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PLANEJAMENTO RACIONAL DE PROPRIEDADES AGRÍCOLAS PRAPRAG Metodologias de Cálculos Seleção, Custos e Planejamento Agrícola. Metodologia de Cálculo para Seleção Racional de Máquinas e Implementos Agrícolas 1 - CÁLCULO DA FORÇA DE TRAÇÃO DAS MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS 1.1 ARADOS FT = Força de Tração (N/cm2) V = Velocidade (Km/h) 1.1.1 Arado de Aivecas Solo Pesado (Textura Fina): FT = 6.5+0.051V2 Solo Médio (Textura Média): FT = 4.2+0.037V2 Solo Leve (Textura Grossa): FT = 2.7+0.024V2 1.1.2 Arado de Discos Solo Pesado (Argiloso): FT = 5.2+0.039V2 Solo Médio (Franco): FT = 2.4+0.045V2 1.2 GRADES FT = Força de Tração (N/cm2) V = Velocidade (Km/h) 1.2.1 Grades Aradoras ou de Preparo Primário 1.2.1.1 Tandem Solo Pesado (Textura Fina): FT = 3.09+0.16V Solo Médio (Textura Média): FT = 2.72+0.14V Solo Leve (Textura Grossa): FT = 2.41+0.12V 1.2.1.2 Offset Solo Pesado (Textura Fina): FT = 3.64+0.19V Solo Médio (Textura Média): FT = 3.20+0.16V Solo Leve (Textura Grossa): FT = 2.84+0.14V 1.2.2 Grades Niveladoras ou de Preparo Secundário 1.2.2.1 Tandem Solo Pesado (Textura Fina): FT = 2.16+0.11V Solo Médio (Textura Média): FT = 1.90+0.10V Solo Leve (Textura Grossa): FT = 1.69+0.08V 1.2.2.2 Offset Solo Pesado (Textura Fina): FT = 2.54+0.13V Solo Médio (Textura Média): FT = 2.24+0.12V Solo Leve (Textura Grossa): FT = 1.99+0.09V 1.3 CULTIVADORES FT = Força de Tração (N/linha/cm profundidade) V = Velocidade (Km/h) 1.3.1 Cultivadores de Linhas em C Solo Pesado (Textura Fina): FT = 260+13.0V Solo Médio (Textura Média): FT = 220+11.0V Solo Leve (Textura Grossa): FT = 170+8.5V 1.3.2 Cultivadores de Linha em S Solo Pesado (Textura Fina): FT = 140+7.0V Solo Médio (Textura Média): FT = 120+6.0V Solo Leve (Textura Grossa): FT = 92+4.6V 1.4 ESCARIFICADORES FT = Força de Tração (N/haste/cm profundidade) V = Velocidade (Km/h) 1.4.1 Escarificadores com hastes rígidas Solo Pesado (Textura Fina): FT = 294+2.35V2 Solo Médio (Textura Média): FT = 221+1.77V2 Solo Leve (Textura Grossa): FT = 133+1.05V2 1.4.2 Escarificadores com hastes flexíveis Solo Pesado (Textura Fina): FT = 91+5.39V Solo Médio (Textura Média): FT = 77+4.56V Solo Leve (Textura Grossa): FT = 59+3.47V 1.5 SUBSOLADORES FT = Força de Tração (N/haste/cm profundidade) V = Velocidade (Km/h) 1.5.1 Subsolador com ponteiras estreitas Solo Pesado (Textura Fina): FT = 226+1.8V2 Solo Médio (Textura Média): FT = 170+1.36V2 Solo Leve (Textura Grossa): FT = 102+0.81V2 1.5.2 Subsolador com ponteiras em asa Solo Pesado (Textura Fina): FT = 294+2.35V2 Solo Médio (Textura Média): FT = 221+1.77V2 Solo Leve (Textura Grossa): FT = 133+1.05V2 1.6 SEMEADORAS 1.6.1 Semeadoras de Precisão - Plantio Direto FT = Força de Tração (N/linha) FT = 1820, Solo Pesado (Textura Fina); FT = 1750, Solo Médio (Textura Média); FT = 1670, Solo Leve (Textura Grossa). 1.6.2 Semeadora de Precisão - Plantio Convencional FT = Força de Tração (N/Linha) FT = 1550, Qualquer tipo de Solo (pesado, Médio ou Leve) 1.6.3 Semeadora de Fluxo Contínuo - Plantio Direto FT = Força de Tração (N/linha) FT = 720, Solo Pesado (Textura Fina); FT = 660, Solo Médio (Textura Média); FT = 570, Solo Leve (Textura Grossa). 1.6.4 Semeadora de Fluxo Contínuo - Plantio Convencional FT = Força de Tração (N/Linha) FT = 400, com largura até 2.40m; FT = 300, com largura de 2.40 a 3.60m; FT = 200, com largura > 3.60m. 2- COEFICIENTES REDUTORES DA FORÇA DE TRAÇÃO DESENVOLVIDA PELO TRATOR Solo Firme: k = 0,547 Solo Revolvido: k = 0,4704 Solo Solto/Fofo: k = 0,4046 3 – CÁLCULO DA POTÊNCIA DO MOTOR 3.1 ARADOS DE DISCOS E AIVECAS POT = (FT . Prof .Vel . L) / (3600 . K) POT = Potência Calculada (KW); FT = Força de Tração (N/cm2) Prof = Profundidade de Operação (cm); k = Fator de redução da força de tração do trator; Vel = Velocidade de deslocamento (Km/h); L = Largura faixa de ação máq/impl utilizado na execução da operação (cm); 3.2 GRADES DE PREPARO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO POT = (FT . Prof .Vel . L) / (3600 . K) POT = Potência Calculada (KW); FT = Força de Tração (N/cm2); Prof = Profundidade de Operação (cm); k = Fator de redução da força de tração do trator; Vel = Velocidade de deslocamento (Km/h); L = Largura faixa de ação máq/impl utilizado na execução da operação (cm); 3.3 ESCARIFICADORES POT = (FT . Prof .Vel . Nº haste) / (3600 . K) POT = Potência Calculada (KW); FT = Força de Tração (N/haste/cm profundidade); Prof = Profundidade de Operação (cm); Vel = Velocidade de deslocamento (Km/h); Nºhaste = Número de hastes; k = Fator de redução da força tração do trator; 3.4 CULTIVADORES DE LINHAS POT = (FT . Prof .Vel . Nº enx.) / (3600 . K) POT = Potência Calculada (KW); FT = Força de Tração (N/linha/cm profundidade); Prof = Profundidade de Operação (cm); Vel = Velocidade de deslocamento (Km/h); Nºenx = Número de enxadas; k = Fator de redução da força tração do trator; 3.5 SUBSOLADORES POT = (FT . Prof .Vel . Nº haste) / (3600 . K) POT = Potência Calculada (KW); FT = Força de Tração (N/haste/cm profundidade); Prof = Profundidade de Operação (cm); Vel = Velocidade de deslocamento (Km/h); Nºhaste = Número de hastes; k = Fator de redução da força tração do trator; 3.6 SEMEADORAS POT = (FT . Vel . Nº linhas) / (3600 . K) POT = Potência Calculada (KW); FT = Força de Tração (N/linha); Vel = Velocidade de deslocamento (Km/h); Nºlinha = Número de linhas; k = Fator de redução da força tração do trator; NOTA : Para semeadoras foram feitas algumas adequações na equação da potência, levando-se em conta os solos brasileiros e os ensaios a campo de semeadoras realizados pelo IAPAR (Londrina, Pr.). Os ensaios estão nos circulares de Avaliação do Desempenho das Semeadoras, números 105, 107, 110 e 111, dos anos de 1999 e 2000. Metodologia de Cálculo dos Custos Fixos e Variáveis de Máquinas e Implementos Agrícolas e Custo Mão-de-Obra 1 - CÁLCULO DOS CUSTOS FIXOS DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS O calculo dos custos fixos para máquinas e implementos agrícolas foram definidos igualmente para todos, ou seja, em todas as máquinas e implementos as variáveis de custos fixos são as mesmas. A metodologia de custos fixos para todas as máquinas e implementos é mostrada abaixo: Depreciação: a) Método da linha reta (linear) D = ((VI – VF) / L) * 1 / N Onde: D = depreciação; VI = valor inicial de aquisição; VF = valor final ou residual; L = vida útil considerada, ano; N = número de horas de uso/ano. b) Método exponencial de depreciação D = {(VI * (1 * T/100)n – 1) – VI * (1 - T/100)n} * 1 / N Onde: D = depreciação; VI = valor inicial de aquisição; T = taxa anual de depreciação (%); n = número de anos de uso. N = número de horas de uso/ano. c) Método da soma dos dígitos D = {((VI – VF) / SL) * (L – n + 1)} * 1 / N Onde: D = depreciação; VI = valor inicial de aquisição; VF = valor final ou residual; L = vida útil considerada, em anos; n = número de anos de uso; SL = soma da vida útil em anos (1+2+3+4+...+n); N = número de horas de uso/ano. d) Método por quotas proporcionais às horas de trabalho D = {((n * N) / (L * N)) * VI} * 1 / (n * N) Onde: D = depreciação; VI = valor inicial de aquisição: N = número de horas de uso/ano; n = número de anos de uso; L = vida útil considerada, em anos. e) Método da soma da taxa constante D = VI * ((n * (T/ 100)) * 1 / (n * N) Onde: VI = valor inicial de aquisição; n =número de anos de uso; T = taxa anual de depreciação (%); N = número de horas de uso/ano. Alojamento A = ((Ta / 100) * Pd) / N ou S = Ga / N Onde: A = cota de alojamento; Ta = taxa percentual; Pd = bem depreciado; N = número de horas de uso/ano; Ga = gastos com alojamento; Seguro S = ((TS / 100) * Pd) / N ou S = GS / N Onde: S = seguro; TS = taxa percentual; Pd = bem depreciado; N = número de horas de uso/ano; GS = gastos com seguro; Manutenção/Reparos M = ((Tm / 100) * Pd) / N ou M = Gm / N Onde: M = manutenção; Tm = taxa percentual; Pd = bem depreciado; N = número de horas de uso/ano; Gm = gastos com manutenção; 2 - CÁLCULO DOS CUSTOS VARIÁVEIS DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Os custos variáveis de máquinas e implementos agrícolas, tem variáveis que em uma/um máquina/implemento são levados em conta e em outros/outras não são levados em conta (filtros, óleo lubrificante, etc.). As definições da metodologia para cada máquina/implento é demonstrada a seguir. 