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Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo PARADA RESPIRATÓRIA E Coordenadora: Dra. Lucimar Aparecida Françoso Módulo III – SUPORTE BÁSICO DE VIDA – EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATAIS Dra. Tânia Shimoda Sakano PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA Suporte Básico de Vida (SBV) em Pediatria PROGRAMA PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Tema Aula Prática Atividade Aspectos gerais da anatomia e fisiologia da criança 1 0 1 Aspectos epidemiológicos de eventos envolvendo crianças e recém-nascidos 1 0 1 Avaliação primária e secundária da criança 1 1 1 Obstrução das vias aéreas por corpo estranho em pediatria 1 1 1 Parada respiratória e cardiorrespiratória em pediatria 1 1 1 Emergências clínicas cardiorrespiratórias 1 0 1 Emergências clínicas gastrointestinais e metabólicas 1 0 1 Emergências clínicas neurológicas e toxicológicas 1 0 1 Assistência ao recentemente nascido fora do ambiente hospitalar 1 1 1 Suspeita ou evidências de maus-tratos: papel do APH 1 0 1 • Reconhecer as paradas respiratória e cardiorrespiratória; OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA cardiorrespiratória; • Realizar o Suporte Básico de Vida frente aos casos de parada respiratória (PR) e cardiorrespiratória (PCR) por meio da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade, com uso do desfibrilador automático externo (DEA) quando indicado. DEFINIÇÕES • Lactente (bebê): menor de 1 ano (excluindo recém nascidos) PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA (excluindo recém nascidos) • Criança: maior de 1 ano até início da adolescência Cadeia de Sobrevivência Pediátrica PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA American Heart Association 2002 Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) precoce e efetiva permite que o oxigênio chegue ao coração e cérebro Indicações de RCP • Parada respiratória ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA • Parada respiratória • Parada cardiorrespiratória • Bradicardia (FC<60 com sinais de má circulação) ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE Avaliar e abordar de acordo com o ABC da reanimação: PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA • Checar a responsividade • A: Realizar a abertura das vias aéreas • B: Checar a respiração • C: Avaliar a circulação ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE Avaliar de acordo com o ABC da reanimação: • Checar a responsividade PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA FILME: Estimular e checar responsividade • Checar a responsividade ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE Avaliar de acordo com o ABC da reanimação: • A: Realizar a abertura das vias aéreas PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA FILME: Abertura da via aérea: inclinação da cabeça e elevação do queixo Checar a respiração: ver, ouvir, sentir • B: Checar a respiração ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE Avaliar de acordo com o ABC da reanimação: • B: Checar a respiração: se apnéia, PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA respiração lenta ou irregular, iniciar ventilação com bolsa valva máscara (BVM). 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente Tamanho de máscaras ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Fonte: : AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2002 Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente Ventilação com Bolsa Valva Máscara ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Parada respiratória: oferecer 1 insuflação a cada 3 a 5 segundos Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2002 Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente Ventilação com Bolsa Valva Máscara ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Filme ventilação com BVM com 1 e 2 socorristas ABORDAGEM EM SBV Avaliar e abordar de acordo com o ABC da reanimação: • C: Avaliar a circulação: em menos de 10 segundos PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA FILME: Avaliar sinais de circulação (menos 10 segundos) – pulso braquial Lactente: pulso braquial Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2002 ABORDAGEM EM SBV Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente Compressões torácicas PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Técnica: 2 polegares envolvendo o tórax Técnica: 2 dedos sobre o esterno Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2003 ABORDAGEM EM SBV Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA FILME: Compressão torácica 30 para 2 ventilação – 1 30 para 2 ventilação – 1 ressuscitador Compressão torácica 15 para 2 ventilação – 2 ressuscitadores Mostrar frequência 100/min. Técnica: 2 dedos 1 ressuscitador/ 2 polegares envolvendo o tórax 2 ressuscitadores. Mostrar rodízio ressuscitadores após 2 minutos • Compressões fortes e rápidas ABORDAGEM EM SBV RCP de boa qualidade: PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA • Frequência das compressões: 100/min. • Permitir o retorno completo do tórax após cada compressão • Minimizar interrupções • Evitar hiperventilação (Filme: SBV lactente completo) ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA (Filme: SBV lactente completo) ABORDAGEM EM SBV NA CRIANÇAABORDAGEM EM SBV NA CRIANÇA Avaliar e abordar de acordo com o ABC da reanimação: • Checar a responsividade PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA • Checar a responsividade • A: Realizar a abertura das vias aéreas • B: Checar a respiração • C: Avaliar a circulação • Após 2 minutos de RCP, ligar o DEA Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA • FILME: Estimular, checar responsividade Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA FILME: Abertura da via aérea: inclinação da cabeça e elevação do queixo Checar a respiração: ver, ouvir, sentir Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA FILME: 2 ventilações de resgate (Mostrar diferentes tamanhos de máscara e BVM e como escolher a máscara) ventilar c/ 1 e 2 ressuscitadores Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança ABORDAGEM EM SBV •C: Avaliar a circulação: em menos de 10 segundos PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Criança: pulso carotídeo ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança FILME: Avaliar sinais de circulação (menos 10 segundos) – pulso carotídeo Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança ABORDAGEM EM SBV Compressões torácicas PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Técnica: compressão com uma mão Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2003 Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA FILME: Compressão torácica 30 para 2 ventilação – 1 ressuscitador Compressãotorácica 15 para 2 ventilação – 2 ressuscitadores Técnica: 1 ou 2 mãos Mostrar freqüência 100/min. RCP até instalação DEA + uso DEA (terceira pessoa instala DEA) Desfibrilador Automático Externo - DEA • Identifica ritmos cardíacos que necessitam de choque; ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA que necessitam de choque; • Usado a partir de 1 ano de idade; • Se disponível, usar pás pediátricas nos < 8 anos. Desfibrilador Automático Externo - DEA ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Filme DEA Filme: SBV criança completo ABORDAGEM EM SBV PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Filme: SBV criança completo • Compressões fortes e rápidas • Frequência das compressões: ABORDAGEM EM SBV RCP de boa qualidade: PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA • Frequência das compressões: 100/min. • Permitir o retorno completo do tórax após cada compressão • Minimizar interrupções • Evitar hiperventilação • Iniciar imediatamente as manobras de RCP ABORDAGEM EM SBV Ressuscitação Cardiopulmonar PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA Informar o Médico-Regulador sobre a avaliação da vítima e aguardar orientação sobre condutas adicionais e o hospital de destino • Lembrar que um membro da equipe deve, o mais rápido possível: ASPECTOS ESSENCIAIS • Reconhecimento da parada respiratória e cardiorrespiratória em lactentes e crianças; • Manobras para abertura de vias aéreas e de PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA ventilação com bolsa valva máscara; • Técnicas de compressão torácica adequadas para lactentes e crianças com 1 e 2 profissionais; • Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade, com 1 e 2 profissionais; • Utilização do DEA em maiores de um ano. PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM • Assistir à aula sobre PR e PCR em pediatria; • Discutir um caso clínico de PCR no bebê; • Participar de aula prática para treinamento das manobras de ressuscitação cardiopulmonar no bebê e na criança. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. American Heart Association. American Academy of Pediatrics. Pediatric Advanced Life Support. Provider Manual, 2006. PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA 2. American Heart Association. AHA Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Part 11: Pediatric Basic Life Support. Circulation 2005; 112 (Suppl I):IV156-66. 3. Lopes MCP. Ressuscitação Cardiopulmonar Pediátrica. In: Schvartsman C, Reis AG, Farhat SCL. Pronto- Socorro. Pediatria Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Barueri, Manole; 2009:3-17. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS Avaliação Primária e Secundária Dr. Marcelo Augusto Sartori Tema Aula Prática Atividade 1 – Aspectos Gerais Sobre o 1 0 0 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA PROGRAMA 1 – Aspectos Gerais Sobre o Ciclo Gravídico 1 0 0 2 – Aspectos epidemiológicos 1 0 0 3 – Avaliação Primária e secundária 1 0 1 4 – Emergências Obstétricas em SBV 1 1 1 OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: • Abordar de forma adequada a paciente gestante, vítima de agravo agudo a sua saúde; AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA • Conduzir a anamnese, o exame ectoscópico e a avaliação de sinais vitais e sintomas da paciente gestante em situação de emergência; • Efetuar uma clara descrição da situação presente para o médico regulador à distância. • Efetuar medidas de suporte básico de vida à paciente gestante. É a sequência de avaliações realizadas de forma sistemática, com o objetivo de detectar e intervir AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA sistemática, com o objetivo de detectar e intervir imediatamente em condições que colocam a vida da vítima em risco, seguida pela decisão de transporte imediato. Deve-se avaliar a responsividade da vítima e realizar o ABCD: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA - A: Abertura de vias aéreas - B: Boa respiração - C: Circulação e controle de hemorragias externas - D: Déficit neurológico Paciente Consciente / Alerta AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A – Vias aéreas – consciente e falando B – Ventilação – falando, dando informações C – Circulação – sinais vitais D – Neurológico – fala conexa Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: - ABORDAGEM INICIAL CLÁSSICA: Olá, qual seu nome? -Não responde: - trauma: protocolo do trauma – estabilização manual da cabeça, colar cervical, movimentação em bloco, prancha; - não trauma: prancha longa para facilitar manobras. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência -Iniciar o ABC: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: -Iniciar o ABC: A – Vias Aéreas – garantir a permeabilidade de vias aéreas. ATENÇÃO: a colocação da cânula orofaríngea pode causar náusea e vômito com facilidade – esvaziamento gástrico retardado. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência B – VENTILAÇÃO – instalar oxigênio por máscara o mais rápido possível; AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: rápido possível; C – CIRCULAÇÃO – a gestante pode perder uma grande quantidade de sangue antes de apresentar sinais de choque, porém a circulação/ oxigenação para o feto já está prejudicada. Inclinar a prancha para esquerda ou deslocar o útero manualmente. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência D- Estado Neurológico AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: D- Estado Neurológico •Pode apresentar convulsão por hipoperfusão, além de TCE e Eclâmpsia. • Manter oxigenação e inclinar a prancha como um todo aproximadamente 15 graus para a esquerda. Prevenção da broncoaspiração e auxílio na perfusão. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente que evoluir para Parada Cárdio Respiratória •Iniciar de imediato manobras de RCP até diagnóstico final de não viabilidade da mãe e do feto. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA de não viabilidade da mãe e do feto. •Sempre inclinar a prancha ou deslocar o útero manualmente para a esquerda, pois sem esta manobra o procedimento de RCP será pouco efetivo. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA O empenho de todos os recursos é fundado no AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA agravo da mãe, pois estabilizando o quadro da mãe aumentam-se as chances de sobrevida do feto. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - É o conjunto de informaçõesque irá direcionar para que sejam adotadas medidas de suporte básico ao agravo da paciente. - Informações: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA - Informações: - Ouvidas através de anamnese; - Visualizadas através do exame ectoscópico. - Ouvidas e Visualizadas – possibilidade de associar perguntas aos sinais identificados. Paciente Consciente / Alerta -Nome/idade: criar vínculo, forma respeitosa, aproximar. -Tempo de gestação AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista) ABORDAGEM EM SBV: -Tempo de gestação *aproximado (menstruação) *mais preciso (ultrassom) -Queixa atual *buscar por detalhes, sem causar constrangimentos *início dos sintomas e relação com alguma atividade na ocasião Paciente Consciente / Alerta -Pré-natal – cartão: paridade / aborto AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista) ABORDAGEM EM SBV: -Pré-natal – cartão: paridade / aborto -Procurar relação de alguma informação no cartão com a queixa atual. -Relato de algum tratamento nesta gestação -Hábito alimentar recente / última refeição (hipoglicemia) -Alergia à alguma substância ou fármaco. Paciente Consciente / Alerta AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico ABORDAGEM EM SBV: -No decorrer da anamnese o exame ectoscópico já deve ser realizado (VISUALIZAÇÃO) -Preferencialmente a paciente já deve estar embarcada e deitada com a cabeceira elevada Paciente Consciente / Alerta -Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico ABORDAGEM EM SBV: -Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito lateral esquerdo -Casos de trauma – protocolo (inclina-se a prancha ou desloca manualmente o útero) -Sangramento ou perda de líquido: avaliar cor, volume e odor Paciente Consciente / Alerta Verificar: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Avaliação de sinais vitais ABORDAGEM EM SBV: Verificar: • Pressão Arterial • Frequência cardíaca • Frequência respiratória • Temperatura axilar • Glicemia capilar Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. -Uma vez terminada a primeira avaliação, retornamos no início do ABC para reavaliação – a avaliação é dinâmica; -Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA -Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e procede-se com as correções necessárias; -Na avaliação secundária realiza-se também avaliação de alguns parâmetros de envolvimento do feto: altura do útero (presunção do tempo gestacional), útero endurado (DPP) ou com contrações e presença de movimento fetal. ASPECTOS ESSENCIAIS • Na Avaliação da gestante, a quantidade de informações relatadas pela paciente facilitam e complementam a nossa conduta. Por isso a AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA complementam a nossa conduta. Por isso a importância de uma boa anamnese e observação. • A realização do ABC do trauma pouco difere na gestante, porém saber das alterações da gestação nos impedem de cometer equívocos desnecessários. ASPECTOS ESSENCIAIS • Na Avaliação Secundária, inserimos a avaliação fetal, podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do trauma. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC, Wenstrom KD. Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA; 2001. 2. Ministério da Saúde, Febrasgo, Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério – Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001 3. ______. Manual Técnico: Assistência Pré-Natal. 