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Relatório - Aula Prática Bioquímica

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
RENAN ROSA FERREIRA 
THAMIRIS MAIA MARTINS CORREA 
THAYSE DE BORBA
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE GLICÍDIOS
Itajaí
2018
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
RENAN ROSA FERREIRA 
THAMIRIS MAIA MARTINS CORREA 
THAYSE DE BORBA
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE GLICÍDIOS
Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção da M1 de Engenharia Química pela Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar – CTTMAR.
Prof: Pablo Angel Sanchez Podlech
Itajaí
2018
RESUMO
 Neste trabalho foi descrito procedimentos realizados buscando caracterizar glicídios pré-determinados através de testes distintos, tendo prévio conhecimento das reações e compostos formados. Utilizando-se de materiais e métodos específicos, realizaram-se interpretações descritivas de acordo com as condições interpretadas através da observação de cada composto na reação.
Palavras-chave: glicídios; reagentes; reação; interpretação.
Sumário
1.	INTRODUCÃO	5
2. OBJETIVOS	6
2.1 Objetivo Geral:	6
2.2 Objetivos Específicos:	6
3. PARTE EXPERIMENTAL	7
3.1 Materiais e reagentes	7
3.1.1 MATERIAIS	7
3.1.2 REAGENTES	7
3.2 Procedimento experimental	7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES	8
4.1 Determinação do teor de vitamina C em ambas as soluções:	8
5. CONCLUSÃO	9
6. REFERÊNCIAS	10
	
INTRODUCÃO
Os carboidratos (glicídeos ou sacarídeos) são as principais fontes alimentares para produção de energia além de exercerem inúmeras funções estruturais e metabólicas nos organismos vivos. São substâncias que contêm carbono, hidrogênio e oxigênio e ocorrem como compostos simples e complexos. São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou ainda, substâncias que por hidrólise formam aqueles compostos. São classificados como: monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos de acordo com o número de unidades de açúcares simples que contém.
Os monossacarídeos (oses ou açúcares simples) são as unidades básicas dos carboidratos. São constituídos por uma unidade de poliidroxialdeído ou de poliidroxicetona contendo três a nove átomos de carbono, sendo o principal combustível para a maioria dos seres vivos. São compostos que não podem ser hidrolisados a formas mais simples. Os monossacarídeos são classificados de acordo com a natureza química do grupo carbonila e pelo número de seus átomos de carbono (possuem de 3 a 9 átomos de carbonos na cadeia). Os que têm grupos aldeídicos são aldoses e os que têm grupos cetônicos, formam as cetoses. Os monossacarídeos mais simples são as trioses, que possuem três átomos de carbonos, os que apresentam quatro átomos de carbono são denominados tetroses; com cinco, pentoses e com seis, hexoses. A glicose (figura 1) (dextrose) e a frutose (figura 2) são os principais monossacarídeos encontrados em sua forma livre nos alimentos. A galactose (figura 3) outro monossacarídeo não é encontrada na forma livre na natureza, mas é produzida a partir da lactose (açúcar do leite) pela hidrólise no processo digestivo. 
 
