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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES (1)

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Vias de administração de
MEDICAMENTOS
Disciplina: Terapia medicamentosa
Esp. Eloíde coelho
CONCEITO / OBJETIVO
É o processo de preparo e
administração de substância
química no organismo humano,
visando a obtenção de efeito
terapêutico.
Étapas do processo:
REGRAS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
➢ - Todo medicamento deve ser prescrito por
médico, odontólogo uo enfermeiro:
➢ - A prescrição deve ser escrita e assinada.
Somente em caso de emergência, a
enfermagem pode atender prescrição
verbal, que deverá ser transcrita pelo
médico logo que possível.
REGRAS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
Toda prescrição de medicamento deve conter:
➢Data;
➢Nome do paciente;
➢Registro; enfermaria;
➢Leito;
➢Idade;
➢Nome do medicamento;
➢Dosagem;
➢Via de administração;
➢Freqüência;
➢Assinatura do médico.
REGRASGERAIS NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
 Nunca administrar medicamento sem
rótulo;
Verificar data de validade do
medicamento;
Não administrar medicamentos
preparados por outras pessoas;
REGRAS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
✓ Melhor horário;
✓ Diluição: formas, tempo de validade;
✓ Ingestão com água, leite, sucos;
✓ Antes, durante ou após as refeições;
✓ Incompatibilidade ou não de mistura de 
drogas;
REGRAS GERAIS NA DMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
-
Tendo dúvida sobre o medicamento,
não administrá-lo;
✓Manter controle rigoroso sobre medicamentos
disponíveis.
✓Alguns medicamentos, como antibióticos, hormônios,
vitaminas e sulfas, precisam ser guardados corretamente,
pois se alteram na presença da luz, do ar ou do calor.
REGRAS GERAIS NADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
➢ Ao preparar e ao administrar, seguir a regra
dos 9 CERTOS:
➢
➢ Paciente certo; medicamento certo; dose
certa; via certa; hora certa; tempo certo;
validade certa; abordagem certa; registro
certo.
➢ Lavar as mãos antes de preparar e
administrar o medicamento.
➢ Monitorar, anotar qualquer anormalidade
após administração do medicamento
(episodios de êmese; diarréia; erupções;
urticária etc.).
REGRAS GERAIS NADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
➢Orientar o paciente quanto: ao nome do
medicamento; à ação da medicação;
ao procedimento; ao autocuidado
(horário, doses, cuidados gerais).
➢ Orientar quanto ao perigo da
automedicação.
➢ Posicionar o paciente adequadamente
mantendo-o confortável.
REGRAS GERAIS NADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
➢ Evitar movimentos desnecessários na
administração de medicamentos, o que
acarreta erros de postura e desconforto físico.
➢ Identificar recipiente de via oral: quarto; leito;
via; nome do medicamento.
➢ Após a administração do medicamento checar
a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada do medicamento.
Vias de administração: 
VIAS DE ADMINISTRAÇAO DE 
MEDICAMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
POR VIA GASTRINTESTINAL
VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E
RETAL
É a administração de medicamento por via
digestiva.
OBJETIVOS
• Obter efeitos locais no trato digestivo.
• Produzir efeitos sistêmicos após a
absorção na circulação sangüínea.
VIAS UTILIZADAS 
SOMENTE POR MÉDICOS
➢Intra-articular;
➢ Intratecal;
➢ Intrapericárdica;
➢ Intra-pleural;
➢ Intracardíaca;
➢ Intra-arterial;
PARECER COREN – BA N⁰ 034/2014
Assunto: Administração de medicamentos por via 
intratecal.
 O fato:
Enfermeira solicita posicionamento por parte do Conselho
Regional de Enfermagem Bahia, sobre o respaldo legal dos
Enfermeiros perante à administração de medicamentos
(Antibiótico-Colestin e Polimixina B) por via Intratecal.
Proibições:
Art. 30° – Administrar medicamentos sem conhecer a ação 
da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos.
Conclusão:
Ante o exposto acima, somos de parecer favorável que enfermeiros
realizem a administração de medicamento por via intratecal, desde
que estejam preparados tecnicamente. Recomenda-se ainda a
construção de protocolos relativos à execução do procedimento e
assinados pelo Responsável Técnico de enfermagem e Diretor
Médico da Instituição. Importante salientar que o Enfermeiro deverá
registrar suas ações em prontuário, mediante a implantação da
Sistematização da Assistência de Enfermagem, prevista na
Resolução COFEN 358/09.
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS POR VIA 
enteral
VIA ORAL
 CONCEITO
 É a via em que toda administração de medicamentos
acontece através da deglutição ou diretamente por sondas.
A absorção ocorre na boca, estômago e intestino
delgado.
 Através da cavidade oral
 FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
 FORMA LÍQUIDA: xarope, suspensão elixir, emulsãO, outros.
