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AULA 1 processo constitucional.

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PROCESSO CONSTITUCIONAL
Constituição Federal de 1988 – Lei 9.882/99 – Código de Processo Civil
Conteúdo Programático
Teoria geral do controle de constitucionalidade
Controle difuso
Características
Cláusula de reserva de plenário (art. 97 CR/88)
Recurso extraordinário
Coisa julgada e ACP (art. 16 da Lei 7.347/85)
Controle concentrado
Ações em espécies
- ADI
- ADC
- ADPF
- ADI (pro omissão)
- ADI (interventiva)
Controle estadualOAB
Súmulas vinculantes e reclamações
- Ler os informativos do STJ e do STF
O que vamos trabalhar?
Basicamente nós vamos começar uma revisão de conceitos elementares de controle de constitucionalidade (é isso que o professor chama de TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONTITUCIONALIDADE).
Então é preciso resgatar duas informações
1°) como são feitas as normas no brasil? Lembrar de direito constitucional II, quando foi trabalhado processo legislativo (como são feitas as emendas, como são feitas as Lei Ordinária, a Lei Complementar, ect...)
2°) no segundo momento, estudaremos os momentos do controle... no Brasil o controle é feito em dois momentos, sendo o controle preventivo e o controle repressivo, deve se entender esses controles com clareza para entender o controle em espécie.
Avançando, falaremos do controle difuso. Cronologicamente, o controle difuso é o que aparece primeiro, antes do controle concentrado, ele traz as fases do controle.
Em um primeiro momento, vamos analisar as características da decisão em relação às pessoas, quem são as pessoas atingidas quando um juiz monocrático e os efeitos temporais (efeito “ex nunc”, “ex tunc”, é possível modular efeitos... esse é o primeiro momento do controle difuso).
Ai a gente parte para a cláusula de reserva de plenário, basicamente é um estudo do artigo 97 da CF/88, esse artigo fala como é que os tribunais deve declarar as normas inconstitucionais.
Avançando mais um ouco, estudaremos o recurso extraordinário...A ideia é fazer e conhecer os requisitos do recurso extraordinário.
Concluindo isso, falaremos do artigo 15 da Lei de Ação Civil Pública.
Fechado o controle difuso, começaremos o controle concentrado falando das ações em espécie e as leis. A primeira lei é a 9.868, ela abarca de forma mais geral das ações em espécie.
A lei próxima é a lei que trata da ADPF, arguição de descumprimento de preceito fundamental -> aqui é preciso condicionar o cérebro para entender quais são as diferenças da ADPF em relação à ADI, Ação Direta de Inconstitucionalidade. Depois verificaremos o que é intervenção e o que é ADI interventiva. Art. 34 a 36 CF/88, no final faremos uma análise das súmulas vinculantes: como são criadas, como são canceladas, modificadas. 
Estudaremos a reclamação que é um procedimento utilizado quando há descumprimento na aplicação das súmulas vinculantes.
AGORA COMEÇA O ESTUDO
Para resgatar quais são os vícios de inconstitucionalidade e, esses vícios me remete a duas questões: 
Processo legislativo
Violação à constituição
O processo legislativo das emendas é mais simples do que o processo das Leis Complementares e das Leis Ordinárias.
Vamos fazer uma análise pegando como parâmetro o processo legislativo das Leis Complementares e das Leis Ordinárias. Qual é a primeira fase do processo legislativo de uma Lei Ordinária?
1° FASE:
Fase de iniciativa – só pode propor projetos de lei de determinada matéria, quem tem a competência/legitimidade para fazê-lo.... Artigo 61 CF/88
Exemplo: Suponha que um deputado federal apresente um projeto de lei tratando sobre remuneração, licença, férias de um servidor público federal.... Essa lei foi votada e está vigorando... Esta lei é constitucional?
A quem cabe disciplinar, organizar a remuneração dos servidores públicos federais? Ao chefe do executivo ou ao chefe do legislativo?
Resposta: Ao chefe do Executivo ver artigo
A lei pode ter vício na origem... Por isso, pode acontecer que diante de um caso concreto, ao analisá-la não se verifica nenhuma inconstitucionalidade... no entanto o vício de inconstitucionalidade pode estar na origem.... Então o que posso fazer diante de um caso que aparenta estar de acordo com a constituição?
Resposta: Eu vou pegar os anais da lei, vou ver quem é que apresentou esse projeto de lei. Pode ser que a solução para o seu caso não seja no aspecto material mais o vício esteja na fase da iniciativa
Vamos imaginar agora que o procurador geral da república apresente um projeto de lei disciplinando a organização da carreira dos procuradores da república, há inconstitucionalidade?
Artigo 61, §1° d da CR/88 -> aqui fala em competência privativa e portanto de acordo com esse dispositivo há inconstitucionalidade...mas, o artigo 128, §5° da CR/88.
Artigo 128, §5° Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público (é um caso de iniciativa concorrente e não privativa como o artigo 61 da CR/88 dá a entender).
Exemplo: um deputado federal apresenta projeto de lei para isentar algumas empresas do pagamento de tributos.... É constitucional esse projeto de lei?
Para analisar o caso sempre analiso o artigo 61, b da CR/88
Resposta: o projeto é constitucional haja vista que a competência é privativa em matéria tributária, apenas para os territórios.
O primeiro quadro tem que ser lido em conjunto com o segundo quadro.
Vício formal 
Subjetivo: quem apresentou o projeto de lei, não tinha competência para fazê-lo.
Objetivo: quando o vício está relacionado ao devido processo legislativo
2° FASE: 
Fase constitutiva–
Fase de deliberação parlamentar
Fase de deliberação executiva: votar o projeto
Aqui tem que observar o artigo 58, CR/88. E se esse procedimento não foi observado?
Resposta: temos um vício, pois não se observou uma regra processual de tramitação legislativa, logo ele é inconstitucional
Artigo 44, CR/88 – regra do bicameralismo federativo: casa iniciadora e casa revisora.
3° FASE: 
Fase complementar – promulgação e publicação do projeto de lei.... Se isso não acontecer, não fera inconstitucionalidade, mas a lei não é eficaz.

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