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COLETA DE DADOS 1ª ETAPA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Profa. Cris Renata Grou Volpe UnB-FCE PENSAMENTO CRÍTICO E O JULGAMENTO DE ENFERMAGEM Enfermeira RACIOCINE DE FORMAA CRÍTICA CUIDADO DE ENFERMAGEM DE EXCELÊNCIA ESSÊNCIA DO PE Habilidades técnicas E interpesso ais (como) Conhecimento e Pensamento Crítico (o que, por que) Cuidados (desejo, capacidade) Perícia no Processo de enfermagem Cuidados qualificados Conhecimento de enfermagem Amplo e variado Comunicação/negociação Cultura / ética / lei Dinâmica de grupo e organizacional Saúde Mental / psiquiátrica Crescimento e desenvolvimento Promoção da Saúde (Alfaro-LeFevre, 2005) Saúde comunitária e pública Pesquisa e liderança Ensino/aconselhamento Resolução de conflito Solução de problemas Pensamento crítico Conhecimento de enfermagem Amplo e variado Gerenciamento Ciências físicas/sociais Anatomia Fisiologia Fisiopatologia Farmacologia (Alfaro-LeFevre, 2005) Microbiologia Química Processo de enfermagem Sabedoria prática Computadores/tecnologia * conhecimento experimental e conhecimento da tradição, regras, lógica, da intuição, da autoridade Pensamento crítico Diferente do pensamento despretensioso utilizado no nosso dia a dia, o pensamento crítico é: cuidadoso, deliberado, focalizado nos resultados Enfermeiro é responsável por assistir pessoas na manutenção, recuperação ou melhoria de sua saúde; Enfermeiro deve raciocinar criticamente para solucionar o problema e encontrar a melhor solução para as necessidades do cliente. PENSAMENTO CRÍTICO E O JULGAMENTO DE ENFERMAGEM O que é Pensamento Crítico em enfermagem? Requer um pensamento com um propósito. É motivado pelas necessidades do paciente, da família e da comunidade. Exige conhecimentos, habilidades e experiência. É orientado por padrões profissionais e código de ética. Está sempre reavaliando, autocorringido e fazendo máximo para melhorar. O que é Pensamento Crítico em enfermagem? Exige estratégias de maximização do potencial humano (p. ex. uso dos pontos fortes individuais) e de compreensão problemas criados pela natureza humana (p. ex., influência de perspectivas, valores e crenças pessoais) Como tornar-se um pensador crítico? Pensadores críticos são: Conscientes de seus pontos fortes e de suas capacidades: confiam que podem raciocinar para encontrar respostas e tomar boas decisões. Sensíveis às próprias limitações e predisposições: conhecem suas fraquezas, valores e crenças e reconhecem quando esses elementos podem prejudicar sua capacidade de investigar uma situação e resolver um problema. Como tornar-se um pensador crítico? Pensadores críticos são: Mentalmente abertos: ouvem as novas ideias e pontos de vista e analisam a situação a partir de várias perspectivas. Humildes: ultrapassam a própria tendência de sentir que tem todas as respostas. Criativos: buscam constantemente formas melhores de fazer as coisas. Seguem os procedimentos recomendados; contudo, examinam se são há melhor forma de obter metas e objetivos. Como tornar-se um pensador crítico? Pensadores críticos são: Pró-ativos: assumem responsabilidade e compromisso por seus atos. Flexíveis: reconhecem quando mudar as prioridades e intervenções quando não parecem dar bons resultados Conscientes de que erros são degraus para novas ideias. Desejosos de perseverar: insiste para encontrar resultados melhores. Como tornar-se um pensador crítico? Pensadores críticos são: Conhecedores do fato de que não vivemos num mundo perfeito: muitas vezes a melhor resposta talvez não seja a resposta perfeita. Introspectivos: avaliam e corrigem o próprio pensamento. Mantêm uma atitude questionadora Pedem esclarecimentos quando não entendem Aplicam conhecimentos prévios a novas situações Como tornar-se um pensador crítico? Pensadores críticos são: Encaram a situação a partir de várias perspectivas Pensam os riscos e os benefícios (vantagens e desvantagens) antes de tomar uma decisão Buscam ajudar quando necessário Colocam o mais importante em primeiro lugar As pessoas que pensam criticamente... Usam a lógica, eles: Testam as primeiras impressões para garantir que são o que aparentam. Distinguem fatos de falácias Distinguem o fato da inferência (o que acreditam que o fato signifique) Sustentam pontos de vista com evidências Determinam o que é relevante ou irrelevante Aplicam o conceito de causa e efeito Suspendem seu julgamento, até que possuam todos os fatos necessários. ESSÊNCIA DO PE Habilidades técnicas E interpesso ais (como) Conhecimento e Pensamento Crítico (o que, por que) Cuidados (desejo, capacidade) Perícia no Processo de enfermage m Cuidados qualificados Cuidados qualificados Habilidade técnicas