2.1.1 Trator Filtros CFIL = ((NFC * PFC) / TFC) + ((NFLM * PFLM) / TFLM) + ((NFA * PFA) / TFA) + ((NFH * PFH) / TFH) Onde: CFIL = custo horário com filtros; N = número de filtros; P = custo unitário do filtro; T = período de troca do filtro; FC = filtro de combustível; FLM = filtro de óleo lubrificante do motor; FA = filtro de ar seco; FH = filtro de óleo do hidráulico. Combustível CGH = PC * GH Onde: Pc = preço do combustível; GH = consumo horário de combustível. Lubrificantes COL = ((POT * VOT) / TOT) + ((POH * VOH) / TOH) + ((POM * VOM) / TOM) Onde: COL = custo horário com óleos lubrificantes; P = preço do óleo lubrificante; V = volume de óleo; OT = óleo da transmissão; OH = óleo do hidráulico; OM = óleo do motor. Graxa CGR = (PGR * VGR) / TGR Onde: CGR = custo horário com graxa; P = custo do quilo de graxa; V = quantidade de graxa por lubrificação; T = período de lubrificação; GR = graxa. Rodados CROD = ((NPD + PPD) / TPD) + ((NPT + PPT) / TPT) Onde: CROD = custo horário com rodados; N = número de pneus; P = custos com pneus; T = vida útil ou período de substituição; PD = pneus diânteiros; PT = pneus traseiros; Manutenção/revisão CM = GM / T Onde: CM = custo horário com manutenção; GM = gastos com manutenção/revisão; T = período de tempo. Outros Trata-se de outros custos quer venham ocorrer durante o período de 01 (um) ano. O usuário do software entra direto com o valor no campo determinado, em $. 2.1.2 Aeronaves Agrícolas de Asa Fixa Filtros CFIL = ((NFC * PFC) / TFC) + ((NFLM * PFLM) / TFLM) + ((NFA * PFA) / TFA) + ((NFH * PFH) / TFH) Onde: CFIL = custo horário com filtros; N = número de filtros; P = custo unitário do filtro; T = período de troca do filtro; FC = filtro de combustível; FLM = filtro de óleo lubrificante do motor; FA = filtro de ar seco; FH = filtro de óleo do hidráulico. Combustível CGH = PC * GH Onde: Pc = preço do combustível; GH = consumo horário de combustível. Lubrificantes COL = ((POT * VOT) / TOT) + ((POH * VOH) / TOH) + ((POM * VOM) / TOM) Onde: COL = custo horário com óleos lubrificantes; P = preço do óleo lubrificante; V = volume de óleo; OT = óleo da transmissão; OH = óleo do hidráulico; OM = óleo do motor. Graxa CGR = (PGR * VGR) / TGR Onde: CGR = custo horário com graxa; P = custo do quilo de graxa; V = quantidade de graxa por lubrificação; T = período de lubrificação; GR = graxa. Rodados CROD = ((NPD + PPD) / TPD) + ((NPT + PPT) / TPT) Onde: CROD = custo horário com rodados; N = número de pneus; P = custos com pneus; T = vida útil ou período de substituição; PD = pneus diânteiros; PT = pneus traseiros; Manutenção/revisão da célula CM = GM / T Onde: CM = custo horário com manutenção; GM = gastos com manutenção/revisão; T = período de tempo. Manutenção/revisão da hélice CM = GM / T Onde: CM = custo horário com manutenção; GM = gastos com manutenção/revisão; T = período de tempo. Manutenção/revisão do motor CM = GM / T Onde: CM = custo horário com manutenção; GM = gastos com manutenção/revisão; T = período de tempo. Veículo V = ((KR / C) * P) / NVA Onde: V = custo horário com veículo; Kr = Kilometros rodados (Km); C = Quantidade de combustível gasto por hora de voô (l/h); P = Preço litro do combustível ($/l); Nva = produtividade de aplicação (ha/h). Outros Trata-se de outros custos quer venham ocorrer durante o período de 01 (um) ano. O usuário do software entra direto com o valor no campo determinado, em $. 2.1.3 Colhedora Filtros CFIL = ((NFC * PFC) / TFC) + ((NFLM * PFLM) / TFLM) + ((NFA * PFA) / TFA) + ((NFH * PFH) / TFH) Onde: CFIL = custo horário com filtros; N = número de filtros; P = custo unitário do filtro; T = período de troca do filtro; FC = filtro de combustível; FLM = filtro de óleo lubrificante do motor; FA = filtro de ar seco; FH = filtro de óleo do hidráulico. Combustível CGH = PC * GH Onde: Pc = preço do combustível; GH = consumo horário de combustível. Lubrificantes COL = ((POT * VOT) / TOT) + ((POH * VOH) / TOH) + ((POM * VOM) / TOM) Onde: COL = custo horário com óleos lubrificantes; P = preço do óleo lubrificante; V = volume de óleo; OT = óleo da transmissão; OH = óleo do hidráulico; OM = óleo do motor. Graxa CGR = (PGR * VGR) / TGR Onde: CGR = custo horário com graxa; P = custo do quilo de graxa; V = quantidade de graxa por lubrificação; T = período de lubrificação; GR = graxa. Rodados CROD = ((NPD + PPD) / TPD) + ((NPT + PPT) / TPT) Onde: CROD = custo horário com rodados; N = número de pneus; P = custos com pneus; T = vida útil ou período de substituição; PD = pneus diânteiros; PT = pneus traseiros; Manutenção/revisão CM = GM / T Onde: CM = custo horário com manutenção; GM = gastos com manutenção/revisão; T = período de tempo. Outros Trata-se de outros custos quer venham ocorrer durante o período de 01 (um) ano. O usuário do software entra direto com o valor no campo determinado, em $. 