Buscar

ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOS ATUAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 161 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 161 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 161 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
PROF(A). MSC.LUCIENE MOREIRA 
Administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade 
da equipe de enfermagem. 
Requer conhecimentos de farmacologia e terapêutica médica no que diz 
respeito a ação, efeitos colaterais, métodos e precauções na administração de 
drogas. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
1- GASTROINTESTINAL 2- RESPIRATÓRIA / NASAL 8- PARENTERAL 
 - Oral ou bucal 3- VAGINAL - Intradérmica (ID) 
 - Sublingual ( * *) 4- CUTÂNEA - Subcutânea (SC) 
 - Gástrica 5- OCULAR - Intramuscular ( IM) 
 - Duodenal 6- AURICULAR - Endovenosa (EV) ou intravenosa ( IV) 
 - Retal - Intra-arterial , intra-óssea, intraperitoneal 
 intra-tecal ( canal raquidiano), intrapleural, 
 intracardíaca 
INTRODUÇÃO 
( * * ) Isordil,Captopril, Feldene 
CONCEITO 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA 
DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) 
 
 
 
 
•Atentar para ALERGIAS!!! 
 
• Preparar e orientar paciente / familiares do medicamento a ser administrado; 
 
 
• Verificar se o paciente não faz uso de outro medicamento que não esteja prescrito; 
 
 
•Higienizar as mãos antes e após a administração do medicamento; 
 
 
• Registrar e checar os medicamentos administrados. 
 
 
 
 
 
CUIDADOS GERAIS 
CONCEITO 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA 
DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) 
 
•NOVE CERTOS – garante assistência com qualidade 
CUIDADOS GERAIS 
PACIENTE CERTO HORA CERTA 
DROGA CERTA DOCUMENTAÇÃO CERTA 
 CAMINHO CERTO AÇÃO CERTA 
DOSE CERTA FORMA CERTA 
RESPOSTA CERTA 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO 
SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO 
SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO 
SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) 
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA/ 
TERAPÊUTICA À DISTÂNCIA 
 
 
• Dispõe sobre cumprimento de Prescrição medicamentosa/Terapêutica à distância. 
 
• CONSIDERANDO ser dever profissional, cuidar do cliente sob nossa responsabilidade, 
oferecendo ao mesmo uma Assistência de Enfermagem segura e livre de riscos; 
 
• RESOLVE: 
• Art. 1º - É vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar 
prescrições medicamentosa / terapêuticas, oriundas de qualquer profissional da área de 
saúde, através de rádio, telefonia ou meios eletrônicos, onde não conste a assinatura dos 
mesmos. 
• 
Art. 2º - Não se aplica ao artigo anterior as situações de urgência, na qual efetivamente, 
haja iminente grave risco de vida do cliente. 
RESOLUÇÃO COFEN – 225 
 
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA/ 
TERAPÊUTICA À DISTÂNCIA 
 
•Art. 3º - Ocorrendo o previsto no artigo 2º, obrigatoriamente deverá o Profissional de 
Enfermagem, elaborar um Relatório circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os 
aspectos que envolveram a situação de urgência, que o levou a praticar o ato, vedado pelo 
artigo 1º. 
• 
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em 
contrário. 
•Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2000 
 
NELSON DA SILVA PARREIRAS 
COREN-GO Nº. 19.377 
PRIMEIRO SECRETÁRIO 
 
HORTÊNCIA MARIA DE SANTANA 
COREN-SE Nº 28.275 
PRESIDENTE 
RESOLUÇÃO COFEN – 225 
É a administração de drogas ou nutrientes principalmente pelas vias intradérmica ( ID) , 
subcutânea (SC) , intramuscular (IM) , Intravenosa ( IV) ou endovenosa (EV). 
 
Existe uma fundamental diferença entre a VIA ENTERAL X VIA PARENTERAL : 
 
VIA ENTERAL - o medicamento é introduzido direto no sistema digestório . 
Administração feita por SNG , SNE E OSTOMIAS ( GASTROSTOMIAS E 
JEJUNOSTOMIAS). 
 
VIA PARENTERAL - as substâncias são aplicadas diretamente nos tecidos / sangue 
através de injeção, com emprego de seringas, agulhas ou cateteres. 
VIA PARENTERAL 
VANTAGENS: 
 
• Absorção mais rápida e completa; 
• Maior precisão em determinar a dose desejada; 
• Obtenção de resultados mais seguros; 
• Possibilidade de administrar determinadas drogas que seriam destruídas pelos 
suco digestivo , se administradas por via oral. 
 
DESVANTAGENS: 
 
• Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga; 
• Em casos de engano pode provocar lesão considerável; 
• Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção; 
VIA PARENTERAL 
REQUISITOS BÁSICOS: 
 
• Drogas em forma líquida; 
• Soluções absolutamente estéreis, isentas de substâncias pirogênicas; 
• O material usado para aplicação deve ser estéril e descartável; 
• A introdução de líquidos deve ser lenta, a fim de evitar rutura de capilares, dando origem 
a microembolias locais ou generalizadas. 
VIA PARENTERAL 
OBS: È sempre importante tranquilizar o paciente antes da administração 
 de medicamentos. 
 
EX: O medo, a tensão pode levar a exagerada contração muscular, 
impedindo a penetração da agulha,acarretando acidentes ou 
a contaminação acidental do material. 
TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Ampola 
• Lavar as mãos e separar os materiais (ampola, seringa, agulha, bandeja, 
álcool, algodão) 
• Percutir o topo da ampola de maneira suave e rápida com o dedo, até que o 
líquido se desloque para o corpo da ampola; ou fazer movimentos circulares 
para deslocar o líquido 
• Colocar o algodão (com álcool) ao redor do gargalo da ampola e fazer fricção 
• Quebrar o colo da ampola de forma rápida e firme com a mão dominante 
• Retirar o invólucro da agulha e seringa 
• Conectar a agulha à seringa e retirar a tampa da agulha 
• Colocar a agulha dentro da ampola (não encostar na borda da ampola) e 
aspirar rapidamente o medicamento, segurando na extremidade do êmbolo 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Ampola 
• Segurar a ampola inclinada, com a abertura para baixo, para aspirar o 
restante 
• Remover a agulha da ampola e reencapar sobre superfície rígida 
• Apontar a seringa para cima e puxar o êmbolo um pouco para trás 
• Inclinar a seringa para frente e empurrar o êmbolo para cima para retirar o ar 
• Colocar a seringa com o medicamento dentro do invólucro da própria 
seringa 
• Identificar a medicação 
• Lavar as mãos (antes e após cada preparo) 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com Solução 
• Lavar as mãos e separar os materiais (frasco, seringa, agulha, bandeja, álcool, 
algodão) 
• Remover a capa que reveste o topo do frasco para expor a vedação de 
borracha estéril 
• Friccionar o algodão (com álcool) na vedação de borracha estéril 
• Retirar o invólucro da agulha e seringa 
• Conectar a agulha à seringa e retirar a tampa da agulha 
• Puxar o êmbolo (para aspirar o ar = quantidade equivalente ao volume a ser 
aspirado) 
• Com o frasco sobre a superfície plana, introduzir a ponta da agulha no centro 
da borracha 
• Injetar ar no espaço aéreo do frasco, mantendo pressão firme sobre o êmbolo 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com Solução 
• Inverter o frasco enquanto mantém a pressão e segurar o frasco entre o 
indicador e o dedo médioda mão não dominante 
• Segurar na extremidade do êmbolo com o polegar e o indicador da mão 
dominante, para contrapor-se à pressão no frasco. Segurar o tambor com o 
polegar, anelar e mínimo da mão não dominante 
• Manter a ponta da agulha abaixo do nível do líquido 
• Permitir que a pressão do ar do frasco encha gradualmente a seringa com o 
medicamento. Quando necessário, puxar um pouco o êmbolo para trás, a fim 
de obter quantidade correta de solução 
• Quando obter o volume desejado, posicionar a agulha dentro do espaço aéreo 
do frasco; percutir o lado do tambor da seringa para deslocar bolhas de ar 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com solução 
• Ejetar o ar remanescente no topo da seringa para dentro do frasco 
• Remover a agulha do frasco e reencapar em superfície rígida 
• Apontar a seringa para cima e puxar o êmbolo um pouco para trás 
• Inclinar a seringa para frente e empurrar o êmbolo para cima para retirar o ar 
• Descartar a agulha (40x12) em recipiente rígido e utilizar uma nova agulha 
(conforme local) para administrar o medicamento. 
• Colocar a seringa com o medicamento dentro do invólucro da própria 
seringa 
• Identificar a medicação 
• Lavar as mãos (antes e após cada preparo) 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com pó 
• Lavar as mãos e separar os materiais (frasco, diluente, seringa, agulha, bandeja, 
álcool, algodão) 
• Realiza-se os mesmos cuidados com o diluente como feito com a ampola e os 
mesmos com o frasco. 
• A única parte que difere é: 
• Introduzir o diluente dentro do frasco 
• Remover a agulha, reencapar sobre superfície rígida, proteger a seringa no 
invólucro 
• Misturar o conteúdo por completo, rolando entre as palmas das mãos. NÃO 
SACUDIR 
• O medicamento reconstituído no frasco está pronto para ser aspirado para 
dentro da seringa, conforme descrito na técnica de preparo de injeções – frasco 
com solução 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
VIA PARENTERAL -TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO 
Frasco 
Ampola 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
VIA PARENTERAL -TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO 
OBS – SEMPRE: proteger no invólucro da seringa antes de 
encaminhar para o quarto do cliente. 
Após administração, NAO REENCAPAR!!! 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
VIA PARENTERAL -TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO 
PREPARO DAS SOLUÇÕES 
 PARTE I: 
 
