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AULAS USP 07 02 2015 TEXTOS PERSUASIVOS

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CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM
O termo linguagem deve ser entendido como a faculdade mental que distingue os humanos de outras espécies animais e possibilita nossos modos específicos de pensamento, conhecimento e interação com os semelhantes. É a capacidade específica à espécie humana de se comunicar por meio de um sistema de signos (ou língua).
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CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM
Para Saussure, o pai da Lingüística, a linguagem é composta de duas partes: a Língua – o que se fala o idioma, varias nações essencialmente social porque é convencionada por determinada comunidade lingüística; e a Fala – muda conforme a região, mudanças de região que é individual, ou seja, é veículo de transmissão da Língua, usada pelos falantes através da fonação e da articulação vocal. Saussure, no Curso de Lingüística Geral, define e diferencia a língua da fala afirmando que:
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CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM
A língua é o produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social, para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos. Trata-se de um tesouro depositado pela prática da fala em todos os indivíduos pertencentes à mesma comunidade, um sistema gramatical que existe virtualmente em cada cérebro ou, mais exatamente, nos cérebros dum conjunto de indivíduos, pois a língua não está completa em nenhum, e só na massa ela existe.
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CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM
Linguagem: é uma faculdade mental que possibilita a interação entre os seres humanos
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CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM
Língua: é um tipo de código formado por palavras e leis combinatórias por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.
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CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM
Fala: é a atividade lingüística concreta. Inclui todas as variações que o falante pode acrescentar às inúmeras estruturações lingüísticas já formuladas e aceitas socialmente. Representa sempre um ato individual.
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Naração objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto.
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Naração subjetiva - leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens.
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Fato - o que se vai narrar (O quê?)
Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?)
Lugar - onde o fato se deu (Onde?)
Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)
Causa - motivo que determinou a ocorrência (Por quê?)
Modo - como se deu o fato (Como?)
Conseqüências (Geralmente provoca determinado desfecho)
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Alguns exercícios:
televisão - a violência na televisão / a televisão e a opinião pública
a vida nas grandes cidades - a vida social dos jovens nas grandes cidades / os problemas das grandes cidades
preconceitos - preconceitos raciais / causas do preconceito racial
progresso - vantagens e desvantagens sociais do progresso / progresso e evolução humana
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COERÊNCIA E COESÃO
Coerência:
Produzimos textos porque pretendemos informar, divertir, explicar, convencer, discordar, ordenar, ou seja, o texto é uma unidade de significado produzida sempre com uma determinada intenção. Assim como a frase não é uma simples sucessão de palavras, o texto também não é uma simples sucessão de frases, mas um todo organizado capaz de estabelecer contato com nossos interlocutores, influindo sobre eles. Quando isso ocorre, temos um texto em que há coerência.
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COERÊNCIA E COESÃO
A coerência é também resultante da adequação do que se diz ao contexto extra verbal, ou seja, àquilo o que o texto faz referência, que precisa ser conhecido pelo receptor.
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COERÊNCIA E COESÃO
Ao ler uma frase como "No verão passado, quando estivemos na capital do Ceará Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto que chegou a nevar", percebemos que ela é incoerente em decorrência da incompatibilidade entre um conhecimento prévio que temos da realizada com o que se relata. Sabemos que, considerando uma realidade "normal", em Fortaleza não neva (ainda mais no verão!).
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COERÊNCIA E COESÃO
Coesão:
A redação deve primar, como se sabe, pela clareza, objetividade, coerência e coesão. E a coesão, como o próprio nome diz (coeso significa ligado), é a propriedade que os elementos textuais têm de estar interligados. De um fazer referência ao outro. Do sentido de um depender da relação com o outro. As palavras se comunicam, como dependem uma das outras.
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Norma culta:
A norma culta, forma lingüística que todo povo civilizado possui, é a que assegura a unidade da língua nacional. E justamente em nome dessa unidade, tão importante do ponto de vista político-cultural, que é ensinada nas escolas e difundida nas gramáticas.
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Sendo mais espontânea e criativa, a língua popular se afigura mais expressiva e dinâmica. Temos, assim, à guisa de exemplificação:
Estou preocupado. (norma culta)
Tô preocupado. (língua popular)
Tô grilado. (gíria, limite da língua popular)
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TIPOLOGIA TEXTUAL
É a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, exposição, injunção, diálogo e Língua Portuguesa entrevista. É importante que não se confunda tipo textual com gênero textual
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Explicação 
O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor. Nesse tipo textual, não se faz a defesa de uma ideia.
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Informativo
 Texto informativo, tem a função de informar o leitor a respeito de algo ou alguém, é o texto de uma notícia de jornal, de revista, folhetos informativos, propagandas. Uso da função referencial da linguagem, 3ª pessoa do singular. 3ª pessoal do plural.
