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11 Potássio no solo e adubação potássica (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO R IO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE AGRONOMIA
DEPARTAMENTO DE SOLOS
P o r t o A l e g r e , R S , q u a r t a - f e i r a , 7 d e j u n h o d e 2 0 1 7
POTÁSSIO NO SOLO
E
ADUBAÇÃO POTÁSSICA
AGR03026 - FERTILIDADE DO SOLO PARA ZOOTECNIA
Profª. Amanda Posselt Martins
amanda.posselt@ufrgs.br 
AULA 11
▪ Potássio (K) no solo e adubação potássica
• Contextualização e importância
• Formas e funções nas plantas
• Dinâmica e disponibilidade no solo
• Adubos potássicos
• Manejo da adubação potássica
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
Sódio 1 mg
Potássio 358 mg
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
1. Batata (média) – 952 mg
2. Molho de tomate (1 xícara) – 811 mg
3. Feijão branco (1/2 xícara) – 595mg
4. Batata doce (média) – 542 mg
5. Abacate (metade) – 507 mg
6. Leite de cabra (1 xícara) – 498 mg
7. Soja (1/2 xícara) – 485 mg
8. Beterraba (1 xícara/ralada) – 442 mg
9. Damasco (1 xícara/fatiado) – 427 mg
10. Tomate (1 xícara/ fatiado) – 427 mg
11. Banana (média) – 422 mg
O nível 
recomendado de 
ingestão de 
potássio para um 
adulto saudável 
é 4.700 mg por dia.
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
“Sem potássio seu coração não funciona e seus 
músculos não se movem, ou seja, você não vive.”
“Terceiro mineral mais abundante no corpo humano.”
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
K-solo
K-planta
K-“nós” ☺K-animal
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
POTÁSSIO
Do grego, “kalium”
Nome original da sua base KOH (K++OH-)
descoberto por Humphry Davy, em 1807, a partir 
da eletrólise do hidróxido de potássio (KOH)
O nome potássio 
vem do latim científico 
pontassionim, e este do 
neerlandês pottasche, 
cinza de pote
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CICLO DO POTÁSSIO
Água do mar
Rios
Fração líquida de cursos d´água
Disposição 
de resíduos 
humanos
Colheita
Comida
Absorção e 
crescimento 
de plantas
Aplicação 
no solo
Separação de “sais” para 
uso como fertilizante
Extração por 
mineração ou 
de salinas
Minerais 
depositados 
como “sais”
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
RESERVAS DE K NO MUNDO
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
PRODUÇÃO DE ADUBO POTÁSSICO NO MUNDO
Estados Unidos 
Bielorússia 
Brasil 
Canadá 
Chile 
China 
Alemanha 
Israel 
Jordania 
Rússia 
Espanha 
Ucrânia 
Reino Unido 
10700
4500
5000
3500
3500
1300
340
Mil toneladas de K2O
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
EXPORTAÇÃO DE ADUBO POTÁSSICO NO MUNDO
Mil toneladas de K2O
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
EXPORTAÇÃO DE ADUBO POTÁSSICO NO MUNDO
Mil toneladas de K2O
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
EXPORTAÇÃO DE ADUBO POTÁSSICO NO MUNDO
Mil toneladas de K2O
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
EXPORTAÇÃO DE ADUBO POTÁSSICO NO MUNDO
Mil toneladas de K2O
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CONSUMO E PRODUÇÃO DE K NO BRASIL
Ano
1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
M
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n
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 K
2
O
0
1000
2000
3000
4000
5000
Produção Nacional
Importação
Consumo Aparente
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
PRODUÇÃO E CONSUMO DE K NO MUNDO
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2
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AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CONSUMO DE K NO MUNDO
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2
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AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CONSUMO DE K NO MUNDO
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2
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AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CONSUMO DE K NO MUNDO
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 K
2
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AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CONSUMO DE K NO MUNDO
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
QUANTIDADE DE K2O EXIGIDO (KG/HA)
1300 540 450 200 200 175 160 150 150 120
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Banana 55
t/há
Alfafa 18
t/há
Tomate 90
t/há
Soja 4 t/há Amendoim
4,5 t/há
Arroz 8 t/há Milho 10
t/há
Algodão
(fibra) 1,7
t/há
Café (2 t/há) Trigo 4 t/há
CULTURAS DE ALTA PRODUTIVIDADE: 
exigência de K é maior que a de N
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
FORMAS E FUNÇÕES NA PLANTA
FORMAS DE ABSORÇÃO
K+
da solução do solo
após absorvido permanece como íon
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
FORMAS E FUNÇÕES NA PLANTA
Compostos:
NÃO FORMA 
COMPOSTOS ESTRUTURAIS 
NA PLANTA
Mesmo assim...