1ª ed. Brasilia DF; 2000 4. GA Pereira Jr. et al, Atendimento à gestante traumatizada. Medicina. Ribeirão Preto; 1999 5. Santos RR, Canetti MD, Júnior CR, Alvarez FS. Manual de Socorro de Emergência. Ed Atheneu, 1999 6. Martins S, Souto MID. Manual de Emergências Médicas - Diagnóstico e tratamento. Ed. Revinter - 1999 Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS Avaliação Primária e Secundária Dr. Marcelo Augusto Sartori Tema Aula Prática Atividade 1 – Aspectos Gerais Sobre o 1 0 0 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA PROGRAMA 1 – Aspectos Gerais Sobre o Ciclo Gravídico 1 0 0 2 – Aspectos epidemiológicos 1 0 0 3 – Avaliação Primária e secundária 1 0 1 4 – Emergências Obstétricas em SBV 1 1 1 OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: • Abordar de forma adequada a paciente gestante, vítima de agravo agudo a sua saúde; AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA • Conduzir a anamnese, o exame ectoscópico e a avaliação de sinais vitais e sintomas da paciente gestante em situação de emergência; • Efetuar uma clara descrição da situação presente para o médico regulador à distância. • Efetuar medidas de suporte básico de vida à paciente gestante. É a sequência de avaliações realizadas de forma sistemática, com o objetivo de detectar e intervir AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA sistemática, com o objetivo de detectar e intervir imediatamente em condições que colocam a vida da vítima em risco, seguida pela decisão de transporte imediato. Deve-se avaliar a responsividade da vítima e realizar o ABCD: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA - A: Abertura de vias aéreas - B: Boa respiração - C: Circulação e controle de hemorragias externas - D: Déficit neurológico Paciente Consciente / Alerta AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A – Vias aéreas – consciente e falando B – Ventilação – falando, dando informações C – Circulação – sinais vitais D – Neurológico – fala conexa Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: - ABORDAGEM INICIAL CLÁSSICA: Olá, qual seu nome? -Não responde: - trauma: protocolo do trauma – estabilização manual da cabeça, colar cervical, movimentação em bloco, prancha; - não trauma: prancha longa para facilitar manobras. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência -Iniciar o ABC: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: -Iniciar o ABC: A – Vias Aéreas – garantir a permeabilidade de vias aéreas. ATENÇÃO: a colocação da cânula orofaríngea pode causar náusea e vômito com facilidade – esvaziamento gástrico retardado. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência B – VENTILAÇÃO – instalar oxigênio por máscara o mais rápido possível; AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: rápido possível; C – CIRCULAÇÃO – a gestante pode perder uma grande quantidade de sangue antes de apresentar sinais de choque, porém a circulação/ oxigenação para o feto já está prejudicada. Inclinar a prancha para esquerda ou deslocar o útero manualmente. Informe o Médico-Regulador sobre aavaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente com alteração do nível de consciência D- Estado Neurológico AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ABORDAGEM EM SBV: D- Estado Neurológico •Pode apresentar convulsão por hipoperfusão, além de TCE e Eclâmpsia. • Manter oxigenação e inclinar a prancha como um todo aproximadamente 15 graus para a esquerda. Prevenção da broncoaspiração e auxílio na perfusão. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Paciente que evoluir para Parada Cárdio Respiratória •Iniciar de imediato manobras de RCP até diagnóstico final de não viabilidade da mãe e do feto. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA de não viabilidade da mãe e do feto. •Sempre inclinar a prancha ou deslocar o útero manualmente para a esquerda, pois sem esta manobra o procedimento de RCP será pouco efetivo. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA O empenho de todos os recursos é fundado no AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA agravo da mãe, pois estabilizando o quadro da mãe aumentam-se as chances de sobrevida do feto. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - É o conjunto de informações que irá direcionar para que sejam adotadas medidas de suporte básico ao agravo da paciente. - Informações: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA - Informações: - Ouvidas através de anamnese; - Visualizadas através do exame ectoscópico. - Ouvidas e Visualizadas – possibilidade de associar perguntas aos sinais identificados. Paciente Consciente / Alerta -Nome/idade: criar vínculo, forma respeitosa, aproximar. -Tempo de gestação AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista) ABORDAGEM EM SBV: -Tempo de gestação *aproximado (menstruação) *mais preciso (ultrassom) -Queixa atual *buscar por detalhes, sem causar constrangimentos *início dos sintomas e relação com alguma atividade na ocasião Paciente Consciente / Alerta -Pré-natal – cartão: paridade / aborto AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista) ABORDAGEM EM SBV: -Pré-natal – cartão: paridade / aborto -Procurar relação de alguma informação no cartão com a queixa atual. -Relato de algum tratamento nesta gestação -Hábito alimentar recente / última refeição (hipoglicemia) -Alergia à alguma substância ou fármaco. Paciente Consciente / Alerta AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico ABORDAGEM EM SBV: -No decorrer da anamnese o exame ectoscópico já deve ser realizado (VISUALIZAÇÃO) -Preferencialmente a paciente já deve estar embarcada e deitada com a cabeceira elevada Paciente Consciente / Alerta -Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico ABORDAGEM EM SBV: -Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito lateral esquerdo -Casos de trauma – protocolo (inclina-se a prancha ou desloca manualmente o útero) -Sangramento ou perda de líquido: avaliar cor, volume e odor Paciente Consciente / Alerta Verificar: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Avaliação de sinais vitais ABORDAGEM EM SBV: Verificar: • Pressão Arterial • Frequência cardíaca • Frequência respiratória • Temperatura axilar • Glicemia capilar Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. -Uma vez terminada a primeira avaliação, retornamos no início do ABC para reavaliação – a avaliação é dinâmica; -Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA -Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e procede-se com as correções necessárias; -Na avaliação secundária realiza-se também avaliação de alguns parâmetros de envolvimento do feto: altura do útero (presunção do tempo gestacional), útero endurado (DPP) ou com contrações e presença de movimento fetal. ASPECTOS ESSENCIAIS • Na Avaliação da gestante, a quantidade de informações relatadas pela paciente facilitam e complementam a nossa conduta. Por isso a AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA complementam a nossa conduta. Por isso a importância de uma boa anamnese e observação. • A realização do ABC do trauma pouco difere na gestante, porém saber das alterações da gestação nos impedem de cometer equívocos desnecessários. ASPECTOS ESSENCIAIS • Na Avaliação Secundária, inserimos a avaliação fetal, podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do trauma. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC, Wenstrom KD. Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA; 2001. 2. Ministério da Saúde, Febrasgo, Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério – Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001 3. ______. Manual Técnico: Assistência Pré-Natal. 