art. 2º): 
Para o melhor desenvolvimento da EJA, cabe a institucionalização de um sistema 
educacional público de Educação Básica de jovens e adultos, como política pública 
de Estado e não apenas de governo, assumindo a gestão democrática, contemplando 
a diversidade de sujeitos aprendizes, proporcionando a conjugação de políticas 
públicas setoriais e fortalecendo sua vocação como instrumento para a educação ao 
longo da vida (BRASIL, 2010). 
 
Após muitos debates e questões a respeito da idade mínima para o atendimento 
aos estudantes da EJA, a Resolução, considerando o disposto no artigo 4º, incisos I e VII, da 
LDB de 1996 e a regra da prioridade para o atendimento da escolarização obrigatória, 
normatiza a faixa etária para matrícula no Ensino Fundamental em 15 anos completos; e no 
Ensino Médio, em 18 anos, assim como para a realização de seus exames de conclusão. 
Na busca pela compreensão dos atuais sujeitos da EJA, passamos a identificar que 
estamos falando de um campo muito diverso, com muitas particularidades, especificidades e 
armadilhas. Hoje, principalmente, necessitamos compreender melhor essa modalidade de 
ensino diante da diversidade do público, levando em consideração, inclusive, suas 
características no território. 
Neste sentido, a proposta política que privilegiava a constituição de Agenda 
14 
 
 
Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e de Educação de Jovens e 
Adultos representou um importante marco nesta direção, visto que vislumbrava possibilitar 
melhor compreensão dos dados hoje dispersos em estados, regiões, municípios, bairros e 
comunidades. 
Ainda no âmbito do PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola), as ações 
buscaram, também, minimizar a dissociação que havia se instaurado entre a EJA e a Educação 
Profissional, instituindo-se, em 2005, dois programas: o Programa Nacional de Inclusão de 
Jovens – Educação, Qualificação e Ação Comunitária (Projovem) e o Programa Nacional de 
Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de 
Jovens e Adultos (Proeja). 
Os dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 
2010 mostram que o Brasil, embora tenha universalizado o Ensino Fundamental para o 
público de 6 a 14 anos, ainda tem uma população de mais de 15 milhões de analfabetos e 65 
milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não concluíram o Ensino Fundamental; e 22 
milhões com 18 anos ou mais que, apesar de terem concluído o Ensino Fundamental, não 
concluíram o Ensino Médio. Este cenário leva a concluir que a demanda atual por 
escolarização na EJA ainda é muito grande. Ao contrário do que se pode imaginar, a redução 
do número de matrículas não está relacionada com a diminuição do número de jovens e 
adultos que necessitam desta política. 
De modo geral, no contexto das políticas públicas voltadas para a EJA no governo 
Dilma, percebeu-se a continuidade das ações já desenvolvidas durante o governo anterior, 
ressaltando um elemento significativo: a criação do Pronatec, em 2011, que se constitui, 
resumidamente, em uma ação de oferta de cursos de curta duração ou cursos técnicos, não 
relacionados à EJA inicialmente, desvinculados com as propostas de elevação de escolaridade, 
de formação integral e de continuidade do processo de escolarização. O Programa também 
apresenta uma concepção política que incorpora – ou prioriza – a lógica de transferência de 
recursos públicos para a iniciativa privada. 
De maneira geral, concordando com Ventura (2011), apesar da multiplicidade de 
oferta de programas e das diferenciadas formas de acesso, a EJA ainda não se constituiu, de 
forma efetiva, como política pública, considerando o caráter focal e aligeirado das iniciativas 
ditas inclusivas. 
 
 
 
15 
 
 
3 CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO 
 
3.1 Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola 
 
A escola EMEIF 04 de Outubro está localizada na rua Vicente Alves do Vale, s/n 
no município de Tamboril no Ceará, cep 63750000 esse ano a mesma fez 21 anos de sua 
inauguração, sendo referência no município por atender a demandas educativas do Ensino 
Fundamental II e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) do município e comunidades 
vizinhas, atendendo atualmente cerca de 759 alunos. 
 
