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ADM MEDICAMENTOS PARENTERAIS 2018

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MEDICAMENTOS
MÉTODOS E PROCESSOS DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
PROFas. FABIANA SOARES
IVANISE GOMES
LYSETE BASTOS
PATRÍCIA SARMENTO
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Cuidados gerais no preparo e administração de medicamentes
Todo medicamento deve ser prescrito por médico
Para administrar exige-se responsabilidade e conhecimentos de microbiologia, farmacologia e de cuidados de enfermagem
Deve ser administrado por auxiliares e técnicos de enfermagem, enfermeiros ou médicos
Atendentes de enfermagem são proibidos de aplicar medicamentos
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Os cinco certos da medicação
Medicamento certo
Via certa
Dose certa
Hora certa
Paciente certo
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Três leituras certas da medicação
Confira o rótulo da medicação
PRIMEIRA VEZ
antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos
SEGUNDA VEZ
antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola
TERCEIRA VEZ
antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente
nunca confie!leia você mesmo!
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Cuidados no preparo da medicação
Lavar as mãos
Concentrar a atenção na medicação
Identificação:
Nome do paciente, número do quarto e leito
Nome da medicação
Via de administração
Dose a ser administrada
Horário
Cuidado com letras ilegíveis
Cuidados com medicamentos sem rótulos
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Cuidados na administração de medicamentos
Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa;
Não permitir que familiares preparem medicamentos;
Antes de administrar, confira novamente os cinco certos;
Checar no prontuário somente após aplicação ou ingestão do medicamento;
Caso não seja administrado o medicamento, circular o horário, justificar no relatório de enfermagem e comunicar a enfermeira da unidade
Anotar e notificar as anormalidades que o paciente apresentar;
Em caso de emergência, medicação por ordem verbal deve ser anotada no prontuário;
A prescrição médica é válida por 24 horas.
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REGRAS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-las:
- melhor horário;
- diluição: formas, tempo de validade;
- ingestão com água, leite, sucos;
- antes, durante ou após as refeições;
- incompatibilidade ou não de mistura de fármacos;
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Vias de administração de medicamentos
1. Gastrointestinal	. 	 - Oral ou bucal	 7. Auricular.
 	 - Sublingual 	 8. Parenteral: 	 - Gástrica - intramuscular (lM). 	 - Retal	 - subcutânea (SC). 	 - Duodenal	 - intradérmica (lD).
2. Respiratória - endovenosa (EV) 			 ou intravenosa (IV).
3. Vaginal	 - outras 
4. Cutânea	 
5. Ocular
6. Nasal
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Via parenteral
Intradérmica
Subcutânea
Intramuscular
Intravenosa
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Via parenteral
Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas
agulhas comprimentos e calibres adequados
ex: 30 x 7 
30 = 30 milímetros - comprimento
7 = 0,7 milímetro - largura
seringas de 1, 3, 5, 10 a 20 mililitros (ml)
técnicas apropriadas para não contaminar medicamentos
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Via parenteral
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Via intradérmica(ID)
Via muito restrita
Pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 mililitros
Usada para reações de hipersensibilidade
provas de ppd (tuberculose), Schick (difteria)
sensibilidade para algumas alergias
fazer dessensibilização e auto vacinas
aplicação de BCG (vacina contra tuberculose) - na inserção inferior do músculo deltóide - uso mundial
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Via intradérmica(ID)
Local mais apropriado: face anterior do antebraço
pobre em pelos
possui pouca pigmentação
possui pouca vascularização
ter fácil acesso para leitura
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Via subcutânea (SC)
A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme). 
Via hipodérmica
Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura
usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina)
Volume deve ser entre 0,5 e 1,0 mililitros (ml)
Medicamentos hidrossolúveis
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Via subcutânea
Local de aplicação - teoricamente, toda tela subcutânea
Locais recomendados: menor inervação local, acesso facilitado, maior capacidade de distensão local do tecido
parede abdominal
faces ântero-lateral da coxa
face externa do braço
Ângulação da agulha 90º.