 - Intradérmica ( ID ) 
 - Subcutânea ( SC ) 
 - Intramuscular ( IM ) 
 
 PARTE II : 
 
 - Endovenosa ( EV) 
 
 PARTE III: 
 
 - Cálculo de medicamento 
VIAS PARENTERAIS 
 
CALIBRE E TAMANHO DAS AGULHAS: 
 
•13 x 4,5 (SC e ID) 
•25 x 7; 25 x 8 (adultos - IM) 
•25 x 6; 20 x 5,5; 25 x 5 (criança – IM) 
•40 x 12 (aspiração de medicamentos) 
 
TAMANHO DAS SERINGAS: 
 
•1 mL = 100 UI 
•2ml 
•3 mL 
•5 mL 
•10 mL 
•20 mL 
•30 ml 
•50 ml 
•60 ml 
VIA PARENTERAL 
TIPOS E PARTES DA SERINGA 
VIA PARENTERAL 
BICO 
TAMBOR 
LUER-LOCK 
ÊMBOLO 
SERINGAS TAMANHOS VARIADOS 
VIA PARENTERAL 
TIPOS E PARTES DA AGULHA 
CANHÃO 
BISEL 
HASTE 
CORPO 
VIA PARENTERAL 
• ADMINISTRAÇÃO PELAS VIAS: 
 
INTRADÉRMICA (ID) 
SUBCUTÂNEA (SC) 
INTRAMUSCULAR (IM) 
 PARTE I 
DELIMITAÇÃO DA REGIÃO-ID 
INJEÇÃO INTRADÉRMICA 
VIA INTRADÉRMICA 
 
•Consiste na aplicação de drogas na derme ou córion ( camada de tecido localizada abaixo 
da superfície cutânea ( epiderme); 
• È geralmente utilizada para realizar testes de hipersensibilidade (PPD), vacina BCG e 
testes alérgicos; 
• Deve-se aplicar somente soluções cristalinas e isotônicas; 
•O local de aplicação deve ter pouca pigmentação, ser pobre em pêlos, ter pouca 
vascularização superficial e ser de fácil acesso; 
•Quando a agulha está corretamente posicionada, aparece uma pequena elevação na 
superfície cutânea; 
 
 
• LOCAIS DE APLICAÇÃO: Face interna do antebraço ou região escapular 
( locais de acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos) , a vacina BCG é aplicada 
na área de inserção inferior do deltóide direito. 
VIA INTRADÉRMICA 
• VOLUME MÁXIMO: 0,5 ML 
• Não se recomenda o uso de anti-séptico prévio para injeções ID , caso seja 
 utilizado álcool a 70% no caso de condições locais desfavoráveis , deve-se 
 deixar secar totalmente. (Objetivo: Não interferir no tempo de absorção do 
 medicamento e / ou reação local ). 
 
• POSIÇÃO PARA APLICAÇÃO: sentado ou deitado com antebraço descoberto e 
apoiado; 
• MATERIAIS: 
•Seringa: do tipo insulina; agulhas 13x4,5; 13x3,5 e 13x3,8; 
•Algodão, bandeja, medicamento prescrito e luvas de procedimento. 
VIA INTRADÉRMICA 
• Lavar as mãos, preparar a medicação, explicar o procedimento ao paciente e calçar as 
luvas; 
• Posicionar o cliente corretamente (sentado com o braço apoiado sobre a almofada ou colo 
da mãe); 
• Expor a área de aplicação; 
• Promover limpeza com água e sabão ou álcool a 70% (deixando secar); proceda a anti-
sepsia para fora do centro de aplicação; 
• Com a mão não dominante, esticar a pele sobre o sítio; 
• Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima contra a pele do paciente em ângulo de 
10 a 15º; somente o bisel deverá penetrar a pele; a agulha deverá avançar a epiderme por 
aproximadamente 3 mm, alcançando a derme. Injete lentamente o medicamento e observe 
a formação de uma pápula; 
• Retire a agulha. Não passe álcool ou massageie o local. No caso de sangramento ou 
extravasamento da droga colocar algodão seco. Não reencapar a agulha. Descartar a 
seringa agulhada em recipiente para perfuro-cortantes. 
• Registrar a hora e o local da injeção. 
TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO 
 
POSICIONAMENTO DA AGULHA 
INJEÇÃO INTRADÉRMICA 
A substância injetada deve formar uma 
pequena pápula na pele, aspecto 
conhecido como “casca de laranja”. 
ÁREAS DE APLICAÇÃO- ID 
INJEÇÃO INTRADÉRMICA 
• A solução é introduzida abaixo da derme, no tecido subcutâneo. Esta via também 
é chamada hipodérmica. 
• Absorção lenta realizada pelos capilares; 
• Permite eficiência de dosagem, absorção contínua e segura; 
• VOLUME MÁXIMO : 1,0 - 1,5 ML ; 
• Não tolera substâncias irritantes e drogas de difícil absorção; 
• É necessário aspirar para ter certeza de que nenhum vaso foi atingido; 
• Evitar aplicações em áreas com abscesso, lesões, equimoses; 
• POSIÇÃO PARA APLICAÇÃO: sentado , deitado ou em pé. 
• LOCAIS DE APLICAÇÃO: os locais adequados são aqueles afastados das 
articulações , nervos e grandes vasos sanguíneos: 
VIA SUBCUTÂNEA 
•LOCAIS DE APLICAÇÃO: 
 
- Parte externa e superior dos braços ( deltóide) 
- Face lateral externa e frontal das coxas; 
- Região abdominal , fora das proximidades do umbigo; 
- Parte superior das nádegas; 
- Costas logo acima da cintura pélvica 
 