 FORMA SÓLIDA: Comprimidos, drágeas, cápsulas, pérolas,
pastilhas outros.
Vantagens: 
Maior aceitabilidade e conveniência pelo menor custo.
DESVANTAGENS:
Efeito mais lento, incerteza sobre o uso, dificuldade na aceitação 
por gosto ruim , dificuldade na aceitação por crianças;
VIA ORAL
Contra-indicações;
➢Pacientes incapazes de 
deglutir ou inconscientes. 
➢( torporosos e letargicos);
➢ Em casos de episódios de 
êmese;
➢ Quando o paciente está 
em jejum para cirurgia ou 
exame;
➢Riscos de aspiração
➢ ( broncoaspiração);
VIA ORAL
Cuidados Importantes
✓Antes de preparar o medicamento certificar-se da
dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.
✓Ao manusear vidros com medicamentos líquidos,
colocar o rótulo voltado para a palma da mão para
evitar sujá-lo,
✓Homogeneizar os medicamentos em suspensão antes
de colocar no recipiente.
✓ Evitar mistura dos medicamentos em forma líquida.
✓Quando o medicamento deixar de ser administrado 
por estar em falta, por recusa do paciente, jejum, 
esquecimento, ou erro, fazer a anotação no relatório.
VIA ORAL
Cuidados Importantes;
4. O copo graduado tem as seguintes
medidas (sistema caseiro):
15ml = 1 colher de sopa
10ml = 1 colher de sobremesa
5ml = 1 colher de chá
3ml = 1 colher de café
15ml = 1 medida adulta
 5ml = 1 medida infantil
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
POR VIA enteral 
VIA SUBLINGUAL
 CONCEITO Consiste em colocar o medicamento
sob a língua do paciente.
 Procedimentos e Cuidados Específicos;
✓ Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca
e remover resíduos alimentares.
✓ Colocar o medicamento sob a língua do paciente e
orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o
medicamento, a fim de obter o efeito desejado.
✓ Não administrar por VIA ORAL porque o suco
gástrico inativa a ação do medicamento.
✓ A via sublingual possui ação mais rápida do que a
via oral.
VIA SUBLINGUAL;
Medicamentos elaborados 
específicos para essa via
Fator crítico: tempo de exposição na via.
Orientar paciente a não engolir o medicamento
não beber nenhum líquido enquanto o
medicamento não for totalmente dissolvido.
Vantagens: RESPOSTA MAIS RÁPIDA
Desvantagens: Paciente confuso tende a engolir,
risco de aspiração em determinados grupos de
pacientes
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
POR VIA GASTRINTESTINAL
VIA GÁSTRICA Sondas 
CONCEITO;
 É a introdução do medicamento através da sonda 
gástrica.
Procedimentos e Cuidados Específicos
✓Colocar o paciente em posição elevada para evitar
aspiração, exceto quando contra-indicado.
✓Certificar-se se a sonda está no estômago através
da ausculta com estetoscópio e aspiração do suco
gástrico.
✓Lavar a sonda com 20 ml de água, em média, após
a administração do medicamento, a fim de remover
partículas aderidas na sonda e introduzir todo
medicamento até o estômago.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
POR VIA GASTRINTESTINAL
VIA RETAL
 É a introdução de
medicamento através
reto, em forma de
supositórios ou clister
medicamentoso.
Observações:
O paciente poderá colocar o supositório sem
auxílio da enfermagem, desde que seja
esclarecido e orientado.
 Em se tratando de criança, comprimir
levemente as nádegas para evitar o retorno
do supositório.
VIA VAGINAL
OBJETIVO:
➢Diminuir a infecção vaginal;
➢Prevenir infecção vaginal;
➢Preparar pacientes para
cirurgiasdos órgãos genitais.
Apresentaçoes:
✓óvulos, pomadas; Cremes 
✓ou geléias;
VIA TÓPICA OU CUTÂNEA
CONCEITO;
 É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação
pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, anti-sépticos.
OBJETIVO;
 Obter ação local, principalmente, e sistêmica,
eventualmente
VIA NASAL
CONCEITO;
Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido;
É o ato de preparar e instilar um medicamento líquido na mucosa 
ou orifício nasal
OBJETIVO;
✓Aliviar a congestão nasal;
✓ Estancar hemorragias;
✓Umedecer a mucosa nasal;
✓Prevenir e tratar infecção;
➢Auxiliar no tratamento hormonal;
➢Facilitar a drenagem de secreções;
VIA OCULAR
É a aplicação de colírio ou pomada na
conjuntiva ocular.
( saco conjuntival inferior)
Aplicar antibióticos, antifúngicos, anti-
inflamatórios ou lubrificante na região dos
olhos.
➢ Os medicamentos não devem ser aplicados na
córnea;
➢ Não encostar o conta-gotas ou o tubo da pomada
no olho do cliente.
