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FACULDADE SÃO PAULO Departamento de Educação Física ÁNALISE DA TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO AMBIENTE ESCOLAR NO PROCESSO AVALIATIVO EDUCACIONAL INTRODUÇÃO De acordo com as práticas pedagógicas utilizadas dento do currículo escolar, existe um elo entre a teoria e a prática, onde ambas trabalham em conjunto na formação do docente, antes e durante o caminho profissional contribuindo para o desenvolvimento do ciclo educacional. O saber docente não é constituído apenas da prática, sendo também concebido pelas teorias da educação. Deste modo fica claro que, a teoria tem papel fundamental nos variados pontos de vista para uma tomada de decisão dentro de uma ação contextualizada, possibilitando perspectivas de julgamento para compreender os inúmeros contextos do cotidiano. A interação dialógica entre saberes gera o desenvolvimento de uma prática pedagógica autônoma e independente. Assim, os professores precisam refletir sobre a constituição e interação dos saberes, que reafirma a prática do fazer docente. OBJETIVO Este trabalho tem por intuito comparar a teoria e prática pedagógica dentro do parâmetro escolar junto ao Projeto Político Pedagógico (PPP), visando apresentar o cotidiano do ambiente de ensino em uma instituição pública, relatando a interação entre professor – aluno a partir da disciplina de Educação Física através de observações realizadas com educandos do 9º ano das turmas A e B. Contudo, será mantida a integridade da instituição e do profissional, pois a intenção desta pesquisa é de contrastar o planejamento escolar com a realidade. 1 METODOLOGIA No dia cinco de Junho foi realizada uma visita em uma instituição pública situada na cidade de Rolim de Moura – RO com o intuito de observar passivamente uma aula prática de Educação Física a fim de constatar a missão da escola presente no PPP através dos planos de aula do professor nos parâmetros avaliativos educacionais. Para essa pesquisa foi utilizado como base o Projeto Político Pedagógico como forma de comparar os princípios e deveres solicitados pela escola com o intuito de comparar a teoria com a realidade, através de coleta de dados observatórios. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DA INSTITUIÇÃO: De acordo com o Projeto Político Pedagógico, a escola tem como objetivo através da ação de seus membros a previsão daquilo que se refere às concepções teóricas como práticas, metas de modo que possa prestar serviço a sociedade. Assim, tem por missão assegurar um ensino de qualidade, promover a inclusão, garantindo o acesso e a permanência dos educandos na escola, formando cidadãos críticos e participantes, capazes de agir na transformação da sociedade e orientando – os a se prepararem para o mercado de trabalho. Pois o projeto busca um rumo, uma direção com um sentido explícito ao comprometimento de uma educação peculiar por meio de uma concepção e da avaliação sobre os projetos em relação ao conjunto da sociedade. Assim, no que se refere ao sistema de avaliação, a escola segue as orientações da portaria nº4563/2015/GAB/SEDUC, sendo compreendida como elemento integrador entre aprendizagem e ensino. A avaliação ocorre de forma sistemática, contínua, cumulativa, baseada em objetivos claramente definidos realizando-se em função do estudante. Comment by Ioná: Fale mais sobre o projeto e não termine com uma citação. EMANUELLE OLIVEIRA (2015) ”o Projeto Politico Pedagógico (PPP) é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola. É através dele que a comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos”. Portanto, a escola que se almeja é de caráter democrático, onde as instancias colegiadas sejam atuantes e estabeleça um processo de gestão vinculada aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais da comunidade escolar para que possa formar estudantes conscientes e responsáveis capazes de transformar sua realidade através do plano estratégico da instituição. 2.2 AULA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A aula a ser ministrada pelo docente consistia em seguir um plano de aula, no qual o mesmo elaborou. O professor buscou os alunos em sala, fez a chamada já em quadra, realizou um breve aquecimento, e instruiu os alunos sobre a atividade a ser realizada. No decorrer da aula, todos os alunos participaram de forma ativa na atividade prevista, porém nas últimas etapas o professor não teve tempo para fazer a avaliação e o retorna à sala de aula com calma, pois quarenta e oito minutos não foram o suficiente. No entanto, o tempo realizado de aula foi possível notar a participação dos alunos de forma interativa e flexível, sendo o meio norteador do educador para avaliar os alunos. (ALVES et al. 2005; SANTOS, CARVALHO & GARCIA JÚNIOR, 2007) “ Atualmente, crianças e jovens possuem uma vida cada vez mais