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Capítulo 1 - Farmacologia (Penildon)

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Capitulo 1 – Farmacologia, Penildon 
Natureza da farmacologia 
Entre as ciências biológicas, a farmacologia ocupa lugar sui generis. Sem 
limites, possui raízes profundas nas ciências básicas, ramifica-se em todas as 
especialidades médicas, invade a psicologia, a sociologia, a ecologia, a 
agricultura, a guerra. Quando se define a farmacologia como estudo da 
interação de compostos químicos com os organismos vivos, a amplitude do seu 
campo logo se torna patente. De um lado, o agente químico, 
 estático, sempre apresentando-se de maneira 
dinâmica, variando de um momento para outro, sob o influxo de inúmeros 
fatores. Em virtude dessa variação, a interação substancia química versus 
sistema vivo exterioriza-se em variabilidade inusitada. O sistema vivo pode ser 
uma organela celular, uma célula, um órgão isolado, um sistema ou o 
organismo inteiro. O agente químico pode apresentar-se como molécula bem 
definida ou sob a forma de um extrato ou mistura de composição não 
totalmente conhecida. Na realidade, a farmacologia reflete a natureza. Esta, 
nos seus processos vitais, sempre utiliza um composto químico como 
intermediário indispensável, desde os mais básicos atos fisiológicos, como a 
digestão manifestações mais complexas do sistema nervoso 
central e comportamento (neurotransmissores). 
Quando a farmacologia se especializa no campo medico, a substancia química 
recebe o nome de droga ou fármaco. A farmacologia estuda o resultado da 
interação da droga com o sistema biológico. A resposta ou efeito dessa 
interação pode apresentar diversas gradações, simplificadas em dois grandes 
tipos: benéficos ou maléficos. No primeiro caso, a droga que provoca efeito 
benéfico - ada na pratica medica, sob 
varias modalidades de aplicação, sempre em beneficio do paciente; no 
segundo caso, a interação produz efeito maléfico para o sistema vivo, a droga 
se chama toxico e seu estudo constitui objeto da toxicologia. Veja o esquema 
na Fig. 1.1. também para indicar substancia 
de abuso, tipo cocaína, maconha, heroína etc. A farmacologia médica estuda 
principalmente a droga-medicamento, com os seus efeitos benéficos e 
desejáveis, mas também focaliza a possível e potencial toxicidade dos 
medicamentos. Com essa significação, estuda qualquer composto 
biologicamente ativo, inclusive determinados alimentos, analisando não 
somente os medicamentos habituais, de origem exógena, mas também as 
substâncias sintetizadas pelo nosso corpo (hormônios, mediadores químicos 
etc.). O nosso organismo, nesse ultimo exemplo, teria uma farmacologia 
intrínseca, possuindo na intimidade dos seus tecidos a substancia química 
ativa e o alvo a ela sensível. 
 
Esse foi o conceito da auto farmacologia, criado por Henry Dale, de tanta 
repercussão na evolução da farmacologia moderna. 
grego pharmakon, que significa não apenas a substância de uso terapêutico, 
mas também veneno, feitiço e influência sobrenatural ou mística 
 sinônimo de droga-medicamento. A palavra remédio 
utilizada pelos leigos como sinônimo de medicamento e especialidade 
farmacêutica; na realidade, remédio 
medicamento, que sirva para tratar o doente: massagem, fisioterapia, clima, 
sugestão etc. 
Algumas definições básicas 
Bias. Palavra inglesa que pode ser traduzida por tendenciosidade. Indica uma 
influência latente que pode perturbar a análise de um estudo. Trata-se de uma 
tendência 
sistemático da verdade que distorce os resultados da pesquisa. 
Biofarmacologia. Neologismo para uma noção antiga e sinônimo de autoterapia 
ou terapia constitucional. Indica a modalidade terapêutica que estimula as 
defesas e processos curativos naturais do próprio organismo. terapêutica 
que utiliza a força curativa da natureza, tradução da expressão latina vis 
medicatrix naturae. 
Bolo. Injeção intravenosa de dose única durante curto período 
segundos) em contraste com infusão intravenosa continua. Às vezes, encontra-
se a grafia bolus. 
CE50. Concentração eficaz em 50% de pacientes ou de tecidos. 
concentração de uma droga que produz uma resposta específica do tipo tudo 
ou nada em 50% de pacientes, também chamada concentração eficaz 
mediana. 
Cápsula. Forma farmacêutica de conformação cilíndrica usualmente de gelatina 
que contém uma droga em forma sólida ou líquida. 
Compliance. Termo inglês que indica obediência ou aderência estrita a um 
plano de tratamento. 
Dependência de drogas. Estado que surge após uso repetido, periódico ou 
continuo de determinada droga, prejudicando o individuo e, às vezes, a 
sociedade. Pode haver um ou mais dos seguintes fenômenos: dependência 
psíquica ou emocional, dependência física e tolerância. A dependência provoca 
uso compulsivo da droga que exerce atividade psicoativa e que pode estar 
associado a tolerância e dependência física. 
Dispensação. ntrada para significar o ato de o 
farmacêutico fornecer o medicamento ao comprador, ao paciente. Tradução da 
palavra inglesa dispensing. 
Disposição. A literatura, sobretudo estrangeira, registra a expressão disposição 
das drogas para abranger a sua distribuição, metabolismo e excreção. 
DNA recombinante. A tecnologia do DNA recombinante utiliza técnicas para 
unir moléculas de DNA in vitro e introduzi-las em células vivas nas quais elas 
se multiplicam. Essa tecnologia permite: (1) isolamento de segmentos 
específicos de DNA de quase qualquer organismo e sua amplificação a fim de 
se obterem grandes quantidades para análise molecular; (2) a síntese, em um 
organismo hospedeiro, de grandes quantidades de produtos gênicos que 
podem ser uteis na medicina e na indústria; e (3) o estudo das relações entre 
estrutura e funções através da mutagênese de DNAs clonados. 
Drágea. Forma farmacêutica recoberta por uma substancia 
secreção gástrica acida. drágea 
 Às vezes, as drágeas são chamadas 
comprimidos gastrorresistentes. 
Droga. Qualquer substancia química capaz de produzir efeito farmacológico 
 alterações somáticas ou funcionais, benéficas (droga-
medicamento) ou maléficas - 
indica principalmente as substancias de abuso, tipo maconha, cocaína etc. 
Droga designer. Expressão aplicada a drogas de uso ilícito, especialmente 
manufaturadas para esse mercado ilegal. A expressão também aplicada a 
drogas legitimamente sintetizadas para pesquisa, mas que demonstram possuir 
apenas atividade recreativa, como, por exemplo, alguns derivados da fentanila 
e a tenanfetamina. 
Droga de liberação prolongada. Droga adaptada a uma forma que controla a 
taxa em que os ingredientes ativos são liberados. As técnicas usadas para 
retardar a liberação incluem o uso de microesferas revestidas 
(microencapsulação), quelatos, resinas, matrizes plásticas porosas e derivados 
de celulose; geralmente são preparações 
 implantação. 
Droga genérica. O termo genérico indica o nome não comercial ou de fantasia 
da droga. A palavra propranolol, por exemplo, indica um nome genérico. O 
propranolol tem, também, outros nomes comerciais, de fantasia, como, por 
exemplo, Inderal, Efektol, Tesnol e muitos outros. 
Droga pesada e droga leve. Expressões populares para indicar drogas de 
abuso que induzem dependências física e emocional (pesadas) como a 
heroína e aquelas que são menos causadoras de dependência e incapacidade 
social (leves) como a maconha. 
Drogas essenciais. Trata-se de uma contribuição para resolver problemas cujasnecessidades de tratamento médico excedem os recursos financeiros. 
Drogas multipotentes. Drogas que apresentam baixa seletividade de ação. São 
drogas que podem interagir com diversos tipos de receptores. Às vezes, são 
chamadas promíscuas. 
Drogas na pesquisa. Embora as drogas, de modo geral, não apresentem 
grande seletividade, algumas são suficientemente seletivas e podem ser 
usadas como instrumentos na elucidação de certos processos biológicos. 
Alguns exemplos são indicados. A aloxana provoca necrose das células beta 
do pâncreas. A antipirina mede a capacidade metabólica, por ser metabolizada 
(95%) principalmente pelo fígado. 
Duplo-cego. Expressão aplicada a um estudo ou técnica experimental, 
frequentemente usada em ensaios terapêuticos ou outros estudos em 
pacientes humanos, nos quais nem os pacientes nem os experimenta 
 
