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FICHAMENTO DE CITAÇÕES - PRÁTICAS DE LEITURA PARA O LETRAMENTO NO ENSINO SUPERIOR

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Universidade do Estado do Amazonas – UEA
Centro de Estudos Superiores de Tefé – CEST
SCHIRLEY HORÁCIO DE GOIS HARTMANN
SEBASTIÃO DONIZETE SANTAROSA
PRÁTICAS DE LEITURA PARA O LETRAMENTO NO ENSINO SUPERIOR
Tefé - AM
2016
DANIEL SIQUEIRA RIBEIRO
FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Tefé - AM
2016
Gêneros Textuais (p. 29- 41)
HARTMANN, Schirley Horácio de Gois; SANTAROSA, Sebastião Donizete.
Práticas Para o Letramento no Ensino Superior.
Curitiba: Ibpex, 2009.
“Os grandes suportes tecnológicos da comunicação tais como o rádio, a televisão, o jornal, a revista, a internet, por terem uma presença marcante e grande centralidade nas atividades comunicativas da realidade social que ajudam a criar, vão por sua vez propiciando e abrigando gêneros novos bastante característicos. Daí surgem formas discursivas novas, tais como editoriais, artigos de fundo, notícias, telefonemas, teleconferências, videoconferências, reportagens ao vivo, cartas telefônicas (e-mails), bate-papos virtuais (chats), aulas virtuais (aula chats) e assim por diante.” (MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Org. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 20).
Segundo Marcuschi, os suportes técnicos aqui citados influenciaram bastante a comunicação em nossa realidade social e surgem então novos gêneros que podem ser usados como formas de discurso e os gêneros podem se constituir, tornando possíveis as atividades de linguagem que podem ser comparadas e outras práticas de linguagem que possamos inserir.
“A respeito dos gêneros, é importante distinguir duas de suas características fundamentais: estabilidade e flexibilidade.” (BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: M. Fontes, 2000).
De acordo com Bakhtin, é importante vermos a diferença entre os gêneros nas suas características fundamentais, que são a estabilidade e flexibilidade.
A estabilidade se baseia em identificar cada gênero os elementos correspondentes a eles em três aspectos: conteúdo, estrutura composicional e estilo e é dado como exemplo o gênero relatório.
No caso da flexibilidade, considera-se que ela está no nosso dia a dia, em nossa língua e dependendo do tipo de gênero, eles podem ser menos maleáveis, como é o exemplo de uma bula de remédio, isto é, não se pode mudar o que já está escrito ali, pois houve um processo químico que comprova a eficácia do remédio e as precauções a serem tomadas e outros mais flexíveis, ou seja, que podem ser alterados, como exemplo citado as cartas e os e-mails.
Diferenças entre gêneros e tipos textuais (p. 41 - 45)
HARTMANN, Schirley Horácio de Gois; SANTAROSA, Sebastião Donizete.
Práticas Para o Letramento no Ensino Superior.
Curitiba: Ibpex, 2009.
“Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição [aspectos lexicais, sintáticos, tipos verbais, relações lógicas]. [...]
Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para definir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. [...] Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expressiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante.” [grifo nosso] (MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Org. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 22-23).
Marcushi afirma que só existe comunicação verbal através dos gêneros textuais, e pelo que foi visto, são muitos e é por eles que são gerados os tais gêneros, como cartas, bilhetes, lista de compras e etc. esses gêneros definem os textos que são encontrados em nosso cotidiano e estão a nossa volta.
Gêneros textuais e letramento (p. 45 - 54)
HARTMANN, Schirley Horácio de Gois; SANTAROSA, Sebastião Donizete.
Práticas Para o Letramento no Ensino Superior.
Curitiba: Ibpex, 2009.
“É de acordo com o nosso domínio dos gêneros que usamos com desembaraço, que descobrimos mais depressa e melhor nossa individualidade neles (quando isso é possível e útil), que refletimos, com maior agilidade, a situação irreproduzível da comunicação verbal, que realizamos, com o máximo de perfeição, o intuito discursivo que livremente concebemos.” (BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: M. Fontes, 2000, p. 304).