2.1.4 Pulverizadores (montado, arrasto e automotris/autopropelido) Filtros CFIL = ((NFC * PFC) / TFC) + ((NFLM * PFLM) / TFLM) + ((NFA * PFA) / TFA) + ((NFH * PFH) / TFH) Onde: CFIL = custo horário com filtros; N = número de filtros; P = custo unitário do filtro; T = período de troca do filtro; FC = filtro de combustível; FLM = filtro de óleo lubrificante do motor; FA = filtro de ar seco; FH = filtro de óleo do hidráulico. Combustível CGH = PC * GH Onde: Pc = preço do combustível; GH = consumo horário de combustível. Lubrificantes COL = ((POT * VOT) / TOT) + ((POH * VOH) / TOH) + ((POM * VOM)/ TOM) Onde: COL = custo horário com óleos lubrificantes; P = preço do óleo lubrificante; V = volume de óleo; OT = óleo da transmissão; OH = óleo do hidráulico; OM = óleo do motor. Graxa CGR = (PGR * VGR) / TGR Onde: CGR = custo horário com graxa; P = custo do quilo de graxa; V = quantidade de graxa por lubrificação; T = período de lubrificação; GR = graxa. Rodados CROD = ((NPD + PPD) / TPD) + ((NPT + PPT) / TPT) Onde: CROD = custo horário com rodados; N = número de pneus; P = custos com pneus; T = vida útil ou período de substituição; PD = pneus diânteiros; PT = pneus traseiros; Manutenção/revisão CM = GM / T Onde: CM = custo horário com manutenção; GM = gastos com manutenção/revisão; T = período de tempo. Outros Trata-se de outros custos quer venham ocorrer durante o período de 01 (um) ano. O usuário do software entra direto com o valor no campo determinado, em $. 2.1.5 Implementos Agrícolas Para todos os implementos agrícolas (arado de disco, arado de aiveca, cultivador, escarificadores, grades, semeadoras e subsoladores), os custos variáveis são iguais, e resume-se em: Graxa CGR = (PGR * VGR) / TGR Onde: CGR = custo horário com graxa; P = custo do quilo de graxa; V = quantidade de graxa por lubrificação; T = período de lubrificação; GR = graxa. Outros Trata-se de outros custos quer venham ocorrer durante o período de 01 (um) ano. O usuário do software entra direto com o valor no campo determinado, em $. 3. MÃO-DE-OBRA Horas extras HE(X%) = (((SBM + COM + PER) / CHM) * ((X / (100 + 1)) * NHE) ou HE(X%) = (((SBM + COM + INS) / CHM) * ((X / (100 + 1)) * NHE) Onde: HE = horas extras; SBM = salário base mensal; COM = comissões; INS = insalubridade; CHM = carga horário no período de um mês; X = percentual do valor da hora normal (50 ou 100%, por exemplo); NHE = número de horas extras durante o mês. PER = Periculosidade. FGTS e INSS INSS = ((%INSS / 100) * (SBM + HE + COM + DSR + DSRHE + PER + 13S + AF) ou INSS = ((%INSS / 100) * (SBM + HE + COM + DSR + DSRHE + INSS + 13S + AF) Onde: %INSS = percentual pago ao INSS; SBM = salário base mensal; HE = horas extras; COM = comissões; DSR = descanso semanal remunerado; DSRHE = horas extras sobre o descanso semanal remunerado; PER = periculosidade; INS = insalubridade; 13S = 13º salário; AF = abono de férias. Férias AF = ((1/3 * (SBM + HE + COM + DSR + DSRHE) / 12) Onde: AF = abono de férias; SBM = salário base mensal; HE = horas extras; COM = comissões; DSR = descanso semanal remunerado; DSRHE = horas extras sobre o descanso semanal remunerado. 13º salário 13S = ((SBM + HE + COM + DSR + DSRHE) / 12) Onde: 13S = 13º salário; SBM = salário base mensal; HE = horas extras; COM = comissões; DSR = descanso semanal remunerado; DSRHE = horas extras sobre o descanso semanal remunerado. Descanso Semanal Remunerado DSR = COM / 6 DSRHE = COM / 6 Onde: DSR = descanso semanal remunerado; DSRHE = horas extras sobre o descanso semanal remunerado; HE = horas extras; COM = comissões. Insalubridade INS = ((%INS / 100) * SM) Onde: INS = insalubridade; %INS = percentagem de insalubridade; SM = salário mínimo da região. Periculosidade PER = ((30 / 100) * SBM) Onde: PER = periculosidade; SBM = salário base mensal; Custo horário de mão-de-obra CHMO = ((SBM + HE + COM + DSR + DSRHE + PER + 13S + AF + INSS + FGTS + BEM) / (CHM + NHE) ou CHMO = ((SBM + HE + COM + DSR + DSRHE + INS + 13S + AF + INSS + FGTS + BEM) / (CHM + NHE) Onde: CHMO = custo horário de mão-de-obra; SBM = salário base mensal; HE = horas extras; COM = comissões; DSR = descanso semanal remunerado; DSRHE = horas extras sobre o descanso semanal remunerado; INS = insalubridade; PER = periculosidade; 13S = 13º salário; AF = abono de férias; INSS = Instituto Nacional de Seguridade Social; FGTS = Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; BEN = benefícios (despesas com funcionários: aluguel, água e luz); CHM = carga horário no mês; NHE = número de horas extras. Custo Fixo Total CF = (D + A + S + M + CHMO) Onde: D = depreciação; A = alojamento; S = seguro; M = manutenção; CHMO = custo horário com mão-de-obra. ROTINA/METODOLOGIA DE CÁCULOS DO PLANEJAMENTO AGRÍCOLA PLANEJAMENTO Dados de entrada: Área = Área [ha]; Data inicio = Data de inicio da operação; Data término = Data de termino da operação; Dias secos = dias secos previstos para execução da operação; Jornada = horas diárias de jornada de trabalho; N.º de turnos = quantidade de turnos; Feriados = caso tenha algum feriado entre a data de inicio e fim do período; CÁLCULOS: Temp_disp = [Nºtot_dias_periodo-(Diassecos + Nºdias_umidos)]Jornada Nºtot_dias_Periodo = ((Data Fim – Data Início) + 1) Nºdias_úmidos = ((1 – (Dias Secos / Nº tot_dias_período) * (Nº tot_dias_período) – Feriados)) Rit_operacional = (área / tempo disponível) onde: área = área em m2 * Tempdisp = Tempo disponível em h. Transformação da Área de ha para m2 è 1 ha = 10.000 m2 No Planejamento Agrícola, as operações foram divididas para uma melhor compreensão em situações, onde estas trazem as metodologias de cálculos necessários à seleção das máquinas/implementos e ao cálculo do número de conjuntos necessários para determinada operação. SITUAÇÃO – I Largura de corte 1 - ARADO AIVECA Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.(obs.: terá um estudo de seus valores a parte) Cap. Oper. Indiv. = (L * Vel * Efc) / 100.000 CAP. ...= capacidade operacional do conjunto, há/h POT = (FT * Prof * Vel * L) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/cm2]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 6.5 + 0.05 V2 , Para solo pesado (textura fina); FT = 4.2 + 0.037 V2, Para solo médio (textura média); FT = 2.7 + 0.024V2, Para solo leve (textura grossa); Transformação de cv p/ kW e HP è 1 CV = 0,735 kW = 0,986 HP 2 - ARADO DISCO Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Cap. Oper. Indiv. = (L * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h POT = (FT * Prof * Vel * L) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/cm2]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de traçãodo trator. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 6.5 + 0.05 V2 , Para solo pesado (textura fina); FT = 4.2 + 0.037 V2, Para solo médio (textura média); FT = 2.7 + 0.024V2, Para solo leve (textura grossa); Transformação de cv p/ kW e HP è 1 CV = 0,735 kW = 0,986 HP 3 – GRADE DE DISCO ARADORA TANDEM Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Cap. Oper. Indiv. = (L * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, há/h POT = (FT * Prof * Vel * L) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/cm2]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 paraSolo Solto/Fofo; FT = 3,09 + 0,16 V, Para solo pesado (textura fina); FT = 2,72 + 0,14 V, Para solo médio (textura média); FT = 2,41 + 0,12 V, Para solo leve (textura grossa); 4 - GRADE DE DISCO ARADORA OFFSET Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Cap. Oper. Indiv. = (L * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h POT = (FT * Prof * Vel * L) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/cm2]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 3,64 + 0,19V, Para solo pesado (textura fina); FT = 3,20 + 0,16V, Para solo médio (textura média); FT = 2,84 + 0,14V, Para solo leve (textura grossa); 5 - GRADE DE DISCO NIVELADORA TANDEM Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Cap. Oper. Indiv. = (L * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, há/h POT = (FT * Prof * Vel * L) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/cm2]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 2,16 + 0,11V, Para solo pesado (textura fina); FT = 1,90 + 0,10V, Para solo médio (textura média); FT = 1,69 + 0,08V, Para solo leve (textura grossa); 6 - GRADE DE DISCO NIVELADORA OFFSET Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Cap. Oper. Indiv. = (L * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, há/h POT = (FT * Prof * Vel * L) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/cm2]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 2,54 + 0,13V, Para solo pesado (textura fina); FT = 2,24 + 0,12V, Para solo médio (textura média); FT = 1,99 + 0,09V, Para solo leve (textura grossa); SITUAÇÃO – II N.