OBS: A velocidade de absorção varia com o sítio selecionado , a absorção no 
abdome é mais rápida, nos braços a absorção é intermediária e nas coxas e 
parte superior das nádegas são absorvidas mais lentamente. 
VIA SUBCUTÂNEA 
MATERIAIS: 
* Seringa de 1,0 ou 3,0 mL; 
 Agulhas 13x4,5; 13x3,5; 13x3,8 
• ( ângulo de 90º - com prega ) 
• ( ângulo de 45º - esticando a pele) 
* Algodão, álcool 70%, bandeja e 
medicamento prescrito. 
OBS: Caso se utilize a agulha 25 ou 30x6 , a 
angulação deverá ser de 45º para indivíduos 
normais, 60º indivíduos obesos e 30º para 
excessivamente magros. 
INJEÇÃO SUBCUTÂNEA 
 Lavar as mãos, explicar o procedimento e calçar as luvas; 
 Proporcionar conforto e privacidade do cliente; 
 Expor a área de aplicação, fazer a prega e promover a anti-sepsia dolocal; 
 Manter o algodão entre os dedos mínimo e anular da mão que 
firmará a pele; 
 Fazer com que o cliente relaxe o braço, perna ou abdome; 
 Estender firmemente a pele com a mão não dominante e introduzir a 
agulha com o bisel para cima (se usar ângulo de 45º) ou pinçar a pele 
(prega) e introduzir a agulha com bisel para baixo ( se ângulo de 
90º); 
 Segurar a extremidade inferior do corpo da seringa com a mão não 
dominante e mover a mão dominante para a extremidade do êmbolo, 
soltando a prega; 
TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO 
VIA SUBCUTÂNEA 
TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO 
VIA SUBCUTÂNEA 
 Puxar lentamente a extremidade do êmbolo, evitando mover a 
seringa. Se o sangue aparecer, remover a agulha e descartar o 
medicamento e repetir o procedimento. Injetar o medicamento 
com pressão lenta e uniforme; 
 Após a administração da medicação, retirar a agulha no 
mesmo ângulo em que ela foi inserida; 
 Pressionar o local da inserção com o algodão; 
 Desprezar a seringa com a agulha, sem reencapá-la em 
recipiente para pérfuro-cortantes. 
OBS: Na aplicação da heparina ou liquemine subcutânea 
(anticoagulantes) para evitar traumatismo do tecido, não é 
recomendado aspirar antes de injetar a medicação e para evitar 
absorção rápida da medicação, não se deve massagear o local 
após a aplicação. 
Na aplicação da insulina, utilizar a técnica do revezamento, que 
é um sistema padronizado de rodízio dos locais das injeções 
para evitar abscessos, lipodistrofias e o endurecimento dos 
tecidos na área da injeção. Também não há necessidade de 
aspirar, assim como as vacinas. 
VIA SUBCUTÂNEA 
ATENÇÃO 
INJEÇÃO SUBCUTÂNEA 
ANGULAÇÃO ( SC) 
LOCAIS DE APLICAÇÃO-( SC) 
INJEÇÃO SUBCUTÂNEA (SC) 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO (SC) 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO (SC) 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO (SC) TÉCNICA DE APLICAÇÃO (SC) 
O medicamento é introduzido no tecido muscular; 
Ampla superfície de absorção e irrigação; 
A musculatura deve ser bem desenvolvida, de fácil acesso e não conter grandes vasos 
e nervos superficiais; 
Perde somente para a via EV quanto à velocidade de absorção, pico em torno de 30 
min; 
Permite a administração de substâncias irritantes, potentes e tóxicas 
Embora há controvérsias, a ordem de preferência ( local de aplicação) deve 
ser em relação a idade. 
 
 
 VOLUME MÁXIMO: 5 ML . Volume acima de 5 ML fracionar e aplicar em locais 
diferentes 
VIA INTRAMUSCULAR 
 LOCAIS DE APLICAÇÃO E INDICAÇÕES: 
 
1- Músculo deltóide ( contra- indicado < 10 anos e adultos com pequeno 
desenvolvimento muscular ) = ( 2 ML) 
2- Região ventro-glútea ( VG ) – músculo glúteo médio / MÚSCULO 
HOCHSTETTER ( indicado em qualquer idade ) = ( 4 ML) 
3- Região face ântero-lateral da coxa (FALC) – músculo vasto lateral ( terço 
médio da coxa) - contra indicada para menores de 28 dias e indicada 
 especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.( 4 ML ) 
4- Região dorso-glútea (DG) – músculo grande glúteo ( quadrante superior 
 externo) - contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 
60 anos e pessoas excessivamente magras. = ( 5 ML) 
VIA INTRAMUSCULAR 
VIA INTRAMUSCULAR 
• ANGULAÇÃO DA AGULHA: 
-Nas regiões D e DG : ângulo de 90º 
- Na região VG , recomenda-se que a agulha seja dirigida ligeiramente à crista 
ilíaca; 
- Na região FALC o ângulo deve ser de 45 º , em direção do pé. 
 
• POSICIONAMENTO DO PACIENTE: promover relaxamento do músculo para 
diminuir a dor e o desconforto. 
Glúteo: a rotação interna do fêmur relaxa a musculatura, diminuindo o desconforto. 
Se deitado em posição prona, o paciente deve ser instruído a virar a ponta dos pés 
para dentro, promovendo a rotação interna do fêmur. Quando em decúbito lateral a 
perna superior deve ser fletida a 20º. Em posição supina flexionar o joelho. 
Vasto lateral da coxa: a aplicação deverá ser feita com o joelho ligeiramente 
fletido. 
Deltóide: recomenda-se a flexão do cotovelo de modo que o braço e antebraço 
permaneçam junto ao tórax. 
VIA INTRAMUSCULAR 
• Usar luvas descartáveis de procedimento; 
• Utilizar álcool a 70% para realizar a anti-sepsia; 
• Segurar a seringa com a mão dominante e introduzir a agulha firme e 
suavemente em movimento único; 
• Puxar suavemente o êmbolo para verificar o acesso a algum vaso sangüíneo; 
• Injetar o medicamento lentamente; 
• Retirar a agulha e seringa em movimento único, enquanto pressiona a área 
de aplicação, sem friccionar; 
• Desprezar a seringa, ainda agulhada em recipiente para materiais perfuro-
cortantes; 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO ( IM) 
• Ajudar o paciente assumir posição confortável; 
• Desprezar o restante do material; 
• Lavar as mãos; 
• Registrar a administração do medicamento (hora e local) e quaisquer 
intercorrências observadas durante a aplicação. 
REGIÃO DORSO-GLUTÉA 
REGIÃO DORSO-GLUTÉA 
DELIMITAÇÃO E POSICIONAMENTO 
REGIÃO VENTRO-GLUTÉA 
REGIÃO VENTRO-GLUTÉA 
POSICIONAMENTO E DELIMITAÇÃO 
REGIÃO DO VASTOLATERAL 
REGIÃO DO DELTÓIDE 
REGIÃO DO DELTÓIDE 
POSICIONAMENTO E DELIMITAÇÃO 
REGIÃO DORSO-GLÚTEA 
TÉCNICA EM Z : 
 
 * Medicamento administrado dentro do tecido muscular sem que haja 
extravasamento para o tecido subcutâneo; 
 
 * Indicado quando o medicamento irrita o tecido subcutâneo ( ex: Hidroxizina ) 
ou medicamento que descora o tecido SC ( ex: Ferro) ou quando da necessidade de 
evitar perda do medicamento ( anticoncepcional); 
 
 
 TÉCNICA: 
 
 Puxe a pele e o tecido subcutâneo por 2,5 a 4 cm para um lado do sítio de injeção 
enquanto injeta o medicamento; 
 Libere a tração para permitir que a pele retroceda, vedando o medicamento no 
local. 
VIA INTRAMUSCULAR 
VIA INTRAMUSCULAR 
ANTICONCEPCIONAL 
 