➢ Pomadas são aplicadas depositando uma fina
camada no saco conjuntival do canto interno para o
externo, seguindo as indicações descritas acima.
➢ Checar o medicamento após a sua administração e
se não foi administrado circular o horário e anotar o
motivo;
➢ Se o medicamento for dado fora do horário prescrito,
checar o novo horário de administração e anotar o
motivo;
➢ Registrar qualquer tipo de reação que o paciente 
possa ter após receber a medicação e comunicar ao 
enfermeiro responsável e/ou o médico;
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS POR VIA otológica
CONCEITO 
É a introdução de medicamento no canal auditivo. 
OBJETIVOS
➢ Prevenir ou tratar processos inflamatórios e 
infecciosos.
➢Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho;
➢Preparar o paciente para exames otológicos;
➢Administrar medicação prescrita em pacientes em
tratamento de patologias otológicas, para diminuir o
cerúmen, aliviar a dor e anestesiar.
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS POR VIA otologica
Cuidados de enfermagem;
➢ A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente. Se estiver
na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário;
➢ Atentar a presença de vertigem, ajudando o paciente se necessário;
➢ Checar o medicamento após a sua administração e se não foi
administrado circular o horário e anotar o motivo;
Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de
administração e anotar o motivo;
Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a medicação e
comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;
 Atentar para pacientes em isolamento de contato, utilizando as precauções padrão para
evitar contaminação cruzada.
Vias de Administração 
Parenteral
VIA PARENTERAL:
 É utilizada na administração de medicamentos
não-absorvíveis pelo trato gastrintestinal;
 Proporciona ação imediata dos medicamentos;
As principais cores e tamanhos de
agulhas conforme os calibres.
✓ Amarelo: 13 x 0,30;
✓ Marrom: 13 x 4,5 e 13 x 4;
✓ Roxo: 20 x 0,55;
✓ Azul: 25 x 0,6;
✓ Verde água: 25 x 0,80;
✓ Cinza escuro: 30 x 7 e 25 x 7;
✓ Verde: 30 x 8 e 25 x 8;
✓ Rosa: 40 x 12 e 40 x 10.
Indicação das agulhas:
 Amarelo
 Essa agulha é bem fina e pequena, muito utilizada
para administrações subcutâneas em uso pediátrico e
neopediátrico. Os medicamentos indicados para esse tipo de
agulha são aqueles com aspectos aquoso e oleoso.
 Marrom
 Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e
13x4mm. As diferenças entre elas são mínimas. A 13×4,5mm,
assim como as agulhas de canhão amarelo,
 podem ser utilizadas em administrações subcutâneas na área
pediátrica, mas é mais comum o uso em
administrações intradérmicas em adultos. Já com as 13x4mm
são preferíveis em crianças acima de 10 anos. A agulha de
canhão marrom costuma ser utilizada para vacinas e com
soluções aquosas
Indicação das agulhas:
 Roxo
 Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em 
volumes menores e também é muito utilizada na 
administração intramuscular, subcutânea e intravascular 
(como vacinas). No caso de coleta de sangue, esse 
calibre é utilizado em pessoas que têm veias muito finas.
 Azul
 Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por 
ter um calibre mais fino e delicado, mas também pode 
ser utilizado em administrações de soluções aquosas ou 
vacinas pelas vias subcutânea e endovenosa.
 Verde água
 Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e 
vias dependendo da anatomia do paciente.
Indicação das agulhas:
 Cinza escuro
 A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação
de vacinas e insulina pelas vias intravasculares e
endovenosas em adultos. A 25x7mm tem a mesma
função, mas como ela é mais fina, é mais indicada para
o uso pediátrico e em pacientes muito magros.
 Verde
 Essa agulha indicada para aplicação de soluções
aquosas e oleosas pelas vias intramusculares para
pacientes adultos, mas como ela é um pouco mais
grossa que a cinza escuro, ela é mais indicada para
pacientes obesos ou com sobrepeso.
 Rosa
 Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo
ser encontrada em 40x12mm ou 40x10mm. Ela é
indicada para aspirar medicações em grande volume.
Seringas: 
 Os componentes básicos são o êmbolo, o corpo e o bico.
O êmbolo é a parte interna da seringa, usada para puxar e
empurrar o medicamento. O corpo é a parte externa, local
onde a medicação é inserida. E o bico é a parte distal da
seringa, onde encaixamos o canhão da agulha.
 Confira agora os principais tamanhos e indicações das
seringas:
• 1 ml: Essa seringa é dividida em 100 partes iguais. Chamamos
de unidades internacionais (UI). Ela é indicada para
administrar medicamentos por via intradérmica e
subcutânea.
Seringas: 
• 3 ml: A seringa de 3 ml é dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em
0,5 ml, e cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml. Ela é indicada para
administrar medicamentos por via intramuscular e
endovenosa.
