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* MEDICAMENTOS MÉTODOS E PROCESSOS DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM PROFas. FABIANA SOARES IVANISE GOMES LYSETE BASTOS PATRÍCIA SARMENTO * * Cuidados gerais no preparo e administração de medicamentes Todo medicamento deve ser prescrito por médico Para administrar exige-se responsabilidade e conhecimentos de microbiologia, farmacologia e de cuidados de enfermagem Deve ser administrado por auxiliares e técnicos de enfermagem, enfermeiros ou médicos Atendentes de enfermagem são proibidos de aplicar medicamentos * * Os cinco certos da medicação Medicamento certo Via certa Dose certa Hora certa Paciente certo * * Três leituras certas da medicação Confira o rótulo da medicação PRIMEIRA VEZ antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos SEGUNDA VEZ antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola TERCEIRA VEZ antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente nunca confie!leia você mesmo! * * Cuidados no preparo da medicação Lavar as mãos Concentrar a atenção na medicação Identificação: Nome do paciente, número do quarto e leito Nome da medicação Via de administração Dose a ser administrada Horário Cuidado com letras ilegíveis Cuidados com medicamentos sem rótulos * * Cuidados na administração de medicamentos Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa; Não permitir que familiares preparem medicamentos; Antes de administrar, confira novamente os cinco certos; Checar no prontuário somente após aplicação ou ingestão do medicamento; Caso não seja administrado o medicamento, circular o horário, justificar no relatório de enfermagem e comunicar a enfermeira da unidade Anotar e notificar as anormalidades que o paciente apresentar; Em caso de emergência, medicação por ordem verbal deve ser anotada no prontuário; A prescrição médica é válida por 24 horas. * * REGRAS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-las: - melhor horário; - diluição: formas, tempo de validade; - ingestão com água, leite, sucos; - antes, durante ou após as refeições; - incompatibilidade ou não de mistura de fármacos; * * Vias de administração de medicamentos 1. Gastrointestinal . - Oral ou bucal 7. Auricular. - Sublingual 8. Parenteral: - Gástrica - intramuscular (lM). - Retal - subcutânea (SC). - Duodenal - intradérmica (lD). 2. Respiratória - endovenosa (EV) ou intravenosa (IV). 3. Vaginal - outras 4. Cutânea 5. Ocular 6. Nasal * * Via parenteral Intradérmica Subcutânea Intramuscular Intravenosa * * Via parenteral Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas agulhas comprimentos e calibres adequados ex: 30 x 7 30 = 30 milímetros - comprimento 7 = 0,7 milímetro - largura seringas de 1, 3, 5, 10 a 20 mililitros (ml) técnicas apropriadas para não contaminar medicamentos * * Via parenteral * * Via intradérmica(ID) Via muito restrita Pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 mililitros Usada para reações de hipersensibilidade provas de ppd (tuberculose), Schick (difteria) sensibilidade para algumas alergias fazer dessensibilização e auto vacinas aplicação de BCG (vacina contra tuberculose) - na inserção inferior do músculo deltóide - uso mundial * * Via intradérmica(ID) Local mais apropriado: face anterior do antebraço pobre em pelos possui pouca pigmentação possui pouca vascularização ter fácil acesso para leitura * * Via subcutânea (SC) A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme). Via hipodérmica Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina) Volume deve ser entre 0,5 e 1,0 mililitros (ml) Medicamentos hidrossolúveis * * Via subcutânea Local de aplicação - teoricamente, toda tela subcutânea Locais recomendados: menor inervação local, acesso facilitado, maior capacidade de distensão local do tecido parede abdominal faces ântero-lateral da coxa face externa do braço Ângulação da agulha 90º. Obesos: angulação e comprimento da agulha (25x7mm) podem variar (de 45°). Em uso repetido, deve ser revezado o local da aplicação. Observar: condições do tecido, hidratação, edema, coagulação. * * Via subcutânea * * Via subcutânea Complicações das injeções subcutâneas infecções inespecíficas ou abcessos formação de tecido fibrótico embolias - por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão lesão de nervos úlceras ou necrose de tecidos formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local (lipodistrofia) * * Via intramuscular (IM) Via muito utilizada, devido absorção rápida Músculo escolhido: deve ser bem desenvolvido ter facilidade de acesso não possuir vasos de grande calibre não ter nervos superficiais no seu trajeto Volume injetado - depende da estrutura muscular região deltóide - de 2 a 3 mililitros região glútea - de 4 a 5 mililitros músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros * * Via intramuscular (IM) Região deltóide muito utilizada pela facilidade de acesso muitas vezes indicada pelo paciente localização 5 a 6 centímetros (quatro dedos) após final do ombro (região acrômio-clavicular) punção no meio do músculo, no sentido da largura podem acontecer complicações vásculo-nervosas como paralisia muscular * * Via intramuscular * * Via intramuscular (IM) Contra-indicação da região deltoídea crianças de 0 a 10 anos pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos) volumes superiores a 3 mililitros substâncias irritantes injeções consecutivas pctes com AVC e parestesias ou paresias dos braços pctes submetidos a esvaziamento ganglionar cervical ou axilar (ex: tumores tireoidianos e mastectomia) * * Via intramuscular (IM) Região glútea músculo glúteo localização: quadrante superior externo linha horizontal: início do sulco glúteo linha vertical: no meio da nádega escolhida para injeção posição: decúbito ventral: maior relaxamento muscular decúbito lateral. * * Via intramuscular (IM) * * Via intramuscular (IM) Quando não devemos utilizar a região glútea? Crianças < 2 anos, principalmente as que não andam Indivíduos com atrofia de musculatura glútea (idosos) Com parestesia ou paralisia de membros inferiores Lado mastectomizado Indivíduos com lesões vasculares de membros inferiores Complicações evitar nervo isquiático: quadrante inferior interno pode causar paralisia de membro inferior injeções intra-vasculares: embolias infecções e abscessos * * Região ântero-lateral da coxa Músculo vasto-lateral (quadríceps femural) Facilidade de auto-aplicação Cuidado com o nervo fêmuro-cutâneo Contra-indicada em recém-nascidos (0 a 28 dias) * * REGIÃO VENTRO GLÚTEA (VG) “A região VG provê uma espessura muscular grande (a zona central da musculatura tem uma espessura média 4 cm ), constituída pelos músculos glúteo médio e mínimo: não há nervos ou vasos significantes, pois a área é servida por múltiplos pequenos nervos e ramificações vasculares: na profundidade está selada por osso, das estruturas vitais aí situadas. A direção dos feixes musculares é tal que previne o deslizamento do material injetado em direção ao nervo isquiático” * * “Coloca-se a mão esquerda no quadril direito, ou vice-versa, apoiando o dedo indicador sobre a espinha ilíaca-superior e a palma voltada sobre a cabeça do fêmur; afastar os demais dedos formando um triângulo e aplicar no meio desta” REGIÃO VENTRO GLÚTEA (VG) * * REGIÃO VENTROGLUTEA * * CONCLUSÃO Sabemos que a R.V.G é a mais segura , no entanto se observa que na prática de administração de medicamentos esta região é subutilizada, talvez isso ocorra pela falta de segurança que alguns profissionais sintam ao realizar a técnica ou mesmo a dificuldade de aceitar mudanças * * * * * * * *
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