sedentária, devido a diversos fatores como maior acesso a televisão, videogames e computadores, além do aumento do tráfego urbano, limitando as brincadeiras nas ruas, e a falta de espaços como praças, parques e quadras. Essa inatividade física, juntamente com o consumo de comidas cada vez mais calóricas, contribui para o aumento da prevalência de obesidade infantil e juvenil”. Segundo o PCNEM (BRASIL, 2000) “Nesse sentido, torna-se imprescindível pensar uma Educação Física Escolar que amplie o trato de seus conteúdos de forma a abordar não só as questões sócio-histórico-culturais como também aquelas de cunho biológico. Isso é relevante, hoje em dia, pelo fato de muitos alunos apresentarem com quadros de doenças como diabetes, hipertensão arterial, obesidade, entre outras, por conta da inatividade física e por serem mais espectadores de atividades esportivas do que praticantes”. 2.3ANÁLISE CRÍTICA REFERENTE AO SISTEMA EDUCACIONAL: Comment by Ioná: Antes de fala da lei da LDB faça um pequena introdução. Os princípios gerais que regem a educação brasileira estão dispostos na Constituição Federal (art. 206) e também no art. 3º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9.394, de 20/12/1996. De acordo com a LDB 9.394/96, artigo 12, incisos III e 13 e inciso V pela LEI COMPLEMENTAR, Nº 867, de 12 de abril de 2016, que prevê quarenta e oito minutos de duração, segue uma adaptação para aumentar o número de aulas ministradas por dia. (FREITAS 1991, P. 23) “As novas formas têm que ser pensadas em um contexto de luta, de correlações de força – às vezes favoráveis, às vezes desfavoráveis. Terão que nascer no próprio "chão da escola", com apoio dos professores e pesquisadores. Não poderão ser inventadas por alguém, longe da escola e da luta da escola”. (GRIFOS DO AUTOR). O importante, segundo a autora Maria Eveline, é que a escola dê conta de ensinar todo o conteúdo programado aos alunos nesses 200 dias. "A instituição deve cumprir seu planejamento. Os pais e alunos, assim como as entidades que os representam, têm o direito de acompanhar e de serem informados sobre a forma como a escola fará as reposições". A expectativa do docente seria realizar uma aula com interação entre os educandos, visando trabalho em equipe e estimular suas capacidades motoras, ou seja, efetuar com qualidade seu plano de aula, porém, devido à diminuição da hora/aula não foi possível obter êxito em seu planejamento, e segundo o docente tem sido assim frequentemente. A importância desses princípios está em garantir sua operacionalização nas estruturas escolares, pois uma coisa é estar no papel, na legislação, na proposta, no currículo, e outra é estar ocorrendo na dinâmica interna da escola, no real, no concreto. (Veiga, 1991, p. 82). Segundo Enguita (1989, p.180) A sucessão de períodos muito breves – sempre de menos de uma hora - dedicados a matérias muito diferentes entre si, sem necessidade de sequência lógica entre elas, sem atender à melhor ou à pior adequação de seu conteúdo a períodos mais longos ou maiscurtos e sem prestar nenhuma atenção à cadência do interesse e do trabalho dos estudantes; em suma, a organização habitual do horário escolar ensina ao estudante que o importante não é a qualidade precisa de seu trabalho, a que o dedica, mas sua duração. A escola é o primeiro cenário em que a criança e o jovem presenciam, aceitam e sofrem a redução de seu trabalho a trabalho abstrato. CONCLUSÃO Podemos inferir que a teoria nem sempre condiz com a prática, porém é de fundamental importância que andem juntas para que a escola consiga os resultados esperados de seus educandos. Portanto, pode-se relatar que o educador precisa estar preparado para avaliar seus educandos da melhor maneira possível, pois a avaliação educacional é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor que deve acompanhar todos os passos do processo de ensino e aprendizagem. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ENGUITA, Mariano F. A face oculta da escola: Educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989. VEIGA, Ilma P.A. "Escola, currículo e ensino". In: I.P.A. Veiga e M. Helena Cardoso (org.) Escola fundamental: Currículo e ensino. Campinas, Papirus,1991. VEIGA, Ilma P.A. e CARVALHO, M. Helena S.O. "A formação de profissionais da educação". In: MEC. Subsídios para uma proposta de educação integral à criança em sua dimensão pedagógica. Brasília, 1994. FREITAS Luiz Carlos. "Organização do trabalho pedagógico". Palestra proferida no V11 Seminário Internacional de Alfabetização e Educação. Novo Hamburgo, agosto de 1991 (mimeo). ESCOLA CDA; Projeto Político Pedagógico. LDB – Lei de Diretrizes e Bases – 9.394/96. FACULDADE SÃO PAULO – FSP ANTÔNIO ÉRICA FARCHETTI JEAN CARLOS MAGNO OTTOMAYER WEVERSON AVALIAÇÃO EDUCACIONAL ROLIM DE MOURA – RO 2017
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