• 5 ml: Essa seringa também é dividida em mm³, porém sua
divisão é de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml. Assim
como a seringa de 3 ml, ela é indicada para administrar
medicamentos por via intramuscular e endovenosa.
• 10 ml: A seringa de 10ml tem a mesma divisão da seringa de 5
ml, a única diferença é que ela é maior e indicada apenas para
a administração de medicamentos por via endovenosa.
• 20 ml: Já a seringa de 20ml é dividida em mm³, sendo que é
graduada de 1 em 1 ml do início ao fim. Ela é indicada para
administrar medicamentos por via endovenosa e
na alimentação enteral.
PREPARO DE MEDICAMENTOS PARA 
APLICAÇÃO VIA PARENTERAL:
 Partes da seringa:
VIA SUBCUTÂNEA:
➢Administração de medicamentos no tecido
subcutâneo;
➢Também chamada via hipodérmica, é
indicada principalmente para drogas que não
necessitam ser tão rapidamente absorvidas,
quando se desejam eficiência da dosagem e
também absorção contínua e segura do
medicamento.
➢Drogas como insulina, adrenalina, Heparina,
(vacinas) febre amarela
➢ Hormônios têm indicação específica por esta
via.
VIA SUBCUTÂNEA:
 Ângulo da agulha: deve ser 
sempre perpendicular à pele, 
num ângulo de 90°, 
independentemente da região, 
com agulha 13x4,5 e num ângulo 
de 45° caso a agulha seja de 
tamanho 25x8.
 Administração de soluções com 
absorção lenta, administrados no 
tecido subcutâneo (hipoderme). 
 Depois de injetada a droga, 
chega aos pequenos vasos e é 
transportada pela corrente 
sanguínea.
 Tamanho da agulha: O
comprimento adequado é
13 x 4,5.
 Volume injetado: de 0,5 ml
a 1,0 ml.
 Posicionamento do cliente:
em pé, sentado ou
deitado.
VIA SUBCUTÂNEA:
Locais de punção: Os
locais mais adequados
para aplicação são
aqueles afastados de
articulações, nervos e
grandes vasos sangüíneos,
como:
➢partes externas e
superiores dos braços;
➢laterais externas e frontais
das coxas;
➢Região gástrica e abdome
(hipocôndrio D e E);
➢Nádegas;
➢Região dorsal (logo acima
da cintura).
 Material utilizado:
➢ seringa de 1 ml;
➢ agulhas 13x4,5 e 40x12;
➢ bolas de algodão;
➢ medicamento prescrito(frasco ou ampola);
➢ álcool a 70%;
➢ bandeja.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
➢ Realizar rodízio nos locais de aplicação para evitar a
lipodistrofia do tecido.
➢ O máximo de volume que pode ser administrado é de 1
ml em indivíduos adultos. Massagear com exceção na
administração da heparina e da insulina.
➢ O comprimento da agulha varia de acordo com o ângulo
de acesso. Ângulo de 90º em relação à pele, a agulha
deverá ser de 13x4,5mm ou 13x3,8mm. Ângulo de 45º, a
agulha deve ser mais longa, 20x6mm ou 20x7mm)
VIA INTRADÉRMICA
➢ Aplicação de drogas na derme, logo abaixo da
pele.
➢ Geralmente é utilizada para realizar testes de
hipersensibilidade e em processos de
dessensibilização e imunização (p. ex., vacina BCG).
VIA INTRADÉRMICA
 Ângulo da agulha: A angulação é de 10° a 15°.
 Tamanho da agulha: Utiliza-se agulha 13 x 4,5. 
 Volume injetado: No máximo 0,5 ml.
 Posicionamento do cliente: Sentado ou 
deitado.
VIA INTRADÉRMICA:
 Locais de aplicação:
➢ face interna do antebraço ou região escapular, onde a pilosidade é
menor e há acesso fácil para a leitura da reação aos alérgenos.
➢ A vacina BCG intradérmica é aplicada na área de inserção inferior
do deltóide direito.
VIA INTRADÉRMICA:
Cuidados de enfermagem
➢O volume máximo indicado para administração no tecido
intradérmico é de 0,5ml;
➢ Em clientes hipersensíveis aos antígenos utilizados em teste
alérgico pode-se desenvolver uma reação anafilática grave, o
que requer procedimentos emergenciais de reanimação;
➢ Em casos de teste de sensibilidade e vacinas
(imunobiológicos), não se deve utilizar antissépticos, sendo
necessário apenas lavar com água e sabão e secar;
➢ Não massagear o local de aplicação do medicamento. Isto
pode causar irritação no tecido subjacente, podendo
comprometer o efeito dos testes alérgicos.
VIA INTRADÉRMICA
Material utilizado:
➢ Seringa de 1 ml;
➢ Agulhas 13x4,5mm;
➢ Bolas de algodão;
➢ Medicamento prescrito 
(frasco ou ampola);
➢ Álcool a 70%;
➢ Bandeja. 
