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04 Aspectos Gramaticais

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Aspectos Gramaticais 
Conhecimento Gramatical de Acordo com o Padrão Culto da Língua 
A norma culta se refere ao conjunto de padrões linguísticos que determina o correto uso da língua de 
acordo com a camada escolarizada da população. A norma culta define-se, assim, como a variação 
linguística habitualmente utilizada por pessoas com elevado nível de escolaridade e cultura. 
Na língua portuguesa existem diversas variações linguísticas, justificadas pela existência de diferentes 
grupos sociais, com diferentes graus de escolarização, que apresentam diferentes hábitos linguísticos, que 
resultam numa pluralidade de normas. 
De todas essas normas, a norma culta é a mais conceituada, vista como uma linguagem culta e erudita, 
utilizada por um grupo de pessoas de elite, pertencentes à camada mais favorecida e escolarizada da 
população. 
O domínio da norma culta se reflete, principalmente, na modalidade escrita da língua, revelando um 
elevado grau de rigor e correção gramatical, como o devido uso da pontuação, da acentuação, da 
colocação pronominal, da concordância e da regência, entre outros. 
Saber escrever e falar de acordo com a norma culta de uma língua é uma competência bastante valorizada 
no mercado de trabalho, uma vez que o domínio da norma culta possibilita ao indivíduo comunicar com 
precisão, eficiência e desenvoltura. 
Norma Culta e Norma Padrão 
Embora esses conceitos sejam próximos, sendo inclusivamente usados muitas vezes como sinônimos, se 
referem a normas distintas. 
A norma padrão pode ser entendida como a norma gramatical, com base na gramática tradicional e 
normativa. Atua como um modelo idealizado que visa a padronização da língua escrita. 
A norma culta é a variação que mais se aproxima desse padrão. 
Fonte: Norma Culta 
Verifiquei em editais de concursos que este tema é bem amplo, englobando o conhecimento mais profundo 
da gramática. Caso queira aprofundar mais o assunto, veja exatamente o que você deve saber: 
Conhecimento gramatical de acordo com o padrão culto da língua: 
a. Estrutura fonética: encontros vocálicos e consonantais, dígrafo, divisão silábica, 
ortografia (emprego das letras), acentuação gráfica. 
b. Classes de palavras: classificação, flexões nominais e verbais. 
c. Teoria Geral da Frase e sua análise: orações, períodos e funções sintáticas. 
d. Sintaxe de concordância: concordâncias verbal e nominal. 
e. Colocação de pronomes: próclise, mesóclise, ênclise. 
f. Pontuação. 
g. Crase 
E você, qual o concurso você vai fazer? Deixe um comentário para mim, pois posso fazer postagens 
direcionadas para ele e te ajudar mais. Aproveita também para inscrever seu e-mail para receber 
conteúdos todos os dias 
Você Sabe o que é e para que Serve a Gramática? 
Conforme definição do Dicionário Aurélio, gramática é o estudo ou tratado dos fatos da linguagem, falada e 
escrita, e das leis naturais que a regulam. Além de apresentar regras, a gramática também exerce a função 
de analisar as estruturas que o falante de uma língua tem programado em sua memória e que lhe permitem 
usar sua língua. Além disso, a gramática também tem por função descrever o sistema de um idioma. 
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Por ser um tratado que apresenta as normas reguladoras do idioma, muitas pessoas têm uma visão 
equivocada sobre a função da gramática. Embora ela determine as condições de uso da língua, sobretudo 
o uso na modalidade escrita, a gramática não é uma disciplina que procura estabelecer o “certo” e o 
“errado” nas práticas discursivas, pois tal visão apenas abarcaria a análise da norma culta da língua. É 
fundamental considerarmos que a língua não é apenas um amontoado de regras que devem ser seguidas 
à risca pelos falantes, indivíduos formados por idiossincrasias que não permitem qualquer tipo de 
padronização comportamental. 
Sabemos que a língua é um elemento dinâmico, uma importante ferramenta para a comunicação que deve 
estar sempre à disposição dos falantes e, por esse motivo, desconsiderar as inúmeras variações 
linguísticas apenas corroboraria para o preconceito linguístico, comportamento que exclui a importância 
dos fatores sociais e culturais para a formação de uma língua. Tendo em vista essas questões, conheça 
agora as peculiaridades que compõem os diferentes tipos de gramática: 
Gramática Normativa: estabelece as normas do falar e escrever corretamente. Apenas considera a língua 
exemplar, isto é, a forma eleita entre as várias formas de falar que constituem a língua histórica; 
Gramática Descritiva: ocupa-se da descrição dos fatos da língua, enfatizando as variações linguísticas, e 
não apenas estabelecer o que é certo ou errado; 
Gramática Histórica: tem como objetivo estudar a origem e a evolução histórica de uma língua. São os 
estudos diacrônicos da língua; 
Gramática Comparativa: tem como objetivo estabelecer correspondências entre diferentes línguas para 
assim estabelecer suas relações de parentesco. 
Aspecto Verbal 
 