INJETÁVEL 
ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO 
INTRAMUSCULAR TÉCNICA EM Z 
ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO 
INTRAMUSCULAR TÉCNICA EM Z 
ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO 
INTRAMUSCULAR TÉCNICA EM Z 
RELEMBRANDO!!!!! 
VIA AGULHA ANGULAÇÃO VOLUME SERINGA LOCAIS 
ID 
SC 
IM 
EV 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
IMUNOBIOLÓGICOS 
ORAL PARENTERAL 
ID SC EV 
SOROS 
IM 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
VACINAS 
ORIENTAÇÕES ESPECIAIS 
NA ADMINISTRAÇÃO 
 DE IMUNOBIOLÓGICOS 
• NÃO É RECOMENDADO ASSEPSIA DA PELE DO USUÁRIO 
( ALGODÃO SECO) 
 
• EXCETO SE SUJIDADE PERCEPTÍVEL : PELE DEVERÁ SER LIMPA COM (ÁGUA E SABÃO OU 
ÁLCOOL A 70%) 
 
 
 
 
 
 
 
 FRICCIONAR POR 30 SEGUNDOS E ESPERAR SECAR POR COMPLETO ( 30 SEGUNDOS) 
 
 
 
AMBIENTE HOSPITALAR 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
ADMINISTRAÇÃO 
PARENTERAL 
NÃO REQUER PARAMENTAÇÃO 
ESPECIAL 
 
 
VACINADOR 
 
 
 
 
LESÕES ABERTAS COM SOLUÇÃO DE 
CONTINUIDADE NAS MÃOS. 
INDICADO 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO – VACINAS 
1- Não é recomendado a assepsia do local da administração ( algodão 
seco ) 
2- Agulha num ângulo de 90° ( prega cutânea) 
3- Aspire o local ( vaso sanguíneo); 
4- Injetar solução lentamente; 
5- Retirar seringa e agulha com movimento firme e único; 
6- Faça suave compressão no local da administração com algodão seco. 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO - VACINAS 
NOTA: 
 
 Na administração da vacina, utilize a mesma agulha que foi usada na 
aspiração da dose. 
 
 A tampa de borracha do frasco –ampola ou as ampolas de diluentes 
das vacinas deve ser limpo comalgodão seco. 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO - VACINAS 
VIA INTRADÉRMICA (ID) 
Consiste na aplicação da vacina na derme ou córion ( camada de tecido 
localizada abaixo da superfície cutânea ( epiderme); 
 
Administrar a vacina BCG e a vacina raiva 
 
Deve-se aplicar somente soluções cristalinas e isotônicas; 
 
O local de aplicação deve ter pouca pigmentação, ser pobre em pêlos, ter pouca 
vascularização superficial e ser de fácil acesso; 
 
Quando a agulha está corretamente posicionada, aparece uma pequena 
elevação na superfície cutânea; 
 
 Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO -VACINAS 
VIA INTRADÉRMICA (ID) 
VOLUME 
MÁXIMO 
SERINGA AGULHA LOCAIS APLICAÇÃO ÃNGULO 
 
 
 
 
 
0,5 ML 
1,0 ML 
( escala de frações de 
mililitros) 
 
BCG = 0,1ML 
 
RAIVA= 0,5 ML 
Pequena 
(comprimento) 
10 mm 
13 mm 
comprimento 
 
Fina 
(calibre) 
3,8 dec/mm; 
4,0 dec/mm; 
4,5 dec/mm 
 
13 x 4,5 
 Face interna do antebraço 
 
 Região escapular 
 
 Inserção inferior do 
Deltóide D (*) 
 
 
 
 
 
 15° 
 
(*) Para facilitar a identificação da cicatriz vacinal. 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO -VACINAS 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO- VACINAS 
VIA INTRADÉRMICA (ID) 
 Segurar firmemente com a mão o local de aplicação, distendendo a pele com o polegar e o 
indicador; 
 
 Agulha deve formar com o braço um ângulo de 15°; 
 
 Introduzir a agulha paralelamente á pele, com o bisel para cima até que o mesmo 
desapareça; 
 
 Injetar a vacina lentamente 
 
 Não faça compressão no local de administração da vacina 
 
 Observar o local da aplicação, onde deverá surgir uma elevação achatada, esbranquiçada e 
com os poros evidenciados. 
 
 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO - VACINAS 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
 A solução é introduzida abaixo da derme, no tecido subcutâneo. Esta via também é chamada 
hipodérmica. 
 
 Absorção lenta realizada pelos capilares; 
 
 Permite eficiência de dosagem, absorção contínua e segura; 
 
 Evitar aplicações em áreas com abscesso, lesões, equimoses; 
 
Locais adequados para aplicação são aqueles afastados das articulações , 
 nervos e grandes vasos sanguíneos: 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO- VACINAS 
VOLUME 
MÁXIMO 
SERINGA AGULHA LOCAIS APLICAÇÃO ÃNGULO 
 
 
 
 
 
1,5 ML 
1,0 ML a 2,0 ML 
 
Vacina sarampo, 
caxumba e 
rubéola= 0,5 ml 
 
 
Vacina de febre 
amarela = 0,5 ml 
Pequena 
(comprimento) 
13 mm a 20 mm 
 
Fina 
(calibre) 
4,0 dec/mm a 
6,0 dec/mm 
 
13 x 4,5 
 Face superior externa dos 
braços ( deltóide) 
 Face ântero-lateral 
externa do antebraço 
 Face lateral externa e 
frontal das coxas; 
 Região abdominal , fora 
das proximidades do 
umbigo; 
 Parte superior das 
nádegas; 
 Costas logo acima da 
cintura pélvica 
 
 
 
 
 
 
 90° 
 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
VACINAS – ÃNGULO 90° 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO - VACINAS 
 Na aplicação fazer a prega cutânea com o dedo indicador e polegar; 
 
 Introduzir a agulha com o bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um 
ângulo de 90 °; 
 
 Não aspirar o local ; 
 
 Injetar solução lentamente; 
 
 Fazer leve compressão no local com algodão seco. 
 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO - VACINAS 
VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
 
• O medicamento é introduzido no tecido muscular; 
• Ampla superfície de absorção e irrigação; 
• A musculatura deve ser bem desenvolvida, de fácil acesso e não conter grandes 
vasos e nervos superficiais; 
• Perde somente para a via EV quanto à velocidade de absorção, pico em torno de 
30 min; 
• Permite a administração de substâncias irritantes, potentes e tóxicas; 
• Introduzir a agulha em ângulo reto (90°) e aspirar o local. Se houver retorno 
venoso desprezar a dose e preparar uma nova. 
 
 Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO - VACINAS 
VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
VOLUME 
MÁXIMO 
SERINGA AGULHA LOCAIS APLICAÇÃO ÃNGULO 
 
 
 
 
5 ML 
1,0 ML - 3,0 ML e 
5,0 ML 
 
Vacina Penta = 0,5 
ml 
 
 
Vacina Hepatite B = 
0,5 ml 
 
Vacina Pneumo 10 
= 0,5 ml 
 
VIP = 0,5 ml 
 
Vacina duplo Adulto 
( dT ) = 0,5 ml 
Comprimento 
entre 
20 mm e 30 
mm 
 
Calibre entre 
5,5 dec/mm a 
6,0 dec/mm 
 
25 x 7; 
25 x 8 
(adultos ) 
25 x 6; 
20 x 5,5; 
25 x 5 
(crianças) 
 
 Músculo Deltóide 
 
 Músculo vasto lateral 
da coxa ( ˂ 2 anos) 
 
 Região Ventro Glútea 
(Músculo Hochstter) 
alternativa para 
vacinas 
 Região Dorso – Glútea 
– opção para 
administração de soros 
( antirrábico ) e 
imunoglobulinas ( anti-
hepatite B e Varicela) 
 
 
 
 
 
 90° 
 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO – VACINAS 
VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
 Na administração de duas vacinas na mesma região muscular ( vasto lateral): 
 
 - locais devem ser sobre o eixo da coxa, separados por pelo menos 2,5 cm de 
distãncia; 
 - registrar na caderneta o lado em que foi administrado , direito (D) ou esquerdo 
(E); a fim de identificar a ocorrência de evento adverso local e associá-los com a 
respectiva vacina; 
 - a administração de múltiplas vacinas em um mesmo músculo não reduz o seu 
poder imunogênico nem aumenta a frequência e a gravidade dos eventos adversos. 
 