Estrututa física da instituição de ensino 04 de Outubro: 
Sala da Coordenação Pedagógica e do Coordenador Administratico-financeiro 01 
Diretoria 01 
Secretária 01 
Sala dos Professores 01 
Salas de Aula 22 
Biblioteca 01 
Cantina 01 
Banheiros masculinos 03 
Banheiros femininos 03 
Depósito merenda escolar 01 
Banheiro dos funcionários 03 
Almoxarifado 01 
Laboratórios de ciências 03 
Laboratórios de informática 02 
 
A escola funciona em três turnos atendendo 16(dezesseis) turmas no horário 
matutino, 12(doze) turmas à tarde e 01(uma) turma a noite no caso o Ensino de Jovens e 
adulto (EJA) com 34 alunos matriculados. 
A mesma tem a missão de Assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso 
e a permânencia dos alunos na escola, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e 
consciêntes para os desafios do mundo moderno. 
 
16 
 
 
Os objetivos e metas da institução: 
 Elevar o desempenho geral da escola 
 Aumentar a taxa de aprovação nas disciplinas críticas do 6º ao 9º ano. 
 Reduzir o abandono escolar. 
 Reduzir o analfabetismo funcional. 
 Melhorar as práticas pedagógicas da escola 
 Adotar estratégias de ensino diferenciadas. 
 Dinamizar a gestão de pessoas 
 Valorizar os profissionais e rotina da escola. 
 Garantir uma gestão participativa 
 Fortalecer a atuação de colegiado e segmnetos escolares. 
 Valorizar os profissionais e rotina da escola. 
 Garantir uma educação especial e inclusiva 
 
A instituição 04 de Outubro trabalha com alguns projetos pedagógicos e sociais 
que são: 30 minutos de leitura, práticas laboratoriais, educação financeira, saúde na escola 
com os professores de educação fisíca, reforço de português e matemática, professores de 
humanas projeto integrador e também trabalha com o projeto Educação contextualizada, uma 
alternativa para aproximar escola e comunidade, que prioriza as questões da vida dos alunos, 
as problemáticas e as potencialidades do contexto local. É um modelo educacionalque 
defende um currículo escolar no qual o estudante se reconheça e procure compreender o seu 
próprio ambiente, com disponibilização de recursos materiais. 
Durante o percurso do estágio as dificuldades foram muitas, o momento que 
vivenciamos com a pandemia do corona virus dificultou muito nosso trabalho em todos os 
aspectos, pois todas as ações foram feitas por meio de tecnologias como whatssap e google 
meet e nem todas as pessoas nas quais precisavamos algumas informaçoes estavam 
disponíveis, pois o momento estava tenso, além dos momentos dificeis com o aparecimento da 
COVID-19, todos estavam muito envolvidos com os planejamentos da escola, de como se 
daria a volta dos dicentes nesse segundo semestre diante de tal situação. Contudo diante dos 
desafios fizemos o que foi necessário dentro das nossas possibilidades, nos esforçamos e 
conseguimos realizar nosso trabalho, na qual foi realizado no tempo de cada um que contribui 
para a realização do mesmo. 
 