Em lingüística, o aspecto aspecto verbal é uma propriedade dos verbos e circunlóquios verbal, para indicar 
se a ação que expressam não foi concluída ou no instante indicado na referência de frase, ou seja, refere-
se aos diferentes estágios de desenvolvimento da ação expresso pelo verbo. É uma categoria ou função 
gramatical que ocorre dentro do predicado. O predicado tem não só a ideia de certa ação ou de qualidade, 
mas também um modo de manifestação temporária deste, ou seja, aparência. 
 
Embora ambos o tempo e a aparência referem-se à ordenação relativa de eventos, o tempo tem um 
carácter deíctico , enquanto o aspecto não. Assim, o aspecto gramatical difere da tensa gramatical que 
conforme o tempo marca o momento em que algo acontece no momento atual (ou outro evento de 
referência), o aspecto especifica o tempo interno da ação ou o desenvolvimento ou alteração o mesmo que 
se destaca acima de todos os outros. 
 
Na conjugação regular a “percentagem de conclusão” do evento se reflete, isto é, se você tem uma 
aparência perfeita ou aspecto perfectivo, apontando a ação acabado (ponto, finito, concluído) no momento 
em questão, como a aparência aspecto imperfeita ou imperfectivo, apontando uma ação inacabada 
(durative, em andamento) na hora externa em questão. A chamada conjugação perifrase ou outros 
circunlóquios expressa as nuances de aparência, menos importante do que estes. 
 
O aspecto verbal pode ser: Aspecto perfectivo que indica que a ação verbal é representada como terminou: 
Eu amei. . Eu terminei meus estudos ou aspecto imperfectivo indica que a ação é representada em um 
processo sem indicar se está sobre eu amo; Eu terminar meus estudos. A aparência é expressa por meio 
de processos gramaticais, terminações verbais ou lexicais, paráfrases verbais: Estudei (perfectivo) ou eu 
tenho que estudar (imperfectivo). 
 
Aspecto Verbal – Temporal O aspecto verbal exprime a maneira como a ação ou o estado transmitido pelo 
verbo se apresentano seu desenvolvimento temporal. Estudei a lição. Tenho andado a estudar a lição. 
Nestes exemplos, o mesmo verbo – estudar – apresenta aspectos completamente diferentes. Estudei 
apresenta-nos uma ação já completamente realizada. Tenho andado a estudar significa que a ação 
aindadura e se vai realizando ao longo do tempo. 
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Aspecto acabado e inacabado Aspecto acabado(1): 
Encontrei o Miguel. Já não vou a tua casa. Tanto o pretérito perfeito (encontrei) como o presente do 
indicativo na forma negativa + advérbio ( já não vou) exprimem uma ação que se dá como realizada. 
Aspecto inacabado (1): Tenho visto o Miguel. No ano passado, ainda sabia o nome dessa rua. 
 