Quantidades semelhantes a N
Quantidades maiores que P, Ca, Mg e S
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
FORMAS E FUNÇÕES NA PLANTA
Síntese de 
carboidratos
Abertura e fechamento 
de estômatos
Síntese e estabilidade 
de proteínas
Relações 
osmóticas
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
FORMAS E FUNÇÕES NA PLANTA
Sintomas de deficiência = 
relacionados à função na planta
Inicialmente nas folhas velhas, 
por ser móvel nas plantas
Clorose a partir das bordas das 
folhas, passando à necrose
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
FORMAS E FUNÇÕES NA PLANTA
Sintomas de deficiência = 
relacionados à função na planta
Inicialmente nas folhas velhas, 
por ser móvel nas plantas
Clorose a partir das bordas das 
folhas, passando à necrose
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
FORMAS E FUNÇÕES NA PLANTA
Sintomas de deficiência = 
relacionados à função na planta
Inicialmente nas folhas velhas, 
por ser móvel nas plantas
Clorose a partir das bordas das 
folhas, passando à necrose
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
K
Potássio elementar
Muito reativo quimicamente.
Difícil de ser encontrado na natureza.
Geralmente, em combinação com 
outros elementos (O, Cl, S...).
Utilizado como medida geral para 
concentração em planta e solo.
K2O
Óxido de potássio
Utilizado como medida básica dos 
fertilizantes potássicos.
NÃO É a forma encontrada em 
solos.
NÃO É a forma adicionada via 
fertilizante.
Multiplicar por 1,20
Dividir por 1,20
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
K total: Sétimo elemento mais abundante na crosta terrestre
90 a 98 % na estrutura cristalina dos minerais silicatados
Formas de K no solo:
Feldspatos potássicos ~ 140 g kg-1
Micas ~ 100 g kg-1
___ K – trocável
K – estrutural
K – não trocável
K – solução
K – solução
K – solução
K – estrutural
___ K – trocável
___ K – trocável
___ K – trocável
___ K – trocável
___ K – trocável
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
Formas de K e sua liberação para a solução do solo:
___ K – trocável
K – estrutural
K – não trocável
K – solução
K – solução
K – solução
K – estrutural
___ K – trocável
___ K – trocável
___ K – trocável
___ K – trocável
___ K – trocável
Muito lenta
Lenta
Rápida
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
Liberação do K para a solução do solo
K estrutural: muito lenta 
Envolve mecanismo de dissolução ou transformação de mineraisK não-trocável: lenta
Ocorre em baixa concentração do K em solução 
e após grande parte do K-trocável ter sido retirado
K trocável: rápida
Complexo de esfera externa (ligações eletrostáticas, reversíveis)
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
Proporções relativas das diversas formas de K dependem:
Variações na mineralogia
Variações na textura
Variações no grau de intemperismo
Maiores reservas de K total e não trocável
Solos menos intemperizados
Minerais primários fontes de 
potássio
Predominância de 
argilominerais 2:1 expansivos+
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
Proporções relativas das diversas formas de K dependem:
Menores reservas de K total e não trocável
Solos mais intemperizados
Minerais primários fontes de 
potássio = RAROS
Predominância trocável na 
matéria orgânica+
Maiores reservas de K total e não trocável
Solos menos intemperizados
Minerais primários fontes de 
potássio
Predominância de 
argilominerais 2:1 expansivos+
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
SG = Planosolo
GX = Gleissolo
RL = Neossolo Litólico
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CICLO DO K – JOGO DOS “3 ERROS”
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
CICLO DO K
Prontamente 
disponível
Prontamente disponível
Lentamente disponível
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DISPONIBILIDADE DE K VS. CTC
Coloide Coloide