droga ativa padrão. 
Ensaio biológico. Medida da concentração ou potência de substâncias 
biologicamente ativas através das respostas de células ou tecidos vivos, em 
comparação com uma preparação padrão. 
Especialidade farmacêutica. Medicamento de fórmula conhecida de ação 
terapêutica comprovável, em forma farmacêutica estável, embalado de modo 
uniforme e comercializado com um nome de fantasia. Não 
se possa preparar na própria farmácia. A especialidade farmacêutica 
industrializada, e sua fabricação obedece a regulamento de natureza 
governamental. Termo comercial aplicado a um medicamento por uma 
companhia farmacêutica industrial. Um medicamento tem um nome aprovado 
ou genérico, mas pode apresentar diversos nomes comerciais de fantasia. 
Êxtase. Nome popular da droga 3,4-metilenodioximetanfetamina, usada como 
droga de abuso. Ecstasy dos ingleses. 
Farmácia e farmácia clínica. Farmácia foi a primeira subdivisão da farmacologia 
a tornar-se independente e a adquirir status profissional. A farmácia, por 
definição, incube-se da preparação, manipulação e fornecimento ou 
dispensação de agentes químicos (drogas) com a finalidade terapêutica. A 
farmácia, por sua vez, subdivide-se em diversos departamentos, como 
farmacotécnica, farmacognosia, química farmacêutica etc. O farmacêutico por 
si, em decorrência da industrialização da sua profissão, praticamente não 
prepara, manipula ou embala seus medicamentos, mas sua função, diante da 
crescente complexidade da terapêutica, torna-se cada vez mais importante, 
como assistente valioso do médico, orientando-o a respeito das propriedades 
das drogas e das formas farmacêuticas países, uma 
florescente subespecialidade, chamada farmácia clínica, na qual o 
farmacêutico não prescreve nem clinica, que são funções próprias do médico, 
mas se torna o conselheiro das drogas, prestando informes a respeito de todos 
os aspectos das propriedades dos medicamentos. 
Fármaco. Sinônimo de droga. Ou, mais especificamente, o fármaco -
medicamento de estrutura química bem definida. 
Farmacoepidemiologia. Estudo do uso e dos efeitos das drogas em grandes 
números de pessoas. 
 farmacológicas e suas modificações por 
influencias genéticas. O polimorfismo tência, em 
uma população, de dois ou mais alelos (no mesmo locos), o que resulta em 
mais de um fenótipo em relação 
 
capacidades de metabolizar as drogas, como, por exemplo, as diferenças 
genéticas em uma enzima única. Os processos de metabo 
 acetilação 
 aromática de drogas como o dextrometorfano 
e a hidrólise 
Farma analise de respostas às drogas em relação 
informação genômica, com a finalidade de individualizar os tratamentos e 
reduzir reações adversas às drogas. 
Farmacopeia. Livro que oficializa as drogas-medicamentos de uso corrente e 
consagradas pela experiência como eficazes e uteis. Descreve testes químicos 
para determinar a identidade e pureza das drogas e fórmulas para certas 
misturas dessas substancias. As farmacopeias são publicações oficiais de cada 
país e são atualizadas periodicamente por comissões especiais de cientistas. 
As farmacopeias padronizam os agentes medicamentosos nas comunidades 
civilizadas, e são complementadas por formulários e outras publicações 
correlatas. 
FDA (Food and Drug Administration). Repartição do governo norte- americano 
que regula o uso dos alimentos e das drogas. Suas decisões assumem 
importância internacional. 
Feriado do medicamento. A interrupção 
 
toxicidade. 
Forma farmacêutica. Forma de apresentação do medicamento: comprimido, 
xarope, cápsula etc.; na forma farmacêutica, além do medicamento principal ou 
principio ativo, entram outras substâncias na composição, como veiculo ou 
excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante, preservativo etc. 
Fórmula magistral. Qualquer produto medicinal preparado numa farmácia de 
acordo com uma prescrição, para um paciente individual. 
Fórmula oficinal. Droga ou formulação guardada em estoque na farmácia. 
Fórmula ou formulação. Representa o conjunto dos componentes de uma 
receita prescrita pelo médico ou então a composição de uma especialidade 
farmacêutica. Notar que o uso do termo fórmula não possui a significação 
usada em química. A fórmula, por exemplo, de determinado xarope 
expectorante e antitussígeno 
 