 No adulto, evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltóide , exceto se os 
imunobiológicos forem administrados por diferentes vias ( uma SC e outra IM) 
 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
PROCEDIMENTO 
TÉCNICO- VACINAS 
VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
 
 Na aplicação fazer a prega cutânea com o dedo indicador e polegar; 
 
 Introduzir a agulha com o bisel para baixo, com rapidez e firmeza, 
formando um ângulo de 90 °; 
 
 Não aspirar o local ; 
 
 Injetar solução lentamente; 
 
 Fazer leve compressão no local com algodão seco. 
 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
• VIA ENDOVENOSA / INTRAVENOSA 
PARTE II 
 VANTAGENS: 
Método mais eficiente e resultados mais seguros 
 
Administrar drogas contra-indicadas pela via oral, SC,IM,por sofrerem a ação dos 
sucos digestórios ou por serem irritantes para os tecidos. 
 
Administração de grande quantidades de fluidos, permitindo manutenção do acesso; 
 
Absorção imediata; 
 
Efetuar nutrição parenteral, sangue e hemoderivados. 
 
Útil quando o paciente está em estado crítico e com alteração do nível de 
consciência. 
VIA ENDOVENOSA 
DESVANTAGENS 
Efeitos indesejáveis podem ser rápidos; 
 
Risco de causar infecção, fenômenos alérgicos, embolias, traumas; 
 
As drogas são caras; 
 
Devem ser evitadas em pacientes com propensão a sangramento; 
 
Dificuldade de acesso e geram ansiedade. 
VIA ENDOVENOSA 
FLUIDOTERAPIA EV / SOROTERAPIA 
Consiste na infusão EV de fluidos, com fluxocontrolado e para fins terapêuticos; 
 
Os objetivos da fluidoterapia ou soroterapia dependem: função renal, necessidade de 
manutenção diária, presença de desequilíbrio hidroeletrolítico; 
 
Categorias – TERAPIAS DE: 
 
MANUTENÇÃO (necessidades diárias de fluidos corporais), 
REPOSIÇÃO (perdas detectadas) 
CORREÇÃO (perdas recorrentes ou contínuas) 
TERAPIAS DE INFUSÃO 
TERAPIA DE MANUTENÇÃO 
O organismo necessita de água para repor perdas insensíveis 
 
Os adultos perdem (em média) de 500 a 1000 ml em 24 horas 
 
A TM fornece água, eletrólitos e nutrientes, que suprem as necessidades diárias do 
indivíduo. 
 
Utilizada no paciente que não pode receber nada por VO ou ingesta restrita por 
alguma razão 
TERAPIAS DE INFUSÃO 
TERAPIA DE REPOSIÇÃO 
Indicada para repor fluidos, eletrólitos e derivados em indivíduos com déficit, devido 
a stress agudo. 
 
Geralmente são fornecidos por 48 horas 
 
EX: hemorragia, vômito, diarréia, jejum prolongado; 
TERAPIAS DE INFUSÃO 
TERAPIA DE CORREÇÃO 
É indicada amparada na avaliação diária contínua. Deve estar atrelada a um balanço 
hídrico; 
 
Reavaliada a cada 1 a 8 horas; 
 
EX: queimaduras extensas, SNG aberta, drenagem por fístulas, etc. 
 
Soluções comumente utilizadas: soro glicosado, soro fisiológico, ringer lactato; 
TERAPIAS DE INFUSÃO 
TIPOS DE SOLUÇÕES 
 
SOLUÇÕES = SOLUTO ( COMPOSTO QUÍMICO) + SOLVENTE ( DILUENTE – ABD) 
 TIPO DE SOLUÇÃO COMPOSIÇÃO INDICAÇÃO 
Solução Fisiológica de 
Cloreto de Sódio 
( SF 0,9%) 
Cloreto de Sódio e água 
para injeção 
Veículo de medicamentos 
Reposição de líquidos e 
eletrólitos 
Solução Fisiológica de 
Ringer com Lactato 
Lactato de sódio, Cloreto de 
Sódio, Cloreto de Potássio, 
Cloreto de Cálcio e água 
para injeção 
Reposição hídrica com PH 
normal ou ligeira acidose, 
reposição de líquidos e 
eletrólitos. 
Solução de Glicose a 50% Glicose e água para injeção Edemas, intoxicações 
graves, crise de 
hipoglicemia, IC, Ins. Renal. 
TÉCNICA DE PREPARO DO SORO 
Separar os materiais: equipo (simples ou de BI), frasco ou bolsa de soro (com ou sem 
medicamento), bandeja, extensor, torneira (tree-way), algodão e álcool 70% 
Lavar e fazer a antissepsia das mãos 
Aspirar os medicamentos – caso seja necessário acrescentar no frasco / bolsa de soro 
Fazer antissepsia do frasco e abrir na extremidade 
Introduzir os medicamentos 
 
OBS: em caso de bolsa de soro, fazer a antissepsia da borracha (lateral à abertura) e 
introduzir os medicamentos por essa via 
Abrir o equipo (sem contaminar a ponta) e conectar à bolsa / frasco. 
SOROTERAPIA (SRT) 
TÉCNICA DE PREPARO DO SORO 
Conectar uma extremidade do tree-way (quantos forem necessários) no equipo e a 
outra extremidade ao extensor. 
Retirar o ar do circuito : equipo, tree-way e extensor. 
Rotular o frasco de soro. 
Pendurar a bolsa / frasco no suporte de soro 
Preencher a câmara de gotejamento até a metade 
Regular a saída do soro lentamente (pinça) para retirar o ar do sistema (até chegar 
ao extensor) 
O sistema já está pronto para ser colocado no jelco após a punção do AVP 
 
OBS: caso o paciente já esteja com acesso periférico, extensor e tree-way, montar o 
sistema apenas com a bolsa / frasco e equipo. 
SOROTERAPIA (SRT) 
ANATOMIA – SISTEMA VENOSO 
Veias periféricas – utilizadas terapia EV 
 
VEIAS: 
 
+ finas e – tecidos musculares 
Distende facilmente 
Suporta grandes volumes de sangue sob baixa pressão 
PUNÇÃO VENOSA 
PUNÇÃO VENOSA 
Técnica invasiva, com risco para o paciente e profissional; 
 
É preciso: EPI, técnica asséptica 
 
Administração de grandes volumes de soluções em casos de desidratação, choque, 
hemorragias, cirurgias, hemoterapia; 
 
Importante o cuidado na prevenção do extravasamento desses agentes – necrose tecidual; 
 
Não administrar drogas que contenham precipitados ou flóculos em suspensão. 
ORIENTAÇÕES 
PUNÇÃO VENOSA 
A presença de hematoma ou dor indica que a veia foi transfixada ou a agulha está 
fora dela: retirar a agulha e pressionar o local com algodão. 
A nova punção deverá ser feita em outro local, porque a recolocação do garrote 
 aumenta o hematoma. 
Pode-se empregar para facilitar o aparecimento da veia: 
-Aquecer o local com auxílio de compressas ou bolsas de água quente; 
- Fazer massagem no local com suavidade, sem bater. Os “tapinhas”sobre a veia 
devem ser evitados, pois além de dolorosos podem lesar o vaso.Nas pessoas com 
ateroma pode haver o deslocamento, causando sérias complicações. 
- Pedir ao paciente que, com o braço voltado para baixo, movimente a mão ( abrir e 
fechar) 
ORIENTAÇÕES 
PUNÇÃO VENOSA 
Locais de aplicação: 
veias do dorso da mão, antebraço e braço – acesso periférico 
no dispositivo próprio (tree-way, injetor lateral) – acesso já puncionado (periférico 
ou central) 
 