Tanto o pretérito perfeito composto (tenho visto) como o pretérito imperfeito (sabia)acompanhadodo 
advérbio ainda, exprimem uma ação que, em determinado momento, é apresentada como não estando 
concluída. (1) Aspecto acabado, perfectivo ou perfeito; aspecto inacabado, imperfectivo ou imperfeito. 
Aspecto pontual e durativo Aspecto pontual Já cheguei. A criança caiu. O aspecto pontual refere ações cuja 
duração é a do momento, portanto curtas. 
 
A ação realiza-se num instante. No aspecto pontual pode considerar-se ainda a subdivisão em vários 
valores, por exemplo: 
 
Aspecto incoativo – Quando o verbo exprime a ideia de passagem de um estado a outro 
estado.Anoitecera.O teu irmão tornou-se impertinente. 
Aspecto inceptivo – Quando a ação se apresenta no seu princípio: Inicia-se agora o novo ano escolar. O 
embaixador partiu para Londres. 
Aspecto cessativo – Quando a ação se apresenta no seu final: Elas deixaram de ver televisão. Já não 
estou interessado em ir ao cinema. 
Aspecto durativo O artista pintava a casa. A vizinha tem andado muito distraída. O aspecto durativo 
descreve estados ou processos. O pretérito imperfeito pintava e o pretérito perfeito composto tem andado 
exprimem situações que não são (ou não foram) realizados num momento,mas sim se realizam (ou se 
realizaram) ao longo do tempo. No aspecto durativo pode considerar-se ainda, por exemplo: 
Aspecto iterativo – Quando um determinado estado de coisas ocorre com uma certa regularidade: A bola 
saltitou na minha frente. Andas a chegar atrasado. 
Aspecto frequentativo – Quando um determinado estado de coisas ocorre com frequência: Vou muitas 
vezes ao cinema. Ela come frequentemente. O presente simples e alguns advérbios ou locuções adverbiais 
exprimem este aspecto. 
Aspecto habitual – quando um determinado estado de coisas se apresenta como habitual, como costume: 
Todos os serões, leio um capítulo do romance. Era costume irmos à praia, ao domingo, em Agosto. O 
presente do indicativo e construções verbais como costumar, ser costume, ser habitual, exprimem este 
aspecto. 
 
Processos para exprimir o aspecto Há várias maneiras de exprimir o aspecto: Por meio de alguns tempos 
dos verbos: encontrei, tornou-se, pintava… Por meio de formas perifrásticas: deixaram de, tem andado, 
andas a… Por meio de sufixos e prefixos: anoitecer, embranquecer, saltitar… Por meio de certas palavras 
ou expressões, nomeadamente os advérbios: já, já não, ainda, muitas vezes… Por meio do significado 
existente no próprio verbo: cheguei, caiu, inicia-se, partiu… 
 
Aspectos Verbais 
 
Há um certo tempo, o estudo dos aspectos verbais deixou de ser obrigatório no Ensino Médio. Realmente, 
o simples ato de decorar não teria sentido. No entanto, o que percebemos é que muitas questões de 
interpretação dizem respeito ao aspecto de um verbo em determinado contexto. De um modo geral, 
podem-se verificar três aspectos verbais. São eles: uma ação que se prolonga ( durativo ); um processo 
que se repete ( iterativo ); início de um processo e seu desenvolvimento. É interessante que a simples 
observação dos sufixos que compõem os verbos já ajuda na identificação do aspecto o qual, por sua vez, 
revelará a intencionalidade do sujeito que praticou aquela ação. 
 
