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COMO QUANTIFICAR UMA INTELIGÊNCIA

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Como quantificar uma inteligência
 Sempre que falamos ou pensamos em inteligência, mais especificamente em quantificar a inteligência de um indivíduo ou grupo, a primeira coisa que nos vem à mente são os testes de que (quociente de inteligência), possivelmente por serem os mais amplamente divulgados na atualidade.
Os testes de medida de QI já eram famosos na Europa do século XX onde eram aplicados em crianças de escolas primárias, chegando aos estados unidos de forma pouco prolífera, tornando-se vastamente conhecido naquele país após a primeira guerra mundial onde foi utilizado para testar mais de um milhão de recrutas.
Existem varias versões de testes de QI, aplicáveis a diversos ”níveis de inteligência”. Escolas famosas tais como, HARVARD, berço acadêmico de HOWARD GARDNER, utizam se destes testes para a seleção de seus alunos, com a conhecida concorrência desta instituição, podemos presumir que seus alunos tenham um bom desempenho pós-formação. 
Mas será que os resultados destes testes podem realmente definir o sucesso pregresso destes indivíduos?
Esta foi uma das primeiras indagações de Hayward Gardner ao propor sua teoria de inteligências múltiplas.
O que constitui uma inteligência (breve metodologia de Howard Gardner)
 Em seu livro (a teoria das inteligências múltiplas, 1995) Howard Gardner, apresenta o exemplo de duas crianças, ambas com onze anos de idade a estas crianças são aplicado um teste de inteligência, com o intuito de definir seus níveis de intelectuais.
Uma das crianças apresenta ótimos resultados, semelhantes ao de crianças 3 a 4 anos mais velhas, enquanto a segunda apresenta resultados medianos. Desta forma é esperado que a primeira criança tivesse pleno sucesso, não apenas em âmbito acadêmico, mas também profissional, bem como, a criança com resultado mediano, tenha também um desenvolvimento mediano, porem, a teoria de Gardner demonstra que estes resultados não são sempre iguais. Porque de maneira bem ampla, uma criança com maior capacidade de resolução de problema, de encontrar as respostas para questões específicas, e de forma geral, ter um melhor desenvolvimento escolar, não necessariamente terá um melhor desempenho em sua vida adulta, isto porque, segundo Howard, existem vários tipos de inteligências, cada qual com suas especificidades conferindo ao individuo diferentes características e talentos. Desta forma indivíduos com inteligências diferentes tendem a destacar se de formas diferentes em ambientes diferentes.
A teoria de mi (múltiplas inteligências)
A teoria de múltiplas inteligências de Howard Garner foi desenvolvida a luz das origens biológicas de cada capacidade de resolver problemas, visando apenas capacidades passiveis de desenvolvimento em todo ser humano, levando em consideração as possíveis variações culturais, por exemplo, a linguagem, uma capacidade universal, pode manifestar-se particularmente como escrita em uma cultura, como oratória em outra e como a linguagem secretas em anagramas numa terceira.
Em uma entrevista “revista superinteressante” (out, 2016) Howard Gardner define a formulação de sua teoria da seguinte maneira:
“como psicólogo, há anos faço pesquisa com crianças e com adultos portadores de lesão cerebral. Em cada caso, tenho visto que alguns indivíduos são fortes ou fracos em uma determinada área, sem que isso signifique força ou fraqueza em outros campos. Assim surgiu a teoria das inteligências múltiplas. Estabeleci oito critérios diferentes para oque pode ser classificado como inteligência. Para isso levei em a existência de partes do cérebro que processam informações específicas, como a música ou números, quanto o fato de que existem parcelas da humanidade com habilidades ou fraquezas específicas. São o caso dos prodígios, em qualquer área de atividade, ou, no outro extremo, os portadores de autismo. Esses indivíduos se fecham num universo próprio, mas mantem uma memória extraordinária, assim como uma enorme habilidade para cálculos.	“.
As 7 teorias das IM
Segundo a teoria das IM a gama de capacidade dos seres humanos, podem ser agrupadas em sete categorias ou inteligências abrangentes.
Inteligência linguística: a capacidade de usar as palavras de forma efetiva quer oralmente, quer escrevendo.
Inteligência interpessoal: a capacidade de descrever e fazer distinções do humor, intenções, motivações e sentimentos de outras pessoas.
Inteligência intrapessoal: o autoconhecimento e a capacidade de agir de viver adaptativamente com base neste conhecimento.
Inteligência lógico-matemática: a capacidade de utilizar os números de forma de forma efetiva e racionar bem.
Inteligência musical: a capacidade de perceber, discriminar, transformar e expressar formas musicais. Esta inteligência inclui sensibilidade ao ritmo, tom ou melodia e timbre de uma peça musical. Podendo ter o entendimento figural ou geral musical.
Inteligência espacial: a capacidade de perceber com precisão o mundo visuo-espacial e realizam transformações sobre estas percepções. Esta inteligência envolve sensibilidade à cor, linha, forma, configuração e espaço.
Inteligência corporal-cinestésica: perícia no uso do corpo todo par expressar ideias e sentimentos, e facilidade no uso das mãos para produzir ou transformar coisas. Esta inteligência inclui habilidades físicas específicas, tais como, coordenação, equilíbrio, destreza, força, flexibilidade e velocidade.
A inteligência intrapessoal de Sigmund Freud
Como vimos anteriormente, a inteligência intrapessoal, é a capacidade de conhecer a si próprio diferenciando as suas próprias emoções, manifestando facilidades em reconhecer seus pontos fortes e fracos. Nesta inteligência o individuo tem a capacidade de gerir emoções e sentimentos em função de seus objetivos. É a mais pessoal das inteligências.
A partir das especificidades fornecidas por Gardner podemos identificar na história, inúmeras personalidades com esta inteligência, entre elas podemos citar:
Mahatma Gandhi;
Sigmund s. Freud;
Carl g. Jung;
Platão;
Sócrates.
Todos com imensa capacidade de pensar sobre si próprios, e de se autoanalisarem, e através desta analise, tornaram-se pórticos a abertura de novos pensamentos.
Aristóteles dá exemplo desta necessidade de autoanálise ao postular a célebre frase ”conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”.
Freud
 Sigmund schlomo Freud, é considerado o pai da psicanálise e da psiquiatria moderna.
Seu fascínio pelos mistérios do psiquismo humano o levou a empreender uma viajem ao interior de si mesmo. Foram três anos de uma vida, em busca do autoconhecimento, esta jornada interna corroborou com sua libertação, ainda que parcial, de medos e traumas de infância.
Fundador da psicanálise e um dos mais originais pensadores dos tempos modernos, Sigmund Freud a tal ponto marcou a ciência, a cultura a arte e a vida das pessoas que já nem se pode imaginar o século XX, sem ele.
A partir de sua autoanalise e seu vasto conhecimento de si próprio, formulou diversas teorias que até os dias de hoje são amplamente utilizadas. Um de seus grandes méritos foi ter levado a histeria a sério, dispondo-se a ouvir seus pacientes com atenção e respeito, algo estranho à época. Por alguma estranha intuição, ele sabia que os desvendamentos dos conflitos internos que atormentavam a si próprio dependiam da compreensão do que se passava com aquelas infelizes mulheres.
Correlacionando assim, seus medos e traumas mais íntimos, aos distúrbios daquelas mulheres.
Foi através desta excepcional inteligência intrapessoal, Freud foi capaz de postular e criar métodos empíricos que até hoje são base da psicanálise e da psiquiatria moderna.

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