Scalp: material metálico, biocompatível, em calibres variados (19, 21, 23, 25, 27) 
 
Jelco: catéter sob agulha, que é retirada após a punção, permanecendo apenas o 
catéter (teflon, aquavine, vialon). Vários calibres (14, 16, 18, 20, 22, 24) 
ORIENTAÇÕES 
LOCAL DE PUNÇÃO – ACESSO PERIFÉRICO 
CEFÁLICA 
CUBITAL 
MEDIANA 
CEFÁLICA 
BASÍLICA 
BASÍLICA 
LOCAL DE PUNÇÃO – ACESSO PERIFÉRICO 
CEFÁLICA 
BASÍLICA 
ANATOMIA – SISTEMA VENOSO 
DISPOSITIVOS PERIFÉRICOS 
 SCALP 
 para coleta de 
materiais ou 
permanência até 24 
horas 
 JELCO 
permanência até 72 
ou 96 horas 
DISPOSITIVOS PERIFÉRICOS 
MONTAGEM DO CIRCUITO PERIFÉRICO 
1 
2 
4 
3 
5 
EXTENSOR OU 
POLIFIX 
TREE-WAY 
EQUIPO 
TREE-WAY( TORNEIRINHA DE 3 VIAS) 
NÃO DEIXAR 
TREE-WAY 
SEM TAMPA 
FECHADO 
ABERTO 
ADMINISTRAÇÃO EM BÓLUS 
TÉCNICA – PUNÇÃO DE AVP 
MATERIAL – bandeja com luvas de procedimento, algodão com álcool 70%, 
garrote, scalp ou jelco, micropore ou esparadrapo, extensor, tree-way, SRT 
Lavar as mãos 
Escolher o local do membro a ser puncionado 
Garrotear o local ser puncionado cerca de 4 cm acima da veia escolhida 
Solicitar ao paciente que abra e feche a mão, no caso de MMSS, algumas vezes e, 
então, mantê-la fechada 
Calçar luvas e fazer antissepsia (não ficar esfregando o algodão – único sentido) 
Fixar a veia com o polegar abaixo do local a ser puncionado 
Puncionar a veia (scalp ou jelco) inicialmente a cerca de 45° e depois paralela à 
pele, com o bisel para cima 
Soltar o garrote e conectar a extremidade do dispositivo venoso com equipo e 
bolsa de soro (já montado e sem ar). Pode colocar antes do equipo: extensor e tree-
way. 
TÉCNICA – AVP 
Abrir a pinça do equipo ou injetar a medicação 
Secar ao redor da pele com algodão (caso tenha sangue) 
Fixar o dispositivo venoso com micropore ou esparadrapo 
Controlar o gotejamento 
Recolher o material, retirar as luvas 
Lavar as mãos 
Registrar em impresso próprio 
CURATIVO 
TEGADERME 
CURATIVOS 
CONVENCIONAIS 
MANUTENÇÃO DO ACESSO VENOSO 
SOLUÇÃO HEPARINA X SOLUÇÃO SALINA 
 
HEPARINA: inibe reações que levam à coagulação sanguínea e à formação de 
coágulos ( Bastante controvertida as quantidades) 
 Ex: 0,1 + 2,4 ml ABD / 0,2 + 4,8 ml ABD / 0,2 + 9,8 ml ABD 
 
OBS: Hoje em dia raramente se faz a heparinização de cateter periférico. Muito 
utilizado na heparinização de CDL utilizado no tratamento hemodialítico. 
 
SOLUÇÃO SALINA: custo – benefício é um fator que influencia na 
escolha. 
 Ex: Aspirar 10 ml de SF a 0,9% - preencher circuito com mais oumenos 3 ml 
Troca de equipo simples 
 72 a 96 horas 
EQUIPOS X EXTENSOR 
EXTENSOR PARA 
EQUIPO 
EQUIPO DE 
MICROGOTAS 
TIPOS DE EQUIPOS 
EQUIPO DE MACROGOTAS 
COM INJETOR LATERAL 
EQUIPO BURETA 
MICROGOTAS COM 
INJETOR LATERAL 
EQUIPO DE BOMBA DE 
INFUSÃO FOTOSSENSÍVEL 
TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EV – 
 ACESSO PUNCIONADO 
Material: medicamento preparado, bandeja, álcool, algodão 
Lavar as mãos, explicar o procedimento e calçar as luvas 
Limpar a borracha de vedação com algodão e álcool 
Conectar a seringa na linha IV 
Ocluir a linha IV pinçando o tubo exatamente acima da porta de injeção 
Puxar suavemente o êmbolo para trás, verificando o retorno venoso 
Injetar lentamente o medicamento 
Liberar o tubo e retirar a seringa da linha IV 
TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EV – 
ACESSO PUNCIONADO 
OBS: em caso de administração por tree-way – observar se o sistema está fechado 
no local em que será desconectado a tampa. Introduzir a seringa sem agulha na 
abertura. Girar o tree-way, mantendo fechado para a bolsa e aberto para o paciente. 
Administrar lentamente. Retornar o tree-way (aberto: paciente - solução). Retirar a 
seringa. Tampar novamente a abertura do tree-way. 
Desprezar os materiais descartáveis (lixo e pérfuro-cortante) 
Lavar as mãos 
Registrar o procedimento 
PORTAS DE ENTRADA PARA OS 
MICROORGANISMOS 
INFECÇÕES RELACIONADAS À TERAPIA EV 
SEPTICEMIA FLEBITE 
Falha na manipulação: verificar os frascos 
antes 
Material, tamanho e calibre do catéter 
Soluções: técnica asséptica no preparo Duração da cateterização 
Manipulação do dispositivo IV em uso e 
orifícios de injeção: manuseio 
Frequência das trocas de curativo; soluções 
irritantes (ATB, hipertônicas) 
Torneirinhas: técnica asséptica Local da punção: articulações 
COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV 
• HEMATOMA: 
 
• Transfixação da veia durante tentativa de punção; 
 
• Retirada do catéter sem pressão adequada após a remoção; 
 
• Utilização de torniquete apertado, em local onde houve tentativa 
de punção 
COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV 
•FLEBITE 
 
Injeções repetidas na 
mesma veia ou aplicação 
de substâncias irritantes. 
Hematoma 
Flebite 
COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV 
• TROMBOSE: 
 
• Baixa velocidade do fluxo ou cessam durante um período. 
• Catéteres em articulação 
• Trauma na íntima pelo catéter – aderência de plaquetas 
 
• TROMBOFLEBITE: trombose + inflamação 
• Veia inflamada e dolorosa desenvolve-se a partir do ponto de trombose 
COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV 
• EXTRAVASAMENTO: 
 
• Infiltração de medicação vesicante 
(causa bolhas, necrose) 
 
• Ex: drogas vasoativas, soluções de Ca 
e K 
COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV 
• INFILTRAÇÃO: 
 
• Extravasamento de solução ou 
medicação não vesicante ao redor do 
tecido 
 
• Ocorre em decorrência de flebite ou 
deslocamento do catéter 
COMPLICAÇÕES – INFILTRAÇÃO DE SORO NO 
SUBCUTÂNEO DEVIDO TIPO DE CATÉTER 
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS DA TERAPIA EV 
• SEPTICEMIA 
• SOBRECARGA CIRCULATÓRIA 
• Infusão rápida ou falha na monitorização 
 
• EDEMA PULMONAR: 
• Proveniente da sobrecarga circulatória 
 
• EMBOLIA 
Devido a injeção de ar, coágulos sanguíneos ou medicamento. 
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS DA TERAPIA EV 
•ESCLEROSE DA VEIA 
Por injeções repetidas no mesmo local. 
 