17 
 
 
3.2 Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem 
 
Diante do acontecimento da pandemia da COVID-19 pelo novo coronavirus 
(SARS-COV-2), o processo de estágio sofreu modificações não sendo possível que o estágio 
de observação e regência acontecesse de forma presencial por causa do isolamento social, uns 
dos métodos utilizado para tentar amenizar a proriferação do vírus. No entanto a instituição 
diante da situação e pensando em garantir o ensino aos educandos para que não tivessem 
maiores prejuízos em sua aprendizagem, adotou o método do ensino remoto, uma solução 
rápida e acessível para muitas instituições. 
Os professores da Eja arquitetaram um grupo de whatssap onde seria utilizado 
para acontecer suas aulas e a professora Leila nos agregou a ele, onde pudemos vivenciar um 
pouco das metodologias usadas pelos professores e também a participação dos educando. 
É muito dicífil analisar uma sala de aula, ou a didática do professor através de 
ensino remoto onde não se tem o contato, olho no olho, o estar perto, a comunicação, a troca 
de afeto, de conhecimentos, enfim fatores que cointribuem para uma aprendizagem mais 
eficiênte, com qualidade e dinamismo, onde o professor tenta se reinventar todos os dias e em 
muitos casos não conseguem trabalhar com o uso das tecnologias. 
Nesse período onde pudemos acompanhar todo processo educativo através do 
grupo de whatssap não podemos dizer que ficamos felizes com o que presenciamos, pelo 
contrário, ficamos muito triste, em uma turma de 34 (trinta e quatro) alunos matriculados 
apenas 09 (nove) alunos participavam isso durante toda a nossa estadia no grupo. Tinha dias 
que apenas um aluno participava, um avisava que não poderia participar das aulas porque 
estava trabalhando até tarde, outros estavam em outras cidades, enfim, várias eram as 
explicações por não estarem acompanhando as aulas, a professora Leila sempre mostrava 
compreensão e pedia que não deixassem de rever os conteúdos e fazer as atividades depois. 
Percebemos que a professora Leila tem uma relação bem amigável com seus 
alunos, apesar da pouca participação dos discentes a mesma sempre procurava em suas falas 
motivar-los a não desistirem, ao mesmo tempo que usava as notas para motivá-los, falando 
que através das devolutivas das atividades é que geraria a nota deles, os mesmos demostravam 
respeito pela mesma. Ficamos nos questionando o por que do não acompanhamento dos 
alunos as aulas, e percebemos que as aulas eram muito tradicionais, conteúdos e atividades e 
assim era todos os dias, não havia motivação de forma mais lúdica, é claro que diante da 
situação é mais complicado certas atividades lúdicas, mas sempre há um jeito de motivar, de 
fazer com as aulas não sejam tão monotonas e conteudistas. 
18 
 
 
Acreditamos que a motivação deve partir de uma proposta que favoreça a 
realidade desse público, sabemos que a grande parte dos alunos da EJA, quando em 
oportunidade de escolarização na idade certa, evadiu da escola por vários motivos, sejam estes 
sociais, familiares ou até mesmo devido a dificuldade de aprendizagem e a falta de 
acolhimento das instituições escolares. 
Sua metodologia era sempre a mesma, as saudações, o pedido para resgistrassem 
sua presença escrevendo o nome completo, uma pequena fala sobre o conteúdo e o que a 
mesma esperava dos discentes. Lançava os conteúdos, as vezes textos outras vídeos aulas e 
em seguida as atividades, a mesma lançava muitas atividades para serem copiadas no caderno. 
 
3.3 Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções 
 
Todo processo do estágio aconteceu na mesma instituição EMEIF 04 de Outubro e 
com a mesma professora no caso a regente Maria Leila Farias de Araújo, graduada em 
Pedagogia e Pós graduada em Língua Portuguesa,efetiva desde 1999, e está na instituição 04 
de Outubro a 21 anos. Leila como é chamada por todos se dispos com tamanha paciência, 
generosidade e profissionalismo a contribuir dentro das possibilidades com a nossa 
aprendizagem no período que estavamos estagiando mesmo que de forma remota, nos tirando 
todas as dúvidas que vinham a surgir, assim tornou o momento mais harmonioso. 
Percebemos que a professora é bem pontual nas suas aulas e seus planos eram 
bem elaborados apesar de serem bem tradicionalista a forma de passar para os alunos. Diante 
da metodologia usada nesse momento de corona vírus, onde os professores tem que se 
reinventarem é dificil fazer avaliações, as incertezas, o medo, a insegurança tudo isso interfere 
diretamente nas ações e nos fazeres não só de professores, mas de todos os indivíduos. 
Nesse período que estivemos em contato com a professora Leila foi possível 
conversarmos um pouco e a mesma nos relatou que o magistério significou a única opção na 
época que concluiu seus estudos e pensando o quanto gostava de aprender e ensinar, resolveu 
fazer concurso público e passou, que só descobriu a vocação pelo magistério quando começou 
a exercer a função e foi virando professora aos poucos “Exercer o ofício de ensinar me ensina, 
aprendo de verdade a cada dia”. Ainda em suas palavras “Ser professor não é tarefa simples, o 
cargo requer uma boa formação, grande dose de paciência, criatividade, profissionalismo, 
ética, capacidade de adaptação, dinamismo e flexibilidade. Mas cada olhar, cada gesto, cada 
“obrigada professora” não tem preço! Isso tudo é muito gratificante e nos fazem crescer como 
profissional”. 
19 
 