Constitui elemento importante no desenvolvimento da capacidade de pensar criticamente, na área clínica. Uma vez familiarizada com os princípios e as habilidades manuais envolvidos no uso de novos equipamentos, está liberada para direcionar seu raciocínio para o que está fazendo com o paciente, mais do que para com o equipamento. Praticar uso de equipamentos e o domínio de procedimentos de enfermagem antes de cuidar dos pacientes melhora a capacidade de raciocinar clinicamente. Habilidade técnicas Constitui elemento importante no desenvolvimento da capacidade de pensar criticamente, na área clínica. Praticar uso de equipamentos e o domínio de procedimentos de enfermagem antes de cuidar dos pacientes melhora a capacidade de raciocinar clinicamente. Habilidade interpessoais Se você não consegue estabelecer relações interpessoais positivas, é pouco provável que: obtenha os fatos reais, compreenda os verdadeiros problemas, consiga a ajuda de outras pessoas ou seja um membro atuante da equipe. Habilidades de comunicação constituem a chave para relações interpessoais positivas. Habilidade interpessoais Estas são desenvolvidas tanto por nosso comportamento, quanto por nossa forma de comunicação: os atos falam mais alto do que as palavras. Para que sejam estabelecidas relações interpessoais positivas, há necessidade de desenvolvimento de comportamentos que enviem mensagens do tipo: Sou confiável... Respeito você... Pode confiar em mim... Quero fazer um bom trabalho. Habilidade interpessoais Para que sejam estabelecidas relações interpessoais positivas, há necessidade de desenvolvimento de comportamentos que enviem mensagens do tipo: Sou confiável... Respeito você... Pode confiar em mim... Quero fazer um bom trabalho. ESSÊNCIA DO PE Habilidades técnicas E interpesso ais (como) Conhecimento e Pensamento Crítico (o que, por que) Cuidados (desejo, capacidade) Perícia no Processo de enfermage m Cuidados qualificados Cuidados qualificados Desejo e Capacidade de Cuidar Desejar cuidar significa optar por fazer o que for preciso para ajudar os outros. Essa opção inclui: • Enfocar o que for melhor para o consumidor (paciente, família, comunidade). • Respeitar os valores e as crenças dos outros. • Permanecer envolvida, mesmo quando os problemas se tornam crônicos ou mais graves. • Manter um estilo de vida saudável, para que você possa ajudar. Desejo e Capacidade de Cuidar Padrões de desempenho profissional, ou comportamentos profissionais, que favorecem o uso do processo de enfermagem. Ter o desejo de cuidar envolve querertrabalhar para transformar tais comportamentos em hábitos de desempenho. Desejo e Capacidade de Cuidar Investigação e o raciocínio crítico Coleta de dados Validação (verificação) dos dados Organização dos dados Identificação de padrões/ teste das primeiras impressões Comunicação e registro dos dados Investigação e o raciocínio crítico Determina a situação de saúde Entrevista e exame físico Coleta de dados: reunir informações sobre o estado de saúde Validação (verificação) dos dados: nova verificação para assegurar que os dados são precisos e completos Organização dos dados: agrupamento dos dados de modo a auxilia-la na identificação de padrões de saúde ou de doença (agrupar dados sobre nutrição.. Investigação e o raciocínio crítico Identificação de padrões/teste das primeiras impressões: você obtém uma ideia inicial dos padrões de funcionamento e focaliza sua investigação de modo a obter mais informações que levem a uma melhor compreensão da situação em questão. Comunicação e registro dos dados: comunique os dados significativos e complete o prontuário do paciente. Investigação e o raciocínio crítico Validação (verificação) dos dados Organização dos dados Identificação de padrões/ teste das primeiras impressões Comunicação e registro dos dados Coleta de dados Coleta de dados Inicio no primeiro contato com paciente, continua até a alta. Recursos: Paciente, família, comunidade Pessoas significativas ... Coleta de dados Como assegurar a coleta abrangente de dados? Antes de você encontrar a pessoa: você descobre o que for possível, essas informações podem ser limitadas ou amplas Quando você encontra a pessoa: você entrevista a pessoa e faz um exame físico. Após você encontrar a pessoa: você revisa os recursos utilizados e determina que outros recursos pode oferecer informações adicionais. Assistente social, farmacêutico... Coleta de dados Investigação base de dados X investigação dirigida Investigação base de dados: informações abrangente, investiga todos os aspectos do estado de saúde; Investigação dirigida: dados que você determina a situação de uma condição específica, parte da investigação abrangente. Exercício Dona Maria