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Aula 11 – TGPro Continuação Princípios da Jurisdição Princípio da inércia Segundo esse princípio, os órgãos e a jurisdição são inertes, só agindo a pedido da parte interessada. Não têm o poder de iniciativa. Princípio dispositivo A propositura da ação (pedido do autor ao Estado-juiz) está condicionada à vontade da parte. Princípio do impulso oficial Segundo esse princípio, uma vez proposta a ação, a movimentação do processo, quando possível, deve ocorrer por iniciativa do Estado. Há determinados atos que não têm como o Estado cumprir a vontade da parte. Art. 2º, CPC/2015 Qual é a razão de ser dos princípios dispositivo e do impulso oficial? Razão de ser do princípio dispositivo = não pode o Estado forçar ninguém a demandar. Razão de ser do princípio do impulso oficial = não convém aos desígnios do Estado a existência de um litígio. Princípio do devido processo legal Processo = meio estatal de composição de litígios. Como meio público, a atuação do Estado deve estar estritamente pautada ao estabelecido na norma. É um princípio abstrato (se aplica para todos), fundamental para o Estado Democrático de Direito. Art. 5º, LIV, CF Princípio do contraditório Segundo este, as partes do processo devem ter inteira liberdade de defender os fundamentos que motivam a sua participação na relação jurídica processual, pressupondo o definido pela lei. Art. 5º, LV, CF Art. 9º, caput, CPC/2015 Art. 10, CPC/2015 Princípio da Imparcialidade O juiz, em nome do Estado, se coloca entre as partes e é figura imparcial no processo imparcialidade do julgador. Impedimento – afasta definitivamente o juiz do caso. Suspeição – permite que o juiz permaneça no processo desde que não seja recusado por nenhuma das partes. Princípio da isonomia entre as partes / Princípio da paridade de armas As partes devem ser tratadas no processo igualmente, ou seja, não cabe ao Estado-juiz oferecer algo a uma das partes e negar à outra. Art. 7º, CPC/2015 Princípio do Livre Convencimento do juiz À luz do que constam nos autos, o juiz é livre para formar a sua convicção. Também surge no Período Formulário. Art. 371, CPC/2015 Princípio da motivação das decisões judiciais O juiz é livre para tomar a sua decisão, mas tem o dever de motivar, fundamentar a sua decisão. É nula a decisão do juiz que não contenha a sua motivação. Princípio da publicidade dos atos processuais Todos os atos processuais devem ser públicos. Decorre, sobretudo, da circunstância de que o processo é o meio público/estatal de solução de litígios e, nesse contexto, deve ser transparente. Art. 93, IX, CF Art. 11, CPC/2015 Princípio da lealdade e da boa-fé processual Processo = meio público de composição da lide e, nesse contexto, as partes devem se portar com lealdade e boa-fé, tendo compromisso com a justiça e ideia de que é necessária a resolução do litígio, não criando embaraços à tramitação do processo. Art. 6º, CPC/2015 Art. 5º, CPC/2015 Princípio da economia processual Os atos processuais a serem praticados no âmbito do processo devem se dar com economia de tempo e de valores de natureza econômico-financeiros. Princípio da razoável duração do processo O processo como meio público de resolução de litígios deve trazer essa resolução em um prazo razoável. Art. 5º, LXXVIII, CF CPC, art. 4º.
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