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Descrição
 Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. 
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Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se refere.
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Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, avalia, reflete. (analisa ideias).
 1. Estrutura básica:
 2. ideia principal;
 3. desenvolvimento; 
4. conclusão. Uso de linguagem clara. 
Ex: ensaios, artigos científicos, exposições,etc 
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Diálogo
 Diálogo é uma conversação estabelecida entre duas ou mais pessoas. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomadas.
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TEXTOS PERSUASIVOS
A persuasão torna-se então uma prática de comunicação "calculada" em função de um resultado. Ela se enquadra no pensamento estratégico, leva em conta as vulnerabilidades do outro, ao mesmo tempo em que pensa e administra seu próprio arsenal de meios. 
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Abastece-se no armazém da retórica, muito bem fornido por diferentes correntes, desde os sofistas, Aristóteles e os mestres da arte retórica. Recorre à "psicologia das profundezas", que a informa sobre os sistemas de defesa do eu, os processos de identificação, a teoria das emoções, o jogo dos desejos e das necessidades, ou as molas da ansiedade. (Bellenger,1987:8)
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Nas relações com outros indivíduos, o homem usa a linguagem como um mecanismo de ação carregado de intencionalidade.
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            A linguagem torna-se o instrumento para a interação social, transmitindo pensamentos, vontades, experiências, tentando envolver o destinatário na consciência interior do locutor, a fim de que participe da sua realidade e de seu conhecimento de mundo.
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Quando há o ato interativo, o locutor tem a intenção de atuar no pensamento e no agir do seu ouvinte. Essaintencionalidade no discurso é realizada através de argumentos. E é nesse discurso argumentado que há pretensões, há persuasão.
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A persuasão é o ato de influenciar uma pessoa, tendo como objetivo operar a transferência de um ponto de vista, de uma opinião, impondo-se através da razão, da imaginaçãoou da emoção.
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A persuasão, além de influenciar, também informa. Informa não com uma opinião neutra, mas provocando uma adesão.
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Na época clássica, da Grécia do séc. IV a.C., consideravam-se, segundo Citelli (1985:18), três tipos de raciocínios discursivos:
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a)o raciocínio apodítico: o que revela tom da verdade inquestionável. A argumentação se realiza com tal grau de fechamento que não resta ao receptor qualquer dúvida quanto à verdade do emissor.
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b)o raciocínio dialético: busca quebrar a inflexibilidade do raciocínio apodítico. Aponta-se para mais de uma conclusão possível. No entanto, o modo de formular as hipóteses acaba por indicar a conclusão mais aceitável. É um jogo de sutilezas que consiste em fazer parecer ao receptor que existe uma abertura no interior do discurso.
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c)O raciocínio retórico: é o mecanismo de condução das idéias, capaz de atuar num eficiente mecanismo de envolvimento do receptor.
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Nessa mesma época, quem ensinava a arte de persuadir eram os sofistas por meio da retórica. Eram eles os antigos educadores, que, preocupados com a linguagem, seu instrumento de trabalho, desenvolveram a arte da correção (agramática), a arte de persuadir (a retórica), a arte de argumentar (a dialética). (BUZZI, 1994:136)
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Os sofistas serviam à classe dominante, auxiliando os cidadãos nos negócios e nas questões políticas em troca de alguma recompensa. Dessa forma, a sofística acabava se avantajando da filosofia, porque era um saber "útil", principalmente, para o poder político. 
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Por isso, a condenação de Platão e Sócrates à arte de persuadir dos sofistas. Ela prefigurava as armadilhas do pensamento moderno e tinha como principais causadores: o discurso político, a publicidade, todas as formas de propagandas e todos os discursos provenientes de uma autoridade qualquer. (BELLENGER, 1987:17)
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Diferente dos sofistas, Aristóteles ensinava a persuadir tanto pelo sentimento como pela prova; a intenção é que comandava o uso da palavra. Aristóteles colocava a retórica a serviço do verdadeiro e do justo e a definia como "instrumento da opinião"
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em que o orador recorria a ela para persuadir um auditório; havia um empenho em interessar, impressionar, convencer e, em seguida, levar à ação. Aristóteles percebeu que a honestidade e a justiça eram argumentos bons para conquistar a adesão do auditório.