 
Ainda afirma que “O que me ajuda nessa caminhada é saber que posso contar com 
a gestão escolar como um grande apoio e ver em meus alunos o grande interesse pelo 
aprender. E o que dificulta é não poder garantir que estas pessoas tenham condições de 
dedicar tempo para os estudos. “ Quando nossos alunos da EJA chegam aqui, temos que 
trabalhar com a autoestima deles, por que se sentem fracassados e incapazes. A escola não 
pode perder de vista todos esses sentimentos e a bagagem de vida que esses alunos trazem, 
porque tudo isso interfere na aprendizagem dos mesmo”. 
E pra finalizar nossa conversa perguntamos qual conselho a professora Leila daria 
para as pessoas que pretendem ingressar no magistério e a resposta foi a seguinte: “ Ingresse 
no magistério, pois além de ensinar,é saber viver, conviver, respeitar o próximo e aprender 
com eles. È muito mais do que exercer uma profissão, é uma vocação, uma missão, um dos 
quais depende o futuro de uma nação! E tantas vezes é também ser pai, mãe, amigo...”. 
A instituição é composta por 68 professores, sendo 20 pós graduados e 48 com 
nível superior. 
 
3.4 Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto politico pedagógico 
 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que reflete a proposta 
educacional da instituição escolar, sendo através dele que a comunidade escolar pode 
desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são assumidas 
para execuçãodos objetivos estabelecidos. É um instrumento burocrático por definir a 
identidade da escola e indicar caminhos para que o ensino seja de qualidade. 
Seu objetivo é fortalecer a ações educativas desenvolvidas em cada unidade 
escolar, se refere aos recursos educativos e culturais, capaz de integrar escola, família e 
comunidade na busca da escola necessária, organizar o trabalho da escola como um todo, 
levando em consideração sua relação com a comunidade e a realidade social mais ampla. 
Tivemos acesso ao PPP e podemos observar que a instituição trabalha em concordância com o 
que está registrado no mesmo. 
O PPP objetiva uma reorganização, porém, ela só se concretizará, se o processo 
for contemplado e assumido pelos sujeitos da escola. O envolvimento de todos irá 
desencadear uma reflexão coletiva, isso implica o esforço da democratização da gestão, 
entendida como coordenação de esforções individuais e coletivos, em contraponto á tradição 
consevadora, autoritária e hieráquica da gestão escolar. 
Assim a construçãodo PPP deve conter os temas como: missão, público-alvo, 
20 
 
 
dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e 
planos de ação. O mesmo segue a Lei nº 9.394, de dezembro de 1996, cujo Art. 12 estabelece 
as seguintes normas de ensino: 
I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
II – Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e 
financeiros; 
III – Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-
aula estabelecidas; 
IV – Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de 
cada docente; 
V – Prover meios para a recuperação dos alunos de 
menor rendimento; 
VI – Articular-se com as famílias e a comunidade, 
criando processo de integração da sociedade com a 
escola. 
VII – Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus 
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a 
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a 
execução da proposta pedagógica da escola. 
VIII – Notificar ao conselho tutelar do município, ao 
juíz competente da comarca e ao respectivo 
representante do Ministério Público a relação dos alunos 
que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta 
por cento do percentual permitido por lei. 
 
A instituição 04 de Outubro em seu PPP tem a missão de assegurar um ensino de 
qualidade, garantindo o acesso e a permânencia dos alunos na escola, contribuindo para a 
formação de cidadãos críticos e consciêntes para os desafios do mundo moderno. 
 