POSICIONAMENTO DA 
AGULHA NAS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO:
VIA INTRAMUSCULAR:
Introdução de um medicamento no tecido
muscular;
A absorção é rápida, porém mais lenta
que por via endovenosa;
Vantagens: facilidade de absorção
medicamentosa e a possibilidade de
administração pouco dolorosa.
VIA INTRAMUSCULAR:
LOCAIS DE APLICAÇÃO:
É importante levar em 
consideração os seguintes pontos:
➢ Distância em relação a vasos e
nervos importantes;
➢ Massa muscular adequada para
absorver o medicamento;
➢ Espessura do tecido adiposo;
➢ Idade do cliente;
➢ Compatibilidade da droga com o
tecido muscular;
➢ Atividade do cliente.
VIA INTRAMUSCULAR:
 As regiões indicadas para aplicação são:
➢ Deltoidiana - não é indicada para menores de 10 anos.
➢ Contra-indicada em clientes com complicações vasculares dos
membros superiores, parestesia ou paralisia dos braços, e naquelas
que sofreram mastectomia;
➢ Face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral) - indicada
especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.
➢ Ventro-glútea ou de hochstetter - escolha inicial por ser indicada em
qualquer idade e conter maior volume de líquidos; idosos, caquéticos.
➢ Dorso-glútea (músculo grande glúteo; quadrante superior externo) a
região de escolha se o cliente for adulto ou criança.
➢ Contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e
pessoas excessivamente magras.
VIA INTRAMUSCULAR:
Aplicação no 
músculo deltóide
VIA INTRAMUSCULAR:
 Escolha e exposição do local de
aplicação:
 Regiao deltóide: traçar um
retangulo na lateral do braço a 4
cm do acrômio; o paciente deve
estar sentado ou em pé com o
braço flexionado em posição
anatomica;
 Volume máximo: 1ml.
VIA INTRAMUSCULAR:
 Escolha e exposição do local de
aplicação:
 Regiao dorsoglútea: traçar linha
partindo da espinha ilíaca
póstero-superior até o grande
trocânter do fêmur e puncionar
acima desta linha (relativo ao
quadrante externo);
 o paciente pode posicionar-se
em pé ou em decubito ventral
com rotação dos pes para
dentro; em decubito lateral
adotar posição de Sims;
VIA INTRAMUSCULAR:
 Escolha e exposição do local de aplicação:
 Regiao ventroglútea (Holcehsteter): colocar a
mão esquerda no quadril direito do paciente e
localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca
antero-posterior direita.
 Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca,
espalmando a mão sobre a base do grande
trocânter do fêmur e formar com o dedo
indicador um triângulo.
 Localizar a punção neste triangulo.
Paciente pode ficar em 
qualquer decúbito.
VIA INTRAMUSCULAR:
 Escolha e exposição do local de aplicação:
 Regiao ânterolateral da coxa: traçar um
retangulo no terço medio da coxa, delimitado
pela linha media anterior e lateral da coxa.
Posicionar o pacietne em decubito dorsal com
MMII em extensao ou sentado com a perna
fletida.
VIA INTRAMUSCULAR:
 Ângulo da agulha: O ângulo de inserção da
agulha deve ser sempre perpendicular à
pele, a 90°, independentemente da região;
 Tamanho da agulha: Na seleção do
tamanho da agulha é preciso levar em
consideração idade do cliente, espessura do
tecido subcutâneo e solubilidade da droga
a ser injetada. Exemplos: 25 x 8mm e 30 x
7mm.
VIA INTRAMUSCULAR:
 Volume injetado: varia de 0,5 ml a 5 ml,
dependendo da região de aplicação;
➢ Volumes acima de 4 ml devem ser fracionados e
aplicados em locais diferentes;
➢ Injeções com volume superior a 1 ml não devem
ser aplicadas no músculo deltóide;
Região deltóide – 1ml
Região glútea – de 4 ml
Músculo da coxa – de 4 ml
PARECER COREN-SP Nº 010/2020 
VIA INTRAMUSCULAR:
Material utilizado para aplicação:
➢seringas de 5 ml ou 3 ml; 
➢agulhas 25 x 8 ou 30 x 7; 
➢algodão;
➢álcool a 70%;
➢medicamento prescrito;
➢bandeja.
