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História e Conceitos Básicos de Farmacologia

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História e Conceitos Básicos de Farmacologia
Prof°. Esp. Camila Vicente de Miranda
Mineiros-GO
2018
FACULDADE MORGANA POTRICH FAMP
HISTÓRIA DA FAMACOLOGIA
			Weatherall (1996, p.246) afirma que “a farmacologia, é a ciência das drogas, tornou-se necessária quando a primeira pessoa a ficar bêbada vislumbrou o que estava acontecendo com ele ou ela”. 
			Embora o desenvolvimento de medicamentos tenha se iniciado provavelmente há mais de cinco mil anos, foi a partir do século XVIII, com os avanços da ciência moderna, que a farmacologia se instituiu como área do conhecimento.
HISTÓRICO
	Claudius Galeno (130-210) médico e filósofo grego, considerado o primeiro farmacêutico (ou o Pai da Farmácia), foi o primeiro grande observador científico dos fenômenos biológicos e químicos relacionados. 
	Inclusive, permanecem suas famosas prescrições, conhecidas como preparações ou bases galênicas de preparação farmacotécnica). 
*As bases galênicas são os veículos de natureza líquida ou semissólidas destinados à incorporação de substâncias ativas nas preparações. 
HISTÓRICO
Renascimento 
Paracelsus (1493 – 1541): notório médico romano, afirmava que cada doença específica deveria ser tratada por um tipo de medicamento e que a dose certa define se uma substância química é um medicamento ou um veneno.
		