Os objetivos e metas da institução: 
 Elevar o desempenho geral da escola; 
 Aumentar a taxa de aprovação nas disciplinas críticas do 6º ao 9º ano; 
 Reduzir o abandono escolar; 
 Reduzir o analfabetismo funcional; 
 Melhorar as práticas pedagógicas da escola; 
 Adotar estratégias de ensino diferenciadas; 
 Dinamizar a gestão de pessoas; 
 Valorizar os profissionais e rotina da escola; 
 Garantir uma gestão participativa; 
 Fortalecer a atuação de colegiado e segmnetos escolares; 
 Valorizar os profissionais e rotina da escola; 
 Garantir uma educação especial e inclusiva; 
 
21 
 
 
A instituição 04 de Outubro trabalha com alguns projetos pedagógicos e sociais 
que são: 30 minutos de leitura, práticas laboratoriais, educação financeira, saúde na escola 
com os professores de educação fisíca, reforço de português e matemática, professores de 
humanas projeto integrador e também trabalha com o projeto Educação contextualizada, uma 
alternativa para aproximar escola e comunidade, que prioriza as questões da vida dos alunos, 
as problemáticas e as potencialidades do contexto local. É um modelo educacional que 
defende um currículo escolar no qual o estudante se reconheça e procure compreender o seu 
próprio ambiente, com disponibilização de recursos materiais. 
Em relação aos planejamentos acontecem uma vez por mês com todo o corpo 
docentes, coordenadores e gestor, e semanalmente acontece por componentes curriculares. 
Diante do momento que vivenciamos com a COVID-19 todos os encontros são através do 
google meet uma escolha dos próprios docentes para a prevenção do vírus. 
 
4 EXPERIÊNCIAS DOCENTES 
 
O Estágio Supervisionado III na modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) 
me possibiltou conhecer um pouco a prática docente, as possibilidades, o desenvolvimento, e 
um pouco dos alunos que frequentam o EJA. 
Antes mesmo de darmos início ao processo de estágio, tivemos uma conversa 
informal com a professora regente Leila que de início ficou meio apreensiva com o nosso 
pedido para concluir o estãgio na sua turma, deixou claro que não aceitaria mais que 04 
estagiários, tendo em vista que éramos mais de 11 alunos, no primeiro momento se mostrou 
um pouco inflexível, mas depois da nossa conversa mostrou várias qualidades, nos dando 
suporte e tirando nossas dúvidas. 
Também tivemos uma conversa com o diretor Pedro e a coordenadora Jaqueline 
onde nos apresentamos e falamos um pouco dos nossos objetivos e pedindo permissão e a 
contribuição dos mesmos para concluirmos o estágio naquela instituição, lembrando que todos 
esses encontros aconteceram por meio do google meet, fomos muito bem acolhidos por eles, 
era um momento bem dificil pois estavam em planejamento para o retorno das aulas que 
seriam remotas, mas com um pouco de paciência e esperando que eles tivessem um tempo 
disponível para nós deu tudo certo. 
Diante do momento que vivenciamos com a pandemia da COVID-19, onde todo 
processo de estágio foi remodelado e tudo aconteceu de forma virtual foi possível que em um 
grupo de whatssap da turma do EJA pudessemos acompanhar um pouco da vivência escolar 
22 
 