Essa fórmula, antes da industrialização farmacêutica, era prescrita pelo médico 
dessa maneira, e constituía um medicamento magistral que seria preparado ou 
aviado pelo próprio farmacêutico na sua farmácia. A mesma fórmula pode ser 
preparada em escala industrial, comercializada com nome de fantasia 
adequado e receitada pelo médico, com esse nome, seguido da maneira de 
empregar. Os formulários são coleções organizadas de formulas de uso 
corrente. 
Formulações de deposito. Uma droga em forma lentamente absorvida (por 
exemplo, dissolvida em óleo ou como suspensão de sal insolúvel), usualmente 
aplicada por via intramuscular, o que reduz a frequência de administração. 
Galênico. Medicamento manipulado pelo farmacêutico, em geral de acordo 
com fórmulas magistrais. O medicamento galênico pode também significar 
retirado de plantas, em oposição aos que são preparados com substâncias 
químicas puras. 
Genoma. A informação genética total de um organismo. 
representado pelo DNA nos eucariontes e procariontes e pelo DNA ou RNA 
nos vírus 
 células 
 núcleo 
celular limitado por uma membrana nuclear e que contém 
 genômica não 
 célula 
qualquer organismo que possui um procarion. Os procariontes compreendem 
as bactérias, as cianobactérias e archaea. Procarion indica um núcleo 
 
nuclear ou outras inclusões 
bactérias (inclusive nos actinomicetos) e nas cianobactérias 
termo que descreve uma célula, um organismo ou um núcleo que possui um 
único genoma ou um único grupo de cromossomos homólogos 
encerra metade do número diploide. Diploide descreve uma célula ou núcleo 
que possui dois grupos de cromossomos homólogos 
vezes o número haploide. Poliploide descreve uma célula (ouorganismo) que 
possui três, quatro, cinco ou mais vezes o número haploide de cromossomos 
no seu núcleo. 
Imunofarmacologia. Subdivisão jovem da farmacologia que se destina a 
analisar os seguintes pontos: (1) controle do desenvolvimento e da função dos 
componentes celulares do sistema imunológico; (2) facilitação e supressão de 
função das células imunologicamente competentes de diversas subclasses, 
como células auxiliares, supressoras e efetoras e supressoras. B; (3) 
manipulação e recuperação dos -
 utilização, modulação e inibição das linfocinas, geradas pelos 
linfócitos T. A imunofarmac 
 inflamação, fagocitose, reatividade vascular e coagulação 
sanguínea. 
 - técnica pela qual partes especificas de células ou 
tecidos podem ser coradas seletivamente, através de uma reação -
 
reação fluorescente ou colorida a ser aplicado ao tecido, reagindo de modo 
altamente seletivo com aquelas partes da célula ou tecido que contém o 
antígeno contra o qual surgiu o anticorpo. 
Lipossomos. Pequenas vesículas 
 - 
São exposição a som de elevada frequência. 
Os lipossomos podem ser usados para: (a) permitir absorção de substâncias 
no trato gastrointestinal que, de outro modo, seriam digeridas (p. ex., insulina); 
(b) estudo de fluxos iônicos através de membranas; (c) reduzir toxicidade de 
drogas aplicadas intravenosamente; (d) promover administração de ácidos 
nucleicos na terapia genica. 
Manipulação. Em farmacotécnica, esse termo significa o conjunto de operações 
 “ ” execução da fórmula magistral pelo farmacêutico. 
Hoje, a manipulação substituída pela produção em massa 
das especialidades farmacêuticas. 
 médico e preparado para cada 
caso, com indicação de composição qualitativa e quantitativa, da forma 
farmacêutica e da maneira de administração. Antigamente, o medicamento 
magistral era muito comum porque os médicos formu 
em cada caso, na prescrição, a composição de todos os ingredientes da sua 
fórmula ou formulação medicam 
feito através de industrialização dos produtos farmacêuticos, e o medicamento 
se apresenta como especialidade farmacêutica. Raramente, no momento atual, 
o médico formula ou aplica o que se chama a arte de formular. 
Medicamento oficinal. Aquele que se prepara na própria farmácia, de acordo 
com normas e doses estabelecidas por farmacopeias ou formulários e com 
uma designação uniforme. Ex.: tintura de iodo, elixir paregórico etc. 
 - Técnica que agrupa os resultados de muitos estudos 
terapêuticos ou de segurança. Mesmos os resultados contraditórios são 
incluídos - -se uma 
resposta de consenso a partir de estudos que individualmente são 
inconclusivos. 
Nictêmero. Tanto de dia como de noite. 
Nocebo. Do latim, nocebo = vou lesar. Termo aplicado ao placebo que provoca 
efeitos adversos. 
Panaceia. Tipo de remédio que cura todas as doenças. 
Período latente. Intervalo entre estimulo e resposta. 
Placebo. Palavra latina que significa eu vou agradar. Em farmacologia, significa 
uma substancia ou preparação inativa administrada para satisfazer a 
necessidade psicológica do paciente. Usado também em ensaios clínicos 
controlados para determinar a eficácia de novos medicamentos. A palavra 
também pode aplicar-se a algum processo sem valor terapêutico intrínseco, 
porém realizado pela sua influência psicológica sobre o paciente. Mesmo em 
medicamentos já consagrados ou em investigação possuem, além da sua ação 
farmacológica intrínseca, o chamado efeito placebo quando o paciente acredita 
na atividade do medicamento. 
 fórmula farmacêutica que encerra um numero 
muito grande de componentes, em geral sem base cientifica. 
Posologia. Ciência da dosagem. 
 -droga. Termo usado para indicar a substancia química que precisa se 
transformar no organismo a fim de tornar-se droga ativa. 
 anti-inflamatório que vai agir após transformar-se no 
organismo dando metabólito 
 responsável pela ação terapêutica -
droga. 
 variável a determinada 
droga. Como exemplo, o número de indivíduos de uma amostra finita que 
apresenta uma resposta específica tudo ou nada (presente/ ausente), em 
oposição 
 
em múltiplos integrais de uma quantidade (mais ou menos constante) básica. 
Essa quantidade básica 
Radical livre. Um átomo ou molécula que tem existência independente com um 
elétron não valências satisfeitas. Na 
maioria das moléculas, todos os elétrons são emparelhados. 
 
radicais livres são muito reativos e podem desempenhar importantes funções 
em muitos processos biológicos e patológicos. 
Terapêutica ou terapia ou tratamento. Conjunto de medidas que trata, alivia ou 
cura os doentes ou os ajuda a viverem dentro das limitações impostas pela 
enfermidade. Se a terapêutica auxílio de 
medicamento, denomina-se farmacoterapia. 
Terapia genica. A terapia gênica consiste em administrar-se ácido nucleico, em 
geral sob a forma de DNA, a fim de modificar o patrimônio gênico do paciente, 
com finalidades terapêuticas. Estão em desenvolviment 
sintéticos que possam atingir locais específicos nas sequências do DNA 
(abordagem antissentido), de modo que seja bloqueada a síntese de proteínas 
relacionadas com as doenças. No momento, usam-se vírus e lipossomos como 
vetores do ácido nucleico injetado. 
 teratógenos 
provocar anormalidades físicas e de desenvolvimento no embrião ou feto. 
Teto (efeito). O efeito máximo Drogas da 
mesma classe terapêutica podem ter diferentes efeitos teto, como, por 
exemplo, analgésicos (aspirina versus morfina), diuréticos (furosemida versus 
hidroclorotiazida). 
Triagem de drogas. Descoberta de composto que apresenta efeito desejado, 
aplicando-se um ou vários testes biológicos. 
Uso externo. Expressão às vezes usada como sinônimo de uso local ou tópico. 
Uso interno. Expressão tradicional para indicar a administração de 
medicamentos por via oral. 
Uso local. Quando se deseja que o medicamento atue no local ond 
aplicado, não sendo absorvido e não atingindo a corrente sanguínea. Quando 
absorvido, o medicamento ação geral ou sistêmica. 
Uso parenteral. Indica o uso do medicamento por via que não seja a oral ou 
enteral. O uso parenteral pode ser intravenoso, intramuscular, intra-arterial, 
intrarraquidiano etc. 
Veiculo. Substância usada para facilitar a administração de drogas (agentes 
que condicionam suspensões e emulsões, por exemplo). 
 