		“Toda droga é veneno, depende apenas da dose”
HISTÓRICO
Renascimento
No final do sec XVIII, começaram a desenvolver os métodos da fisiologia e da farmacologia animal experimental. 
Avanços na área de química e o posterior desenvolvimento da fisiologia dos séculos XVIII, XIX e XX, lançaram a fundação de como os fármacos funcionam no nível orgânico e tecidual.
HISTÓRICO
Últimos séculos
A motivação para a Farmacologia surgiu da prática clínica, porém seu estabelecimento se deu em fundamentos seguros de Fisiologia, Patologia e Química.
1805: Sertüner – isolou a morfina a partir do ópio (1a. droga pura).
1847: Buchheim - fundou 1o. Instituto de Farmacologia, tornando-a disciplina independente.
1868: Primeiro uso de fórmula estrutural para descrever uma substância química.
1878: Descoberta de bactérias como doenças – Luis Paster.
Século XX
Apareceram novos compostos sintéticos: barbitúricos, anestésicos locais, etc.
1909: Paul Ehrlich – Terapia quimioterápica antimicrobiana: Tratamento para Sífilis. Introdução do conceito de receptor biológico. 
Ehrlich também foi responsável pelo início da farmacologia terapêutica (pós experimental).
1935: Sulfonamidas (protonsil – um pró-fármaco das sulfonamidas (1º agente antibacteriano seletivo)
1928 - 44: Desenvolvimento da Penicilina – A. Fleming
(…) Aumento da produção química sintética.
Século XX
Por volta da década de 50, começaram um avanço e expansão maior dos esforços de pesquisa em todas as áreas da biologia.
À medida que novos conceitos e novas técnicas eram introduzidas, acumularam-se informações sobre a ação dos fármacos e o substrato biológico desta ação, o receptor do fármaco.
Durante a última metade do século passado (1950...), muitos fármacos novos e novos grupos de fármacos foram introduzidos.
Século XX
As últimas 4 décadas (1970...) presenciaram um crescimento ainda maior da informação e compreensão da base molecular para a ação do fármaco. 
Os mecanismos moleculares de ação de muitos deles foram atualmente identificados e inúmeros receptores foram isolados, estruturalmente reconhecidos e clonados.
A farmacologia é uma ciência multidisciplinar e não existiria sem outras ciências. Se relacionam com a farmacologia atual: a química, a biologia, a anatomia, fisiologia, bioquímica, toxicologia, dentre outas. 
CONCEITOS
Fármaco – Uma substância definida, com propriedades ativas, produzindo efeito terapêutico 
Droga – Qualquer substância que interaja com o organismo produzindo algum efeito. 
Medicamento – É uma droga utilizada com fins terapêuticos ou de diagnóstico. 
REMÉDIO: É toda substância ou medida utilizada para curar uma determinada enfermidade.
Muitas substâncias podem ser consideradas medicamentos ou não, depende da finalidade com que foram usadas. 
CONCEITOS
POSOLOGIA: É o uso correto dos medicamentos. São as instruções contidas no receituário. Regulariza a dosagem dos medicamentos, e a freqüência com que estes devem ser administrados.
IATROGENIA: São problemas ou complicações resultantes do tratamento clínico ou alteração patológica provocada por tratamento médico errôneo ou por influência das complicações do uso de fármacos.
EFEITOS ADVERSOS OU COLATERAIS: Efeitos provocados pelo medicamento diferente do efeito principal. 
Reações Adversas do Medicamento
Relacionadas com a ação farmacológica principal do fármaco: Podem ocorrer quando há um aumento da dose ou interação entre fármacos. 
Não-relacionadas com a ação farmacológica principal do fármaco: Podem ser entendidas quando aparecem em conseqüência de dose excessiva, mas com efeitos não relacionados ao modo de ação. 
CONCEITOS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: São formas de atuação mútua entre 2 ou mais princípios ativos. Essas interações podem ser positivas (quando potencilizam os efeitos do fármaco) ou negativas (quando diminuem ou inibem os efeitos dos fármacos).
Interações positivas (sinergismo terapêutico): 2 ou mais fármacos interagem e tem seus efeitos potencializados. Ex: paracetamol + codeína (Tylex).
Interações negativas (depreciação terapêutica): 2 ou mais fármacos interagem e tem seus efeitos diminuídos. Ex: Rifampicina + Etinilestadiol. 
FARMACOLOGIA
	Farmacologia é a ciência voltada para o estudo das drogas sob todos os aspectos, desde as suas origens até os seus efeitos no homem. Atualmente, a farmacologia é estudada em seus aspectos de farmacodinâmica e farmacocinética. 
FARMACODINÂMICA
Definição:
	A farmacodinâmica estuda a inter-relação da concentração de uma droga e a estrutura alvo, bem como o respectivo mecanismo de ação. 
Classificação dos Fármacos
Fármacos estruturalmente inespecíficos;
Fármacos estruturalmente específicos;
FARMACOCINÉTICA
	A farmacocinética estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo, desde a sua administração até a sua eliminação. Pode ser definida, de forma mais exata, como o estudo quantitativo dos processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos ou dos seus metabólitos. 
BIODISPONIBILIDADE
	É a fração da droga não alterada que atinge seu local de ação após a administração por qualquer via. 
BIOEQUIVALÊNCIA
 	É um termo utilizado para avaliar a equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações diferentes de um medicamento. Se dois medicamentos são ditos ser bioequivalentes, isso significa que se espera que eles sejam, para todas as intenções e propostas, equivalentes. Ex: Medicamento genérico ou Equivalente em relação ao de referencia. 
MEDICAMENTOS
MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA: Definido pela Lei no. 9.787 de 10/02/99, como produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País (ANVISA), cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
Serve de parâmetro de eficácia, segurança e qualidade para os registros de medicamentos genéricos e similares.
São comercializados sobre um nome comercial, protegido por patente temporária. 
MEDICAMENTOS GENÉRICO: É aquele que contém o mesmo fármaco ou fármacos (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica. É administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país podendo, com este, ser intercambiável.
Substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de bioequivalência/biodisponibilidade apresentados à ANVISA, do Ministério da Saúde.
ABSORÇÃO
	A absorção é definida como a passagem de um fármaco de seu local de administração parao plasma. A absorção deve ser considerada para todas as vias de administração exceto para a endovenosa. Dessa forma, a via de administração é um fator importante na ação terapêutica do fármaco. 
Vias de Administração de Fármacos:
Administração sublingual;
Administração oral;
Administração retal;
Administração cutânea;
Administração por inalação;
Administração por via endovenosa;
Administração por via subcutânea;
Administração por via intramuscular;
DISTRIBUIÇÃO
	Após absorção o fármaco se distribui nos líquidos corporais podendo ser armazenado nos tecidos, metabolizado ou excretado diretamente. O volume de distribuição é um volume aparente, pois a distribuição não se dá de forma homogênea nos líquidos corporais, e este parâmetro é definido como o volume de líquido necessário para conter a quantidade total do fármaco no corpo na mesma concentração presente no plasma. 
Fatores que influenciam na absorção e distribuição das drogas
Natureza química da molécula;
Peso molecular;
 Motilidade gástrica; 
Área da superfície de absorção; 
Fluxo sangüíneo; 
Eliminação pré-sistêmica; 
Ingestão com ou sem alimentos;
Coeficiente de partição;
pH 
BIOTRANSFORMAÇÃO
	As reações de metabolização das drogas foram classificadas em duas categorias com processos de fases 1 e 2. 
Os processos de fase 1 envolvem oxidação, redução, e hidrólise. 
Os processos de fase 2 envolvem a conjugação ou reações sintéticas em que um grupamento químico grande é ligado à molécula. 
EXCREÇÃO
As drogas podem ser excretadas por vias incluindo os rins(urina), o trato gastrintestinal(bile e fezes), os pulmões (ar exalado), glândula mamária e suor, sendo as mais comuns a via renal e fecal. A pele e o cabelo não são órgãos de excreção, mas servem de depósito para algumas substâncias. 
REFERÊNCIAS
PAGE, C; CURTIS, M; SURTER, M; WALKER, M; HOFFMAN, B.Farmacologia Integrada. São Paulo: Manole, 1999. 
RANG, H.P et al., Farmacologia. 5° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
FARMACOLOGIA. Disponível em : <http: //www.farmacologia.com.br>. Acesso em: 02 outubro 2002. 
KATSUNG,B.G; Farmacologia Básica e Clínica. 8ª ed. São Paulo: Editora Guanabara S.A, 2003. 
GOODMAN, GILMAN, 1947 [1.ed. 1941], p.3).

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