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DIREITO INTERNACIONAL I WEB AULA 15 CASO CONCRETO 1: No Brasil, a exploração de petróleo na chamada camada pré-sal vincula-se a importantes noções do direito do mar. O domínio marítimo de um país abrange as águas internas, o mar territorial, a zona contígua entre o mar territorial e o alto-mar, a zona econômica exclusiva, entre outros. A respeito do direito do mar, do direito internacional da navegação marítima e do direito internacional ambiental, segundo a Convenção de Montego Bay, Estados sem litoral podem usufruir do direito de acesso ao mar pelo território dos Estados vizinhos que tenham litoral. Julgue a afirmativa e fundamente sua resposta. (CESPE ? adaptada) RESPOSTA: Para podermos analisar os itens propostos, cabe primeiramente trazer a noção de Domínio Publico sobre a ótica do direito do mar e do direito internacional das navegações marítimas, para assim poder compreender suas áreas de extensões e aplicabilidade ao caso hipotético. O domínio público internacional, como já tratado na questão 3, engloba o conjunto de espaços, que são de interesse de mais de um Estado. Tais espaços, por vezes se encontram sujeitos à soberania de um Estado, mas continuam disciplinados sobre as disposições do direito internacional. O DI disciplina, dentre outras matérias, sobre o domínio do mar, os rios internacionais, o espaço aéreo, o espaço sideral e o continente antártico. Em se tratando de domínio marítimo, este abrange as águas internas, o mar territorial, a zona contígua entre o mar territorial e o alto-mar, zona econômica exclusiva, plataforma continental, solo marítimo, estreitos e canais. O mar territorial é a faixa de mar que se estende desde a linha de base até uma distância que não deve exceder doze milhas marítimas da costa e sobre a qual o Estado exerce a sua soberania. Esta soberania será estendida ao solo e ao respectivo subsolo recoberto pelas águas do mar territorial. Porem essa soberania não é absoluta como a do território, pois está submetida a algumas limitações. Como por exemplo, há o direito de passagem inocente, reconhecido em favor dos navios – mercantes ou de guerra – de qualquer Estado. A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, celebrada em Montego Bay, Jamaica, em 1982, define conceitos costumeiros, como mar territorial, zona econômica exclusiva, plataforma continental e outros, e estabelece os princípios gerais da exploração dos recursos naturais do mar, como os recursos vivos, os do solo e os do subsolo. Também foi criado pela Convenção o Tribunal Internacional do Direito do Mar, competente para julgar as controvérsias relativas à interpretação e à aplicação daquele tratado.
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