VIA INTRAMUSCULAR:
Como proceder:
➢ Lavar as mãos;
➢ Fazer a limpeza da bancada onde será preparada a medicação;
➢ Verificar a prescrição médica e conferir os cinco certos três vezes;
➢ Ler o rótulo e a dosagem do medicamento, verificando a data de
validade;
➢ Fazer o rótulo da seringa contendo nome do cliente, número do
quarto e do leito, medicamento, via de administração,dose e data;
➢ Preparar a injeção conforme técnica de preparo de injeções;
➢ Levar a bandeja com a seringa preparada e algodão com álcool a
70% ao quarto do cliente;
➢ Realizar a identificação do cliente e orientar para o procedimento;
VIA INTRAMUSCULAR:
Como proceder:
➢Escolher o local para aplicação;
➢Fazer antissepsia do local com algodão com álcool a 70%;
➢Segurar a seringa com a mão dominante como se fosse um
lápis;
➢Fixar o músculo com a mão não dominante e introduzir a
agulha num ângulo de 90° com movimento firme e rápido;
➢Soltar o músculo e fazer uma pequena aspiração com a mão
não dominante para checar se houve retorno de sangue:
➢Se houver sangramento, não injetar o medicamento e retirar
a seringa comprimindo o local;
➢Se não houver sangramento, injetar o medicamento
lentamente com a mão não dominante;
➢Observar possíveis reações do cliente;
VIA INTRAMUSCULAR:
Como proceder:
➢ Ao término da aplicação, retirar a agulha do
músculo com movimento único e rápido;
➢ Comprimir o local com o algodao, fazendo uma
leve massagem;
➢ Descartar o material perfurocortante na bandeja
e desprezar em lixo próprio;
➢ Lavar as mãos;
➢ Realizar anotações de enfermagem.
VIA ENDOVENOSA:
 Também conhecida como intravenosa;
A forma farmacêutica dos 
medicamentos é a de soluções. Esta via 
é imprópria para solventes oleosos e 
insolúveis.
VIA ENDOVENOSA:
A administração por via EV consiste na introdução
de medicamentos diretamente no sistema venoso
sob três formas clássicas de administração:
➢ Administração diretamente na corrente sangüínea -
o medicamento é injetado diretamente na veia ou
através de um ponto de punção na rede venosa
periférica ou em cateter central;
➢ Administração intermitente - os medicamentos são
administrados em preparações diluídas através de
sistemasde infusão; a solução é administrada
durante um período de tempo, e após a infusão o
acesso venoso é mantido fechado permeabilizado
com solução fisiológica 0,9%;
➢ Administração contínua - a administração de
medicamentos ocorre por infusão contínua de
soluções durante várias horas. Esse método também
é conhecido como gotejamento contínuo e é
empregado para infusão de volumes superiores a 500
ml.
VIA ENDOVENOSA:
 Finalidades da infusão venosa:
➢ Obter efeito imediato do medicamento;
➢ Administrar drogas contra-indicadas por outras
vias por sofrerem a ação dos sucos digestivos ou
por serem irritantes para os tecidos;
➢ Administrar grandes volumes de soluções em
casos de desidratação, choque, hemorragia,
cirurgias;
➢ Efetuar nutrição parenteral;
➢ Instalar terapêutica com produtos
hemoterápicos
PREPARO DE MEDICAMENTOS PARA 
APLICAÇÃO VIA PARENTERAL:
Preparo de injeções:
➢Verificar a prescrição médica e conferir os cinco
certos três vezes;
➢ Fazer a limpeza da bancada onde será preparada a
medicação;
➢ Reunir o material necessário (medicação, diluente,
se necessário, seringa de volume apropriado, agulha
40 x 12, algodão com álcool a 70%, bandeja);
➢ Lavar as mãos;
➢ Abrir os invólucros do material com técnica
adequada, sem rasgar as embalagens;
➢ Conectar a agulha na seringa.
PREPARO DE MEDICAMENTOS PARA 
APLICAÇÃO VIA PARENTERAL:
Preparo em frasco-ampola (frasco no qual o medicamento encontra-se na fase
sólida - pó, sendo necessária sua diluição):
➢ Retirar o lacre do frasco-ampola;
➢ Fazer a desinfecção do frasco com algodão com álcool a
70%;
➢ Fazer a desinfecção da ampola do diluente com algodão com
álcool a 70% e quebrá-la envolvendo uma folha de gaze no
gargalo;
➢Aspirar o diluente com seringa adequada e agulha 40 x 12;
➢Introduzir o diluente no frasco-ampola;
➢Remover a agulha do frasco e tampá-la;
PREPARO DE MEDICAMENTOS 
PARA APLICAÇÃO VIA 
PARENTERAL:
➢ Proceder à diluição do medicamento com movimentos suaves de
rotação do frasco, girando-o entre as mãos;
➢ Conectar a agulha com seringa ao frasco e aspirar a dose
prescrita de medicação;
➢ Remover a agulha do frasco;
➢ Proteger a agulha e desprezar bolhas de ar contidas na seringa,
protegendo-a com uma folha de gaze;
➢ Conferir a prescrição médica 3x vez;
➢ Identificar a seringa com a medicação com etiqueta contendo
nome completo do cliente, número do quarto e do leito, nome do
medicamento, dose e via de aplicação;
➢ Aplicar conforme método para via prescrita.