º de enxadas 7 - CULTIVADORES DE LINHA EM S CAP. OPER. = (Nº enxadas * Vel * Efc) / 100.000 Onde: Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Nºenxad = número de enxadas. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) POT = (FT * Prof * Vel * Nº enxadas) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/enxada/cm profundidade]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Nºenxad = Números de enxadas. Vel = Velocidade (Km/h). OBS: Para cálculo da potência a velocidade deve ser em km/h K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 140 + 7,0V, Para solo pesado (textura fina); FT = 120 + 6,0V, Para solo médio (textura média); FT = 92 + 4,6V, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [Newton/enxada/cm profundidade]; V = Velocidade [km/h]; 8 - CULTIVADORES DE LINHA EM C CAP. OPER. = (Nº enxadas * Vel * Efc) / 100.000 Onde: Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Nºenxad = número de enxadas. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) POT = (FT * Prof * Vel * Nº enxadas) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/enxada/cm profundidade]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Nºenxad = Números de enxadas. Vel = Velocidade (Km/h). OBS: Para cálculo da potência a velocidade deve ser em km/h K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 260 + 13V, Para solo pesado (textura fina); FT = 220 + 11V, Para solo médio (textura média); FT = 170 + 8,5V, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [Newton/enxada/cm profundidade]; V = Velocidade [km/h]; SITUAÇÃO – III N.º de hastes 9 - ESCARIFICADOR COM HASTE RÍGIDA Cap. Oper. Indiv. = (Nº haste * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) N.º haste = número de haste. V =velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) POT = (FT * Prof * Vel * Nº haste) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/haste/cm profundidade]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. N.º haste = Números de haste. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 226 + 1,8V2, Para solo pesado (textura fina); FT = 170 + 1,36V2, Para solo médio (textura média); FT = 102 + 0,81V2, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [Newton/haste/cm profundidade]; V = Velocidade [km/h]; 10 - ESCARIFICADOR COM HASTE FLEXÍVEL Cap. Oper. Indiv. = (Nº haste * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) N.º haste = número de haste. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) POT = (FT * Prof * Vel * Nº haste) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/haste/cm profundidade]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Nº haste = Números de haste. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 91 + 5,39V, Para solo pesado (textura fina); FT = 77 + 4,56V, Para solo médio (textura média); FT = 59 + 3,47V, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [Newton/haste/cm profundidade]; V = Velocidade [km/h]; 11 - SUBSOLADOR COM PONTEIRA ESTREITA Cap. Oper. Indiv. = (Nº haste * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) N.º haste = número de haste. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) POT = (FT * Prof * Vel * Nº haste) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/haste/cm profundidade]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Nº haste = Números de haste. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 226 + 1,81V2, Para solo pesado (textura fina); FT = 170 + 1,36V2, Para solo médio (textura média); FT = 102 + 0,81V2, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [Newton/haste/cm profundidade]; V = Velocidade [km/h]; 12 - SUBSOLADOR COM PONTEIRA EM ASA Cap. Oper. Indiv. = (Nº haste * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) N.º haste = número de haste. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na execução da operação agrícola (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) POT = (FT * Prof * Vel * Nº haste) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/haste/cm profundidade]; Prof = Profundidade de operação [cm]; K = Fator de redução da força de tração do trator. Nº haste = Números de haste. Vel = Velocidade (Km/h). K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; FT = 294 + 2,35V2, Para solo pesado (textura fina); FT = 221 + 1,77V2, Para solo médio (textura média); FT = 133 + 1,05V2, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [Newton/haste/cm profundidade]; V = Velocidade [km/h]; SITUAÇÃO – IV Faixa de Aplicação –Pulverizador 13 - PULVERIZADOR MONTADO E DE ARRASTO Cap. Oper. Indiv. = (Faixa_aplica. * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Faixa_aplica = Largura da faixa de aplicação. Vel = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de aplicação do pulverizador (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) 14 - PULVERIZADOR AUTOMOTRIS (Autopropelido) Cap. Oper. Indiv. = (Faixa_aplica. * Vel * Efc) / 100.000 Cap. Oper. Indiv. = capacidade operacional do equipamento, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) Faixa_aplica = Largura da faixa de aplicação. Vel = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional máximo (m2/ h) L = largura da faixa de aplicação do pulverizador (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) SITUAÇÃO – V Largura de Corte – Colhedora 15 - COLHEDORA Cap. Oper. = (V * Lc * Efc) / 100.000 Onde: Cap. Oper = capacidade operacional V = velocidade de trabalho da colhedora em operação LC = largura de corte (para plataforma de corte); e Efc = eficiência de campo.( obs.: terá um estudo de seus valores a parte) LC = n.º de linhas * EL EL = espaçamento entre linhas (para plataformas de linhas; Ex.: para a cultura milho). Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional da colhedora (m2/ h) L = largura da plataforma de corte (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte). SITUAÇÃO – VI Faixa de Aplicação –Aeronave Agrícola 16 - AERONAVE AGRÍCOLA t = 104 * {(Tr * q) / (Qf) + (1) / (Vs * S) + (Tw) / (S * L) + (2 * a * q) / (Vf * Qf) + (C) / (Vf * F)} Onde: t = tempo de trabalho por hectare(s/ha); Tr = tempo de carregamento e rolagem (s); q = dosagem de aplicação(1 ou Kg/m2); Qf = quantidade de produto abastecido por vôo (1 ou Kg);Vs = velocidade de vôo em aplicação (m/s); Vf = velocidade de vôo em translado (m/s); S = largura da faixa de aplicação (m); Tw = tempo para a curva ao final da faixa de aplicação (s); L = comprimento médio das áreas (m); C = distâncias médias entre as áreas (m); F = tamanho médio das áreas (m2); a = distância média da pista de pouso às áreas (m). P = 3600 / t Onde: P = produtividade, ou seja, o número de hectares tratados em uma hora de serviço (ha/h); t = tempo de trabalho por hectare (s/ha). HNA = ATA / P Onde: HNA= Quantidade de horas necessárias para toda a aplicação (h); ATA = Área total de aplicação (ha); P = Produtividade (ha/h); HVMA = (PT * HDA) / 2 Onde: HVMA = Horas de vôo por mês para a aeronave selecionada (h); PT = Periodicidade do tratamento (dias); HDA = Horas diárias de aplicação (h). NA = HNA / HVMA Onde: NA = Número de aeronaves necessárias; HNA= Quantidade de horas necessárias para toda a aplicação (h); EA = ATA / (36 * S * Vs * HNA) Onde: EA = eficiência da aplicação (%); ATA = Área total de aplicação (m2); S = Largura da faixa de aplicação (m); Vs = Velocidade de vôo em aplicação (m/s); CTC = CHC * HNA Onde: CTC = Consumo total de combustível (l); CHC = Consumo horário de combustível (l/h); QPQ = PC * ATA Onde: QPQ = Quantidade de produto químico (l ou kg); PC = Produto comercial por hectare ( l ou kg); CU = PMD – PV QC = AP * CHC CMPH = CU – (QC + PEA + 77) Onde: CU = Carga útil (kg); PMD = Peso máximo de decolagem (kg); PV = Peso vazio (kg); QC = Quantidade de combustível requerida (l); AP = Autonomia pretendida (h); CHC = Consumo horário de combustível (l/h); CMPH = Capacidade máxima de produto no hopper (l); PEA = Peso do equipamento de aplicação (kg); SITUAÇÃO – VII N.º Linhas - Semeadoras 17 - SEMEADORA DE PRECISÃO – P. DIRETO FT = 1820, Para solo pesado (textura fina); FT = 1750, Para solo médio (textura média); FT = 1670, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [N/linha]; CO = (V * LT * Efc) / 100.000 Onde: CO = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) LT = largura de trabalho. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); POT = (FT * V * Nº linha) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/linha]; K = Fator de redução da força de tração do trator. N.