Solo argiloso (2:1) Solo arenoso (1:1)
K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+K
+
K+
K+K+
K+
K+
K+
CTC = 24 cmolc/dm³
K+
K+
K+
K+
CTC = 4,8 cmolc/dm³
K em 
solução
Coloides com carga negativa  argilominerais e matéria orgânica
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DISPONIBILIDADE DE K VS. CTC
Coloide Coloide
Solo argiloso (2:1) Solo arenoso (1:1)
K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+K
+
K+
K+K+
K+
K+
K+
CTC = 24 cmolc/dm³
K+
K+
K+
K+
CTC = 4,8 cmolc/dm³
K em 
solução
Coloides com carga negativa: 
servem como fonte... Mas também são a “fome do solo”
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
PODER TAMPÃO DE K
Solo
K
Trocável
K
Solução
--------------- mg/dm³ --------------
Vertissolo Ebânico
(Aceguá)
200 10
Latossolo Vermelho
(Santo Ângelo)
150 6
Argissolo Vermelho 
(Bom Retiro)
25 46
Chernossolo Ebânico
(Uruguaiana)
90 11
Argissolo Vermelho- Amarelo
(Júlio de Castilhos)
81 12
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DISPONIBILIDADE DE K VS. CTC
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0 30 60 120 180R
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rr
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(t
/h
a)
Dose de K2O (kg/ha)
Solo de baixa CTC Solo de alta CTC
K disp. = 50 mg/dm³ K disp. = 115 mg/dm³
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DISPONIBILIDADE DE K VS. CTC
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0 30 60 120 180R
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(t
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a)
Dose de K2O (kg/ha)
Solo de baixa CTC Solo de alta CTC
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DINÂMICA E DISPONIBILIDADE NO SOLO
K solução
Lixiviação
(perda) Erosão
(perda)
K não-
trocável
K trocável
Resíduos
vegetais
(ciclagem)
Adubação
(adição)
Colheita 
(retirada)
Plantas
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
ADUBOS POTÁSSICOS
Adubação mineral
Cloreto de potássio (58 % de K2O)
Sulfato de potássio (48 % de K2O)
Nitrato de potássio (46 % de K2O)
Sulfato de potássio e magnésio (18 % de K2O)
Adubação orgânica
Cama de aves (3 % de K2O)
Esterco líquido suíno (2 kg/m3 de K2O)
Esterco pastoso bovino (3,5 kg/t de K2O)
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
PRODUÇÃODEADUBOPOTÁSSICONOMUNDO
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AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
COMO ESTÁ A DISPONIBILIDADE DE K?
Sintomas visuais / análise foliarLaudo de análise do solo
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
INTERPRETAÇÃO DO POTÁSSIO P/ ADUBAÇÃO
p. 54 - Manual de Calagem e Adubação RS/SC (2016)
▪ Análise: potássio “disponível” (método Mehlich 1)
• Fração extraída por uma solução composta pela mistura de
ác. clorídirico (HCl 0,05 mol/L) e ác. sulfúrico (H2SO4 0,0125
mol/L), conhecida como solução de Mehlich-1
• 3 cm³ de solo para 30 mL de solução extratora
• O teor obtido inclui:
• K da solução
• K adsorvido às cargas negativas do solo (K trocável)
• Mas, pode haver (razão do “disponível”):
• Dissolução parcial de minerais pelos ácidos
• Extração de parte do K não trocável do solo
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
INTERPRETAÇÃO DO POTÁSSIO P/ ADUBAÇÃO
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 (
2
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40
75
90
100
Teor crítico
Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito AltoR
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 (
%
)
CTC 
(cmolc/dm³)
K disponível (Mehlich 1) (mg/dm³)
< 7,5 1/3 A 2/3 A A 2 A
7,6 a 15,0 1/3 A 2/3 B B 2 B
15,0 a 30,0 1/3 A 2/3 C C 2 C
> 30,0 1/3 A 2/3 D D 2 D
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
LAUDO DE ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
INTERPRETAÇÃO DO POTÁSSIO P/ ADUBAÇÃO
p. 95 - Manual de Calagem e Adubação RS/SC (2016)