• NECROSE TECIDUAL 
Devido administração de substâncias irritantes fora da veia. 
 
• CHOQUE 
Vasodilatação geral com congestão de face, seguida de palidez, 
vertigem, agitação, ansiedade, tremores, hiperemia, cianose, podendo 
levar a morte. 
DISPOSITIVOS CENTRAIS 
INTRA-CATH 
CERTOFIX 
CDL – CATETER DE DUPLO LÚMEN 
DISPOSITIVOS CENTRAIS 
PORT A CATH - SUBCUTÂNEO 
CATETER TOTALMENTE 
IMPLANTADO 
CATETER HEPARINIZADO 
PUNÇÃO PERCUTÂNEA 
DISPOSITIVOS CENTRAIS 
CATETER SEMI-IMPLANTÁVEL 
CATETER PARCIALMENTE 
IMPLANTADO 
CATETER TUNEILIZADO 
DISPOSITIVOS CENTRAIS 
CATETER EPICUTÂNEO (PICC) 
INSERÇÃO FEITO 
PELO ENFERMEIRO 
LONGA PERMANÊNCIA 
 
QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE LÚMENS 
DOS CATETERS E TREE-WAYS, MAIORES AS 
PORTAS DE ENTRADA. 
 
 
PACIENTE DE TERAPIA INTENSIVA, COM VÁRI 
OS PROCEDIMENTOS INVASIVOS. 
 
CUIDADOS COM AVC 
• Usar o cateter venoso central com o número de lúmens essenciais para o 
tratamento do paciente; 
• Para reduzir o risco de infecção, usar a subclávia para cateter venoso central ao 
invés da jugular ou femural ( 4x risco infecção ) em pacientes adultos; 
• Avaliar o risco e o benefício da implantação de um cateter em um local 
recomendado para reduzir complicações infecciosas em relação ao risco de 
complicações mecânicas ( ex: pneumotórax, punção da artéria subclávia, estenose 
de veia subclávia, hemotórax, trombose, embolia aérea, deslocamento do cateter) 
• Usar técnicas estéreis, que inclui o uso de gorro, máscara, avental, luvas e 
campos estéreis para inserção de cateter venoso central ( PARAMENTAÇÃO 
COMPLETA) 
CUIDADOS COM AVC 
•Não trocar rotineiramente os cateteres venosos centrais como um método para 
prevenir as infecções relacionadas a cateteres; 
• Remover o cateter venoso central , mediante presença de sinais flogísticos no 
local ou febre de origem indeterminada ( na presença de secreção purulenta 
retirar, pois já é indício de processo infecciosos). 
• Trocar o curativo convencional ( 48 hs ou sempre quando o mesmo se tornar 
úmido, solto ou sujo ) e o curativo transparente a troca é feita a cada 5 a 7 dias. 
CUIDADOS COM AVC 
 Na troca do curativo do acesso vascular central usar luvas limpas ( no caso de se 
utilizar material de curativo estéril) e luvas estéreis se não for utilizado material de 
curativo estéril). 
 manipular conexões ou usar o AVC para administrar medicamentos com luvas 
( além da higienização das mãos); 
• fazer a desinfecção da conexão com álcool a 70% ; 
• quando a permanência prevista do AVC for maior que 5 dias, preferência por 
cateteres impregnados com clorohexidina-sulfadiazina de prata ou em 
minociclina-rifampicina ( pode reduzir o risco de infecção em até 50%) 
CUIDADOS COM AVC 
• CURATIVO DE ACESSO CENTRAL: 
 
 - Limpar a pele no momento da troca do curativo com uma solução à base de 
clorexidine a 2% é preferida ou soluções iodóforas ou álcool a 70% ( INFERIORES ). 
No caso de criança com menos de 2 meses de idade não é recomendado o uso de 
clorexidine. 
 - Usar gaze estéril ou curativo transparente. Lembrando que de preferência o 
curativo transparente deverá ser utilizado depois de 24 horas da inserção do cateter 
( pelo risco de sangramento aumentado logo após inserção ). E se paciente sudorético 
preferência pelo curativo convencional. 
PARTE III 
CÁLCULO DE 
MEDICAMENTO 
FÓRMULAS 
N° gotas / min = V (volume total em ml) 
 T (tempo em horas) x 3 
 
N° microgotas / min = V (volume total em ml) 
 T (tempo em horas) 
 
 1 gota/min = 3 microgotas/min (mgt/min) = 3 ml/h 
 ( Equipo macrogotas) (Equipo de microgotas) ( Equipo BI) 
 
 
 
1 ml = 20 gotas 
1 gota/min = 3 ml/h 
1 ml/h = 1 mgt/min 
 
•EX: 30 gotas/min = 90 ml/h = 90 mgt/min 
SISTEMA DE MEDIÇÃO 
• A administração adequada depende da capacidade de computar as doses de 
medicamento com exatidão e medir corretamente o medicamento. 
• Um erro nesse cálculo pode ser fatal. 
• A Equipe deEnfermagem é responsável por verificar a dose antes de administrar. 
• SISTEMA MÉTRICO – as unidades métricas podem ser convertidas através de 
multiplicação ou divisão. 
 Ex: 10,0 mg x 10 = 100 mg 
 10,0 mg / 10 = 1,0 mg 
Unidades básicas p/ os cálculos de medicamentos: 
•Litro (volume) = l 
•Mililitro (volume) = ml 
•Grama (peso) = g 
•Miligrama (peso) = mg 
SISTEMA DE MEDIÇÃO 
Soluções: 
•Sólido dissolvido em líquido – g / ml; mg / ml. 
•Solução a 10% = 10 g de sólido dissolvido em 100 ml da solução 
•Solução de 1 / 1.000 = 1 g de sólido em 1.000 ml de líquido 
Conversão dentro de um sistema: 
•1.000 mg = 1 g 350 mg = 0,35 g 
•1 litro = 1.000 ml 0,25 litro = 250 ml 
Conversão entre sistemas: 
•30 ml = 600 gotas (1 ml = 20 gotas) 
 
Cálculos da dose: 
 
Ex: Prescrito 0,125 mg de digoxina. Disponível em comprimido de 0,25 mg: 
0,125 mg / 0,250 mg X 1 comprimido = 0,5 X 1 = 0,5 ou ½ comprimido 
DILUIÇÃO 
 
1- O que significa diluir Vancomicina 500 mg em 10 ml de ABD. 
 
 
SIGNIFICA DILUIR A SOLUÇÃO 
LIOFILIZADA EM 10 ML DE ABD. 
 
NO FINAL TEREMOS UMA SOLUÇÃO 
HOMOGENÊA DE 10 ML. 
DILUIÇÃO 
 
1- O que significa diluir 1 ampola de Lásix EM 10 ml de ABD. 
 
 
1 AMPOLA DE LÁSIX = 2 ML. 
 
 DILUIR 1 AMPOLA EM 10 ML : 
 
SIGNIFICA ASPIRAR 2 ML DE LÁSIX + 
10 ML DE ABD = TOTALIZANDO UMA 
SOLUÇÃO HOMOGENÊA FINAL DE 12 
ML. 
DILUIÇÃO 
 
1- O que significa diluir 1 ampola de Lásix PARA 10 ml de 
ABD. 
 
 1 AMPOLA DE LÁSIX = 2 ML. 
 
 DILUIR 1 AMPOLA PARA 10 ML : 
 
SIGNIFICA QUE JÁ TENHO 2 ML DE 
LÁSIX. PARA COMPLETAR OS 10 ML , 
PRECISAREI ASPIRAR 8 ML DE ABD. 
TOTALIZANDO UMA SOLUÇÃO 
HOMOGENÊA FINAL DE 10 ML. 
DILUIÇÃO 
 
PENICILINA CRISTALINA 
 
É um ATB utilizado em vários processos infecciosos, apresenta-se 
no mercado em frasco ampola, seu soluto é um pó que após 
reconstituição acrescenta-se de 2 a 4 ml o volume no total do 
diluente. 
 