chega na consulta de enfermagem acompanhada de Sr. Otávio, os dois compareceram ao centro de saúde para realizar o cadastramento do Bolsa Família. Enquanto você preenche os papéis, Dona Maria solicita ir ao banheiro, a mesma foi e quando retornou referiu estar com o intestino solto, evacuando várias vezes ao dia. Você como enfermeiro, faria o quê? Investigação dirigida Qual o seu padrão atual de eliminação intestinal? A quanto tempo vem ocorrendo tais episódios? Quais fatores podem estar contribuindo para os episódios de diarreia? Ingestão alimentar Ingestão hídrica Movimentação Medicamentos Conhecimento de Dona Maria quanto a este problema Necessidades de ensino Promoção de saúde: prevenção e diagnóstico precoce Busque oportunidades de promoção de saúde Aumentar a duração e a qualidade da vida Identificar fatores de risco à saúde Registrar a orientação á promoção de saúde em todos os encontros com paciente. ? Identificação de indicadores e realização de inferências Dados subjetivos e objetivos identificados por você funcionam como indicadores Preparam para ter uma impressão inicial acerca dos padrões de saúde ou de doença Indicadores que levam a inferir (suspeitar) A maneira como você interpreta ou percebe um indicador é chamada de inferência Identificação de indicadores e realização de inferências Inferências são influenciadas: Habilidades de observação Conhecimentos de enfermagem Experiência clínica Seus valores e crenças, evitar juízos de valor Ex diarreia pode ser só uma alteração passageira ou pode caracterizar doença grave Identificação de indicadores e realização de inferências Indicadores Tenho problema com o funcionamento do meu intestino Não aguento mais está dor Não quero falar (expressão triste) Inferências correspondentes Pode estar constipado A pessoa sente dor insuportável Pode estar deprimido Investigação e o raciocínio crítico Coleta de dados Organização dos dados Identificação de padrões/ teste das primeiras impressões Comunicação e registro dos dados Validação (verificação) dos dados Validação (verificação) de dados São factuais e completas, constitui passo essencial no pensamento crítico. Ajuda a evitar: Pressuposições Ausência de informações pertinentes Compreensão errônea de situações Conclusões apressadas ou foco na direção errada Erro na identificação de problemas Validação (verificação) de dados Você pergunta a uma mulher se a mesma não está grávida, a mulher responde que não Se você não buscar mais informações (qual a DUM?...), você poderá agir com base no pressuposto de que a mesma não está grávida, quando na verdade ela está, o que pode ser perigoso. Estudo de caso Sr. Antônio 51 anos de idade. Foi acolhido no centro de saúde com exames laboratoriais para serem examinados pelo médico, conversando com o enfermeiro sr. Antônio disse estar sentindo dores no peito esporadicamente, refere que não aguenta mais estas dores, apresenta os tornozelos inchados, você acha que ele está um pouco cansado e abatido, fala lentamente e parece suspirar com mais frequência que o normal. Ele nega estar abatido. Estudo de caso Dados subjetivos: Dados objetivos: Liste os indicadores presentes no estudo de caso. Liste as inferências que você pode fazer com base nos indicadores identificados A partir dos dados listados, identifique alguns métodos de esclarecimento de sua veracidade (que outras perguntas poderia fazer?) Investigação e o raciocínio crítico Validação (verificação) dos dados Coleta de dados Identificação de padrões/ teste das primeiras impressões Comunicação e registro dos dados Organização dos dados Organização (agrupamento) de dados Princípio do pensamento crítico que favorece você ter visão clara da situação de saúde. Ajuda a ter uma noção dos vários aspectos da situação de saúde Se o instrumento investigativo é bem elaborado, boa parte da organização já é feita. p. ex. Agrupar as informação relativas a nutrição, exercícios... Instrumentos Organização (agrupamento) de dados Formas de agrupamentos de dados para diferentes finalidades: Agrupamento de dados de acordo com um modelo de enfermagem: de acordo com modelo holístico. São úteis na identificação dos diagnósticos de enfermagem, reúnem dados relacionados sobre padrões de respostas e funcionamento humanos ao invés de funcionamento de órgãos e sistemas Agrupamento de dados de acordo com sistemas orgânicos: é interessante, uma vez que problemas médicos costumam ser causados por anormalidade do funcionamento dos órgãos e sistemas. Modelos holísticos de agrupamento de dados Padrões funcionais de saúde (Gordon) Percepção da saúde/controle da saúde Nutricionais/metabólicos Eliminação Atividade/exercício Cognitivo/perceptivo Sono/repouso Autopercepção/autoconceito