Nível de exigência de 
disponibilidade em K no solo
Culturas
Tabela de 
interpretação
Grupo 1
Culturas muito exigentes
(teor crítico 1,5 vezes o de grãos)
Alho, beterraba, cenoura, 
mandioquinha-salsa, batata, 
batata-doce, tomate e roseira de 
corte
Tabela 6.8 (p. 96)
Grupo 2
Culturas exigentes
(teor crítico igual grãos)
Culturas de grãos; hortaliças 
(exceto culturas do Grupo 1); 
pastagens (exceto pastagem 
natural); e frutíferas
Tabela 6.9 (p. 96)
Grupo 3
Culturas pouco exigentes
(teor crítico 0,7 vezes o de grãos)
Demais culturas não inclusas nos 
Grupos 1 e 2
Tabela 6.10 (p. 96)
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
INTERPRETAÇÃO DO POTÁSSIO P/ ADUBAÇÃO
p. 96 - Manual de Calagem e Adubação RS/SC (2016)
Classe de 
disponibilidade
CTCpH7,0 do solo
(1)
< 7,5 7,6 a 15,0 15,1 a 30,0 > 30,0
............................................... mg de P/dm³ ...............................................
Muito baixo < 20 < 30 < 40 < 45
Baixo 21 - 40 31 - 60 41 - 80 46 - 90
Médio 41 - 60 61 - 90 81 - 120 91 - 135
Alto 61 - 120 91 - 180 121 - 240 136 - 270
Muito alto > 120 > 180 > 240 > 270
Interpretação do teor de K no solo extraído pelo método Mehlich-1, 
conforme a CTC do solo, para culturas do Grupo 2 (“padrão”)
(1) Caso a análise tenha sido feita por Mehlich-3, transformar previamente os teores em “equivalente” Mehlich-1”,
conforme equação KM1 = KM3 x 0,83 (ver Capítulo 4).
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
INTERPRETAÇÃO DO POTÁSSIO P/ ADUBAÇÃO
p. 96 - Manual de Calagem e Adubação RS/SC (2016)
Classe de 
disponibilidade
CTCpH7,0 do solo
(1)
< 7,5 7,6 a 15,0 15,1 a 30,0 > 30,0
............................................... mg de K/dm³ ...............................................
Muito baixo < 20 < 30 < 40 < 45
Baixo 21 - 40 31 - 60 41 - 80 46 - 90
Médio 41 - 60 61 - 90 81 - 120 91 - 135
Alto 61 - 120 91 - 180 121 - 240 136 - 270
Muito alto > 120 > 180 > 240 > 270
Interpretação do teor de K no solo extraído pelo método Mehlich-1, 
conforme a CTC do solo, para culturas do Grupo 2 (“padrão”)
(1) Caso a análise tenha sido feita por Mehlich-3, transformar previamente os teores em “equivalente” Mehlich-1”,
conforme equação KM1 = KM3 x 0,83 (ver Capítulo4).Grupo 1 = 
Grupo 2 x 1,5
Grupo 3 = 
Grupo 2 x 0,7
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
FILOSOFIA DE ADUBAÇÃO PARA RECOMENDAÇÃO DE K
Classe de disponibilidade do nutriente no solo
Perdas
120 
kg
60 kg
Correção do solo
120 60
Perdas
Exportação Exportação
30 kg
Exportação
30
Teor crítico
R
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n
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en
to
 r
el
al
ti
vo
-
% 80
40
60
20
0
90
Muito 
baixo
Baixo Médio Alto Muito 
alto
100
Faixa de suficiência
REPOSIÇÃO
PLANTA
MANUTENÇÃO
PLANTA e solo
CORREÇÃO +
MANUTENÇÃO 
SOLO e planta
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
PARA O QUE SE ADUBA EM CADA CLASSE DE FERTILDIADE
Classe de disponibilidade do nutriente no solo
Perdas
120 
kg
60 kg
Correção do solo
120 60
Perdas
Exportação Exportação
30 kg
Exportação
30
Teor crítico
R
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to
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al
ti
vo
-
% 80
40
60
20
0
90
Muito 
baixo
Baixo Médio Alto Muito 
alto
100
REPOSIÇÃO
PLANTA
MANUTENÇÃO
PLANTA e solo
CORREÇÃO +
MANUTENÇÃO 
SOLO e planta
Faixa de suficiência
Solo + exportado na 
cultura + perdas
Exportado na cultura +
perdas
Exportado 
na cultura
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
DOSE DE ADUBO X CLASSE DE FERTILIDADE
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
EX.: MILHO
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO (KG K2O/HA)
p. 127 - Manual de Calagem e Adubação RS/SC (2016)
Interpretação do 
teor de K
Potássio por cultivo
1º 2º
.........................kg de K2O/ha.........................