A droga tem eficácia contra determinadas doenças raras 
que atingem menos que 200.000 pessoas nos Estados Unidos. Depois da 
aprovação pelo FDA, a droga não promove lucros durante pelo menos sete 
anos. Vinte e quatro anos após a publicação da lei nos Estados Unidos que 
protege as drogas órfãs, cerca de 282 produtos proporcionaram tratamento de 
maisde 14 milhões de pacientes nos Estados Unidos. 
Essa lei norte-americana protege, com incentivos fiscais e doações, os 
pesquisadores e indústria farmacêutica que investem nesse tipo de drogas. 
Desde a promulgação dessa lei, nos Estados Unidos, como cita Haffner, 
aprendeu-se muito a respeito das doenças raras; 56% das drogas órfãs se 
destinam ao tratamento de doenças crônicas. 
Como exemplo temos: a Fab imune digoxina ovina (Digibind), usada no 
tratamento de intoxicação pela digital que ameaça a vida; a ceramida 
triexosidase-a-galactosidase A (Fabrazyme), para tratamento da doença de 
Fabry, caracterizada por distúrbio da armazenagem de lipídios 
 
 
tratada, provoc temente antes dos 4 anos de 
idade. 
Muitas doenças raras possuem um componente genético, e os pacientes, 
nesse caso, necessitam de tratamento durante toda a vida. Muitos câncer são 
também muito raros, e diversas drogas antieno 
acordo com a lei que protege as drogas. Como exemplo temos: o imatinib 
(Gleevec), usado em leucemia crônica 
 
p famida (Iflex), para câncer testicular. 
Um número substancial das drogas órfãs em desenvolvimento se destina ao 
uso em crianças. O somatrem injetável 
 congênita do hormônio do crescimento. 
Embora a maioria das doenças raras seja crônica, algumas, como o botulismo 
infantil, podem ser agudas. 
O produto que foi aprovado para a menor população 
 combinada de imu 
(SCID) do tipo da adenosina desaminase. 
O ensaio clinico desse produto envolveu 8 pacientes, e somente 14 pessoas 
nos Estados Unidos apresentaram a doença, mas essas pessoas se 
beneficiaram com o uso da adenosina desaminase. No passado, as crianças 
com essa síndrome teriam morrido de infecção antes do sexto ano de vida. 
Atualmente as crianças afetadas podem ter vidas normais enquanto 
continuarem a receber a medicação. 
A legislação das drogas órfãs, incorporando os princípios básicos da lei dos 
Estados Unidos, foi adotada na União Europeia, na Austrália e no Japão. 
 
A evolução das técnicas e métodos farmacológicos deveria ser o critério ideal 
para orientar as subdivisões 
da autofarmacologia, da farmacologia bioquímica 
 da cronofarmacologia, da 
imunofarmacologia, da farmacologia fetal e perinatal etc. 
Além dessas verdadeiras especializações dentro da farmacologia, as suas 
subdivisões básicas são as seguintes: 
 
A farmacologia geral estuda os conceitos básicos e comuns a todos os grupos 
de drogas. A farmacologia especial ou aplicada se ocupa dos fármacos 
reunidos em grupos de ação farmacológica similar. A farmacognosia estuda a 
origem, as características, a estrutura e composição química das drogas no 
seu estado natural, de matéria-prima, sob a forma de órgãos ou organismos 
vegetais ou animais, assim como dos seus extratos, sem nenhum processo de 
elaboração. A farmacognosia trata especialmente das diversas espécies de 
plantas e de sua estrutura macro- e microscópica. As chamadas drogas 
naturais não são utilizadas pelos médicos ortodoxos, pois foram substituídas 
em grande parte por derivados sintéticos 
de investigação em muitos centros de pesquisa. 
A farmacotécnica se ocupa da preparação das formas farmacêuticas sob as 
quais os medicamentos são administrados: capsules, comprimidos, 
suspensões etc. A farmacotécnica, função do farmacêutico, industrializou-se 
quase totalmente, constituindo, hoje, complexos industriais que utilizam o 
trabalho de inúmeros profissionais. O trabalho oficinal do farmacêutico que 
manipulava ou aviava a receita magistral do médico foi substituído pela 
fabricação em massa das especialidades farmacêuticas, permitindo melhores 
condições no preparo, na preservação e na distribuição dos medicamentos. 
Atualmente, em certas áreas medicas - prescrição 
de fórmulas magistrais. 
 era destacada como a parte mais 
importante da farmacologia, porque estudava as ações e efeitos das drogas em 
organismos sãos e doentes, sendo considerada a base da farmacoterapia. 
Ultimamente, esse conceito vem-se transformando e demonstrando que as 
ações e efeitos das drogas também 
visto no capítulo correspondente a esse tema. A farmacologia clínica 
objeto de capítulo especial. 
 médica, com realce aos 
 
 
ROTEIRO DE ESTUDO DE UMA DROGA 
1. Generalidades 
 
2. Química 
 
 
 
4 
 
5. Interações com outras drogas ou com alimentos 
6. Toxicidade 
 
7. Posologia 
8. Indicações, contraindicações 
9. Especialidades farmacêuticas existentes no Brasil 
10. Referências bibliográficas 
 
A farmacologia, ciência multidisciplinar, não existiria sem outras ciências. Seu 
nascimento se tornou possível a partir do fim do século XVIII, com o 
desenvolvimento da fisiologia experimental e da química. A química permitiu 
não a analise de princípios ativos de drogas naturais, mas também a síntese 
de novos derivados. Nos dias atuais, a farmacologia, que era uma fisiologia 
aplicada, passou a utilizar técnicas da bioquímica, da biologia molecular, da 
patologia, da genética, da microbiologia, da psicologia, da estatística e da 
matemática. A farmacologia, por outro lado, contribui de modo decisivo para o 
exercício das profissões da área da saúde: médicos, veterinários, dentistas, 
enfermeiros, farmacêuticos, educadores sanitários, nutricionistas, higienistas e 
outros profissionais e técnicos de áreas correlacionadas, como fisioterapeutas, 
terapeutas ocupacionais, dietistas, técnicos de laboratório de analises. Todos 
eles aplicam conhecimentos farmacológicos. Em saúde pública, a farmacologia 
também participa das áreas de poluição ecológica, de aditivos alimentares, 
fluoração de água, efeitos do fumo e do álcool etc. Do ponto de vista 
sociológico, os maiores problemas farmacológicos são criados pelo abuso de 
drogas. Na pratica médica, faz melhor medicina quem compreende a base 
cientifica também o 
conhecimento farmacológico da droga, da sua química, da sua cinética, do seu 
modo de ação, da sua toxicidade e da estratégia do seu emprego. 
 