PREPARO DE MEDICAMENTOS PARA 
APLICAÇÃO VIA PARENTERAL:
Para soluções:
➢ Fazer a desinfecção após retirar o lacre do frasco-ampola ou
ampola com algodão embebido em álcool 70%;
➢ Quebrar a ampola protegendo o gargalo com gaze ou algodão
seco;
➢ Introduzir a agulha na ampola ou frasco-ampola;
➢ Aspirar a medicação com a seringa adequada e agulha 40 x 12mm;
➢ Remover a agulha do frasco e mantê-la tampada;
➢ Desprezar as bolhas de ar da seringa com a agulha protegida pela
tampa;
➢ Identificar a seringa com medicação com etiqueta contendo nome
completo do cliente, número do quarto e do leito, nome, dose e via
de aplicação do medicamento.
VIA ENDOVENOSA:
Ângulo da agulha: 45°.
 Tamanho da agulha: A aplicação de
medicamentos pode ser feita com seringa e
agulha ou com dispositivos intravenosos de
acordo com as condições físicas e idade do
cliente, volume e tempo de infusão do
medicamento. Exemplos de dispositivos mais
utilizados: Jelco®, Escalpe, Angiocath®;
Volume injetado: Esta via tolera grandes
quantidades de líquidos e medicamentos
MATERIAIS PARA PUNÇÃO:
Escalpe
Jelco
VIA ENDOVENOSA:
 Locais de aplicação: são
normalmente os vasos de
extremidades do corpo, onde as
veias são mais acessíveis, dando-
se preferência para veias
superficiais de grande calibre
como:
➢ Fossa anticubital; antebraço -
cefálica e basílica;
➢ Dorso da mão;
➢ Dorso do pé, preferencialmente
em clientes pediátricos ou adultos
em situações excepcionais;
➢ Região epicraniana em clientes
com idade inferior a 2 anos.
VIA ENDOVENOSA:
Veias do dorso da mão e do braço
Veias do dorso do pé
VIA ENDOVENOSA:
Dicas para escolha do dispositivo intravenoso
adequado
➢ Condições clínicas do cliente - em clientes
caquéticos ou edemaciados aumenta a dificuldade
para realização do procedimento.
➢ Tipo e finalidade da terapia endovenosa - por
exemplo, administrar grande quantidade de fluidos
venosos ou fluidos viscosos como NPP e produtos
hemoterápicos implica escolher materiais que
possuam maior calibre.
➢ Duração da terapia endovenosa - quando o tempo
de infusão é prolongado, o acesso deve se localizar
em pontos de menor movimentação para evitar perda
da punção.
VIA ENDOVENOSA:
Dicas para escolha do dispositivo intravenoso
adequado
➢ Condições da rede venosa - determinam o tipo
e o calibre da agulha bem como o local de
acesso:
✓ Veias de fácil acesso: são normalmente
maleáveis, resistentes e visíveis e se preenchem
de sangue quando comprimidas.
✓ Veias de difícil acesso: são geralmente
tortuosas, finas, móveis e frágeis, e estão
localizadas próximo a proeminências ósseas.
Também são de difícil acesso as trombosadas.
Dicas para puncionar um acesso venoso 
periférico precário
➢ Não dar "tapinhas" sobre a veia; esse procedimento é
errado e pode lesar o vaso ocasionando resultados
laboratoriais falsos;
➢ Aquecer o local com compressa ou bolsa de agua
quente;
➢ Solicitar ao cliente que, com o braço voltado para
baixo, movimente a mão, abrindo-a e fechando-a, e
movimente o braço fletindo-o e estendendo-o diversas
vezes.
➢ Obs: O movimento de abrir e fechar a mão não é
recomendado em casos de punção venosa para
coleta de sangue, pois essa medida pode acelerar o
processo de coagulação, existindo grande chance de
erros pré-analíticos e resultados falsos
Complicações da terapia venosa
➢ Flebite - ocorre devido à irritação por administração de
soluções irritantes ou muito concentradas no vaso
sangüíneo.
➢ É caracterizada por dor, ardor, hiperemia e aumento
da temperatura local do trajeto venoso.
➢ Embolia - ocorre pela entrada de ar, coágulos ou
pequenos fragmentos lipídicos no sistema venoso, que
funcionam como obstáculo ao fluxo de sangue dentro
de vasos sangüíneos, resultando em inúmeras
alterações, dependendo do local onde se instalam.
➢ Trombose venosa - resulta de uma série de
alterações, como irritação do trajeto venoso, aumento
da viscosidade do sangue e estagnação da circulação,
que levam à formação de coágulos e flebite.
VIA ENDOVENOSA:
 Complicações da terapia venosa
➢ Esclerose - é o endurecimento do trajeto venoso
devido a inúmeras punções ou à administração de
substâncias irritantes para a parede do vaso.