 
desses alunos, era uma turma onde no primeiro semestrre concluíram o oitavo ano e no 
segundo semestre o nono ano. 
Uma turma composta por 34 alunos matriculados que segundo a professora Leila 
todos frequentavam quando eram aulas presenciais, porque não foi o que presenciamos no 
grupo, e isso nos deixaram muito tristes, teve dias em que apenas um aluno participava, 
percebemos que são pessoas que precisam de motivação, pessoas com diversos problemas, 
razões descritas por eles por não estarem participando das aulas. É um publico heterogêneo, 
que já construiu uma bagagem de conhecimento ao longo da vida. Portanto, o professor deve 
considerar todas essas particularidades para propor um ensino diferenciado e adequado, que 
possua sentido para o aluno. 
Percebemos que a professora Leila tentava por meio de palavras motivá-los, tinha 
uma interação positiva com os alunos, mas sua metodologia não era muito atrativa para eles 
muitos conteúdos, muitas atividades para serem todas copiadas no caderno. Para a grande 
parte daqueles alunos a perspectiva é que é possível aprender e construir conhecimentos e 
saberes diversos que tenham significado nas práticas cotidianas, visto que muitas vezes esses 
alunos vão a escola após um dia intenso de trabalho e possuem compromissos famíliares. 
Nesse período que estivemos no grupo vimos mensagens que dizia assim: “Leila 
eu tou tento bastante dificuldade pra colocar as atividades em dias”. Resposta da professora: 
“Da certo amore paciência”. Mensagem de um outro aluno: “Pessoal já sei q não passo msm 
então vou desistir por aq msm não tenho tempo para fazer as atividades então desde já 
agradeço os professores(a) e os demais”. Resposta da professora ou demais dirigentes: 
“nenhuma!”. Ao ler aquele tipo de mensagem nos sentiamos incapaz, aquela sensação de 
invalidez. 
Procuramos saber se ouve alguma intervenção em relação à esses alunos e 
segundo a coordenadora Jaqueline Vale que também é coordenadora da EJA, os professores 
são orientados a estar sempre motivando a turma, procurando entender suas peculiaridades, 
que recebam suas atividades nos finais de semana, que em muitos casos é o momento em que 
podem estar fazendo, mas que essa ação fica a critério do professor que a mesma não pode 
obrigar o professora receber as atividades fora do horário de suas aulas, já que é de forma 
remota, e ainda que os professores estão sempre falando com os alunos no privado tentando 
resolver os problemas que surgem. 
Diante das observações com relação a turma e a metodologia da professora 
pensamos junto a professora Leila uma aula diferente, pelo google meet, mas foi uma 
tentativa em vão, apenas uma aluna compareceu, conversamos explicamos o motivo de 
23 
 
 
estarmos na sala dela, e que queriamos participar de um momento com eles, a aluna achou 
melhor marcar uma outra data com a esperança que os outros alunos pudessem participar, mas 
esse momento não aconteceu. 
Percebemos que lecionar na modalidade EJA não é fácil requer muita 
flexibilidade, compreensão, responsabilidade, pesquisa e acima de tudo consciênte de que 
deve buscar por si próprio traçar seu perfil na busca de expandir suas habilidades e 
competências específicas para desenvolver uma prática pedagógica capaz de conduzir os 
saberes que serão construídos dentro da complexidade dessa sociedade de conhecimento que 
envolve a EJA. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estágio supervisionado na Modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) no 
primeiro momento nos trouxe muitas dúvidas e expectativas de como se daria o trabalho 
diante da situação em que as escolas estão vivenciando com relação a pandemia da COVID-
19. Estamos passando por tempos jamais imagináveis, onde os professores trabalham como 
nunca haviam trabalhado, enfrentando os desafios de criar modelos de aulas remotas 
utilizando recursos digitais, enquanto as instituições escolares permanecem fechadas. 
No decorrer do estágio foi notável que os alunos estão cansados, com saudades 
dos amigos, do estar perto, e que os professores estão esgotados pelo excesso de atividades, 
onde os alunos não tem hora para enviar e ainda a preocupação com os alunos que por alguns 
motivos não conseguem acompanhar essas aulas. 
Contudo, o Estágio supervisionado na modalidade do EJA nos levou a refletir 
sobre vários aspectos, uma delas é que a metodologia usada para trabalhar com esses alunos 
tem que ser diferenciada, pois esses alunos são pessoas com opniões formadas, que estudam e 
trabalham, muitas delas são pais e mães de família. Precisa-se ser pensado métodos e 
conteúdos que despertem interesse nos mesmos e que possam relacionar os conteúdos 
abordados com suas práticas cotidianas. Os professores do EJA precisam buscar traçar seu 
perfil na busca mais extensa de habilidades e competências específicas para desenvolver uma 
metodologia capaz de dar significado a estadia desses alunos na escola. 
Durante o decorrer do estágio nos deparamos com algumas situações que nos 
chamou a atenção, uma delas foi uma mensagem enviada por uma aluna que dizia: “Leila eu 
tou tento bastante dificuldade pra colocar as atividades em dias”. Resposta da professora: “ Da 
certo amore paciência”. Outro aluno: “Pessoa já sei q não passo msm então vou desistir por aq 
24 
 