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Já a dialética, Aristóteles a considerava de alçada dos filósofos; seria o domínio dos auditórios de "peritos" e autorizava o uso de procedimentos da lógica, da dedução, da análise, da síntese, do silogismo regular. (BELLENGER, 1987:19)
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            Temos como recursos da linguagem persuasiva da época, dentre outros, os "estilos e as figuras", como por exemplo:
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- praticar a tautologia ("eu sei, eu creio");
            - utilizar máximas ("nem tudo é possível");
            - colocar-se no meio dos interlocutores ("nós todos podemos...");
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- criar frases feitas ("uma sociedade mais justa, mais humana, mais livre");
            - estabelecer constatação, a fim de fazer afirmativas que se pretendem inegáveis ("trata-se de..., é verdade..., é preciso dizer...");
            - preferir a consecutividade à causalidade (utilizar "é por isso" em lugar de "porque");
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-utilizar perguntas retóricas (transmitir certezas sob forma de perguntas feitas aos interlocutores). (BELLENGER,1987:22)
            A escolha dos recursos retóricos, na organização de um texto, revelava comprometimentos de cunho ideológico. Deles ficou o ensinamento de que, sabendo manipular a linguagem, podemos passar da palavra à ação.
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A linguagem é uma armadilha, é nela que o discurso visa influenciar, é nela que o "persuasor" conhece o seu "persuadido", e ambos trocam suas experiências, suas paixões, suas crenças, sua lógica, sua história pessoal. 
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O "persuasor" conhece o universo daquele que será "persuadido", dessa forma, procura o melhor meio para conseguir o seu objetivo.
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Na linguagem, a persuasão só acontece quando há uma cumplicidade do interlocutor, fazendo com que ele acabe se tornando o próprio "persuasor". O locutor controla o processo de interação, levando o persuadido a pensar que se convenceu por si mesmo.
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Bellenger (1987:78) chama de os 4Cs da linguagem persuasiva:
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- Credibilidade: o persuadido para a "aceitação de uma idéia" exigirá que seja verdadeira, e para ser verdadeira, ela deve relacionar-se com fatos, testemunhos, provas. A credibilidade leva o "persuasor" ao domínio da prova.
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- Coerência: o "persuasor" entra na ordem da demonstração da lógica e da argumentação. Preocupado com a coerência, terá, portanto, interesse em testar a qualidade das interdependências e das relações entre as partes de seu discurso.
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- Consistência: o "persuasor" demonstra consistência quando há uma continuidade no seu propósito, quando aquilo que ele diz hoje não se opõe ao que dizia ontem
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- Congruência: entendemos tudo o que torna pertinente e adequado à comunicação persuasiva em três planos: o indivíduo visado pela influência; a situação na qual se inscreve a influência; a atitude propriamente dita do "persuasor". 
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Para ser persuasivo, é preciso produzir "aquilo que convém exatamente" ao que os outros imaginam de nós, ao que esperam, ao que a situação contém como possibilidades de evolução.
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A partir desses itens, percebemos que a escolha das palavras, o encadeamento das idéias, o domínio dos conectivos, são alguns dos elementos que marcam a intencionalidade na persuasão. São eles que fazem com que o discurso produza um efeito desejado sobre o interlocutor de forma coerente.
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ANÚNCIO PUBLICITÁRIO
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A todo instante nos deparamos com uma infinidade de propagandas, seja em outdoors, seja em panfletos espalhados pelas ruas ou através da mídia. Elas fazem parte dos chamados “gêneros textuais”, pois participam de uma situação sociocomunicativa entre as pessoas. 
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A finalidade deste tipo de texto é de persuadir, ou seja, o anunciante (emissor) tem o objetivo de convencer o telespectador (receptor) sobre a boa qualidade de um determinado produto, convencendo-o a adquirí-lo.
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Isto nos remete à ideia daquele velho ditado popular, o qual diz que “a propaganda é a alma do negócio”, e se analisarmos, concluiremos que a afirmação é totalmente verídica, porque quanto mais criativo e objetivo for o anúncio, mais haverá a possibilidade de aceitação. Para isso, é importante saber o público-alvo, fator decisivo perante a elaboração das estratégias a serem aplicadas.
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Quanto à estrutura do texto em questão, ele compõe-se da seguinte forma:
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Título - Geralmente é bastante criativo e atraente, baseado em um jogo de palavras carregadas de linguagem conotativa, justamente com o intento de atrair o consumidor.
Imagens - As mais inusitadas possíveis, dispostas de forma a chamar a atenção de acordo com as características do produto anunciado.
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Corpo do texto - Nesta parte é desenvolvida a ideia sugerida no título, com frases curtas, claras e objetivas, adequando o vocabulário aos interlocutores destinados.
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Identificação do produto ou marca - funciona como uma “assinatura” do anunciante. Ocorre também de aparecer o Slogan junto à marca anunciada, para dar mais ênfase à comunicação. Certos slogans são de nosso conhecimento. Como por exemplo: “TIM - Viver sem Fronteiras”, RED BULL - Te dá Asas!
