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Introdução a Farmacologia Profª Drª Elizandra Ap. Britta Stefano Maringá, 2018 3 O QUE É FARMACOLOGIA??? PALAVRA DE ORIGEM GREGA PHARMAKON = DROGA LOGOS = ESTUDO FARMACOLOGIA PODE SER DEFINIDA COMO O ESTUDO DO MECANISMO PELO QUAL A FUNÇÃO DOS SISTEMAS VIVOS É AFETADA PELA AÇÀO DOS FÁRMACOS FARMACOLOGIA É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento ). Farmacologia É a ciência que estuda a origem, as ações e as propriedades das substâncias químicas sobre organismos vivos; Farmacologia tem aplicações clínicas quando substâncias são utilizadas no diagnóstico, prevenção e tratamento de uma doença ou para alívio de seus sintomas.; Substância Química Sistema biológico Efeito benéfico Droga - medicamento Efeito maléfico Droga - tóxico As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Farmacoeconomia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Farmacoeconomia É o caminho que o medicamento faz no organismo. Não estuda o mecanismo de ação, mas sim as etapas que a droga sofre desde a administração até a excreção. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Farmacoeconomia Estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos e seus mecanismos de ação. Relação concentração – efeito. O efeito da droga nos tecidos. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Farmacoeconomia Estuda o preparo, a manipulação e a conservação dos medicamentos. O desenvolvimento de novos produtos, novas técnicas de manipulação, formas farmacêuticas, interações físicas e químicas entre os princípios ativos. Visa conseguir melhor aproveitamento dos seus efeitos benéficos no organismo. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Farmacoeconomia Cuida da obtenção, identificação e isolamento de princípios ativos a partir de produtos naturais de origem animal, vegetal ou mineral, passíveis de uso terapêutico As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Farmacoeconomia Refere-se ao uso de medicamentos para o tratamento das enfermidades (Farmacologia Clínica). Terapêutica Envolve não só o uso de medicamentos, como também outros meios para a prevenção, diagnóstico e tratamento das enfermidades. Esses meios envolvem cirurgia, radiação e outros. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Farmacoeconomia Estuda o impacto do custo dos medicamentos para o tratamento de doenças no serviço nacional de saúde. Atribui um preço a uma eficácia. As diferentes áreas da farmacologia Droga: é uma substância ou matéria-prima não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento; CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA DROGA Fármaco Ação paliativa ou curativa, preventiva , alteração de algum processo fisiológico TÓXICA Produz resposta maléfica. Fonte de estudo Fármaco: sinônimo de droga, é a droga-medicamento de estrutura química definida; Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico; Forma farmacêutica: forma de apresentação do medicamento. Princípio ativo, veículo ou excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante, preservante. Tipos: comprimido, drágea, pílula, xarope, colírio, entre outros CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA Farmacopéia: livro que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e consagradas como eficazes. Descreve testes químicos para determinar a identidade e pureza das drogas e fórmulas para certas misturas dessas substâncias. Dose: quantidade a ser administrada de uma vez a fim de produzir efeitos terapêuticos. Dose terapêutica máxima: maior quantidade de um fármaco capaz de produzir efeitos terapêuticos, sem causar danos já esperados. Dose terapêutica mínima: menor quantidade de um fármaco capaz de produzir efeitos terapêuticos (eficácia). Dose tóxica: quantidade de um fármaco que causa efeitos adversos. Dose letal: leva o organismo a falência (morte). CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA Posologia: é o estudo das doses, ciência da dosagem. Pró-droga: substância química que precisa se transformar no organismo afim de tornar-se uma droga ativa. Especificidade: capacidade de um fármaco reconhecer apenas um receptor. Afinidade: tendência de um fármaco se ligar no receptor Eficácia: ligar – causar ativação CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA Placebo: em farmacologia, significa uma substância inativa administrada para satisfazer a necessidade psicológica do paciente. Efeito Colateral: efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Reação adversa: reação nociva e não-intencional, que ocorre em doses normalmente usadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de funções fisiológicas. Interação medicamentosa: é evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente. CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA Prescrição: ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com a respectiva dosagem e duração do tratamento. em geral, esse ato é expresso mediante a elaboração de uma receita médica. Dispensação: ato de fornecimento do fármaco ao paciente ou comprador, de acordo com a legislação em vigor, sendo para muitos medicamentos, mediante a apresentação da receita médica. CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA MEDICAMENTO ORGANISMO Fase Farmacocinética: - Vias de administração - Absorção - Distribuição - Biotransformação - Eliminação Fase Farmacodinâmica: - Local de ação - Mecanismo de ação - Efeitos fisiológicos e bioquímicos Concentração no local do receptor Fase Farmacêutica Tipos de Medicamentos Referências Similar Genérico Tipos de Medicamentos: Medicamento de referência – medicamento inovador registrado (ANVISA) cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovados cientificamente. ◦ Lei das Patentes (Lei Nº 9.279, de 14/05/1996) que inclui todos os produtos comerciais originais, não podendo ser reproduzida sem a sua licença durante certo período de tempo. ◦ Após o vencimento do prazo legal (estabelecido pela Lei das Patentes), a fórmula torna-se um patrimônio público podendo ser reproduzida por outros laboratórios. Tipos de Medicamentos: Medicamento genérico (intercambiável): é um medicamento com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original. Geralmente produzido após a expiração ou renuncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade. Comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade biodisponibilidade/bioequivalência e equivalência farmacêutica Os estudos de bioequivalência/biodisponibilidade são realizados em seres humanos e devem assegurar a identidade dos produtos (teste e referência) em relação à velocidade da absorção e quantidadedo fármaco absorvido. O estudo da bioequivalência se desenvolve em três etapas: Clínica: compreende o recrutamento e a seleção de voluntários, a administração dos medicamentos e a coleta de amostras para análises referentes ao estudo e de monitoramento clínico dos voluntários durante as etapas pré e pós-estudo Analítica: compreende a análise das amostras coletadas na etapa clínica com a quantificação do fármaco inalterado e/ou seu metabólito ativo estudado, utilizando para isso métodos bioanalíticos validados, desenvolvidos no laboratório ou obtidos de compêndios e literatura adequada, conforme a legislação e normatização vigente. Estatística: compreende a análise dos dados obtidos na etapa analítica com o cálculo dos parâmetros farmacocinéticos através de intervalos de confiança e testes de hipóteses, utilizando-se para isso ferramentas como planilhas e softwares devidamente validados. Equivalência farmacêutica A equivalência farmacêutica entre dois medicamentos relaciona-se à comprovação de que ambos contêm o mesmo fármaco (mesma base, sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa), na mesma dosagem e forma farmacêutica, o que pode ser avaliado por meio de testes in vitro. Para um medicamento ser registrado como genérico, é necessário que se comprove sua equivalência farmacêutica e bioequivalência (mesma biodisponibilidade) em relação ao medicamento de referência indicado pela Anvisa. Medicamento similar – aquele que contém os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação. Pode diferir em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. É identificado como nome comercial ou marca. Tipos de Medicamentos: Líquidos : soluções, emulsões, xaropes, elixires e loções. Sólidos: em pó ou em formatos sob compressão – comprimido, drágea, pílula, cápsula e supositório. Pastosos: normalmente de uso tópico – Géis, cremes, pomadas. Gasosos: embalagens especiais: são administrados por inalação. Formas Farmacêuticas Verificar se a substância candidata a fármaco é eficaz e segura
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