 
msm não tenho tempo para fazer as atividades então desde já agradeço os professores (a) e os 
demais”. Respostas dos professores e gestores: “Nenhuma”. Nesse momento nos sentimos 
incapazes, frustados, triste, enfim, vários sentimentos que ficou difícil elucidar. Não sabemos 
se foi correto o que fizemos mas entramos em contato com a coordenadora Jaqueline onde 
questionamos qual intervenção foi feita com relação aquele aluno que estava querendo 
desisitir, a coordenadora relatou que todos os professores são orientados a estarem sempre 
motivando esses alunos, coisa que pouco presenciamos no grupo, além de muitos conteúdos e 
atividades para serem escritas no caderno, ainda, que os mesmos fossem flexiveis, e 
compreendessem as peculiaridades de cada aluno, a mesma relata que em relação as entregas 
de atividades são orientados a receber fora do horário das aulas , mas que não podem exigir 
que eles o façam, ficando a critério do mesmo. 
Entramos em contato com o aluno Nathanael conhecido por Natham, também não 
sabemos se estávamos agindo correto, mas nos sentimos na obrigação como futuros 
pedagogos a fazer algo para que aquele aluno não desistisse de estudar, nos apresentamos e 
explicamos o motivo do nosso contato, Natham nos explicou os motivos de sua decisão e 
diantes desses motivos tentamos dar soluçoes a cada um deles, depois de uma longa conversa , 
Natham nos prometeu que não iria desistir e que iria até o final e agradeceu pelo apoio( 
lembrando que tudo aconteceu de forma virtual). A sensação de dever cumprido naquele 
momento, a descoberta de que é isso mesmo que queremos, ser pessoas capazes de formar 
pessoas, de agregar as suas vivências, isso não tem explicação. 
Ser professor na sociedade atual não é tarefa fácil, tem realmente que se 
identificar com a profissão, e não é só isso, o professor da modalidade da EJA deve buscar 
traçar seu perfil na busca de ampliar suas habilidades e competências especificas para 
desenvolver uma boa e satisfatória prática pedagógica, garantindo sua formação continua 
também por meio de uma busca pessoal e particular, cabe ao mesmo a busca permanente por 
qualificação para desenvolver ações pedagogicas que atendam as necessidades desse público, 
lembrando que esses alunos são pessoas que já têm uma visão de mundo baseada nas 
experiências vividas, já têm suas religiosidades e valores constituidos. São alunos adultos e 
jovens com idades, origens, vivências profissionais e pessoais, históricos escolares, estruturas 
de aprendizado diferentes, e que buscam aperfeiçoamento e até mesmo se preparar para 
enfrentar as diversidades cotidianas. 
 
 
 
25 
 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Conferências Nacionais de Educação: construindo o sistema nacional 
articulado de educação – o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação 
(Documento final). Brasília, DF: MEC, 2010. 
 
_______. Lei 11.494 - Regulamenta o FUNDEB, altera a Lei n° 10.195 e dá outras 
providências. 2007. 
 
_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional.. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/19394.htm 
Acesso em 14 de out.2020. 
 
_______. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para educação de jovens e adultos. 
Brasília.2000. 
 
MEDEIROS, Maria do Socorro de Araújo. A Formação de Professores para a Educação de 
Adultos no Brasil: da História à Ação. Mallorca, 1999, p. 180. 
 
OLIVEIRA, Romualdo L. Portela. Educação de Jovens e Adultos: o direito à 
educação,2007, p. 4. 
 
STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena (orgs). Histórias e Memórias da Educação 
no Brasil. Vol. III. Petrópolis: Vozes, 2005. 
 
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. 
 
VENTURA, J. A trajetória histórica da educação de jovens e adultos trabalhadores. In: 
TIRIBA, L.; CIAVATTA, M. (orgs). Trabalho e Educação de Jovens e Adultos. Brasília: 
Liber Livro e Editora UFF, 2011, 276p., pp. 57-97. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
7 ANEXOS 
 
Declaração de Aceitação 
Termo de Compromisso de Estágio 
Frequência 
Avaliação do Estagiário

Outros materiais