A tendência às generalizações e às falsas analogias, inerente ao raciocínio 
superficial, deve ser vigiada quando se estuda farmacologia, uma das ciências 
da variação biológica. Os efeitos farmacológicos não podem ser previstos como 
em matemática, física, química e astronomia, ciências ditas exatas. O sistema 
biológico, caracterizado pelas suas possibilidades de variação 
resposta farmacológica, terapêutica ou tóxica, um característico probabilístico 
que impõe a análise estatística. Em clínica 
 observação farmacológica 
conceb vidualização da farmacoterapia. O fato se 
torna compreensível quando se analisa o grande número de variáveis que 
podem intervir no efeito farmacológico. A variação individual das respostas àsmente, pela idade, por fatores genéticos, étnicos e 
ecológicos, por certos estados fisiológicos como a gravidez, por estados 
patológicos como insuficiência renal ou hepática e por interações de drogas. 
Alguns capítulos deste livro abordam com detalhes esses fatores que influem 
na variação das respostas às drogas. Além 
tipo de variação denominado idiossincrásico. As reações idiossincrásicas 
geralmente são provocadas por diferenças genéticas e imunológicas entre 
indivíduos. As reações idiossincrásicas ocorrem em pequena proporção dos 
indivíduos reações 
podem ocorrer com o uso de baixas doses dos medicamentos. As seguintes 
drogas podem provocar reações 
documentadas: cloranfenicol, primaquina, dapsona, doxorrubicina, algumas 
sulfas, clorpropamida e outras. Certas doenças podem também provocar 
reações hepática e hipertermia maligna. O 
primeiro requisito da ciência 
quantitativas dos seus sistemas. Em farmacologia, tratamos com material vivo 
no qual a medida das alterações difícil porque as fontes de 
variação são inúmeras. A fim de obtermos o quadro quantitativo da ação de 
uma droga, podemos, por exemplo, medir o aumento ou diminuição da 
frequência do pulso, o aumento ou diminuição da frequência respiratória, a 
profundidade da respiração, a proporção 
afetada por determinado efeito ou morta, a concentração de uma substância no 
sangue, a quantidade excretada na urina ou fezes, a inibição de uma reação 
bioquímica etc. Alguns efeitos, como a alteração do pulso, são facilmente 
mensuráveis; outros, como as alterações de concentração de substâncias 
orgânicas nos fluidos do corpo ou os efeitos sobre os sistemas enzimáticos, 
podem ser determinados empregando-se técnicas especiais. Por melhor que 
seja a técnica ou aparelho, não podemos reproduzir exatamente resultados 
obtidos em diferentes animais, mesmo se controlarmos cuidadosamente 
espécie, raça, sexo, idade, nutrição etc. As variações constituem a norma, 
mesmo quando experimentamos com o mesmo animal, em diferentes 
ocasiões. Conhecemos algumas fontes de variação, outras não. Qualquer 
organismo vivo, mesmo que seja simples célula bacteriana, constitui um 
sistema incrivelmente complexo de reações bioquímicas e de forças físicas 
 equilíbrio dinâmico 
difícil -lo totalmente 
droga que perturbe esse equilíbrio altera o organismo, não no aspecto que 
somos capazes de registrar, mas também em muitos outros que não temos 
ainda meios de descobrir; além disso, outros fatores, além da droga, como 
veremos, podem influenciar o orga 
farmacologia humana, ainda devemos levar em conta os componentes psíquico 
e cultural do paciente, de tão grande influência 
 situação aparentemente desanimadora, mas, apesar 
disso, grande soma de conhecimentos farmacológicos nseguida graças 
a: (1) tratamento estatístico de dados obtidos, a fim de melhor interpretarmos 
as influencias das inúmeras variáveis do experimento farmacológico; (2) 
aperfeiçoamento das técnicas experimentais. Utilizando tais conhecimentos, o 
farmacologista realiza o ensaio biológico com o qual avalia a potência da droga 
pelas reações do organismo vivo. 
 
 serie de pesquisas físicas, 
químicas, biológicas e clinicas que visam assegurar sua utilidade, sua 
qualidade e sua margem de segurança. Nesse extenso campo de trabalho, a 
farmacologia tem que utilizar métodos de estudo praticamente de todos os 
ramos do conhecimento, desde os dados mais singelos da físico-química, 
como peso molecular e ionização 
técnicas da eletrônica, da biologia molecular, das moléculas marcadas com 
radioisótopos, da estatística, da psicologia e da sociologia. Na farmacologia 
médica básica ou p -clínica, predominam os métodos da fisiologia, bioquímica 
e engenharia genética, com os registros biofísicos eletrônicos e o emprego de 
computadores. Na farmacologia clínica, ao lado de toda contribuição das 
especialidades medicas, destacam-se ultimamente os métodos da química 
analítica fina, aplicados ao estudo da farmacocinética. 
Apesar de utilizar-se largamente das outras ciências, possui a farmacologia o 
seu método próprio de ciência autônoma, representado pela padronização 
biológica da droga. No ensaio biológico - 
 ação da dose da droga sobre o 
sistema vivo, como, por exemplo, relação entre dose e efeito determinantes da 
atividade da droga, local e mecanismo de ação etc. Os métodos clássicos da 
farmacologia estudam os efeitos das drogas em órgãos isolados e animais 
inteiros, registrando alterações em pressão sanguínea, frequência respiratória, 
motilidade muscular, diurese, sono etc. Apesar de fecundos, pois com eles 
nasceu esta ciência, tais métodos não explicam o mecanismo de ação das 
drogas, um dos objetivos principais da pesquisa farmacológica dos nossos 
tempos. Para essa explicação, os métodos atuais investigam as interações nos 
níveis bioquímico, físico-químico, molecular e submolecular, focalizando 
especialmente as organelas celulares (receptores, canais iônicos, genes, 
ribossomos, por exemplo) e enzimas. A metodologia farmacológica, nos últimos 
30 anos, evoluiu muito mais rapidamente do que em toda a história prévia 
desta ciência. Além disso, as filosofias de trabalho se encontram em fluxo 
contínuo, aperfeiçoando interpretações farmacológicas, como resultado das 
inovações, especialmente da biologia molecular, tentando medir as 
transformações moleculares causadas pelas drogas. Os ensaios clínicos, 
estudados em capítulo próprio, representam o estágio final do estudo dos 
medica- mentos. Naturalmente que, apesar de todo o processo tecnológico, a 
peça principal do método continua a ser o pesquisador, com a sua imaginação, 
sua inteligência e sua capacidade de julgamento. 
 