Papel/relacionamento Sexualidade/reprodução Enfrentamento/tolerância ao estresse Valor/crença Padrões de respostas humanas (pessoa unitária) Trocas Comunicação Relacionamento Valorização Escolhas Movimento Percepção Conhecimento Sentimento Agrupamento conforme sistemas do organismo Agrupe dados para formar um rápido perfil do cliente(dadosvitais), nome, idade, motivo da busca de cuidados, sinais vitais, problemas médicos, diagnósticos conhecidos... Agrupe os dados com suspeita de anormalidades, relativos a um dos sistemas: Sistema respiratório sistema gastrintestinal Sistema cardiovascular sistema musculoesquelético Sistema nervoso sistema genitourinário Sistema tegumentar (pele) Exercício 1-Mulher de 35 anos de idade 2-Casada dois filhos pequenos 3-Profissão: decoradora e dona-de-casa 4-altura:1,63m, peso:66Kg 5-Temperatura: 36,6, pulso:60, respiração:16 6-PA:110/60 7-afirma estar preocupada com os filhos em casa 8- tosse e expele secreção amarelada e espessa 9-apetite insatisfatório, aceita metade da dieta oferecida, recusa-se a tomar líquidos 10- afirma não poder descansar pois não para de tossir 11- antes fumava um maço de cigarros/dia 12- afirma boa saúde e que nunca ficou internada 13- informa que os testes realizados deixaram-na nervosa, está preocupada com a possibilidade de contrair AIDS em decorrência de picadas de agulhas Exercício Padrões funcionais de saúde (Gordon) Percepção da saúde/controle da saúde, Nutricionais/metabólicos: 4, 5, 6, 9, 11, 12 Eliminação Atividade/exercício: 5, 8 Cognitivo/perceptivo Sono/repouso: 10, Autopercepção/autoconceito Papel/relacionamento: 1, 3, 7 Sexualidade/reprodução: 1, 2, Enfrentamento/tolerância ao estresse: 11, 13 Valor/crença Pensar como obter as informações que faltam. Exercício Padrões funcionais de saúde (Gordon) Percepção da saúde/controle da saúde, Nutricionais/metabólicos: 4, 5, 6, 9, 11, 12 4-altura:1,63m, peso:66Kg 5-Temperatura: 36,6, pulso:60, respiração:16 6-PA:110/60 9-apetite insatisfatório, aceita metade da dieta oferecida, recusa-se a tomar líquidos 11- antes fumava um maço de cigarros/dia 12- afirma boa saúde e que nunca ficou internada Eliminação Pensar como obter as informações que faltam. Investigação e o raciocínio crítico Validação (verificação) dos dados Coleta de dados Organização dos dados Comunicação e registro dos dados Identificação de padrões/teste das primeiras impressões Identificação de padrões/teste das primeiras intenções Testar impressões e decidir se os padrões são realmente o que parecem ser. Decidir o que é relevante Tomar decisões experimentais sobre o que os dados podem sugerir. Focalizar a investigação para que sejam obtidas mais informações para uma compreensão total. Reunião das peças É comum que as últimas peças surpreendam com detalhes essenciais que podem mudar o quadro Identificação de padrões/teste das primeiras intenções 1. Determinar o que é relevante e o que não é. Pergunta a si mesma quais seriam as informações relevantes que podem estar faltando. 2. Lembrar-se de causa e efeito. Descubra como ou por que o padrão se criou Busque fatores contribuintes Exercício Homem 68 anos Cego Refere que está sempre batendo em tudo Informa se movimentar com auxílio da bengala Apresenta escoriações e hematomas visíveis nos braços e cabeça. Relevante Irrelevante Exercício É preciso fazer mais perguntas tais como: Mora sozinho ou existe outra pessoa responsável por seu cuidado? As lesões são realmente decorrentes da cegueira? Será que usa a bengala corretamente? Poderá estar caindo em decorrência de tonturas e desmaios? Será mesmo que bate em tudo a todo tempo? Será que ele pode estar sofrendo algum abuso? Investigação e o raciocínio crítico Validação (verificação) dos dados Coleta de dados Organização dos dados Identificação de padrões/ teste das primeiras impressões Comunicação e registro dos dados Comunicação e registro dos dados A comunicação dos dados anormais no momento oportuno agiliza o diagnóstico e o tratamento de problemas urgentes. O registro promove: Continuidade: ninguém pode ler suas orientações se estiver no bolso. Exatidão: maior probabilidade de suas informações serem precisas e completas, quando em sua memória recente. Pensamento crítico: escrever as anotações e depois avaliá-las de forma a interpretar seu significado e o que pode estar faltando favorece o pensamento crítico. Comunicação e registro dos dados Decidir o que comunicar Tudo com suspeita de anormalidade Decidir o que é anormal Pergunta a pessoa Pergunte a si mesma Registrar tudo que você comunicar Obedecer políticas e procedimentos institucionais Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66
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