Aspecto Verbal – Tempo presente e tempo futuro Quando uma pessoa diz “Tomo banho todos os dias”, 
será que naquele exato momento ela está tomando banho? Não. O verbo está no presente, mas sua 
função é indicar um fato que se repete, um presente habitual. Numa aula de história o professor fala: 
“Então, nesse dia, Napoleão invade …” A forma verbal “invade”, que é presente, não indica que naquele 
momento Napoleão está invadindo algum lugar. Na frase, o tempo presente do verbo “invadir” faz remissão 
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a um fato que ocorreu no passado e traz esse passado mais para perto. Concluímos, então, que os tempos 
verbais têm outros valores além dos específicos. Tomemos o futuro do presente como ele aparece nos 
“Dez mandamentos” bíblicos: Amarás a Deus sobre todas as coisas Não tomarás seu santo nome em vão 
Guardarás os domingos e feriados Honrarás pai e mãe Não matarás Não pecarás contra a castidade Não 
furtarás …. “Não furtarás”, ao pé da letra, significaria que é proibido furtar no futuro, apenas no futuro, o 
que abre a possibilidade de entender que o ato é perfeitamente aceitável no presente. Mas, na verdade, 
“não furtarás”, que é futuro, tem nesse caso o valor de imperativo e, como tal, indica que é proibido furtar 
em qualquer tempo. Ao analisar um tempo verbal não se esqueça de considerar que ele pode indicar seu 
valor específico ou um valor paralelo (aspecto verbal), ou seja, um valor decorrente de seu uso no idioma. 
 
Tempos e Modos Verbais 
O verbo indica um processo localizado no tempo. Podemos distinguir: presente, pretérito e futuro. 
 
Tempo presente: exprime um fato que ocorre no momento da fala. 
Ex.: Estou fazendo exercícios diariamente. 
Tempo passado: exprime um fato que ocorreu antes do momento da fala. 
Ex.: Ontem eu fiz uma série de exercícios. 
 
Tempo futuro: exprime um fato que irá ocorrer depois do ato da fala. 
Ex.: Daqui a quinze minutos irei para a academia fazer exercícios. 
 
O pretérito (ou passado) subdivide-se em: 
 
• Pretérito perfeito: indica um fato passado totalmente concluído. 
Ex.: Ninguém relatou o seu delírio. 
 
• Pretérito imperfeito: indica um processo passado não totalmente concluído, revela o fato em sua duração. 
Ex.: Ele conversava muito durante a palestra. 
 
• Pretérito mais-que-perfeito: indica um processo passado anterior a outro também passado. 
Ex.: “... sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida...” (Mário de Andrade) 
 
O futuro subdivide-se em: 
 
• Futuro do presente: indica um fato posterior ao momento em que se fala. 
Ex.: Não tenho a intenção de esconder nada, assim que seus pais chegarem contarei o fato ocorrido. 
 
• Futuro do pretérito: indica um processo futuro tomado em relação a um fato passado. 
Ex.: Ontem você ligou dizendo que viria ao hospital. 
 
Empregos especiais: 
 
• Presente: 
- pode ocorrer com valor de perfeito, indicando um processo já ocorrido no passado (presente histórico). 
Ex.: Em 15 de agosto de 1769 nasce Napoleão Bonaparte. (nasce = nasceu) 
 
- pode indicar futuro próximo. 
Ex.: Amanhã eu compro o doce pra você. (compro = comprarei) 
 
- pode indicar um processo habitual, ininterrupto. 
Ex.: Os animais nascem, crescem, se reproduzem e morrem. 
 
• Imperfeito: 
- pode ocorrer com valor de futuro do pretérito. 
Ex.: Se eu não tivesse motivo, calava. (calava = calaria) 
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• Mais-que-perfeito: 
- pode ser usado no lugar do futuro do pretérito ou do imperfeito do subjuntivo. 
Ex.: Mais fizera se não fora pouco o dinheiro que dispunha. (fizera = faria, fora = fosse) 
 
- pode ser usado em orações optativas. 
Quem me dera ter um novo amor! 
 
• Futuro do presente: 
- pode exprimir ideia de dúvida, incerteza. 
Ex.: O rapaz que processou o patrão por racismo, receberá uns trinta mil de indenização. 
 
- pode ser usado com valor de imperativo. 
Ex.: Não levantarás falso testemunho. 
 
• Futuro do pretérito: 
- pode ocorrer com valor de presente, exprimindo polidez ou cerimônia. 
Ex.: Você me faria uma gentileza? 
 
Modos Verbais 
 
• Modo indicativo: exprime certeza, precisão do falante perante o fato. 
Ex.: Eu gosto de chocolate. 
 