Figura 01				Figura 02
Figura 03
Os dissacarídeos são glicosídeos compostos por dois monossacarídeos. Os principais dissacarídeos são: a maltose (um açúcar redutor) que é obtida de hidrólise do amido e consiste de dois resíduos de glicose em uma ligação glicosídica; a sacarose é formada pela ligação entre uma glicose e uma frutose, e se trata de um açúcar não-redutor por não ter terminação redutora livre e a lactose que é formada pela ligação entre uma molécula de glicose e uma de galactose e é o principal açúcar encontrado no leite.
Os oligossacarídeos são pequenos polímeros que consistem de dois a dez (ou mais) monossacarídeos, muitas vezes encontrados ligados a polipeptídeos e a glicolipídeos. Os polissacarídeos (ou glicanos) são formados por longas cadeias de unidades de monossacarídeos unidas entre si por ligações glicosídicas. São insolúveis em água e não tem sabor nem poder redutor. São classificados como: homopolissacarídeos (homoglicanos) que se trata de um polissacarídeo formado por um único tipo de monossacarídeo, como acontece com o amido, o glicogênio e a celulose, e heteropolissacarídeos (heteroglicanos), o qual contém mais de um tipo de monossacarídeo e, entre eles, podemos citar as: mucinas, a heparina, e o ácido hialurônico.
Os carboidratos também participam de vários processos biológicos como a transdução de sinal, interações célula e endocitose que envolvem tanto os glicoconjugados como as glicoproteínas, os glicolipídeos ou as moléculas de carboidratos livres.
Os monossacarídeos mais importantes são os formados por cinco ou seis átomos de carbono. Por serem moléculas muito ricas em grupamentos hidroxila (-OH), os monossacarídeos podem ser facilmente desidratados por ação de ácidos fortes concentrados, como o ácido sulfúrico (H2SO4). O ácido rompe facilmente as ligações glicosídicas presentes em moléculas de polissacarídeos, quebrando-os e fornecendo seus monossacarídeos. Esses, por sua vez, são desidratados e podemos ter como produto: o furfural, quando o monossacarídeo desidratado for uma pentose, e o hidroximetilfurfural (HMF), quando for uma hexose. Tanto o furfural quanto o HMF são substâncias incolores, impedindo que a reação seja visualizada. Para resolver esse problema, adiciona-se um composto fenólico ao meio: alfa-naftol, conhecido como reativo de Molisch. O fenol reage como os produtos incolores, e provoca o aparecimento de um anel de coloração lilás. O mecanismo da reação pode ser visto na imagem abaixo:
Figura 04
 O amido, polissacarídeo de extrema importância em alimentos, é produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de armazenamento dos produtos da fotossíntese, e é constituído por dois outros polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina. Moléculas de alto peso molecular, como a amilose e a amilopectina, podem sofrer reações de complexação, com formação de compostos coloridos. Um exemplo importante é a complexação da amilose e da amilopectina com o iodo, resultando em complexo azul e vermelho-violáceo, respectivamente. A figura abaixo esquematiza a interação do iodo com a estrutura do amido:
Figura 05
Este relatório tem como base a prática em laboratório para a compreensão das diversas reações que ocorrem com os glicídios nos seres vivos, e para o conhecimento dos tipos de estruturas que apresentam, suas reações e a forma em que são identificados no laboratório. As reações e a visualização de seus precipitados se tornam visíveis através dos reagentes de Molish, lugol, e Benedict.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral:
Realizar diferentes testes químicos com glicídios, utilizando diversos reagentes e interpretar as condições observadas.
2.2 Objetivos Específicos:
Para o presente trabalho se possui os seguintes objetivos específicos:
Realizar o teste de Molish com diferentes tipos de glicídios;
Obter a reação de diferentes glicídios com o reagente lugol;
Identificar glicídios redutores a partir da reação com o reagente de Benedict.
3. PARTE EXPERIMENTAL
Lineweaver-Bu3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Materiais e reagentes
3.1.1 MATERIAIS
14 Tubos de ensaios;
1 Micropipeta digital tipo monocanal;
3.1.2 REAGENTES
Ácido Sulfúrico concentrado;
Água destilada;
Reagente de Molisch;
Reagente Lugol;
Reagente Benedict;
Solução de glicose 1%;
Solução de sacarose 1%;
Solução de amido 1%;
Solução de frutose 1%;
 3.2 Procedimento experimental
Nesta aula prática foram realizados quatro experimentos utilizando glicose, amido, sacarose, frutose e água destilada. O primeiro experimento tinha o intuito de identificar glicídios, o segundo tinha o objetivo de identificar amido, o terceiro identificou glicídios redutores e por fim o último realizou a hidrólise de dissacarídeos e polissacarídeos.Reação com reagente de Molish (solução alcoólica de α-naftol a 5%): para este experimento utilizou-se 4 tubos de ensaio (A, B, C e D). No tubo A colocou-se 1 ml de água destilada, no tubo B colocou-se 1 ml de solução de sacarose 1%, no tubo C colocou-se 1 ml de solução de sacarose e no tubo D colocou-se 1 ml de solução de amido 1%. Então colocou-se duas gotas do reagente de Molish em cada tubo de ensaio e agitou-os, por fim adicionou-se 1 ml de ácido sulfúrico concentrado (colocado lentamente) nos tubos e aguardou-se 5 minutos para ver se haveria formação de um anel de cor violeta na interface dos líquidos.