EX: Penicilina Cristalina = Diluir em 8ml ABD + 2 ml 
 5.000.000 de pó = 10 ml 
 
 Penicilina Cristalina = Diluir em 16 ml ABD +4 ml 
 10.000.000 de pó = 20 ml 
 
 
Exercícios - EXEMPLOS 
Em quantas gotas/min devo administrar 500 ml de SF 0,9% em 6 
 horas. 
N gotas/min = 500 / 6 x 3 N gotas/min = 27,7 ou 28 gotas/min 
N gotas/min = 500 / 18 (Equipo de macrogotas) 
 
Se equipo de microgotas, utilizar a fórmula ou multiplicar por 3: 
N mgt/min = 500 / 6 
N mgt/min = 83,3 ou 83 microgotas / min OU 
N mgt/min = 27,7 x 3 = 83 mgt/min 
 
Se ml/h: 27,7 x 3 = 83 ml/h 
Quantas gotas/min devo administrar 1500 ml de SF 0,9% 
em 48 horas? 
N gotas/min = 1500 / 48 x 3 N gotas/min = 10,4 
N gotas/min = 1500 / 144 10 gotas / min 
Exercícios - EXEMPLOS 
Em quantas horas devo administrar 1500 ml de SF 0,9% que está 
a 30 gts/min? 
30 gts/min = 1500 / T x 3 T = 1500 / 90 
T = 1500 / 30 x 3 T = 16,6 horas 
 
Lembrar de converter a fração da hora: 
 
0,6 horas ------ x x = 36 minutos 
1 hora ----- 60 min 
 
T = 16 horas e 36 minutos 
Exercícios - EXEMPLOS 
Quantas gramas de cloreto de sódio há em uma ampola de 10 
ml a 20%? 
20% - 20 g de NaCl em 100 ml 
 
 20 g = 100ml 100 X= 200 
 X = 10 ml X = 2 g de NaCl 
Exercícios - EXEMPLOS 
Um adulto recebe 50 mg de um medicamento. Quanto uma criança de 9 
meses poderá receber? 
 
Dose da criança = Idade da criança (em meses) x dose adulto 
 
 150 
Dose = 9 x 50 / 150 
Dose = 450/ 150 
Dose = 3 mg 
Exercícios - EXEMPLOS 
PM . Penicilina cristalina 300.000 UI EV. Disponível , FA de 
5000.000 UI. Como devemos proceder? 
 
 5.000.000 UI = 10 ml ( 8ml de ABD + 2 ml de pó) 
 300.000 UI = x 
 
5.000.000 X = 300.000 x 10 
X = 3.000.000 / 5.000.000 
X= 0,6 ml 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
DISCUTA AS ALTERNATIVAS 
 
1- O paciente deveria receber 440 mg de Vancomicina por dia. Foi prescrito 440 
mg de Cloridrato de Vancomicina a cada 6 horas. 
 
2- O médico prescreveu10 gotas de dipirona sódica. Foi administrado por via 
intravenosa. 
 
3- Na prescrição do dia 25/04 consta a administração de Cefepime 1 g a cada 8 
horas . A funcionária administrou no total 4g do ATB. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
4- A prescrição de medicamentos do paciente foi enviada a farmácia para a 
dispensação de ampolas de epinefrina. Conforme prescrição foram dispensadas 
ampolas de efedrina. 
 
5- O médico prescreveu 7 ml de uma medicação pela via intramuscular. A 
administração foi feita no músculo deltóide esquerdo. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
VAMOS RELEMBRAR A NOSSA MATEMÁTICA!!!! 
 
 
1- Quantas gramas de glicose há em um frasco de 500 ml de soro glicosado a 
50%? 
 
2- Calcule quantos mg estão contidos em 100 gotas de Dipirona a 500 mg/ml. 
 
3- Calcule o volume para administrar uma solução de 50 mg/Kg a um paciente 
pesando 45 Kg. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
4- Necessita-se administrar Keflin 500 mg EV de 6/6 horas. Sabendo-se que a 
apresentação do Keflin é de 1 g frasco em pó, com diluente de 5 ml, calcule 
quantos ml do medicamento deverão ser administrados no período de 1 dia. 
 
5- Quantos gramas de sódio há em um frasco de 250 ml de soro fisiológico a 
0,9%? 
 
6- Quantos gramas de glicose há em um frasco de 100 ml de soro glicosado a 
100%? 
 
7- Sabendo-se que uma ampola de Gentamicina de 80 mg possui 2 ml de 
líquido, quanto você irá retirar da ampola para administrar o que o médico 
solicitou que foi 20 mg. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
8- Um paciente sai do consultório médico com a seguinte prescrição : administar 
via oral, 3 g de Dipirona. Sabendo-se que 1comprimido deste medicamento possui 
500 mg, quantos comprimidos serão administrados? 
 
9- Quantas horas serão gastas para administrar 2000 ml de SGI, correndo a 50 
gotas por minuto? 
 
10- Para administrar 500 ml de SF em 8 horas, a quantas microgotas a solução 
deverá ser infundida? 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
11- Ao preparar e solicitar o material para ligar a solução do item 10 , a 
farmácia informa que o equipo de microgotas encontra-se em falta. O único 
disponível no momento é o equipo de BI ( Bomba de Infusão).Qual será a 
velocidade com que está solução será infundida para que corra no tempo 
exato que o médico solicitou. 
 
12- Para administrar um soro de 100 ml em 4 horas, a quantas gotas ele 
deverá ser infundido? 
 
13- PM. Penicilina cristalina 6.000.000 UI EV. Disponível , FA de 
10.000.000 UI. Como devemos proceder? 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
14- Foi prescrito para sedação de um paciente 8 mg de midazolam 
(dormonid); porém a apresentação é de 15 mg/3 ml diluída em 7 ml de 
ABD. Quantos ml serão administrados? 
 
15- Foi prescrito ¼ de metroclopramida para um paciente , mas a 
apresentação é em ampola de 2 ml. Quantos ml serão administrados? 
 
16- Foi prescrito Insulina NPH 35 UI. Disponível frasco de insulina NPH 
100 UI e seringa de 1 ml. Quanto aspirar para administrar 35 UI de insulina 
NPH? 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
• A Enfermeira desempenha papel essencial na administração e ensino domedicamento, bem como na avaliação dos clientes e do papel que o 
medicamento desempenha na restauração ou manutenção da saúde. 
 
• Requer deste profissional conhecimento científico e um conjunto de 
habilidades peculiares. 
 
• O Enfermeiro avalia se o cliente deve receber o medicamento naquele horário; 
a administração correta – para isso utiliza como instrumento a SAE. 
LEMBREM-SE: 
 
Muitos podem ser os fatores capazes de causar 
incidentes éticos-profissionais ( condições de 
trabalho, formação profissional, etc). 
Entretanto, nenhum desses fatores, podem 
justificar o erro profissional, o dano as pessoas. 
. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
1. PHILLIPS, L. D. Manual de Terapia Intravenosa. 2ª ed. Porto 
Alegre: Artmed Editora, 2001, 551 p. 
2. POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 5ª 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, 1509 p. 
3. Santana JCB; Dutra BS; Pereira, HO; et.al. Procedimentos 
básicos e especializados de enfermagem- Fundamentos para a 
prática. 1ª ed. Goiânia: AB editora, 2011,298 p. 
4. Carmagnani MIS; Fakih FT; Canteras LMS; et.al. 
Procedimentos de Enfermagem- Guia Prático.Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2011, 218 p. 
5. Silva MT; Silva SRLPT. Cálculo e administração de 
medicamentos na enfermagem. 3ª ed.São Paulo: Martinari, 
2011,312 p.

Continue navegando