1ª ed. Brasilia DF; 2000 4. GA Pereira Jr. et al, Atendimento à gestante traumatizada. Medicina. Ribeirão Preto; 1999 5. Santos RR, Canetti MD, Júnior CR, Alvarez FS. Manual de Socorro de Emergência. Ed Atheneu, 1999 6. Martins S, Souto MID. Manual de Emergências Médicas - Diagnóstico e tratamento. Ed. Revinter - 1999 Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS PARTE II Coordenadora: Dra. Lucimar Aparecida Françoso Módulo III – SUPORTE BÁSICO DE VIDA – EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATAIS Dra. Renata D. Waksman Tema Aula Prática Atividade Aspectos gerais da anatomia e fisiologia da criança 1 0 1 Aspectos epidemiológicos de eventos envolvendo crianças e recém- nascidos 1 0 1 Avaliação primária e secundária da criança 1 1 1 Obstrução das vias aéreas por corpo estranho em pediatria 1 1 1 Parada respiratória e cardiorrespiratória em pediatria 1 1 1 Emergências clínicas cardiorrespiratórias 1 0 1 Emergências clínicas gastrointestinais e metabólicas 1 0 1 Emergências clínicas neurológicas e toxicológicas 1 0 1 Assistência ao recentemente nascido fora do ambiente hospitalar 1 1 1 SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS 1 0 1 PROGRAMA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: • Conhecer as formas de violência contra crianças e adolescentes; • Reconhecer os sinais sugestivos de violência contra crianças e adolescentes; SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS OBJETIVOS • Conhecer o papel das equipes de APH móvel diante da suspeita ou evidência de casos de maus tratos contra crianças e adolescentes; • Saber qual conduta deve ser tomada pela equipe; • Conhecer como se dá a notificação desses casos. SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS OBJETIVOS Como reconhecer os sinais sugestivos de maus tratos? Aspecto geral da criança: • Triste • Apática • Sonolenta • Agressiva • Atitudes de defesa • Desnutrição e/ou atraso de desenvolvimento VIOLÊNCIA FÍSICA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS Fonte: Arquivo pessoal 1. Cefalohematoma 2. Hematoma do pavilhão auricular 3. Hemorragia ocular 4. Hematoma de face 5. Lesões orais 6. Hematoma por estrangulamento 7. Hematomas8. Fraturas com reações periostais 9. Pronação dolorosa 10.Fraturas 11.Arranhões 12.Lesões por flagelo (cinto) 13.Ruptura hepática 14.Ruptura esplênica 1 23 45 6 7 8 9 10 11 12 13 14 SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS 6. Hematoma por estrangulamento 12. Lesões por flagelo (cinto) 15. Alopécia traumática 16. Queimadura por cigarro 17. Mordedura 18. Contusões (socos, pontapés) 19. Ulcerações 20. Cicatrizes acidentais por negligência 6 12 15 1617 18 19 20 SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS Pele: • Hematomas • Escoriações • Queimaduras • Mordidas Fonte: Arquivo pessoal SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS EXAME FÍSICO Fonte: Arquivo pessoal SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS EXAME FÍSICO Lesão amarelada e amarelo - amarronzada (entre 7 e 30 dias) Lesão roxa (< 3 dias) Fonte: Arquivo pessoal SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS HEMATOMAS Lesão pardo-esverdeada (entre 3 e 7 dias) SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS Fonte: Arquivo pessoal QUEIMADURAS SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS EXAME FÍSICO - FACE Fonte: Arquivo pessoal EXAME FÍSICO Hemotórax Pneumotórax Tórax Abdome Fonte: Google Images SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Fonte: Arquivo pessoal SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS FRATURAS EM FASES DISTINTAS DE EVOLUÇÃO • Metafisárias por “arrancamento” • Múltiplas, bilaterais, em diferentes estágios de consolidação • Em costelas posteriores e escapulares • De crânio: múltiplas, complexas, de região occipital ou parietal posterior • Espiralares, em crianças que ainda não andam • Ossos dos pés e mãos por “pisoteamento” FRATURAS DECORRENTES DE MAUS TRATOS SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Síndrome do bebê sacudido/chacoalhado (Shaken Baby) • Criança violentamente sacudida • Geralmente menores de 1 ano (6 meses) • Com frequência motivada por: - irritação com o choro da criança ou - criança realiza algum ato (sobre o qual não tem domínio) mas que desagrada a quem cuida dela VIOLÊNCIA FÍSICA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • 90% são homens • Pai biológico é o mais comum • Quando do sexo feminino: babá mais do que a mãe biológica SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS AGRESSOR NA SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO Consequências: • Hemorragias oculares • Cegueira ou lesões oftalmológicas • Lesões encefálicas • Atraso do DNPM • Convulsões • Lesões da medula espinal • Morte SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO Fraturas em arcos costais posteriores Fonte: Arquivo pessoal Hemorragias retinianas SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Arco costal posterior é a mais comum • Se a história for de queda, considerar: - Se DNPM da vítima é compatível - Altura e superfície da queda - Queda do berço não provoca hemorragia retiniana - Fraturas de crânio com lesões difusas do cérebro = queda > 150 cm sobre uma superfície dura FRATURAS NA SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Negligência: omissão de cuidados básicos para o desenvolvimento físico, emocional e social da criança • Privação de alimentos • Privação de medicamentos • Falta de atendimento aos cuidados necessários com a saúde • Descuido com a higiene • Ausência de proteção • Falta de estímulo para escolarização NEGLIGÊNCIA E ABANDONO SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Abandono: Forma extrema de negligência Fonte: Arquivo pessoal NEGLIGÊNCIA E ABANDONO SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Intencional • Social: provocada por privação sócio-cultural • Ambas colocam em risco a vida física e emocional da criança • As duas situações devem ser notificadas • Intencional: para tratamento da vítima e familiares • Social: para tratamento clínico e social FORMAS DE NEGLIGÊNCIA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Submissão a atos ou atitudes de omissão do cuidar, de forma crônica, intencional (consciente) ou não (social ou cultural), com prejuízos de: • Higiene • Nutrição • Saúde • Educação • Estímulo ao desenvolvimento • Proteção • Afetividade Física Educacional Emocional FORMAS DE NEGLIGÊNCIA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Fonte: Google Images Negligência Física: Não prevenção de doenças/ alimentação inadequada SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Fonte: Google Images Emocional : Comportamento de risco / responsabilização excessiva SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Situação na qual a criança é trazida para cuidados médicos, mas os sintomas e sinais que apresenta são inventados, provocados ou induzidos por seus pais ou responsáveis. SÍNDROME DE MÜNCHAUSEN POR TRANSFERÊNCIA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Impõe sofrimentos físicos, com exigências de exames complementares desnecessários, uso de medicamentos e ingestão forçada de substâncias • Provoca danos psicológicos, multiplicação de consultas, internações sem motivo • Tempo médio para o diagnóstico: 15 meses SÍNDROME DE MÜNCHAUSEN POR TRANSFERÊNCIA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Asfixia com travesseiro: “relato de convulsão ou apnéia ou quase parada” • Administração de drogas por via oral: laxantes, anticonvulsivantes, benzodiazepínicos, etc • Intoxicação não acidental com produtos domésticos ou plantas • Administração intravenosa: sedativos, insulina, anticoagulantes, corticóides, urina, fezes, saliva - febre, bacteremia MANIFESTAÇÕES SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Sangue retirado da mãe ou da criança: “hemorragias de repetição” • Uso de laxante: diarréia • Adição de açúcar na urina: glicosúria • Simulação de vômitos fecalóides • Simulação de paralisias (crianças maiores e adolescentes) MANIFESTAÇÕES SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Ato ou jogo sexual • Intenção: estimular sexualmente ou obter satisfação sexual • Agressor em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado • Relação hetero ou homossexual • Práticas eróticas e sexuais impostas por violência física, ameaças ou indução Fonte: Google Images VIOLÊNCIA SEXUAL SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Transgressão de ordem moral • Atinge crianças e adolescentes • Geralmente crônica • Raras evidências clínicas • Agressor intra ou extra-familiar VIOLÊNCIA / ABUSO SEXUAL SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Fonte: Google Images • Toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à auto estima, à identidade ou ao esenvolvimento da pessoa • Rejeição • Depreciação • Cobranças exageradas • Discriminação • Desrespeito • Punições humilhantes • Alterações bruscas de comportamento • Tiques ou manias • Depressão • Sinais de ansiedade ou medo • Auto estima baixa VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: Sinais mais comuns SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Dificuldade de fala ou gagueira • Enurese e/ou encoprese • Distúrbios alimentares:obesidade, anorexia/bulimia • Uso de drogas • Tentativa de suicídio VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: Sinais mais comuns SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Trauma intencional ou acidental? • Incompatibilidade entre dados da história e do exame físico • Omissão de toda ou de parte da