Reação com iodo: como no experimento anterior utilizou-se quatro tubos de ensaio (A, B, C e D) contendo os mesmos reagentes e com as mesmas quantidades. Após adicionar os açúcares aos tubos e a água destilada adicionou-se 1 ml do reagente lugol em cada tudo, foram agitados cuidadosamente e apenas o tubo D foi aquecido com um bico de Bunsen pelo professor (pois a temperatura em banho maria não foi suficiente para liberar o iodo que entrou na molécula de amido) até a mudança de coloração e posteriormente resfriado com agua corrente para a observação da mudança de cor.
Reação de Benedict: foram utilizados quatro tubos de ensaio (A, B, C e D), o tubo A continha 1 ml de água destilada, o tubo B continha 1 ml de solução de sacarose 1%, o tubo C continha 1 ml de solução de frutose 1% e o tubo D continha 1 ml de solução de amido 1%. Em cada tubo foi adicionado 1 ml do reagente de Benedict e posteriormente foi aquecido em banho maria por aproximadamente 3 minutos, após o aquecimento os tubos foram observados e caracterizados quanto a presença de glicídios redutores.
Hidrólise da sacarose: utilizou-se dois tubos de ensaio (A e B). No tubo A foi adicionado 2 ml de solução de sacarose 1% e três gotas de ácido sulfúrico concentrado, no tubo adicionou-se 2 ml de solução de sacarose 1% e três gotas de água destilada. Então os dois tubos foram colocados em banho maria durante aproximadamente três minutos. Após os três minutos de aquecimento adicionou-se 3 ml do reagente de Benedict e por fim os tubos foram colocados novamente em banho maria por mais três minutos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O primeiro teste tinha o intuito de identificar se o composto é um glicídio, este teste utilizou ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) com intuito de romper as ligações glicosídicas presentes em polissacarídeos, formando assim monossacarídeos, que serão desidratados, mas como formam compostos incolores adiciona-se o reativo de Molisch (composto fenólico) que reagirá com o composto incolor e formará um anel de cor violeta na interface dos líquidos. Neste experimento observou-se que os tubos B (glicose), C (sacarose) e D (amido) formaram este anel violeta, provando assim que são glicídios. Já o tubo A como é composto apenas por água destilada e os reagentes não houve formação do anel violeta.
	O segundo experimento tinha por objetivo identificar amidos a partir de lugol (uma solução que contém iodo), o resultado positivo para o teste é uma solução de coloração azul intensa, pois o lugol reage com o amido e forma uma cor azul, já com os glicídios fornecem uma coloração avermelhada (coloração de iodo) e com a celulose, monossacarídeos e dissacarídeos a solução fica incolor. No teste realizado apenas o tubo de ensaio D ficou com uma coloração azul muito escuro e quando foi aquecido ficou com uma cor avermelhada, pois a molécula do amido liberou o iodo que havia se ligado a molécula em temperatura ambiente. Como o esperado os outros tudo de ensaio (A, B e C) ficaram com coloração avermelhada (característica do iodo).
	O terceiro teste realizado tinha o intuito de identificar glicídios redutores, ou seja, açúcares que tiverem o carbono anomérico livre são capazes de reduzir agentes oxidantes (capazes de reduzir íons de Cu++, Ag+ e Bi++). O resultado positivo é indicado pela coloração entre vermelho e amarelo. Nos tubos A (água destilada) e D (amido) foi observado uma coloração verde indicando um resultado negativo, já nos tubos B (glicose) e C (frutose) ficaram em uma coloração alaranjada, indicando quem são glicídios redutores como o esperado.
	O quarto teste tinha o intuito de hidrolisar a sacarose, ou seja, em meio ácido a sacarose é separada em quantidades iguais de frutose e glicose. No tubo A que continha sacarose e ácido sulfúrico concentrado a solução ficou cm uma coloração laranja indicando um resultado positivo para hidrólise, já o tubo B que continha água destilada o sacarose não sofreu hidrólise e ficou com uma coloração verde azulada indicando resultado negativo.
5. CONCLUSÃO
Com a realização deste relatório foi possível obter maior conhecimento em relação aos glicídios, ou, carboidratos que se tratam das moléculas biológicas mais abundantes na natureza, os quais tem extrema importância para a vida, por se tratar de uma fonte de energia e também entender como identificar em laboratório a presença destes através de reações com diferentes tipos de reagentes. Essas reações confirmaram os resultados esperados, com base na literatura. Cada resultado obtido ajudou a fortalecer conceitos, como características de carboidratos, seus polímeros, seus produtos de redução, oxidação ou seus produtos de substituição, por exemplo. A prática foi extremamente proveitosa para o entendimento mais aprofundado também sobre glicídios redutores e não redutores, que se definem através da presença de carbono assimétrico e também para definir os principais tipos de glicídios.
	
6. REFERÊNCIAS
MOTTA, Valter T. BIOQUÍMICA BÁSICA. Florianópolis: 2014.
NELSON, D. L., COX, M. M. Lehninger: Princípios de bioquímica. 3 ed.
São Paulo: Sarvier, 2002. p. 269-96. Disponível em: <http://www.vetarq.com.br/2009/08/download-lehninger-bioquimica.html.> Acesso em: 06 abr. 2018.
STRYER, L. Bioquímica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996. p.
419-36.
VOET, D., VOET, J.G., PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto
Alegre: Artmed, 2000. p. 353-81.

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