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A fabricação de uma propaganda exige saber:
a) o produto: utilidade, características, qualidades, desvantagens e vantagens.
b) o público: qual é o público-alvo: jovens, adolescentes, adultos, crianças. É importante determiná-lo para saber o tipo de linguagem que deverá ser utilizada.
c) Objetivo: vender sempre é a principal meta. Contudo, pode ser apresentar algo novo, causar impacto, despertar a curiosidade, aumentar a venda ou audiência, etc.
d) Estilo: cores, tamanhos, tipos de objetos, tipo de letra, pano de fundo, etc.
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ANÚNCIO CLASSIFICADO
A principal característica deste gênero textualé o caráter persuasivo. Muito encontrado em jornais, revistas ou sites, representam o objetivo referente às pessoas que se propõem a vender um determinado produto ou anunciar algo.
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Lago das Brisas
Vende-se uma exuberante residência com 2.000 mts quadrados, excelente localização, repleta de puro verde. A mesma possui quatro quartos sendo todos com suíte, lavabo, completa área de lazer com churrasqueira.
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Por tratar-se de um texto conciso, sua estrutura perfaz-se dos seguintes itens:
* Título - Deverá ser chamativo, claro e objetivo.
* Corpo do anúncio - A prioridade desta parte é retratar as características do produto anunciado.
* Meio de contato - É o canal estabelecido entre os interlocutores, sendo que o anunciante poderá ou não se identificar.
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ESCREVER TEXTOS ALTAMENTE PERSUASIVOS
Conquistar a atenção:
A começar pelo título. E título não é algo fácil de fazer! É uma parte do seu texto que deve receber tratamento especial; é o cartão de visitas. Ele deve ser criativo, diferenciado ao mesmo tempo que direto, deixe o título para o final.
No primeiro parágrafo capture a atenção e gere a necessidade de continuar lendo. Não enrole na introdução, comece já apresentando argumentos fortes.
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Apresente uma necessidade:
Mostre o conflito sobre o qual irá discorrer. Ele deve ser envolvente. “Opa, vamos ver o que ele tem a dizer para resolver isso”, é o que seu leitor pensará quando ler os primeiros parágrafos. Comece pelos argumentos antagônicos àquilo que você está vendendo. 
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Repare nos anúncios de televisão: se o produto é um shampoo anti-caspas, as primeiras cenas mostram uma pessoa sofrendo com a seborreia (aqui está o conflito, indicando uma necessidade).
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Mostre a solução:
Gerou a necessidade e falou como pode ser resolvida? Agora prove que a sua é a melhor solução. Se estiver falando de um produto ou serviço, deixe claros os diferenciais que você oferece.
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Mostre em que você se baseou para chegar a esta conclusão; embase seus argumentos em pesquisas científicas, em reportagens de excelentes fontes de informação, em pensadores... Enfim, deixe claro que o que está sendo dito é comprovável.
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Convença:
Faça valer o objetivo da sua redação persuasiva. Dê comandos de ação, estimulando seu leitor a tomar a decisão sobre a qual você discorreu até aqui.
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Não tenha medo de abusar de expressões como: “passe agora mesmo e confira”, “ligue para nosso 0800”, “clique aqui”, “faça isso e você verá...”, “pergunte-me como”, “compre agora”. Assim mesmo, no imperativo.
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persuasão é sinônimo de convencimento. Assim, o texto foi eficiente se você convenceu.
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ANSCOMBRE, J.C. & DUCROT, O. "L’argumentation dans la langue". In: Langages (Argumentation et discours scientifique). Paris: Didier – Larousse, nº 42, Juin, 1976.
            BELLENGER, Lionel. A persuasão e suas técnicas. Tradução: Waltensir Dutra, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987.
            BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: O Ser, o Conhecimento, a Linguagem. 22a. ed. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 1994.
            CITELLI, Adilson. Linguagem e Persusão. 1a. ed. São Paulo: Ática, 1985. (Série Princípios).
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DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. Revisão da Tradução: Eduardo Guimarães. Campinas, SP: Pontes, 1987.
            GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. 17a. ed. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1997.
            GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação: um estudo de conjunção do português. Campinas/SP: Pontes, 1987.
            PERELMAN, Chaïm. Le Champ de l’argumentation. Presses Universitaires de Bruxelles, 1970.
            LURIA, Alexandr Romanvich. Pensamento e Linguagem: as últimas conferências de Luria. Tradução: Diana Myriam Lichtenstein e Mário Corso; supervisão de trad.: Sérgio Spritzer. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
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https://www.youtube.com/watch?v=eVgOODBrCMc GETULIO
https://www.youtube.com/watch?v=o2ETCBNaJrs - LULA – FERNANDO HENRIQUE – 89 E 94
https://www.youtube.com/watch?v=CL9khvvFy7c - LULA 2002
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