Obesos: angulação e comprimento da agulha (25x7mm) podem variar (de 45°).
Em uso repetido, deve ser revezado o local da aplicação.
Observar: condições do tecido, hidratação, edema, coagulação.
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Via subcutânea
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Via subcutânea
Complicações das injeções subcutâneas
infecções inespecíficas ou abcessos
formação de tecido fibrótico
embolias - por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão
lesão de nervos
úlceras ou necrose de tecidos
formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local (lipodistrofia)
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Via intramuscular (IM)
Via muito utilizada, devido absorção rápida
Músculo escolhido: 
deve ser bem desenvolvido
ter facilidade de acesso
não possuir vasos de grande calibre
não ter nervos superficiais no seu trajeto
Volume injetado - depende da estrutura muscular
região deltóide - de 2 a 3 mililitros
região glútea - de 4 a 5 mililitros
músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros
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Via intramuscular (IM)
Região deltóide
muito utilizada pela facilidade de acesso
muitas vezes indicada pelo paciente
localização
5 a 6 centímetros (quatro dedos) após final do ombro (região acrômio-clavicular)
punção no meio do músculo, no sentido da largura
podem acontecer complicações vásculo-nervosas como paralisia muscular
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Via intramuscular
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Via intramuscular (IM)
Contra-indicação da região deltoídea
crianças de 0 a 10 anos
pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos)
volumes superiores a 3 mililitros
substâncias irritantes
injeções consecutivas
pctes com AVC e parestesias ou paresias dos braços
pctes submetidos a esvaziamento ganglionar cervical ou axilar (ex: tumores tireoidianos e mastectomia)
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Via intramuscular (IM)
Região glútea
músculo glúteo
localização: quadrante superior externo
linha horizontal: início do sulco glúteo 
linha vertical: no meio da nádega escolhida para injeção
posição: 
decúbito ventral: maior relaxamento muscular
decúbito lateral.
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Via intramuscular (IM)
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Via intramuscular (IM)
Quando não devemos utilizar a região glútea?
Crianças < 2 anos, principalmente as que não andam
Indivíduos com atrofia de musculatura glútea (idosos)
Com parestesia ou paralisia de membros inferiores 
Lado mastectomizado
Indivíduos com lesões vasculares de membros inferiores
Complicações
evitar nervo isquiático: quadrante inferior interno
pode causar paralisia de membro inferior
injeções intra-vasculares: embolias
infecções e abscessos
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Região ântero-lateral da coxa
Músculo vasto-lateral (quadríceps femural)
Facilidade de auto-aplicação
Cuidado com o nervo fêmuro-cutâneo
Contra-indicada em recém-nascidos (0 a 28 dias)
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REGIÃO VENTRO GLÚTEA (VG)
“A região VG provê uma espessura muscular grande (a zona central da musculatura tem uma espessura média 4 cm ), constituída pelos músculos glúteo médio e mínimo: não há nervos ou vasos significantes, pois a área é servida por múltiplos pequenos nervos e ramificações vasculares: na profundidade está selada por osso, das estruturas vitais aí situadas. A direção dos feixes musculares é tal que previne o deslizamento do material injetado em direção ao nervo isquiático” 
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“Coloca-se a mão esquerda no quadril direito, ou vice-versa, apoiando o dedo indicador sobre a espinha ilíaca-superior e a palma voltada sobre a cabeça do fêmur; afastar os demais dedos formando um triângulo e aplicar no meio desta” 
REGIÃO VENTRO GLÚTEA (VG)
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REGIÃO VENTROGLUTEA
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CONCLUSÃO
Sabemos que a R.V.G é a mais segura , no entanto se observa que na prática de administração de medicamentos esta região é subutilizada, talvez isso ocorra pela falta de segurança que alguns profissionais sintam ao realizar a técnica ou mesmo a dificuldade de aceitar mudanças 
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