história de trauma • Mudança da história toda vez que questionada • Histórias diferentes quando contadas por pessoas diferentes • Crianças maiores que não querem relatar o que aconteceu (com medo de represálias) Indicadores de Risco - Serviços de Emergência SUSPEITA OU EVIDÊNCIASDE MAUS-TRATOS Indicadores de Risco - Serviços de Emergência SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • História de acidentes repetitivos ou com frequência acima da esperada • Ausência de medidas domésticas de segurança, levando a lesões de repetição e/ou acidentes graves • História de internações frequentes Avaliar de acordo com o ABCDE da reanimação: Avaliar responsividade A: permeabilidade das vias aéreas B: avaliação da respiração e oferta de oxigênio se necessário C: avaliação da circulação D: déficit neurológico E: exposição (procurar por lesões sugestivas) ABORDAGEM EM SBV SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS • Sempre que houver qualquer suspeita: levar a criança para o hospital • No hospital: relatar a suspeita ao plantonista, fornecendo maior número possível de detalhes • Anotar na Ficha de Atendimento • Internação muitas vezes é necessária ABORDAGEM EM SBV SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Informar o Médico-Regulador sobre a avaliação da vítima e aguardar orientação sobre condutas adicionais e o hospital de destino Notificação: idealmente realizada pelas unidades hospitalar ou de APH fixo SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS Notificação é compulsória: artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente: “todos os casos suspeitos ou comprovados de qualquer forma de violência devem ser comunicados às autoridades, sob risco de punição nos casos de omissão” SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS ASPECTOS ESSENCIAIS • Identificação dos principais sinais de violência doméstica contra crianças e adolescentes • Reconhecimento do papel das equipes de APH na detecção desses sinais • Encaminhamento dos casos suspeitos para uma unidade hospitalar visando à proteção da vítima • Comunicação da suspeita ou evidência de violência ao médico da unidade hospitalar e anotação na Ficha de Atendimento • Assistir à aula • Ler texto disponibilizado na biblioteca virtual SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM 1. Pfeiffer L, Waksman RD. Injúrias intencionais (violências): reconhecimento da violência. In: Lopez FA, Campos Jr D. Tratado de Pediatria. 2ª ed. Barueri, Manole, 2009, p.127-33. 2. Cardoso ACA. Maus tratos infantis: estudo clínico, social e psicológico de crianças internadas no Icr do HC/USP. Tese de Doutorado, FMUSP, 2002. 3. Pfeiffer L, Waksman RD. Violência na infância e adolescência. In: Manual de Segurança da Criança e do Adolescente. São Paulo, Sociedade Brasileira de Pediatria/Nestlé Nutrition, 2004, p.193-288. 4. Brasil. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Segurança Infantil. Crianças e Adolescentes Seguros. SBP/Nestlé, 2005. 5. Kipper DJ. Maus tratos na infância. Jornal do Conselho Federal de Medicina, v. X, n. 79, 1999, p. 8-9. 6. Brasil. Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Caderno de violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes. São Paulo, 2007, 60p. Disponível em: www.prefeitura.sp.gov.br/saude_crianca_adolescente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS 7. Minayo MCS. O significado social e para a saúde da violência contra crianças e adolescentes. In: Westphal MF (org). Violência e Criança. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (USP); 2002 p. 95-114. 8. Carmo CJ, Harada MJCS. Violência física como prática educativa. Rev. Latino Am. Enfermagem 2006, 14(6):849-56. 9. Azevedo MA. Pesquisando a violência doméstica contra crianças e adolescentes - a ponta do iceberg – Brasil 1996 a 2006. Disponível em: http://www.ip.usp.br/laboratorios/lacri/index2.htm, acessado em fev 2007. 10. Azevedo M A, Guerra VNA. Crianças Vitimizadas: A Síndrome do Pequeno Poder. São Paulo, Iglu, 1989. 11. Kemp CH, Silverman FN, Steele BF, Droegemueller W, Silver HK. The battered-child syndrome. JAMA 1962; 181. SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo Módulo: EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOLÓGICAS Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) Responsável: Profº Dr. Francisco de Salles Collet DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROGRAMA Tema da aula Aula Atividade Prática Anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular 1 1 - Principais emergências cardiovasculares 2 1 1 Emergências cardiovasculares: Abordagem em SBV 3 1 1 PCR em adultos: Aspectos gerais 4 - 1 PCR em adultos: Abordagem em SBV 5 1 1 Parada Respiratória e OVACE 6 e 7 - 1 Aspectos éticos e legais da descrição do óbito no APH 8 1 - OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: • Reconhecer a obstrução das vias aéreas em uma vítima adulta consciente e inconsciente; • Descrever as manobras de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho para vítimas adultas conscientes e inconscientes. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO • São estruturas anatômicas condutoras, responsáveis pela passagem e transporte do ar até os pulmões . • São divididas em: – Superior – Inferior F o n te : G o o g le Im a g e n s DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Vias aéreas Conceito Noção básica de anatomia e fisiologia das VAS Cavidades oral e nasal Faringe, Laringe Pulmão Direito Pulmão Esquerdo VIAS AÉREAS SUPERIORES E INFERIORES Fonte: Google Imagens DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Vias aéreas Composição Traqueia Fonte: Google Imagens DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Respiração Fonte: Google Imagens DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Respiração Presença de corpo estranho na via aérea. American Heart Association. BLS for Healthcare Providers, 2006. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE ou Engasgamento ? • Pilhas; • Moedas; •Dentaduras; • Caroços; • Alimentos e água; • Vômitos, secreções; • Sangramentos. Fonte : Google imagens DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Causas DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO • Reações alérgicas; • Infecções das vias aéreas; • Queda da língua. Obstrução Outras causas LEVE GRAVE F o n te : G o o g le Im a g e n s F o n te : G o o g le Im a g e n s DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Formas de apresentação • Boa troca de ar; • Consegue tossir; • Consegue falar; • Chiado no peito entre os acessos de tosse. http://www.google.com.br/images DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Forma Leve • Confirme se a vítima consegue tossir e/ou falar. Pergunte: “Você está engasgado?” • Encoraje a vítima a continuar tossindo; • Fique ao lado da vítima e monitore suas condições. http://www.google.com.br/images DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma leve • Troca de ar muito prejudicada; • Ansiedade; • Tosse muito fraca ou “silenciosa”; • Chiado alto durante a inspiração; • Extrema dificuldade para respirar, tossir e falar; • Cianose labial ; • Sinal universal de asfixia • Parada respiratória. OVACE Vítimas Conscientes Forma Grave DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Sinal Universal de Afixia 1. Aproxime-see pergunte: “Você está engasgado?” 2. Sinais de forma grave : Manobra de Heimlich (compressões abdominais) (Para vítimas responsivas acima de 1 ano de idade) DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma grave Manobra de Heimlich DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma grave Manobra de Heimlich (compressões abdominais) • Posicione-se atrás da vítima; • Mantenha as pernas afastadas; • Passe os braços por baixo das axilas da vítima ao longo da cintura; • Feche uma das mãos e encoste-a no centro do abdome da vítima; • Posicione a outra mão sobre a primeira; • Golpeie o abdome com movimentos de para dentro e para cima. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma grave Manobra de Heimlich (compressões abdominais) Para a vítima obesa ou em gravidez adiantada realizar compressões torácicas semelhantes a RCP. Manobra de Heimlich para vítimas obesas ou grávidas DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Inconscientes Abordagem Se a vítima evolui para a inconsciência: • Dar suporte e apoiar no chão em decúbito dorsal horizontal; •Comunicar a inconsciência; • Iniciar 30 compressões torácicas; DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Inconscientes Abordagem Se a vítima evolui para a inconsciência: • Abrir vias aéreas e observar cavidade oral; • Retirar manualmente o que pode ser observado; •Executar 2 ventilações de 1 segundo cada; • Prosseguir com a RCP; • Reavaliar a cada 2 minutos. •Dar suporte e apoiar no chão em decúbito dorsal horizontal; •Comunicar a inconsciência, solicitar DEA e avisar a Regulação; •Iniciar 30 compressões torácicas ; •Abrir vias aéreas e observar cavidade oral; •Retirar manualmente o que pode ser observado; •Executar 2 ventilações de 1 segundo cada; •Prosseguir com as compressões RCP 30:2; • Observar cavidade oral sempre antes de ventilar; •Reavaliar responsividade, vias aéreas, respiração a cada 2min. OVACE Vítimas Inconscientes Abordagem da vítima que evolui para inconsciência DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO E se socorrista chegar na cena e já encontrar a vítima não-responsiva porém com história de OVACE contada por familiares ? Avaliar responsividade e respiração Na vítima não responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Avaliar responsividade e respiração Na vítima não-responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima não responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima não responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima irresponsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima irresponsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima irresponsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) ASPECTOS ESSENCIAIS DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO • Causas de OVACE; • Reconhecimento da obstrução das vias aéreas em uma vítima adulta consciente e inconsciente; • Descrição as manobras de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho para vítimas adultas conscientes e inconscientes. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS Aspectos Epidemiológicos Dr. Marcelo Augusto Sartori Tema Aula Prática Atividade 1 – Aspectos Gerais Sobre o 1 0 0 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS PROGRAMA 1 – Aspectos Gerais Sobre o Ciclo Gravídico 1 0 0 2 – Aspectos epidemiológicos 1 0 0 3 – Avaliação Primária e secundária 1 0 1 4 – Emergências Obstétricas em SBV 1 1 1 OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: • Compreender a definição de mortalidade materna, como está o panorama nacional, identificando as ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS como está o panorama nacional, identificando as características da sua região; • Identificar os agravos que envolvem o ciclo gravídico e que constituem morbi-mortalidade para a paciente; • Conscientizar-se de sua contribuição para evitar um óbito materno-fetal; • Reconhecer sinais de gravidade e acionar suporte médico. MORTE MATERNA DEFINIÇÃO: Toda morte que ocorre no período que envolve o início ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Toda morte que ocorre no período que envolve o início da gestação até 42 dias após o seu término. Independente da época da gestação e do modo como gravidez foi finalizada. CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA OBSTÉTRICAS DIRETAS: Situações que decorrem da própria gestação e que representam 75% das causas: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS representam 75% das causas: -Eclâmpsia (DHEG), -Aborto, -Complicações infecciosas, -Hemorragias na gravidez ou no parto, etc. Fonte: Laurenti,R. et al ,2004 CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA Obstétricas Indiretas Decorrentes de algum problema já existente antes da ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS gravidez e respondem por 25%: -Hipertensão arterial sistêmica,-Doenças cardíacas,etc. Fonte: Laurenti,R. et al ,2004 CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA Do total de mortes maternas: - 60% Aparelho Circulatório ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS - 32,5% Hipertensão Arterial - 10,5% Doenças infecciosas Considerando apenas as causas diretas: - 37% Doença Hipertensiva da gestação - 13,3% Hemorragias Fonte: Laurenti,R. et al ,2004 • Desde 2003 o óbito materno é evento de Região RMM ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Razão da Mortalidade Materna (RMM) Razão de Mortalidade Materna, Brasil materno é evento de notificação compulsória. • Cálculo do número de óbitos declarados em relação a 100.000 nascidos vivos. Norte 60,5 Nordeste 73,2 Centro-oeste 49,3 Sudoeste 45,4 Sul 42 Fonte: Laurenti,R. et al ,2004 • A discrepância entre estes índices está diretamente relacionada ao fator sócio-econômico da população e ao tipo de assistência oferecida. COMENTÁRIOS IMPORTANTES ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS tipo de assistência oferecida. • Populações do norte e nordeste e algumas regiões do centro-oeste tem menor acesso a assistência à saúde. ASSISTÊNCIA À SAÚDE - Planejamento familiar (identificação de mulheres de ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS - Planejamento familiar (identificação de mulheres de risco); - Adequado acompanhamento pré-natal (identificação e condução de problemas no decorrer da gestação); - Assistência ao parto e puerpério (atualmente muitos óbitos ocorrem por complicações após o parto). • 90% dos óbitos em mulheres na idade reprodutiva são evitáveis. PARA PENSAR... ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS • Preocupação com o alto índice de óbitos por complicações da realização de aborto inseguro. • Em 2005 o aborto foi a principal causa de óbito materno em Belo Horizonte. Fonte: Google Images Trauma na gestante - Causa de óbito evitável; ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS - Desencadeado por fatores externos(não obstétricos); - Importante atuação da equipe de APH; - Responsável por 6 a 7% das ocorrências em gestantes. Trauma na gestante ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Normalmente os mecanismos de trauma são semelhantes àqueles que acometem a mulher não grávida. TIPO DE TRAUMA FECHADO NÚMERO TOTAL PERCENTAGEM Colisão de veículo a motor/ pedestre 1098 59,6 Quedas 411 22,3 Agressão direta 308 16,7 Outros 24 0,1 Incidência dos vários tipos de trauma fechado na gravidez, EUA. Fonte: ATLS, 2008 TRAUMA ABDOMINAL NA GESTANTE - Trauma Fechado • Contusão (ocorrência mais comum) ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS - Trauma Penetrante • Ferimento por arma branca • Ferimento por projétil de arma de fogo CONTUSÃO ABDOMINAL • Hemorragia retroperitoneal; • Lesão de intestino delgado; ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS • Rotura uterina; • Descolamento placentário pós-trauma (25%); • Embolia de Líquido Amniótico; • Trauma fetal direto. Fonte: Smith,2004 CONTUSÃO ABDOMINAL Cinto de segurança: • O modelo abdominal apresenta grande risco de ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS apresenta grande risco de rotura uterina; • Ideal é o 3 pontas, posicionado de forma adequada. Fonte: Smith,2004 TRAUMA PENETRANTE Todo ferimento penetrante deve ser considerado como efetivamente grave, mesmo ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS efetivamente grave, mesmo com estabilidade hemodinâmica. IMPORTANTE Sempre: acionar suporte médico. Fonte: Smith,2004 TRAUMA PENETRANTE • Risco de atingir o feto é de 60-70% (volume uterino); ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS • Possibilidade de óbito fetal é de 40- 70% - hipoperfusão ou lesão direta; • Mortalidade materna é menor que 5%. Fonte: Google Images ABORDAGEM EM SBV: • É muito importante o atendimento rápido, porém sempre com eficiência. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS sempre com eficiência. • Lembrar das alterações que estão presentes na gravidez e que podem “mascarar” sinais esperados ou surpreender no decorrer do atendimento. Fonte: arquivo pessoal – Sartori ABC DO TRAUMA: -A: mesma atuação que na paciente não grávida, com atenção para o risco de broncoaspiração; -B: mesma atuação, lembrar que a gestante hiperventila; ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS -B: mesma atuação, lembrar que a gestante hiperventila; -C: aumento do volume sanguíneo, retarda sinais de choque, mesmo com grandes perdas; - compressão aortocaval pela posição uterina; deslocamento uterino ; Fonte: Cunningham,2001Fonte: Cunningham,2001 ABC DO TRAUMA: -D: lesão cerebral ou situações da gestação (cartão pré- natal ou acompanhante – história de alteração PA, Glicemia capilar); ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Glicemia capilar); -E: paciente feminina -F: FETO - tentar alguma avaliação fetal (sangramento vaginal, movimento fetal, etc). Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. ASPECTOS ESSENCIAIS • O Governo Federal traçou estratégias para a redução da mortalidade materna, que estão diretamente ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS da mortalidade materna, que estão diretamente relacionadas à assistência a saúde. • No serviço de APH somos protagonistas da assistência a saúde oferecida à população brasileira, portanto temos atuação importante no controle da mortalidade materna. Referências Bibliográficas 1. Laurenti, R. et al. A Mortalidade Materna nas Capitais Brasileiras – Rev. Bras. Epidemiologia v.7 nº4, 2004; 2. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. Série A. Normas e Manuais Técnicos. 3ª ed. Brasília DF, 2007 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Técnicos. 3ª ed. Brasília DF, 2007 3. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC, Wenstrom KD. Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA; 2001. 4. Ministério da Saúde, Febrasgo, Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério – Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001 5. ______. Manual Técnico: Gestação de Risco. 1ª ed. Brasilia DF; 2000 6. Suporte Avançado de Vida no Trauma para médicos – manual do curso para alunos. Colégio Americano de Cirurgiões. 8ªed. 2008 Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS Aspectos Gerais sobre o Ciclo Gravídico Dr. Marcelo Augusto Sartori Tema Aula Prática Atividade 1 – Aspectos Gerais Sobre o 1 0 0 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS EM SBV PROGRAMA 1 – Aspectos Gerais Sobre o Ciclo Gravídico 1 0 0 2 – Aspectos epidemiológicos 1 0 0 3 – Avaliação Primária e secundária 1 0 1 4 – Emergências Obstétricas em SBV 1 1 1 OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: • Compreender as modificações fisiológicas no organismo da paciente mulher na vigência do ciclo ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO organismo da paciente mulher na vigência do ciclo gravídico-puerperal; • Diferenciar uma situação fisiológica de uma provável ocorrência patológica; • Reconhecer sinais de gravidade e acionar suporte médico. � Considerar no universo das pacientes mulheres a ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO INTRODUÇÃO pacientes mulheres a possibilidade de gestação: • Idade fértil • de 10 à 49 anos • Vida sexual ativa Fonte: Google Images • Adaptação do organismo ao estado gestacional ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS gestacional • Atuação dos hormônios da gravidez (Progesterona) Fonte: Google Images - Aumento de 30-50% do débito cardíaco; ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO APARELHO CARDIOVASCULAR - Aumento discreto da frequência cardíaca (10-15 bpm); -Alteração da atividade dos mecanismos hemostáticos (coagulação); - Diminuição da resposta vascular postural (tontura); Fonte: Smith,2004 - Diminuição de resistência vascular periférica – extremidades ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO APARELHO CARDIOVASCULAR vascular periférica – extremidades quentes; - Aumento da complacência da parede dos vasos do sistema venoso (edema – varizes). Fonte: arquivo pessoal – SartoriFonte: Google Images - Desenvolvimento de um estado de hiperventilação; ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO APARELHO RESPIRATÓRIO - Dispnéia crescente; - Redução da tolerância aos esforços; - Tonturas. Fonte: Google Images - Embebição das articulações – frouxidão ligamentar (quedas – ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO APARELHO LOCOMOTOR frouxidão ligamentar (quedas – entorses); - Sobrecarga na coluna vertebral com a evolução da gestação (lordose – cifose). Fonte: Google Images - Hipersecreção de saliva e suco gástrico (náuseas e azia); ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO APARELHO DIGESTIVO - Aumento do tempo de esvaziamento gástrico (vômitos); - Aumento do refluxo gastroesofágico (pirose). Fonte: Google Images - Labilidade emocional – alterações do humor; ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO SISTEMA NERVOSO do humor; - Cefaléias frequentes – necessidade de dieta fracionada. Fonte: Google Images Destaque para a evolução do útero ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO VARIAÇÕES ANATÔMICAS - Presunção do tempo gestacional nos casos em que este dado não for conhecido/informado; - Determinante para a posição de atendimento e transporte da paciente gestante. Fonte: Cunningham,2001 • Uma boa anamnese é fundamental para um atendimento seguro e de ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO ABORDAGEM EM SBV: qualidade; • No APH o tempo faz muita diferença, portanto a anamnese deve ocorrer concomitante ao exame físico; Fonte: arquivo pessoal – Sartori • Importante diferenciar a queixa (sinal ou sintoma) com relação a sua ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO ABORDAGEM EM SBV: (sinal ou sintoma) com relação a sua existência prévia ou não; • Considerando a labilidade emocional da gestante é necessário que o profissional demonstre tranquilidade e domínio da situação; Fonte: arquivo pessoal – Sartori • Proceder o exame físico como na rotina usual seguindo o ABC; ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO ABORDAGEM EM SBV: • Relacionar a queixa com os sinais esperados na gravidez; • Toda e qualquer alteração exagerada deve ser tratada como possível patologia. Fonte: arquivo pessoal – Sartori • Explorar/qualificar a queixa (ex.: sangramento – tipo, quantidade, etc) ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO ABORDAGEM EM SBV: • No exame físico: • Pressão Arterial • Frequência Cardíaca • Frequência Respiratória • Glicemia capilar Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. Fonte: arquivo pessoal – Sartori ASPECTOS ESSENCIAIS • Gestação não é patologia, porém pode apresentar alterações que trazem risco à mãe e ao concepto. É importante identificar a fase da gravidez com suas ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO importante identificar a fase da gravidez com suas normalidades. • As alterações fisiológicas do aparelho cardiovascular conferem à gestante uma possibilidade de perda de volume sanguíneo sem repercusão hemodinâmica. ASPECTOS ESSENCIAIS • A confiança e segurança da equipe são fatores determinantes para o atendimento da paciente que encontra-se fragilizada à espera de um socorro. ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO encontra-se fragilizada à espera de um socorro. • Importante valorizar todo sinal e sintoma que a paciente apresenta, no ato do atendimento, para uma eficiente passagem do caso para a Regulação Médica e consequente orientação de conduta e destino. Referências Bibliográficas 1. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC, Wenstrom KD. Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA; 2001. ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO 2001. 2. Ministério da Saúde. Manual Técnico: Assistência Pré-natal. 1ª ed. Brasilia DF; 2000 3. _______. Manual Técnico: Gestação de Risco. 1ª ed. Brasilia DF; 2000 4. Ministério da Saúde, Febrasgo, e Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério – Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001 5. Suporte Avançado de Vida no Trauma para médicos – manual do curso para alunos. Colégio Americano de Cirurgiões. 