º linha = Números de linhas. K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional da semeadora (m2/ h) L = largura da faixa de plantio (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) 18 - SEMEADORA DE PRECISÃO – P. CONVENCIONAL FT = 1550, Para qualquer tipo de solo FT = Força de Tração [Newton/Metro]; CO = (V * LT * Efc) / 100.000 Onde: CO = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) LT = largura de trabalho. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); POT = (FT * V * Nº linha) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/linha]; K = Fator de redução da força de tração do trator. N.º linha = Números de linhas K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional da semeadora (m2/ h) L = largura da faixa de plantio (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) 19 - SEMEADORA DE FLUXO CONTÍNUO – P. DIRETO FT = 720, Para solo pesado (textura fina); FT = 660, Para solo médio (textura média); FT = 570, Para solo leve (textura grossa); FT = Força de Tração [Newton/Linha]; CO = (V * LT * Efc) / 100.000 Onde: CO = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) LT = largura de trabalho. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); POT = (FT * V * Nº linha) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/linha]; K = Fator de redução da força de tração do trator. N.º linha = Números de linhas K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional da semeadora (m2/ h) L = largura da faixa de plantio (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) 20 - SEMEADORA DE FLUXO CONTÍNUO – P. CONVENCIONAL FT = 400, com largura até 2,40m; FT = 300, com largura de 2,40 a 3,60m; FT = 200, com largura > 3,60m FT = Força de Tração [Newton/Metro]; CO = (V * LT * Efc) / 100.000 Onde: CO = capacidade operacional do conjunto, ha/h Efc = eficiência de campo.( obs: terá um estudo de seus valores a parte) LT = largura de trabalho. V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); POT = (FT * V * Nº linha) / (3600 * K) Onde: POT = Potência calculada [kW] FT = Força de Tração [ N/linha]; K = Fator de redução da força de tração do trator. N.º linha = Números de linhas K = 0,547 para Solo Firme; K = 0,4704 para Solo Revolvido; K = 0,4046 para Solo Solto/Fofo; Nº de conjuntos = Rm / (L * V * Efc) Onde: Nc = número de conjuntos mecanizados Rm = ritmo operacional da semeadora (m2/ h) L = largura da faixa de plantio (m) V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento (m/h); Efc = eficiência de campo (obs: terá um estudo de seus valores a parte). NOTA è Para semeadoras foram feitas algumas adequações na equação da potência, levando-se em conta os solos brasileiros e os ensaios a campo de semeadoras realizados pelo IAPAR (Londrina, Pr.). Os ensaios estão nos circulares de Avaliação do Desempenho das Semeadoras, números 105, 107, 110 e 111, dos anos de 1999 e 2000. 21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASAE STANDARDS, EP 391 – 1983/1984, Paper D497.4 – 46 th edition, 1999. BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Ed. Manole, 1987. BOWERS, W. Matching Equipement to Big Tractor for Efficient Field Operation. St. Joseph : ASAE, 1978. (Paper 78-1031). EHRLICH, P.J. Engenharia Econômica: avaliação e seleção de projeto de investimento. São Paulo: 5 ed., Atlas, 1989, 191p. FERGUSON, C.E. Microeconomia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 15 ed., 1991, p 230 – 268. GARÓFALO, G.L.; CARVALHO, L.C.P. Análise microeconômica. São Paulo, atlas, 1981. HARRIGAN, T. M., ROTZ, C. A. Draft of Major Tillage and Seeding Equipment In: 1994 International Winter Meeting Sponsored by ASAE. Atlanta, 1994. (Paper 941533). HUNT, Donnell. Farm Power and Machinery Management. 9. ed., Ames: Iowa State University Press, 1995. IAPAR, Circulares de Avaliação do Desempenhodas Semeadoras, nº- 105, 107, 110 e 111, ano 1999/2000. JOHANN, J. A. Seleção Racional de Aeronaves Agrícolas de Asa Fixa – SELAER. Cascavel, 1997. MIALHE, Luiz G. Manual de Mecanização Agrícola. 1. ed., São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1974. MOCHÓN, F.; TROSTER, R.L. Introdução à Economia. São Paulo, Mckron Books, 1994, 1 ed., p.391. SPENCER, M.H. Economia Contemporânea. São Paulo, 3 ed.: Editora Universitária, 1979, p.391. Voltar
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