Por diversos motivos de ordem prática, as drogas não são administradas no 
seu estado puro ou natural aos pacientes, mas sim como parte de uma 
formulação, ao lado de uma ou mais substancias -medicinais que 
desempenham varias funções farmacêuticas. Esses adjuvantes farmacêuticos 
têm por finalidade solubilizar, suspender, espessar, diluir, emulsionar, 
estabilizar, preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura final, a fim de 
fornecer uma forma farmacêutica agradável e eficiente dos agentes 
medicamentosos que ela encerra. A forma farmacêutica -
 apresentação final, pode ser comprimido, xarope, 
ampola etc. A ciência que trata das formas farmacêuticas farmacotécnica, 
um dos ramos da farmácia, hoje quase inteiramente industrializada. As 
vantagens das formas farmacêuticas foram sintetizadas por Ansel e Popovich 
do seguinte modo: 
 1. possibilidade de administração de doses exatas das drogas; 
2. proteção da droga contra a influencia do suco gástrico (medicamentos em 
forma de drágeas, com revestimento entérico); 
3. proteção contra a influência do oxigênio e umidade atmosféricos 
(comprimidos recobertos, ampolas fechadas); 
4. mascarar sabor ou odor desagradáveis da droga (cápsulas, drágeas, 
xaropes de sabor agradável) 
5. apresentar formas farmacêuticas liquidas de substancias que sejam 
insolúveis ou instáveis nos veículos habituais (suspensões); 
6. apresentar preparações liquidas de substancias solúveis nos veículos 
habituais (soluções);fabricados); 
8. proporcionar ação adequada da droga através da administração tópica 
(unguentos, cremes, preparações para uso nasal e otológico); 
9. facilitar a colocação da droga num dos orifícios do corpo (supositórios, 
óvulos); 
10. facilitar a deposição das drogas na intimidade dos tecidos do corpo 
(injeções); 
11. proporcionar ação adequada da droga através da terapêutica inalatória 
(inalantes, aerossóis). O tipo de forma farmacêutica, em determinado caso 
clinico, depende das características do paciente e da doença. 
 
 
Além dos tipos citados, existem outras formas que constituem objetos de 
estudo, inovação e aplicação da farmacotécnica. A relação entre a forma 
farmacêutica e a sua atividade terapêutica atinge tal importância 
 - 
 relação entre a natureza e a intensidade 
dos efeitos biológicos no homem e nos animais, e os seguintes fatores 
referentes às formas farmacêuticas: (a) natureza química da droga (sal, éster, 
complexo etc.); (b) estado físico, tamanho e superfície da partícula da droga; 
(c) presença ou ausência de adjuvantes; (d) tipo da forma farmacêutica; (e) 
processo farmacêutico empregado na confecção da forma farmacêutica. 
 
Habitualmente, define-se a terapêutica como ciência e arte de tratar o doente, 
aliviar seu sofrimento, quando possível -lo e s -lo. Em 
sentido amplo, a terapêutica ou tratamento emprega vários meios, entre os 
quais os medicamentos, e, nesse caso, denomina-se farmacoterapia ou terapia 
medicamentosa. A farmacologia médica tem como finalidade principal fornecer 
o substrato da terapêutica medicamentosa. Estas duas disciplinas deveriam 
sempre estar entrelaçadas, mas, frequentemente, a farmacologia se distancia 
da terapêutica. Os clínicos, em geral, desenvolvem suas terapêuticas sem levar 
muito em conta a necessidade do conhecimento farmacológico e, às 
opondo-se ao que a farmacologia ensina. No intuito de abolir essa defasagem 
entre a farmacologia básica, considerada somente de importância teórica, e a 
terapêutica, de natureza eminentemente prática, foi criada a farmacologia 
clinica, cujos princípios já foram codificados pela Organização Mundial de 
Saúde e que representa uma atividade indispensável de investigação da 
aplicação clinica das drogas. 
 S 
Tratamento especifico terapêutica etiológica 
da doença, exigindo diagnostico especifico. Constitui o tipo ideal terapêutico, 
pois se opõe muitos medicamentos 
simultane 
sintomatologia. 
Tratamento de suporte ou de apoio Como muitas doenças não podem ser 
diagnosticadas com precisão, mas precisam ser tratadas, a terapêutica de 
apoio assume grande importância na prática médica. Esse tipo de terapêutica 
consiste no conjunto de medidas que incluem medicação sintomática, 
alimentação orientada, repouso, controle do ambiente em que o paciente vive e 
psicoterapia. 
Terapêutica empírica e popular Em certos casos, esse tipo de terapêutica pode 
dar subsídios pêutica especifica, como foram os exemplos do ferro na 
anemia e da reserpina como tranquilizante e hipotensor. 
Placeboterapia A palavra placebo, de origem latina, faz parte do verbo agradar 
e, em farmacoterapia, - ação do medicamento que não 
de sua atividade farmacológica. Esta atividade depende da confiança 
depositada pelo paciente no medicamento ou substância 
administrada. Na terapêutica que precedeu a época atual, predominava a 
placeboterapia substância química 
 
potentes possuem efeito placebo ao lado de sua ação farmacológica e, às 
 ação total da droga. Se, por exemplo, num 
ensaio clinico obtivéssemos 
 ação farmacológica intrínseca da 
droga. O medico, como pessoa, pode influir favoravelmente no efeito placebo, 
e, de acordo com Shapiro, essa ação provém de três fatores: 
1. interesse do medico pelo paciente; 
2. interesse do medico 
convicção nos resultados positivos da terapêutica; 
3. interesse no acompanhamento do caso clinico. 
 O placebo puro tem os seguintes usos clínicos: (a) controla os ensaios 
clínicos, destacando-se os efeitos verdadeiros das drogas, da cirurgia e de 
outros processos terapêuticos; (b) elimina a tendenciosidade humana do 
paciente e do medico, de mod -reatores ao placebo 
possam ser estudados como um grupo-controle em relação ação da droga; 
(c) o placebo pode ser utilizado como instrumento psicológico no controle de 
sintomas de origem emocional; (d) como medida provisória antes de se 
estabelecer um diagnostico preciso. 
Além desses usos previsíveis 
circunstancial do chamado placebo impuro, que acompanha pratica- mente 
todo tipo de tratamento. 
 a efeitos adversos. 
Psicoterapia Apesar de não participar da padronização farmacológica das 
drogas, a psicoterapia pode interferir nos seus efeitos esperados e 
antecipados. 
complemento indispensável em qualquer forma de tratamento. A administração 
pura e simples de medicamentos em um vácuo emocional nem sempre produz 
os efeitos esperados pela previsão farmacológica. 
Teste terapêutico O tratamento logico depende do diagnostico preciso. Em 
determinadas oportunidades, porém, o clinico realiza o inverso, aplicando o 
teste terapêutico diagnostico através da terapêutica. 
Quando se suspeita, por exemplo, de intoxicação morfiniza, o diagnóstico pode 
ser feito com teste terapêutico que utiliza uma dose pequena de nalorfina. A 
aspirina pode ser utilizada no diagnóstico da febre reumática, quando se 
observa sua ação sobre os sintomas da artrite. 
Medicina alternativa e complementar A medicina complementar e alternativa 
consiste em intervenções clinicas que são 
popularidade. Por outro lado, os tratamentos convencionais têm que 
demonstrar sua segurança e eficácia antes de serem aprovados para o uso. As 
intervenções alternativas são utilizadas em lugar dos tratamentos 
convencionais. As intervenções complementares são usadas com os 
tratamentos convencionais. 
Os tratamentos usados na medicina alternativa e complementar podem ser 
classificadas em cinco categorias que se imbricam, de acordo com Kessler et 
al.: 
 