• Modo subjuntivo: exprime atitude de incerteza, dúvida, imprecisão do falante perante o fato. 
Ex.: Espero que você esteja bem. 
 
• Modo imperativo: exprime atitude de ordem, solicitação, convite ou conselho. 
Exs.: Não cante agora! 
Empreste-me 10 reais, por favor. 
Venha ao hospital agora, seu amigo vai ser operado. 
Não ponha tanto sal, isso pode lhe fazer mal. 
Infinitivo Pessoal ou Impessoal 
 
• Infinitivo impessoal: terminado em r para qualquer pessoa. 
Ex.: comprar,comer, partir. 
 
Emprega-se o infinitivo impessoal: 
 
a) Quando ele não estiver se referindo a sujeito algum. 
Ex.: É preciso amar. 
 
b) Na função de complemento nominal (regido de preposição). 
Ex.: Esses exercícios não são fáceis de resolver. 
 
c) Quando faz parte de uma locução verbal. 
Ex.: Ele deve ir ao dentista. 
 
d) Quando, dependente dos verbos deixar, fazer, ouvir, sentir, mandar, ver, tiver por sujeito um pronome 
oblíquo. 
 
Sujeito 
Deixei-as passear. 
= eles 
 
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e) Quando tiver valor de imperativo. 
Ex.: Não fumar neste recinto. 
 
• Infinitivo pessoal: além da desinência r vem marcado com desinência de pessoa e número. 
 
Ex.: cantar – ø 
cantar - es 
cantar - ø 
cantar - mos 
cantar - des 
cantar – em 
 
Ex.: Com esse calor convém tomarmos um sorvete. 
 