➢ Infiltração da solução - Pode ocorrer devido à
transfixação do vaso pela agulha, à movimentação do
cateter periférico ou a pressão excessiva no leito
capilar. Pode resultar em celulite e necrose do tecido
subcutâneo.
➢ Infecção - resulta da penetração de microrganismos
através do local de punção, o que pode levar a
infecção local ou sistêmica.
VIA ENDOVENOSA:
Punção venosa
Material utilizado:
➢luva de procedimento;
➢dispositivo intravascular apropriado;
➢seringa;
➢agulhas;
➢garrote;
➢bolas de algodão;
➢álcool a 70%;
➢adesivo.
Punção venosa
Como proceder
➢ Lavar as mãos;
➢ Preparar o material;
➢ Orientar o cliente para o procedimento e 
acomodá-lo confortavelmente;
➢ Posicionar a bandeja;
➢ Observar a rede venosa e escolher a melhor 
veia para ser puncionada; 
➢ Calçar luvas de procedimento;
➢ Garrotear aproximadamente de 10 cm a 15 cm 
acima do local da punção; 
➢ Apalpar a veia escolhida;
VIA ENDOVENOSA:
VIA ENDOVENOSA:
 Punção venosa:
 Como proceder:
➢ fazer anti-sepsia ampla do local da punção com
movimentos firmes e num único sentido;
➢ pegar o dispositivo intravenoso escolhido de modo
que o bisel da agulha esteja voltado para cima;
Realização de antissepsia
Bisel da agulha
VIA ENDOVENOSA:
 Punção venosa:
 Como proceder:
➢ Fixar a veia;➢ Puncionar a veia, introduzindo
totalmente o dispositivo
intravenoso;
➢ Observar o refluxo sangüíneo;
➢ Soltar o garrote;
➢ Fixar o dispositivo com
adesivos já cortados;
VIA ENDOVENOSA:
 Punção venosa:
 Como proceder:
➢ Manter acesso permeabilizado ou administrar
medicação ou instalar venóclise ou coletar amostras
para análise;
➢ Observar a reação do cliente;
➢ Lavar as mãos;
➢ Manter a unidade em ordem;
➢ Realizar anotações de enfermagem
VIA 
ENDOVENOSA
 Colocação de dispositivo
intravenoso periférico (jelco):
VIA ENDOVENOSA:
Venóclise:
Material utilizado:
➢solução prescrita;
➢equipo de soro macrogotas ou 
microgotas;
➢rótulo de soro;
➢luvas de procedimento;
➢garrote;
➢bolas de algodão;
➢álcool a 70%;
➢adesivo;
➢dispositivo intravenoso 
apropriado;
➢suporte de soro.
VIA ENDOVENOSA
 Venóclise:
Como proceder:
➢ lavar as mãos;
➢ fazer o rótulo da solução prescrita;
➢ escolher o equipo de soro de acordo 
com o gotejamento - macrogotas ou 
microgotas;
➢ preparar a solução conforme 
prescrição médica;
➢ adaptar o equipo de macrogotas ou 
microgotas no frasco de soro; a pinça 
do equipo deve estar fechada para 
evitar a entrada de ar;
VIA ENDOVENOSA:
 Venóclise:
Como proceder:
➢ Retirar todo o ar do equipo de soro:
➢ Segurar o frasco de soro um pouco acima da 
altura da própria cabeça para que a gravidade 
ajude a fluir o líquido contido no frasco;
➢ Pendurar o frasco de soro na parte mais alta do 
suporte;
➢ Completar a câmara do equipo até a metade;
VIA ENDOVENOSA:
➢ Orientar o cliente para o procedimento;
Venóclise:
Como proceder:
➢ Fixar o rótulo;
➢ Levar o equipo de soro até o quarto do
cliente;
➢ Instalar a venóclise:
➢ Caso não tenha acesso venoso, proceder
com a técnica de venopunção;
➢ Caso tenha acesso venoso, adaptar o
equipo de soro ao dispositivo intravenoso;
➢ Controlar o gotejamento;
➢ Deixar o cliente confortável;
➢ Realizar anotações de enfermagem.
COMO ROTULAR 
CORRETAMENTE AS SOLUÇÕES 
PREPARADAS; 
VIA ENDOVENOSA:
Venóclise
REFERÊNCIAS
 ANVISA. Orientações para Prevenção de Infecção 
Primária de Corrente Sanguínea. Infecção de 
corrente sanguínea; 2010. KAWAMOTO, E.E.; 
FORTES, J.I. Fundamentos de enfermagem. 2ªed. 
São Paulo: E.P.U., 2009 Clayton 2012 
 POSSO, Maria Belén Salazar: Semiologia e 
Semiotécnica de enfermagem.São Paulo: Editora 
Atheneu, 2010. POTTER, Patrícia A.; 
 PERRY, Anne G. Fundamentos de enfermagem. 6. 
ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 2v. 
 POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos 
de enfermagem. 7. ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 
2012.

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