Os tratamentos baseados em biologia incluem a administração de produtos 
botânicos e animais, vitaminas, minerais e aminoácidos. Os produtos botânicos 
e animais diferem das vitaminas, minerais e aminoácidos porque são misturas 
complexas. Os extratos de plantas, por exemplo, podem encerrar milhares de 
componentes. O estudo cuidadoso dessas terapias demonstrou que muitas das 
intervenções biológicas são ineficazes. Ao contrario da opinião popular, a 
profilaxia com vitamina C, por exemplo, não diminuiu a incidência e duração do 
resfriado comum mesmo com as megadoses da vitamina. Os tratamentos 
baseados em manipulação do corpo incluem a quiro manipulação 
 essência 
 “ ” força 
finalidade terapêutica. Postula-se que a técnica da manipulação da coluna 
vertebral visa a alivio de uma faceta óssea aprisionada, reposição de um 
fragmento de disco, alivio da rigidez induzida por tecido fibroso e modificação 
da atividade neuronal.- administração de 
produtos botânicos e fisioterapia, especialmente para distúrbios 
musculoesquel crônicos. As técnicas que visam ao corpo e ao 
espirito se baseiam na conhecida e constante interação entre corpo e espirito, 
mediada através de vias nervosas e componentes químicos, hormônios e 
outros sistemas de mediadores circulantes. As funções do corpo são 
influenciadas pelas emoções, que também contribuem para o aparecimento de 
sintomas. Como existe uma prevalência onipresente da superstição, de rituais 
e praticas religiosas em toda a experiência humana, observa-se que 
intervenções psíquicas, como meditação e prece, têm sido usadas para evitar e 
melhorar sofrimento físico e mental. A meditação, a terapia musical, a terapia 
pela arte e a prece são consideradas abordagens complementares ou 
a 
 
energéticas existem diversas abordagens que invocam sistemas energéticos 
para a cura de diversas doenças. Algumas dessas abordagens são 
compreensíveis através da física, como o uso de ímãs. Noutras, as supostas 
energias ainda não foram demonstradas de forma objetiva. Certas tradições 
asiáticas atribuem o bom estado de saúde ao fluxo adequado de energias vitais 
através do corpo. Os exercícios do sistema qui gong, por exemplo, consistem 
em meditação, movimentos rítmicos e na arte de respirar. Esse sistema tem 
sido usado especificamente em hipertensão arterial e doenças respiratórias 
 distancia influência de uma pessoa 
sobre outras que vivem noutro lugar, sem o uso de meios físicos para a 
intervenção. Ainda nesse grupo, inclui- “ terapêutico” 
pessoa espalha suas energias mentais a favor de outra, a partir das mãos 
 - 
 energética que visa restaurar o fluxo energético 
do qi, que significa a energia vital do corpo. Os antigos chineses identificaram 
dois importantes estados de energia, chamados ying e yang. Ying se associa 
com o frio, a escuridão 
 estimulação convicção e ao dinamismo. A 
fim de harmonizar desequilíbrios ying-yang e outras condições do corpo, 
inserem-se finas agulhas em pontos específicos 
 
estabeleceram a base dos tradicionais pontos e meridianos da acupuntura. A 
estimulação, pelas agulhas, dos nervos de pequeno diâmetro, no interior dos 
músculos, parece provocar efeitos fisiológicos. Essa estimulação ativa a 
medula espinhal, o tronco cerebral e o hipotálamo que, por sua vez, causa 
liberação de opioides endógenos. Sistemas médicos alternativos correspondem 
a intervenções terapêuticas que não se apoiam nas bases da medicina 
convencional. Entre eles se encontram a medicina chinesa tradicional, a 
 y “ciência ” Índia e os sistemas de varias 
tribos indígenas. Os sistemas alternativos mais recentes incluem a homeopatia 
e a neuropatia. A homeopatia nasceu como uma reação às intervenções 
terapêuticas 
 
 medico alemão 
 “ ” “ 
causados pelos remédios removem sintomas similares na doença ” Também 
postulou que somente uma doença pode existir no corpo em determinado 
tempo. O Dr. Hahnemann também “ ” 
potencializado pela diluição. Clark (1885-1941), pioneiro farmacologista inglês, 
 “trigésima potencia” 
uma solução na qual haveria somente uma molécula da droga no volume de 
uma esfera com uma circunferência órbita do planeta Netuno. 
 
 
formulação pelo modo especial em que a diluição era agitada durante a 
preparação ( moléculas desejadas, 
mas não as impurezas. Como disse Cuthbert, a fim de aceitarmos a potência 
homeopática, teríamos que abandonar a natureza física dos materiais e as 
relações entre concentração e resposta das substancias biologicamente ativas. 
Os farmacologistas, em geral, pensam que, na ausência de evidências 
conclusivas baseadas em ensaios clínicos terapêuticos, de acordo com os 
padrões modernos, não discussão. - 
solução ou extrato alcoólico do material original. As diluições sucessivas são 
preparadas com sucessão e chamadas potencias. Não número 
de diluições 
placeboterapia. A palavra alopatia vem do grego, de allos = outro, e pathos = 
doença. No sistema alopático, as doenças eram tratadas com a produção de 
uma condição ou de antagonistas incompatíveis com o estado patológico 
 às vezes, também chamada heteropatia. A alopatia se 
baseava na crença de que a indução de uma nova doença (ou de novos 
sintomas) expulsaria a doença existente. Era, antigamente, utilizada sob a 
forma de purgativos, sangria, sudorese e vômitos. Frequentemente os 
pacientes cessavam de queixar-se da sua doença original, e muitos se 
recuperavam. Não -se esse termo para indicar a medicina 
ortodoxa científica, em oposição 
intervenções terapêuticas - 
adequada. Os medicamentos com base em plantas, por exemplo, são 
frequentemente contaminados com metais pesados e sujeira, adulterados com 
drogas de prescrição e grande divergência do conteúdo exposto no rótulo, 
interferências com a farmacocinética de drogas 
algumas toxicidades inerentes. 
 