Muito baixo 140 100
Baixo 100 80
Médio 90 60
Alto 60 60
Muito alto 0 < 60
Para rendimento maior do que 6 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 10 kg de K2O/ha, 
por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
EX.: MILHO
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO (KG K2O/HA)
p. 127 - Manual de Calagem e Adubação RS/SC (2016)
Interpretação do teor de K
Potássio por cultivo
1º 2º
.....................................kg de K2O/ha.....................................
Muito baixo
140 = 
80 (solo) + 60 (cultura+perdas)
100 = 
40 (solo) + 60 (cultura+perdas)
Baixo
100 = 
40 (solo) + 60 (cultura+perdas)
80 = 
20 (solo) + 60 (cultura+perdas)
Médio
90 = 
30 (solo) + 60 (cultura+perdas)
60 (cultura+perdas)
Alto 60 (cultura+perdas) 60 (cultura+perdas)
Muito alto 0 (cultura) < 60(cultura+perdas)
Para rendimento maior do que 6 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 10 kg de K2O/ha, 
por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.
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EXPECTATIVADERENDIMENTODETERMINANDOADUBAÇÃODEK
Manual de Calagem e Adubação RS/SC (2016)
Todas as culturas possuem
um rendimento referência.
Almejando-se produzir mais ou
menos, deve-se somar ou subtrair,
respectivamente, à quantidade de
K2O a ser aplicada, o valor
informado nas notas de rodapé das
tabelas (kg de K2O/ha por unidade de
produto a mais/menos a ser produzido).
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MANEJO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA
A época de aplicação é importante?
• Não como no caso do N! Solo é um “estoque” de K. E isso se
constrói ao longo do tempo...
O modo de aplicação é importante?
• Não como no caso do P! Inclusive, pelo fato do fertilizante
potássico ser salino, podem haver problemas quando este é
depositado junto à semente/muda.
• Combinação da aplicação na linha e a lanço é, com frequência,
a melhor maneira de se aplicar.
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POTÁSSIO NO SOLO E ADUBAÇÃO POTÁSSICA
AGR03026 – Fertilidade do Solo para Zootecnia
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA - K
▪ Manual de Calagem e Adubação para os Estados do Rio 
Grande do Sul e de Santa Catarina (CQFS RS/SC, 2016)
Capítulo 6 – “Diagnóstico da fertilidade do solo e recomendação 
da adubação”
▪ Manual Internacional de Fertilidade do Solo (IPNI, 1998)
Capítulo 5 – “Potássio” (p. 67-78)
▪ Fertilidade do Solo e Manejo de Nutrientes (Raij, 2011)
Capítulo 11 – “Potássio” (p. 249-264)
▪ Guia de Fertilidade do Solo (Lopes, 2003)
Capítulo 4 – “Potássio” (p. 175-200)
▪ Fertilidade do Solo (Novais et al., 2007)
Capítulo 9 – “Potássio” (p. 551-594)
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VIA E-MAIL, 
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PRÓXIMA AULA (14/6)
TEMAS:
CÁLCIO, MAGNÉSIO E ENXOFRE NO SOLO E SUA ADUBAÇÃO
UTILIZAÇÃO DE GESSO AGRÍCOLA
SOLOS AFETADOS POR SAIS
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