- Usa-se o infinitivo pessoal quando o seu sujeito é diferente do sujeito do verbo da oração principal. 
Ex.: A única solução era ficarmos em casa. 
Tempos Verbais 
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em 
diversos tempos. Veja: 
1. Tempos do Indicativo 
Presente - Expressa um fato atual. 
Por exemplo: 
Eu estudo neste colégio. 
Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi 
completamente terminado. 
Por exemplo: 
Ele estudava as lições quando foi interrompido. 
Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi 
totalmente terminado. 
Por exemplo: 
Ele estudou as lições ontem à noite. 
Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até 
o momento atual. 
Por exemplo: 
Tenho estudado muito para os exames. 
Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. 
Por exemplo: 
Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta) 
Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples) 
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Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao 
momento atual. 
Por exemplo: 
Ele estudará as lições amanhã. 
Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, 
mas já terminado antes de outro fato futuro. 
Por exemplo: 
Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste. 
Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato 
passado. 
Por exemplo: 
Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias. 
Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um 
determinado fato passado. 
Por exemplo: 
Se eu tivesse ganhado esse dinheiro, teria viajado nas férias. 
Tempos Verbais 
Os tempos verbais indicam quando ocorre a ação, estado ou fenômeno expressado pelo verbo, em suma: 
Presente - não só indica o momento atual, mas procedimentos regulares ou situações permanentes. 
Exemplos: 
• Estou aqui! 
• Tomo medicamentos. 
• O que eu posso fazer se ele é assim? 
Passado (Pretérito) - indica momentos anteriores, decorridos ou acabados. 
Exemplos: 
• Eles fizeram mesmo isso? 
• Eu não acreditava no que meus olhos viam. 
• Acabei! 
Futuro - indica acontecimentos que se realizarão. 
Exemplos: 
• Ganharei na loteria! 
• Dormirei o dia todo se for preciso. 
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A partir desses três momentos, surgem todos os tempos e modos existentes (Indicativo, Subjuntivo e 
Imperativo). 
Tempos do Indicativo 
Os tempos do indicativo são: Presente, Pretérito Perfeito, Pretérito Imperfeito, Pretérito mais-que-perfeito, 
Futuro do Presente e Futuro do Pretérito. 
Presente 
O presente do indicativo exprime uma ação na atualidade. 
Exemplo: 
Leio o jornal todos os dias pela manhã. 
Pretérito Perfeito 
O pretérito perfeito exprime uma ação concluída. 
Exemplo: 
Porém, ontem não li o jornal. 
Pretérito Imperfeito 
O pretérito imperfeito exprime uma ação anterior ao presente, mas ainda não concluída. 
Exemplo: 
Antes não lia nenhum tipo de publicação. 
Pretérito mais-que-perfeito 
O pretérito mais-que-perfeito exprime uma ação anterior a outra já concluída. 
Exemplo: 
Quando saí para trabalhar, já lera o jornal de hoje. 
Esse tempo está em desuso. Em vez dele, utilizamos o pretérito mais-que-perfeitocomposto, porém 
embora não seja empregado, é importante conhecer o pretérito mais-que-perfeito. 
Exemplo: 
Quando saí para trabalhar, já tinha lido o jornal de hoje. 
Futuro do Presente 
O futuro do presente exprime uma ação que irá se realizar. 
Exemplo: 
Amanhã lerei o jornal na hora do almoço. 
Futuro do Pretérito 
O futuro do pretérito exprime uma ação futura em relação a outra já concluída. 
Exemplo: 
Leria mais se houvera (ou se tivesse havido) tempo. 
Tempos do Subjuntivo 
Os tempos do subjuntivo são: Presente, Pretérito Imperfeito e Futuro. 
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Presente 
O presente do subjuntivo exprime uma ação na atualidade que é incerta ou duvidosa. 
Exemplo: 
Que eles leiam! 
Pretérito Imperfeito 
O pretérito imperfeito exprime um verbo no passado dependente de uma ação também já passada. 
Exemplo: 
Se eles lessem estariam informados. 
Futuro do Subjuntivo 
O futuro do subjuntivo exprime uma ação que irá se realizar dependendo de outra ação futura. 
Exemplo: 
Quando eles lerem ficarão informados. 
Imperativo 
O modo imperativo pode ser: Afirmativo ou Negativo. 
Afirmativo 
O imperativo afirmativo expressa uma ordem na forma positiva. 
Exemplo: 
Eu estou cansada. Leia ele o relatório. 
Negativo 
O imperativo negativo expressa uma ordem na forma negativa. 
Exemplo: 
Precisamos de uma apresentação natural. Não leia ele o trabalho. 
Conjugação do Verbo Ler 
O verbo ler é um verbo irregular que pertence à 2.ª conjugação. Vejamos sua conjugação em todos os 
modos e tempos estudados acima: 
• Presente do Indicativo: (Eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós) lemos, (vós) ledes, (eles) leem. 
• Pretérito Perfeito: (Eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós) lemos, (vós) lestes, (eles) leram. 
• Pretérito Imperfeito do Indicativo: (Eu) lia, (tu) lias, (ele) lia, (nós) líamos, (vós) líeis, (eles) liam. 
• Pretérito mais-que-perfeito: (Eu) lera, (tu) leras, (ele) lera, (nós) lêramos, (vós) lêreis, (eles) leram. 
• Futuro do Presente: (Eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá, (nós) leremos, (vós) lereis, (eles) lerão. 
• Futuro do Pretérito: (Eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria, (nós) leríamos, (vós) leríeis, (eles) leriam. 
• Presente do Subjuntivo: (Que eu) leia, (que tu) leias, (que ele) leia, (que nós) leiamos, (que vós) leiais, 
(que eles) leiam. 
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• Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: (Se eu) lesse, (se tu) lesses, (se ele) lesse, (se nós) lêssemos, (se 
vós) lêsseis, (se eles) lessem. 
• Futuro do Subjuntivo: (Quando eu) ler, (quando tu) leres, (quando ele) ler, (quando nós) lermos, 
(quando vós) lerdes, (quando eles) lerem. 
• Imperativo Afirmativo: Lê tu, leia ele, leiamos nós, lede vós, leiam eles. 
• Imperativo Negativo: Não leias tu, não leia ele, não leiamos nós, não leiais vós, não leiam eles. 
Observe que nos imperativos afirmativo e negativo a 1.ª pessoa do singular (eu) não é conjugada, uma vez 
que não damos ordens a nós próprios. 
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