O papel exercido pela indústria farmacêutica no desenvolvimento das drogas 
atuais talvez seja mais bem ilustrado pelos comentários do Prof. Louis 
Lemberger, chefe do Programa de Farmacologia Clínica 
 y 
Research Institute. Sua exposição foi realizada em uma - 
“ -requisitos para avaliação clinica ” 
 “ aplicação de novas drogas no 
tratamento de enfermidades constituem um processo de trabalho orientado 
para uma meta definida, para a qual muitos cientistas treinados trabalham em 
 “ organização s bem preparada, mais bem 
equipada e mais motivada para desenvolver essa importante função do que a 
indústria farmacêutica” Podemos afirmar com segurança que, se não fosse a 
indústria farmacêutica, não teríamos 
 E o mais notável 
foi o desenvolvimento de novas drogas que mudou o curso da medicina 
moderna. Lembraremos apenas alguns exemplos: (a) os corticosteroides no 
tratamento da inflamação; (b) os potentes diuréticos no tratamento da 
insuficiência cardíaca congestiva; (c) o grande número de drogas no tratamento 
da hipertensão; (d) antibióticos potentes e específicos para ao tratamento de 
todos os tipos de infecções; (e) novas drogas, como os alcaloides da Vinca, 
para o tratamento da leucemia e outros tipos de câncer 
crianças, que viveriam somente poucos anos, viverem mais e terem vida útil-las de suas moléstias ” 
desenvolvidas pela indústria farmacêutica, refe evolução 
 comercialização, estão descritas no Cap. 27. 
 
 
OBJETIVOS DO ENSINO DA FARMACOLOGIA 
Objetivo informativo 
a) Fornecer ao estudante e lhe transferir a apreciação e o conhecimento da 
interação entre substancias químicas e sistemas vivos, interação esta que 
constitui a finalidade principal da farmacologia. b) Estabelecer contato intimo 
entre o espirito do estudante e os princípios essenciais da farmacologia que 
constituem a base de todas as aplicações dos medicamentos no diagnóstico, 
tratamento, prevenção das doenças, para evitar a gravidez e na terapia genica 
 através de experimentação 
individual. Educação pelo fato, aprender fazendo: em experiência de 
laboratório, com exercícios 
 W “ 
observar; forneça-lhe um grande número de fatos. As lições brotarão dos 
próprios ” o estudante com o estudo lógico das drogas, 
seguindo um esquema de caráter geral, aplicável a qualquer tipo de drogas, 
incluindo, pelo menos, os seguintes itens: relação entre estrutura química e 
atividad ções com outras drogas, 
toxicidade, posologia, indicações. 
 Objetivo formativo 
a) Desenvolver no estudante as qualidades de ordem e método, assim como 
cuidado e rigor nas realizações experimentais e nas observações clínicas, 
honestidade no registro das observações, critério de interpretação dos 
resultados. b) Desenvolver o seu espírito de observação e o senso crítico, 
assim como o espírito de iniciativa, fazendo-o sugerir novas experiências, 
habituando-o a tirar o máximo proveito e rendimento do equipamento e das 
oportunidades que lhe são oferecidas. c) Aprender como decidir acertadamente 
quanto ao medicamento que deve ser usado diante do problema clínico. A 
prescrição do medicamento constitui responsabilidade de um risco calculado. O 
estudante deve aprender a julgar a magnitude desse risco. 
 Objetivo cultural 
 a) Enriquecer o patrimônio cultural do estudante, iniciando-o nas linhas 
mestras dos grandes problemas científicos da medicina, demonstrando-lhe o 
papel desempenhado pela farmacologia, como instrumento terapêutico e 
também servindo na pesquisa de muitos problemas normais e patológicos. b) 
Ajudar o estudante a adquirir uma perspectiva farmacológica 
maneira de pensar a respeito das drogas, de tal modo que ele se torne capaz 
de, entre outras coisas, saber analisar a literatura especializada de modo 
crítico também, como separar o joio do trigo na avalanche da 
propaganda comercial de medicamentos. c) Adquirir uma atitude mental da 
necessidade da aprendizagem continuada, especialmente em farmacologia, em 
que novos fatos surgem todos os dias. 
 Objetivo social 
Aprender a avaliar o impacto que as drogas desencadeiam na sociedade, 
investigando suas razões psicológicas, ambientais e culturais. Estar preparado 
para quando for solicitado, na sua comunidade, a orientar pais, mestres, líderes 
sociais e jovens nesse problema específico. As funções sociais da 
farmacologia devem visar às seguintes finalidades: (a) fornecer informações 
fidedignas a respeito das drogas; (b) participar da equipe responsável pela 
segurança dos produtos químicos 
participar do sistema de vigilância do uso das drogas-medicamentos e das 
drogas de abuso; (d) assumir responsabilidade nos programas sociais de 
educação sobre drogas. 
Nessa função social da farmacologia, todos os componentes das ciências da 
saúde (médicos, veterinários, enfermeiros, dentistas, farmacêuticos, 
nutricionistas, profissionais de todos os níveis da saúde pública) podem 
colaborar. 
 
FARMACOTERAPIA DO FUTURO 
As tendências da terapêutica do futuro se baseiam principalmente em novas 
descobertas bioquímicas, melhor compreensão 
 utilização de culturas de células como 
fontes de materiais biológicos, mais intensa pesquisa clínica e maior 
racionalidade no controle oficial e no fornecimento dos medicamentos. A 
finalidade da pesquisa biomédica, melhorando a saúde do homem, requer, em 
primeiro lugar, que se compreenda o que provoca a doença e, em seguida, o 
planejamento dos meios adequados para o tratamento ou a prevenção. Como 
bem acentua Carrico, a compreensão da doença em nível molecular, como as 
drogas atuam nesse nível e como essa interação se relaciona com todo o 
organismo constituem áreas de estudo muito atraentes para as quais se dirige 
a pesquisa farmacológica. Esse enfoque de trabalho necessariamente envolve 
a integração de muitas disciplinas, tais como genética, imunologia, 
endocrinologia e biologia molecular, com a farmacologia. Além disso, a recente 
transferência de tecnologias, como, por exemplo, o uso de anticorpos 
monoclonais e técnicas de DNA recombinante, para a prática diária permite 
elevado nível de sofisticação experimental que antes não era possível. A 
farmacologia, como outras ciências básicas começando a colher 
benefícios dessa sofisticação 
desaparecimento das antigas barreiras entre a farmacologia e as outras 
ciências.

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