8ªed. 2008 Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo(SAMU 192) e APH Fixo Módulo : EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS Trabalho de Parto Dr. Marcelo Augusto Sartori Tema Aula Prática Atividade 1 – Aspectos Gerais Sobre o 1 0 0 ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR PROGRAMA 1 – Aspectos Gerais Sobre o Ciclo Gravídico 1 0 0 2 – Aspectos epidemiológicos 1 0 0 3 – Avaliação Primária e secundária 1 0 1 4 – Emergências Obstétricas em SBV 1 e 2 1 0 OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR • Prestar assistência a um parto fora do ambiente hospitalar; • Atuar no limite das suas possibilidades e reconhecer sinais de gravidade para o acionamento do suporte médico. -Sequência de movimentos passivos da parte fetal que se apresenta que permitem a passagem através do canal MECANISMO DO TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR se apresenta que permitem a passagem através do canal de parto. Trabalho de Parto -Demonstrar segurança nos seus atos – a paciente ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR -Demonstrar segurança nos seus atos – a paciente estava aguardando ajuda; -Acalmar a paciente: oriente uma respiração pausada – esqueça aqui da “respiração cachorrinho”; Trabalho de Parto -Fazer uma inspeção da vulva (sangramento, parte fetal, ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR -Fazer uma inspeção da vulva (sangramento, parte fetal, bolsa protrusa); O mais importante é saber dar assistência à mãe e ao feto que vai nascer, do que necessariamente “fazer” o parto. Trabalho de Parto - Avaliar sua localização com relação ao deslocamento ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR - Avaliar sua localização com relação ao deslocamento de uma Viatura de Suporte Avançado ou o seu deslocamento até uma Unidade Hospitalar; - Comunicar o mais rápido possível à Regulação Médica que você se encontra numa situação de parto expulsivo. PARTO EXPULSIVO - Sinais: ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR • Contrações Efetivas – Útero endurecido (duração de aprox. 1 minuto); • Contrações Repetidas - Intervalos menores ou iguais a 3 minutos; PARTO EXPULSIVO - Sinais: ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR • Dor Forte – Expressadas através da face da paciente e da situação “suando o bigode”; • Perda Vaginal: - Tampão mucoso - Líquido amniótico. PARTO EXPULSIVO O trabalho de parto se divide em 4 períodos: •1º - Dilatação ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR •1º - Dilatação •2º - Expulsão (Parto propriamente dito) •3º - Dequitação (Saída da placenta) •4º - Período de Greenberg (Reorganização uterina após término do processo de parto) Assistência ao PartoIminente - Posicionar a parturiente em decúbito dorsal, com as ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR - Posicionar a parturiente em decúbito dorsal, com as pernas e joelhos fletidos e afastados. - Realize rápida higiene do períneo com água e sabão ou soro fisiológico. Troque as luvas. Assistência ao Parto Iminente -Coloque campos sobre as coxas, abdome e sob os ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR -Coloque campos sobre as coxas, abdome e sob os glúteos da parturiente. -Incentivar a parturiente a manter a calma e fazer força, prendendo a respiração quando tiver contrações e a descansar na fase de relaxamento. - Só pode ser avaliado através do toque vaginal (Não estaremos Parto Expulsivo: 1º Período:Dilatação ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR toque vaginal (Não estaremos habilitados para realizar toque vaginal). - Dilatação Total Feto Nascendo: presença de partes fetais na vulva. Fonte: arquivo pessoal - Sartori - Ao visualizar a cabeça, apoiar com Parto Expulsivo: 1º Período:Dilatação ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR - Ao visualizar a cabeça, apoiar com uma mão para evitar desprendimento brusco e com a outra mão sobre uma compressa dobrada, apóie firmemente o períneo da parturiente. Fonte: arquivo pessoal - Sartori 2º Período: Expulsão - Na grande maioria, os partos são PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR - Na grande maioria, os partos são cefálicos; -Após a saída da cabeça, esta começa a rodar para facilitar o desprendimento dos ombros; -Conduta expectante. Fonte: arquivo pessoal - Sartori 2º Período: Expulsão - Se houver demora no PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR - Se houver demora no desprendimento dos ombros, limpe a face do bebê (boca e nariz). -Mantenha o apoio até a saída completa do bebê. Fonte: arquivo pessoal - Sartori 2º Período: Expulsão PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Expulsão da Cabeça Fonte: Smith, 2004 Fonte: arquivo pessoal - Sartori 2º Período: Expulsão PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Rotação Externa Fonte: Smith, 2004 Fonte: arquivo pessoal - Sartori 2º Período: Expulsão PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Liberação Ombro Posterior Fonte: Smith, 2004 Fonte: arquivo pessoal - Sartori 2º Período: Expulsão PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Liberação Ombro Anterior Fonte: arquivo pessoal - Sartori 2º Período: Expulsão PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Expulsão do Corpo Fonte: arquivo pessoal - Sartori - Mantenha o recém nascido 2º Período: Expulsão PARTO EXPULSIVO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR - Mantenha o recém nascido lateralizado, no mesmo nível da mãe, com cuidado, para não tracionar o cordão umbilical. Fonte: arquivo pessoal - Sartori -Previna a perda de calor, secando e agasalhando o bebê, inclusive a cabeça. ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR bebê, inclusive a cabeça. -Limpe o nariz do RN com uma gaze e a boca com outra gaze. -Estimule o bebê a chorar, se necessário, com estimulação plantar. -Corte o cordão umbilical: Coloque o primeiro clamp a 15 ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Coloque o primeiro clamp a 15 cm do abdome do bebê e o segundo 3 dedos acima do primeiro. Proteja com gaze e corte entre os dois clamps. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. Fonte: arquivo pessoal - Sartori -Mostre o bebê para a mãe, indicando o sexo. -Identifique o RN e a mãe, ABORDAGEM EM SBV ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR -Identifique o RN e a mãe, utilizando pulseiras de identificação. -Mantenha mãe e bebê aquecidos. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. Fonte: arquivo pessoal - Sartori 3º PERÍODO: DEQUITAÇÃO (Saída da placenta) 1 -Pode demorar em média até 30 minutos após o ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR 2 nascimento do concepto. -Se houver a dequitação, guarde-a em saco plástico identificado e leve-a para o Hospital. Fonte: arquivo pessoal - Sartori 3º PERÍODO: DEQUITAÇÃO (Saída da placenta) 3Se o transporte ocorrer antes da dequitação, ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR 4 massageie gentilmente o abdome da mãe para favorecer a contratilidade uterina, monitorando perda sanguínea vaginal. Fonte: arquivo pessoal - Sartori 4º PERÍODO – PERÍODO DE GREENBERG Neste período, as modificações ocorrem no interior do corpo da mãe. Pode-se visualizar: ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Pode-se visualizar: - recomposição elástica do períneo; - controle do sangramento através de coágulos que não raro se exteriorizam através da vagina – Globo de segurança de Pinard. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. 4º Período – Período de Greenberg ABORDAGEM EM SBV - Se houver aumento do sangramento e piora do estado geral da mãe: ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. estado geral da mãe: PARTO PÉLVICO •Conduta é puramente EXPECTANTE. ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR •Qualquer toque ou movimento no concepto que está no canal de parto pode atrapalhar todo o desenvolvimento dos passos seguintes. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. PARTO PÉLVICO •Oferecer uma superfície limpa para o procedimento e compressas secas para proteger o concepto da perda de ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR compressas secas para proteger o concepto da perda de calor. •Comunicação o mais rápido possível com a Central de Regulação. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. Prolapso de cordão umbilical INTERCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR •Visualização de parte do cordão exteriorizada através do canal vaginal, na inspeção da vulva. Fonte:smartimagebase.com/imagescooked/30901W.jpg Prolapso de cordão umbilical •Ocorre quando a bolsa se rompe e a apresentação fetal INTERCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR •Ocorre quando a bolsa se rompe e a apresentação fetal não está devidamente encaixada no estreito da bacia (prematuro, apresentação anômala). •O cordão passa na frente da apresentação e com o encaixar da mesma, este é comprimido e prejudica o fluxo sanguíneo para o feto; trata-se de uma situação de alto risco à vida. Procedimento: •Comunicação imediata à Central de Regulação; ABORDAGEM EM SBV Prolapso de cordão umbilical ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR •Comunicação imediata à Central de Regulação; •Adotar postura de “prece maometana” – posição genupeitoral. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino. Circular de cordão umbilical INTERCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA
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