Segundo o autor, só é possível compreender e se familiarizar com a leitura e os gêneros variados se dominarmos melhor a nossa percepção e atentarmos para os mecanismos específicos que são usados neste processo e é através deles que conseguimos proceder a uma leitura compreensiva.
“O que identifica um ser letrado é o uso competente e frequente que ele faz do saber ler e escrever, percebendo nessas habilidades uma função (ou mais) e descobrindo a necessidade de dominá-las em sua atuação individual e social.” (SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003).
De acordo com o autor, é necessário para ele que todos possam ter a oportunidade de serem alfabetizados e letrados, desde que saiba fazer o bom e o certo uso da leitura e da escrita, ou seja, para alcançar um nível bom de letramento, o individuo precisa ter afinidade nas praticas de ler e escrever nos meios escolar e acadêmico.
Texto e leitura: produção de sentidos (p. 58 - 62)
HARTMANN, Schirley Horácio de Gois; SANTAROSA, Sebastião Donizete.
Práticas Para o Letramento no Ensino Superior.
Curitiba: Ibpex, 2009.
“Já na concepção internacional (dialógica) da língua, na qual os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, o texto passa a ser considerado o próprio lugar da interação e os interlocutores, como sujeitos ativos que – dialogicamente – nele se constroem e são construídos.
Dessa forma há lugar, no texto, para toda uma gama de implícitos dos mais variados tipos, somente detectáveis quando se tem, como pano de fundo, o contexto sociocognitivo dos participantes da interação.” (KOCH, I. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002, p. 17).
De acordo com Koch, o texto tem como participantes ativos os sujeitos e não apenas simples receptores; mas possui uma função bem mais complexa no campo da leitura e da decodificação de mensagens.
Já com relação à leitura, não é classificada apenas como uma recepção, ela é também diálogo e construção de sentidos, ou seja, o leitor tem o direito de entender o que leu nas suas diversas formas, é desse modo que ele irá compreender e se satisfazer.
Ler e compreender: fatores envolvidos na leitura (p. 62 - 82)
HARTMANN, Schirley Horácio de Gois; SANTAROSA, Sebastião Donizete.
Práticas Para o Letramento no Ensino Superior.
Curitiba: Ibpex, 2009.
“O leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. [...] Pode-se dizer com segurança que sem o engajamento do conhecimento prévio do leitor não haverá compreensão.” (KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da Leitura. Campinas: Pontes, 2002, p. 13).
Segundo Kleiman, o leitor precisa ter um vínculo com o texto, é preciso ter o conhecimento, sendo ele social, individual ou particular para poder entender e ter intimidade como o conteúdo afim de absorver as ideias implantadas pelo autor.
Não é possível comparar o que já conhecemoscom os saberes impostos por um outro individuo, é preciso ter a compatibilidade e acima de tudo, entender a temática do texto.
“É necessário entender a leitura como relação entre sujeitos – autor e leitor, como encontro leitor e o texto.” (GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras, 1996. Coleção Leituras do Brasil, p. 126).
O autor afirma que o leitor não pode abandonar os seus saberes, ou seja, deixar de lado a sua inteligência, e nem condenar ou reprovar as ideias de um determinado autor, apesar de ser contra as ideias do leitor, que é ele mesmo; ele precisa ser uma pessoa com dúvidas, precisa ter seu próprio argumento e assim ele irá aprender e reaprender se for necessário.
“Sem a reconstrução do tema, ou seja, sem a macroestrutura do texto que a depreensão do tema permite construir, os blocos de informação parecem desconexos, e a organização e a hierarquização entre as diversas informações fica menos acessível.” (KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2002, p. 57).
Segundo o autor, é preciso haver coesão para que um texto tenha a sua ideia principal, ele precisa ter um tema essencial e central, algo que seja destacável.
Como ele mesmo cita, o acesso a compreensão do texto fica menos acessível, isto é, torna-se difícil de captar o que realmente um determinado autor deseja repassar para os seus leitores; esse recurso é chamado de macroestrutura e após ele segue-se a microestrutura, que é no caso o complemento do texto.
Trabalho apresentado ao curso de História
da Universidade do Estado do Amazonas,
como requisito para a obtenção de crédito
na disciplina de Produção textual ministrada
pela professora Rosineide R. Monteiro.

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